Conversando
com o prefeito: “vamos fazer um Mega São João”
Conversa
de rua: “L.. foi contratado por 120 ou 200 mil reais”
As
gestões do jacu e do macaco sempre fizeram esse grande São João; esse tão
esperado São João; aliás, a grande festa do interior. Quem será o felizardo que
fará a contratação da cantoria? Vixe, bixim! Esse é o cargo mais desejado. Não
tem concurso e não tem Reda; tem é indicação. Um afilhado é indicado e pronto.
O
afilhado faz tudo o que tem na cabeça e tá feito. Se tiver quase nada na cabeça
também é bom. Pior do que isso é nada. Embolsa direitinho o garangau público,
do jeito que o filhinho de papai gosta. Aí aparece o novo riquinho do pedaço
cheio de pose e risinho na cara: “Êta, São Jão bão.” Tem sido assim, com essa
jacuzada e com essa macacada.
Cuidado,
prefeito petista! O município de Ipirá vive uma “mega seca”, mas para não
dizerem que tirei a palavra da boca de alguém, eu vou dizer que o município de
Ipirá vive uma “puta seca” e é preciso que se pise em terra firme. Pisar neste
rastro de jacu e macaco entorta qualquer gestor sério. Quem é que tem condições
de apresentar o melhor projeto para esta festa? Vai ter uma comissão séria para
fazer o acompanhamento, a monitoração e a fiscalização dessa produção? Na coisa
pública, nada pode acontecer de forma solta, porque tem muita gente mal
acostumada pensando que dinheiro público é para comer e aí metem um “canário
pardo” um “macaco sem rabo” e um “jacu depenado” na programação da cantoria e o
povo vai ter que levar a foto do cantor para ver se é verdadeiro ou falso.
Nunca aconteceu isso? É bom que a administração petista apresente a conta da
festa ao público. Isso é transparência.
Falando
com o prefeito: “vamos fazer estudos de viabilização para implantação de Pólo
da Universidade Aberta do Recôncavo Baiano em Ipirá.”
Que não
levem quatro anos-luz. O ensino superior tem que chegar a Ipirá. Seja com a
Universidade do Recôncavo, com a UNEB, ou com a UEFS, ou com a Universidade da
Chapada. O governo do Estado deve ao povo de Ipirá; deve e não é pouco; deve e
não é promessa; deve fatos concretos que realizem nossos sonhos.
RADIOGRAFIA
002.
A obra
preferida pelas administrações do jacu e do macaco: Pintar meio-fio. Isso é
vezeiro. Sai prefeito, fez o que o outro fez: pintou o meio fio. Entra
prefeito, repete o que o outro fez: pinta o meio-fio, é reincidente.
Eu fico
pensando e buscando um por quê: Será que isso é a maquiagem que a cidade precisa?
Muitas vezes, o gestor não tem o que fazer e tem um bocado de funcionário da
Infra batendo cabeça, então vem a iluminação na cabeça do sujeito e daí surge a
idéia de fazer modificações superficiais em algo, para melhorar o aspecto e
embelezar a cidade. Interessante é que eles só usam produtos cosméticos brancos
(cal) e eu fico pensando não poderia ser um vermelhão, ai ficaria até
engraçado, um meio-fio com batom, mas mesmo assim eu fico pensando que isso é
uma maneira de mascarar alguma coisa.
Fico eu
com essa cabeça dura em não querer engolir as coisas. É para embelezar e
pronto. Imagino uma cidade como Salvador, bela por natureza e horrorosa por
provocação, por que será que o prefeito Netinho não dá-lhe cal no meio-fio para
deixar a dita-cuja nos trinco? E haja fabrico de tinta, era tinta até umas
zora. E mão-de-obra? Ia acabar o desemprego, tudo quanto era vadio ia ficar de
quatro, só pintando meio-fio. A capital da Bahia ia ficar uma belezura. Mas
essas “cabeça-branca” de lá não quer observar as “cabeça-de-bicho de rabo e de
pena” de cá, então fica a capital naquele estado lastimoso.
Eu fico
sem querer ver a beleza que é o meio-fio pintado. Que não seja por isso, o
dito-cujo pintado deve servir de profilaxia. Serve para combater o mosquito da
dengue. Que idiotice essa minha! Que não seja por isso, isso no mínimo serve
para eliminar, trucidar, aniquilar as bactérias que infestam a cidade. Pronto!
Que vão todas para o inferno. É assim que se limpa e se embeleza a cidade.
E a
emoção? Botou a bola na marca da cal. Todo mundo fica na expectativa do gol.
Não é isso? Pense bem, a cidade está na marca da cal. Eu sei uma coisa: se eu
acordar e enxergar esse centro da cidade com o meio-fio pintadérrimo, eu não
terei mais dúvida, esse governo de Ipirá não é da estrela do Botafogo, é do
mais genuíno segmento dos macacos apurando raça. E tome-lhe cal, Ipirá!
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