quinta-feira, 21 de março de 2013

RADIOGRAFIA 005


O escândalo da compra de uma refinaria de Pasadena nos EUA, em 2006, pela Petrobrás por US$ 1,18 bilhão, pouco tempo antes, em 2005, essa refinaria foi comprada pela Astra/Transcor, uma trading belga, por apenas US$ 42,5 milhões e que, hoje, só conseguiria ser vendida por cerca de US$ 100 milhões. Segundo o Ministério Público “é mais que um mau negócio”. Quase US$ 1 bilhão a mais que o valor de mercado da empresa. Afinal, quem propôs e quem autorizou tamanha temeridade? Isso é corrupção da grossa. Quem comeu essa comissão?

O ex-prefeito Diomário passou o calote em uma clínica de fisioterapia. Não pagou os procedimentos do mês de outubro, novembro e dezembro. Sem dúvida, gastou na campanha. Não deixou empenho, agora o credor tem que provar e recorrer à justiça. Com nove milhões nas contas da prefeitura e o ex-prefeito não pagou aos prestadores do serviço de saúde! Veja que sujeito desonesto.

Quem transportou os alunos da rede estadual para Ipirá, em fevereiro, foram os ônibus locais e até agora não receberam um centavo. O Estado não fez contrato com os proprietários destes ônibus locais, mas com uma empresa intermediária que contratou os ônibus da localidade. Aí tem comissão, não tem para onde correr! Isso esta cheirando mal.

A Lei Eleitoral é clara: é proibido fazer boca-de-urna; mais esclarecedora ainda: comprar voto é crime. Conclusão: fazer boca-de-urna comprando voto é crime sobre crime. Jacu e macaco compraram votos. Os macacos tomaram emprestados e gastaram duzentos mil reais na boca-de-urna e isso é crime eleitoral. Ainda não pagaram esse dinheiro e não tem Lei que permita que se pague essa grana com os recursos públicos. Isso acontecendo será crime de corrupção. Os recursos públicos municipais devem ser empregados em benefício da população de Ipirá e não do grupo da macacada.

Vem aí um mega São João e pela subida do balão uma mega comissão ($). Atrás de uma mega comissão ($) tem o empobrecimento agudo e extensivo da zona rural de Ipirá.  Essa seca está de doer, uma dor só. Tem comissão ($) para o São João e os sortudos sorrirão de bolsos cheios. Com a economia paralisada, o produtor rural de Ipirá caminha em direção ao estarrecedor prejuízo. Sem comissão e sem pão. Só os comissionários vão comer o curau.

É necessário que se reconheça as questões mais relevantes para o município de Ipirá. Esse município corre no sangue de sua gente, não só da macacada. Ipirá vive um momento delicado, pois está sendo castigado por uma seca causticante e extensiva, que perdura por cinco anos. O estrago é imenso. O poder público não pode fechar os olhos para esta situação. A seca arrasta o município de Ipirá para o buraco.

Somos paraibanos com muita honra e muito orgulho. Se fizerem uma pesquisa para saberem se a população de Ipirá quer o forrozeiro Paraíba no São João-2013 de Ipirá, a grande maioria vai opinar que sim. Essa é a vontade do povo. Colocando na balança, existem muito mais pontos favoráveis a que o forrozeiro Paraíba seja uma das atrações do nosso São João 2013; mais do que contrárias. O contra-senso está na organização. Quisera saber os verdadeiros motivos, porque não dá para entender porque querem excluir o artista Paraíba. Não há motivos que justifiquem.

O São João é mais do que a festa do interior; é muito mais do que isso. É a expressão maior da cultura popular do sertão nordestino em sua manifestação de maior afluência, animação e alegria. O povo fica empolgado. É nesse aspecto cultural que está o encanto da festa tradicional e típica do Nordeste. A importância e a relevância do São João encontram-se na medida em que reproduz  e mantém viva essa manifestação cultural do povo do sertão nordestino, principalmente a musicalidade, e por esse ângulo Paraíba é a expressão maior em Ipirá.

Paraíba é quem melhor representa o estilo da música do sertão nordestino, seja o forró, xaxado, baião e o xote. Excluir o forrozeiro Paraíba é a demonstração da falta de compreensão da grandeza, da importância e do valor estratégico que representa o artista da terra e o São João de Ipirá como sintetizador dessa cultura do sertão.

O São João de Ipirá não é “festa de camisa”, quem banca é o nosso município. Não tem fins lucrativos, mas tem um aspecto econômico importante, que é representar um dinamizador da economia local durante o mês de junho. Não se deve fazer o que não se deve com o dinheiro público. Nesse momento de dificuldade do município de Ipirá, toda racionalização é importante, toda responsabilidade é necessária, toda otimização dos custos é digna de apreço, mas a comissão que encarece é surrupiadora, maléfica e malandra.

O forrozeiro Paraíba é o canto da cidade de Ipirá. Existe uma cumplicidade bonita entre Paraíba e Ipirá, não é de hoje nem de ontem, é coisa amarrada com o tempo. Paraíba é a alma sonora e plena da alegria dessa gente e não deve ser cortado e excluído pelas farpas de uma picuinha jacu/macaco. Ipirá é maior do que isso. Ipirá não pode ser do tamanho dessa coisa estúpida e pequena. Não é verdade, prefeito petista Ademildo?

O artista Paraíba é a identidade da terra. Tem levado Ipirá além do horizonte. Não ter reconhecimento do poder público significa falta de sensibilidade para com o desenvolvimento cultural do município ao relegar apoio ao artista emérito da localidade. O artista é o sal da terra. Paraíba tem competência e tem chão e essa turma que insiste em excluí-lo do São João não tem nenhuma coisa nem outra. Abra os olhos, prefeito petista Ademildo!

Radiografia 005

Badalam muito e sempre, que as administrações jacu & macaco no município de Ipirá são ótimas, apropriadas e insubstituíveis. Muita gente acredita e o engodo ganha corpo. Não deixa de ser um bom petisco para quem gosta de exagero, invenção de qualidades ou de pouca coisa.

Mais uma grande obra e muito mais, um ultraje ao povo de Ipirá. A Praça do Mercado transformou-se na Praça de Um Milhão de Reais. Sendo uma praça tão primorosa para a realização de eventos tiveram a magnífica idéia de construir um palco fixo, o que evitaria, definitivamente, despesas sobressalentes com contratação de palco nos dois períodos festivos (São João / Ano Novo). Despesas a menos, seria um substancial lucro para o município. Muito bem pensado. Até aí tudo bem. Qual é o problema? O palco. A Intenção era fazer uma obra grandiosa que fosse visualizada de longe.

No frigir dos ovos perderam-se nos critérios técnicos e práticos, e daí saiu um grandioso entorta-pescoço, dando a impressão de que queriam construir uma Torre de Babel, mas por via das dúvidas e da impossibilidade terminaram por dar a luz a um verdadeiro mondrongo oco, de nenhuma serventia cotidiana, de estética duvidosa e de restrita funcionalidade.

Eu tenho a impressão que esse mondrongo que chamam palco não vai resistir a essa nova administração. Para mim não será surpresa se contratarem um palco removível para colocarem na frente do palco fixo e passarem o cutelo no mondrongo fixo, e assim mostrar ao povo de Ipirá o que significa dinheiro jogado fora com um mondrongo imprestável e o que é dinheiro bem aplicado na... Como é mesmo?  Nas comissões. Somos Paraibanos.

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