Convite da FUNDAL. A convite da PREFEITURA. Oxente! Afinal, quem foi que trouxe o governador? Esta indagação tem certa procedência, embora não tenha tão grande relevância, mas, devido a uns dois comentários que ouvi dos munícipes vizinhos que compareceram ao evento, dizendo que: “não tem um acontecimento que consiga trazer o governador à Bacia do Jacuípe e Antônio Almeida conseguiu.” Oxente foi Almeida ou o prefeito Diomário? A dúvida ficou no ar.
Almeida preparou o melhor cavalo do haras; colocou arreio de ouro e sela com estofo acolchoado, quando foi fazer a montaria, o prefeito Diomário, como bom político que é, pongou na frente e desfilou com galhardia, altivez e brio. É um exímio político.
Dúvidas à parte e deixando a brincadeira de lado, não houve discursos, simplesmente, foi um diálogo entre dois grandes mestres da política, o governador Wagner e o prefeito Diomário, onde o céu era o limite.
O prefeito Diomário estava inspiradíssimo, deve ter levado uns quinze dias preparando o discurso. Foi prolixo, complexo e profundo. Foi longe. Foi buscar nas antigas lições do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA o brilhantismo da filosofia de Ortega y Gasset, deixando o governador boquiaberto e estupefato, e este, não deixou passar em branco a sua admiração e disse: “reconheço que o prefeito Diomário hoje está filosófico e poeta.”
O prefeito Diomário estava cheio de preciosidades e, além do mais, todo faceiro e ensaboado, mostrava-se de uma intimidade exemplar a Wagner e garantiu que estava pronto e que o governador iria receber uma farofa com carne de bode acompanhado de rapadura para a sobremesa. Oxente, bichim! Vê lá se governador vai comer esse tipo de comida depois que passou as eleições e não precisa mais de voto! Isso cheirou muito mais a um recado: “leve esse pirão para comer no avião, agora, olha lá, vê lá se não vai esquecer de mim quando chegar na governadoria, em Salvador.”
Depois do falatório expressivo, eloqüente e elogioso do prefeito Diomário, o governador deve ter pensado: “daqui a dois anos, eu tenho que arranjar um cargo lá em Salvador para esse prefeito.” O próprio governador não pediu segredo e disse: “eu sei que o prefeito Diomário vai me entregar um envelope cheio de pedido, quem não sabe pedir não sabe levar.”
Oxente, bichim! Já que é assim, ou o prefeito Diomário não sabe pedir ou pede mal de mais, ou não adianta pedir nada a esse governador. Uma coisa é certa, depois que criaram os territórios, as reivindicações de municípios do porte de Ipirá perderam-se ao vento. Mesmo sem ser chamado para o debate, eu digo assim: nesses oito anos (faltam quatro) Ipirá não terá uma obra de peso, como um Matadouro; um Hospital com UTI; uma Faculdade estadual; um Parque de Venda de animais; uma Escola Técnica federal; FUNCIONANDO é claro, sucata e virtual não vale, e tem mais, o governador Wagner só voltará a Ipirá, na campanha de prefeito, para defender o candidato macaco e nas próximas eleições para o governo do Estado, para defender o seu candidato, a não ser que o prefeito Diomário traga-o para comer uma carne de bode, com farofa e rapadura.
Oxente, bichim! E eu fico pensando:” o prefeito Diomário, com toda essa habilidade política que carrega, se o governador fosse Paulo Souto, o que ele faria? A oferta seria um filé à parmegiana, com figos na sobremesa. Oxente, bichim! E se fosse Geddel? Seria uma polenta com salmão e amoras frescas para o saboreio. E o falatório? Seria o mesmo apresentado para Wagner.” Como diz o ditado popular: raposa que não baba, não balança o rabo.
O governo foi claro no recado: “não concordo com bandido e essa juventude não pode ir por esse caminho, porque terminará presa ou morta.” A polícia colocou a faixa de alerta na avenida: “não deixe a Bahia virar o Rio, aumente nossos salários” ta dito, se não aumentar, o Rio vem para cá, porque com o que ganha os professores, a juventude vai virar bandida, pelo menos, os que quiserem.
Oxente, bichim! E quem trouxe o homem? Há trinta anos, todas vezes que o governador veio à Ipirá, com chamado da Prefeitura, antes da fala do prefeito e a dele, tocava-se umas dez girândolas, num estardalhaço de fazer tremer a terra, mas, dessa vez, não tocaram um traque de massa. Uma coisa é certa, quem tem média com o governador Wagner em Ipirá é o prefeito Diomário.
Almeida preparou o melhor cavalo do haras; colocou arreio de ouro e sela com estofo acolchoado, quando foi fazer a montaria, o prefeito Diomário, como bom político que é, pongou na frente e desfilou com galhardia, altivez e brio. É um exímio político.
Dúvidas à parte e deixando a brincadeira de lado, não houve discursos, simplesmente, foi um diálogo entre dois grandes mestres da política, o governador Wagner e o prefeito Diomário, onde o céu era o limite.
O prefeito Diomário estava inspiradíssimo, deve ter levado uns quinze dias preparando o discurso. Foi prolixo, complexo e profundo. Foi longe. Foi buscar nas antigas lições do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA o brilhantismo da filosofia de Ortega y Gasset, deixando o governador boquiaberto e estupefato, e este, não deixou passar em branco a sua admiração e disse: “reconheço que o prefeito Diomário hoje está filosófico e poeta.”
O prefeito Diomário estava cheio de preciosidades e, além do mais, todo faceiro e ensaboado, mostrava-se de uma intimidade exemplar a Wagner e garantiu que estava pronto e que o governador iria receber uma farofa com carne de bode acompanhado de rapadura para a sobremesa. Oxente, bichim! Vê lá se governador vai comer esse tipo de comida depois que passou as eleições e não precisa mais de voto! Isso cheirou muito mais a um recado: “leve esse pirão para comer no avião, agora, olha lá, vê lá se não vai esquecer de mim quando chegar na governadoria, em Salvador.”
Depois do falatório expressivo, eloqüente e elogioso do prefeito Diomário, o governador deve ter pensado: “daqui a dois anos, eu tenho que arranjar um cargo lá em Salvador para esse prefeito.” O próprio governador não pediu segredo e disse: “eu sei que o prefeito Diomário vai me entregar um envelope cheio de pedido, quem não sabe pedir não sabe levar.”
Oxente, bichim! Já que é assim, ou o prefeito Diomário não sabe pedir ou pede mal de mais, ou não adianta pedir nada a esse governador. Uma coisa é certa, depois que criaram os territórios, as reivindicações de municípios do porte de Ipirá perderam-se ao vento. Mesmo sem ser chamado para o debate, eu digo assim: nesses oito anos (faltam quatro) Ipirá não terá uma obra de peso, como um Matadouro; um Hospital com UTI; uma Faculdade estadual; um Parque de Venda de animais; uma Escola Técnica federal; FUNCIONANDO é claro, sucata e virtual não vale, e tem mais, o governador Wagner só voltará a Ipirá, na campanha de prefeito, para defender o candidato macaco e nas próximas eleições para o governo do Estado, para defender o seu candidato, a não ser que o prefeito Diomário traga-o para comer uma carne de bode, com farofa e rapadura.
Oxente, bichim! E eu fico pensando:” o prefeito Diomário, com toda essa habilidade política que carrega, se o governador fosse Paulo Souto, o que ele faria? A oferta seria um filé à parmegiana, com figos na sobremesa. Oxente, bichim! E se fosse Geddel? Seria uma polenta com salmão e amoras frescas para o saboreio. E o falatório? Seria o mesmo apresentado para Wagner.” Como diz o ditado popular: raposa que não baba, não balança o rabo.
O governo foi claro no recado: “não concordo com bandido e essa juventude não pode ir por esse caminho, porque terminará presa ou morta.” A polícia colocou a faixa de alerta na avenida: “não deixe a Bahia virar o Rio, aumente nossos salários” ta dito, se não aumentar, o Rio vem para cá, porque com o que ganha os professores, a juventude vai virar bandida, pelo menos, os que quiserem.
Oxente, bichim! E quem trouxe o homem? Há trinta anos, todas vezes que o governador veio à Ipirá, com chamado da Prefeitura, antes da fala do prefeito e a dele, tocava-se umas dez girândolas, num estardalhaço de fazer tremer a terra, mas, dessa vez, não tocaram um traque de massa. Uma coisa é certa, quem tem média com o governador Wagner em Ipirá é o prefeito Diomário.