sábado, 31 de agosto de 2024

CASCA DE BANANA DA MACACADA DERRUBA VICE

Na cidade do Salvador, a pesquisa para prefeito da capital traz um número bastante significativo, quando apresenta que 63% dos eleitores ainda não escolheram em quem votar.

 

Não sei se Ipirá está nessa batida, embora que, aqui, a coisa está tão devagar, que parece não ser tempo eleitoral no município. Pense numa eleição fria, notadamente fria! O que está acontecendo? O que será?

 

Primeiro, aconteceu a queda do vice Luiz Carlos Martins. Caiu do cavalo, tentou levantar e caiu novamente, escorregando numa casca de banana. Não quis pagar para ver que a regra do direito brasileiro é da prescritibilidade dos atos públicos. Custa caro. Já foi!

 

Segundo dizem, a vice Nina Gomes foi amarrar o jegue no ninho do jacu e quebrou a cara. Não é a cara do jegue, mas a própria cara. O jacu tá sem dinheiro para a campanha; não tem nem nome prá vice; tá fazendo corpo mole; não quer arregaçar as mangas da camisa e não tá nada legal. De forma que, se arrependimento matasse nada disso teria acontecido.

 

Certo, que as pessoas vão votar; até porque o voto é obrigatório. Muitas pessoas não querem comparecer às urnas: talvez, seja um fato. A motivação está baixa. Vamos observar as abstenções no dia das eleições com acuidade.

 

As duas candidaturas para prefeito não empolgam, nem merecem credibilidade. Sem garangau não tem empolgação.

 

Ainda continuo na expectativa do candidato a vice Deteval Brandão fazer sua fala em defesa da Nova Política ou será que ele vai se arrepender e calar diante da política velha e tradicional. Quero ver se o vereador vai manter a sua posição ou vai pipocar e guardar o seu veneno para pisar no pescoço do ex-líder Antônio Colonnezi durante um provável mandato de quatro anos.

 

Se na vida real a campanha não empolga e não vira uma disputa acirrada nos bastidores das novelas da família a coisa tá mais quente do que bateria de carro que recebe mais energia do que consegue suportar. Na novela a campanha está pegando fogo.

 

LAÇOS DE FAMÍLIA

 

A esposa do deputado Oliveira estava impaciente e mostrava um certo aborrecimento com a situação da campanha: sem vice, sem dinheiro e sem rumo.

 

- Observo muito corpo mole com a minha campanha. O ‘bicho de pena’ não quer soltar o cascalho para a gente pavimentar a estrada e acelerar a movimentação. É isso que eu vejo e não estou satisfeita com essa situação.

 

- Minha tia! Eu falei com a senhora que esse ‘bicho de pena’ está mais liso do que pau de sebo e liso em campanha eleitoral não chupa nem prego – disse o sobrinho.

 

- É verdade, meu sobrinho! Você fez esse alerta, mas você sabe que eu não fiquei no ‘bicho de pelo’ por causa do prefeito, por você não haveria nenhum problema, mas esse atual gestor tem que sumir na poeira, esse é o meu sentimento verdadeiro – disse a esposa do deputado.

 

- Minha tia! O atual prefeito é gente boa, a senhora foi quem se precipitou, se a senhora apoiasse a minha campanha agora, daqui a quatro anos a senhora seria minha sucessora; agora, uma coisa é certa, com o apoio do ‘bicho de pena’ fica muito difícil para a senhora. Esse ‘bicho de pena’ tá falido e botou a senhora numa enroscada.

 

- É verdade, meu sobrinho! A gente não vê um centavo deles para a campanha. Nem um nome para vice eles têm para apresentar. Querem que eu venda todo o meu patrimônio e gaste para bancar e ressuscitar o grupo deles. Isso aí ‘nem nem-nem, nem nem-nem’ de jeito nenhum. O que o ‘bicho de pena’ tem que entender é que eles não têm uma candidatura melhor que a minha para derrubar o atual prefeito – disse a esposa do deputado.

 

- Minha tia! Reze pra todos os santos porque a senhora está carregando um caixão de defunto sem alça. O ‘bicho de pena’ tá falido; tá sem crédito; tá sem credibilidade; tá sem apoio político estadual e federal; tá sem liderança; tá igual a um cego em tiroteio num túnel escuro. Não tem como escapar de uma solapada com uma porretada no cangote que vai ficar sem pena e suruco – disse o sobrinho com toda a convicção.

 

- Eu estou percebendo que você tem razão meu sobrinho! Eu procuro os filhotes do ‘bicho de pena’ e não vejo. O vice quer ficar no consultório, enquanto eu vou para a batalha com os vereadores. A verdade tem que ser dita! Desse jeito a coisa não anda e é meu nome que está no jogo, afinal eu sou a vice e eles estão escondendo o jogo, assim não dá – argumentou a esposa do deputado.

 

O deputado Oliveira tinha ficado de butuca até então, só escutando e chegou o momento de sua interferência para botar ordem na casa:

 

- Eu não estou entendendo o que é que vocês querem. No meu entender nós estamos participando de uma marmelada, não vou dizer isso lá fora, mas aqui dentro de casa eu digo. Se o ‘bicho de pena’ está fazendo corpo mole o problema é deles. Quando eles tomarem dez mil bandas no pé do ouvido, o perdedor serão eles. Nós não vamos desfazer nosso patrimônio para levantar a guia do grupo deles. Se nosso sobrinho tem cinquenta reais para pagar a duzentas pessoas no grupo do ‘bicho de pelo’ para carregarem bandeiras é porque tem quem banque; se o meu sobrinho está soltando cento e cinquenta reais de gasolina para os carros do ‘bicho de pelo’ comparecerem na carreata é porque a viúva tá soltando a verba. Agora minha esposa é que não vai pegar o dela para gastar na campanha do grupo do ‘bicho de pena’. De qualquer jeito, chova ou faça sol, a família Oliveira vai ganhar as eleições municipais aqui, em nossa terra – explicou calmamente o deputado Oliveira soltando um sorriso enigmático.

 

- Tá entendido, meu tio!

 

- Oliveira, como sempre, pela sua experiência tem solução para todos os problemas, que a nossa família Oliveira seja a grande vencedora do pleito – complementou a esposa, mais tranquila do que nunca, sem nenhum problema à vista.

 

FAMÍLIA É TUDO

 

A família Oliveira se distraía jogando sinuca e o sobrinho tinha feito uma jogada e preparado uma sinuca de bico para sua tia, que ficou numa situação difícil.

 

- E agora titia, como a senhora vai se sair dessa armada?

 

- Eles vão ter que indicar um vice, nessa altura do campeonato até o ex-prefeito MB cai bem na fita. O problema é que eles não querem botar cascalho na campanha.

 

- Ora, minha tia! O bicho de pena tá falido, como é que eles vão botar cascalho em campanha. Se a senhora não soltar aquela alcateia de lobo-guará que está preso naquela bolsa que está em cima do armário no seu quarto a sua campanha não vai chegar no bar do bigodão.

 

- Meu sobrinho! Você sabe muito bem que seu patrimônio é um fusca em comparação com minha carreta patrimonial, agora você tá fazendo sua campanha com dinheiro da viúva, pagando cinquenta reais por carregador de bandeira, cento e cinquenta reais para tanque de carro para a carreata, aí todo mundo é bacana, porque se você for tirar do seu bolso não aguenta uma semana de campanha.

 

O deputado Oliveira ouvia aquela conversa e de repente deu um tapaço na mesa assustando a todos os presentes:

 

- Que conversa mais fora do prumo é essa. O nosso patrimônio é intocável, o máximo que podemos comprar são algumas carretas de marmelada para a população, porque a população gosta de marmelada e não se importa como a marmelada está sendo feita, muito menos com suas consequências. Se eu não ficar atento, esse meu sobrinho e essa minha esposa vão colocar tudo a perder. Prestem atenção, tudo é nosso, tá tudo dominado e em casa da nossa família. A prefeitura é da família Oliveira! 

sábado, 24 de agosto de 2024

MACACO DÁ FACADA NAS COSTAS DE COMPANHEIRO

Um nobre advogado macaco e poderoso chefão, disse à federação: “Isso é bobagem, não tem nada de mais e não vai dar em nada; vão fazer a campanha de vocês com tranquilidade e deixe comigo que está tudo resolvido.”

 

Despacho: “Por fim, defiro o pedido do Cartório Eleitoral da 62ª Zona Eleitoral – Ipirá certificar sobre a comprovação do não envio do edital convocatório para a Convenção Municipal da Federação impugnada”

 

O destaque é para o “NÃO envio do edital convocatório para a Convenção Municipal” pedido pelo Cartório Eleitoral”.

 

Não acontecendo “o envio do edital” isso, pode ser considerado um erro primário, de um amadorismo sem par. Se a Justiça Eleitoral for severa, absolutamente burocrática. Já foi!

 

Se a Justiça for maleável e receptiva para acatar a documentação em falta nesses 7 (sete) dias de prazo para a devida aprovação da Justiça Eleitoral estará tudo resolvido. Existe uma questão jurídica.

 

Eu acho bastante improvável que na primeira instância seja impugnada toda uma chapa antes do pleito. Como eu não sou advogado e o digníssimo advogado macaco acha que é uma filigrana jurídica dizendo que está tudo solucionado, por ser mera bobagem. Tenho que dizer: cuidado, muito cuidado! Menino que veste calça de homem tropeça com mais facilidade e cai; imagine esse menino com fantasia de macaco adulto! Alguns petistas acham que teve o dedo de macaco.

 

A fase de impugnação, de combater as irregularidades das candidaturas são dirigidas a todas as candidaturas, dos vereadores, das vices e prefeitos neste exato e adequado momento.

 

A candidatura do vice Luiz Carlos Martins está no crivo do podão da impugnação e também o prefeiturável Tiago do Vale está com a ponta da espada da impugnação fazendo cócegas nas costelas. A casa está balançando e poderá cair, prá uma banda ou outra. A Justiça Eleitoral vai decidir com base na lei.

 

“Prescrição - Existem em vigor no país várias leis fixando prazo de 5 anos para a prescrição da ação punitiva das decisões administrativas. Importante observar que a regra do direito brasileiro é da prescritibilidade dos atos públicos. E não o contrário.”

 

 

Penso que essa campanha eleitoral 2024 em Ipirá vai ter VAR e PODERÁ ser decidida no tapetão. A candidatura faz o gol, a torcida comemora e o VAR anula, bem anulado, por impedimento. Para tal, basta quem ficar no segundo lugar acionar a justiça no prazo certo.

 

A ação não é muito simples. É necessário um bom advogado eleitoral, que tem que ser bem aplicado na defesa de cada item e pormenor no caso concreto, o que pode consistir numa petição bem feita, na qual sejam apontados os vícios da candidatura e os motivos que ensejam o indeferimento.

 

Eu não posso fazer nada, no máximo posso salientar que conheço um grande advogado eleitoral que cobra uma bagatela de dois milhões de reais pela causa, dobrando o valor se chegar ao Supremo. A indicação é completamente gratuita.

 

Quanto ao vício humano fica difícil de contemplá-lo. Havendo a possibilidade da pessoa humana passar a perna por cima da legalidade para cair no atoleiro da mais baixa degradação e da grande desonra provocada pela mentira para se apossar de uma prefeitura por quatro anos.

 

Nessa campanha, nada mais atraente do que ver o vice Deteval Brandão ao lado do ex-líder Antônio Colonnezi, de pijama, olhando nos olhos um do outro e pensando: “ai se eu te pego!”. Um no palanque e o outro, depois da eleição. Vamos deixar de conversa e vamos ao que interessa, as novelas da vida que segue.

 

LAÇOS DE FAMÍLIA

- Minha tia! Meu tio Oliveira está comendo o quê?

 

- Meu sobrinho! Oliveira só quer comer mamão com açúcar, porque é mole e desce escorregando pela garganta. Tá na hora de irmos para casa para ele comer o seu mamão – disse a esposa.

 

- Não, não, agora não! Vou esperar minha mercadoria chegar – disse o deputado Oliveira.

 

- Que mercadoria é essa que meu tio comprou? – perguntou o sobrinho.

 

- Eu não te conto, meu sobrinho! Oliveira comprou duas carretas de marmelada – disse a esposa.

 

- O quê? Não acredito, duas carretas de marmelada! Agora foi que desgraçou tudo – disse o sobrinho, que em seguida foi perguntando – para que o senhor quer tanta marmelada meu tio?

 

- Para o povo daqui comer, meu sobrinho! O povo é chegado a uma marmelada e eu vou dar marmelada ao povo.

 

- Aí lascou tudo, meu tio! O povo vai descobrir que a família Oliveira está preparando uma marmelada para o povo desse lugar.

 

- Meu sobrinho, você ainda é menino. A família Oliveira não tem nada com isso, eu comprei tudo no nome da firma Gomes do Vale & Cia. Quem é que vai descobrir que tem Oliveira por trás de tudo isso? Só se você falar nos palanques.

 

- Lá ele! Minha boca é fechada com zíper fecho-eclair; daqui não sai nada, eu sou é Oliveira pra o que der e vier; dessa boca não sai nada para contrariar a família – disse o sobrinho.

 

A FAMÍLIA É TUDO

- Que conversa é essa que está rolando nas redes sociais, meu tio? – indagou o sobrinho.

 

- Qual? – perguntou o deputado Oliveira fazendo-se de inocente.

 

- Que o senhor quer derrubar minha candidatura – disse o sobrinho.

 

- Eu, meu sobrinho! Nem pense nisso, nunca passou uma coisa dessa pela minha cabeça.

 

O deputado Oliveira parou para pensar, bebeu um gole d’água, num pequeno lapso de tempo, parece que recebeu uma luz divina penetrando em sua mente e tomando-lhe todo o corpo. Num estalido:

 

- Hum, já sei! Como é que pode uma coisa dessa acontecer e só agora eu vim acordar para isso. Só agora!

 

- O que foi, meu tio?

 

- Você sabe quem está doido para ser o vice de minha esposa? Olha como a coisa acontece: o tio dele não pode ser vice, aí ele quer ser o vice no lugar do tio dele que não pode e não tem outro nome para ser vice, então ele se apresentou e não tem como não ser ele.

 

- Quem é esse ele, meu tio? Diz logo e deixa de fazer suspense, que meu coração não aguenta tanto disse me disse de campanha.

 

- É o ex-prefeito MB – disse o deputado.

 

- Pqp! Agora foi que a marmelada melou: dois Oliveira na cabeça e dois Brandão na vice! – salientou o sobrinho surpreso.

 

- Agora, nossa terra está muito bem representada, com a família Oliveira na linha de frente e a família Brandão na retaguarda, essa terra só tem que prosperar, que crescer. Que venha o desenvolvimento – bradou a tia com todo entusiasmo.
 

sábado, 17 de agosto de 2024

QUE BALAIO DE GATO!

Não espero muita novidade nesta campanha eleitoral de 2024 em Ipirá. A mesmice de sempre vai prevalecer, acompanhada daquela narrativa esfarrapada e com uma batida que não sai do lugar e não leva a lugar algum.

 

Motivo pelo qual, aguardo com certa esperança de que algo diferente e agradável ocorra através do discurso do vereador Deteval Brandão, agora, candidato a vice-prefeito, pelo fato dele ser o maior interlocutor da Nova Política em Ipirá. Este será um dos discursos que pretendo acompanhar amiúde, nesta campanha.

 

O que é a Nova Política defendida pelo vereador Deteval Brandão? Esta campanha é uma ótima oportunidade para o vereador Deteval Brandão explicar, traçar e delinear, demarcar e mostrar ao povo de Ipirá quais são os princípios básicos, o norte e como será a prática dessa Nova Política.

 

O discurso de Deteval Brandão tem essa perspectiva e poderá ser a grande novidade e o maior diferencial das Eleições 2024 em Ipirá, desde quando tem o papel de esclarecimento e poderá se distinguir ficando distante do lengalenga de ficar dizendo que vai fazer isso e aquilo, tentando chover no molhado e amarrado no tronco da mesmice.

 

Explicar ao eleitor o que é a Nova Política; de que forma se traduz a Nova Política para o conhecimento do eleitor. Esse é o papel magnânimo que corresponde ao candidato a vice-prefeito Deteval Brandão, a voz ativa e principal defensor da Nova Política. Espero que cumpra o seu papel e não emborque, não mergulhe e não venha naufragar e se afogar na tradicional e velha política.

 

O que está acontecendo na politicagem de Ipirá?

As velhas lideranças médicas estão sendo substituídas pelas novas lideranças de ricos comerciantes (Dudy na linha de frente e com pinta de liderança).

 

A desorganização partidária sem a devida prestação de contas. Nesse caso, todo candidato que não prestou conta no último pleito fica inelegível (na última eleição, em 2020, aconteceu com a candidatura a prefeito de Hugo Baiano, que ficou inelegível apelando para recursos no sentido de ganhar tempo).

 

O União Brasil (que já foi Arena, PDS, a desgraça toda) em Ipirá, querendo lançar um vice ficha-suja na Justiça Eleitoral e que ficou sem nome para substituí-lo. Pode uma escaramuça dessa!?

 

Uma candidata do MDB, Nina Gomes, que quer enfrentar uma batalha eleitoral sangrenta sem os devidos recursos financeiros, achando que cinco milhões de reais vão cair no sofá de uma hora para outra.

 

Um candidato do PSD, Tiago do Vale, que é genro do atual prefeito (nepotismo deslavado) e acha que não tem que obedecer à Lei Eleitoral e faz o que bem entende.

 

Uma Eleição que vai dar o que falar. Tudo isso poderá ser resolvido na Justiça Eleitoral e quem tiver um bom advogado sairá como o vencedor da parada. Observe o que estou colocando aqui: do jeito que vai o andor da procissão até o santo Deteval Brandão, que é candidato a vice, poderá ser o próximo prefeito de Ipirá.

 

Vamos esquecer essas arengas e vamos para o mais importante e real dessa confusão toda; as minhas novelinhas (isso aqui não tem nada a ver com novela da Globo, isso aqui é vida real).

 

LAÇOS DE FAMÍLIA (capítulo 2)

O deputado Oliveira pediu que sua esposa trouxesse uma calculadora e fizesse uma pequena operação: um bilhão, vezes 10%, vezes 4 anos.

 

Depois de várias tentativas a esposa declinou: “Oliveira é tanto número que não cabe na calculadora.”

 

- Entregue a calculadora para meu sobrinho, que ele vai realizar essa operação – disse o deputado Oliveira.

 

O sobrinho tentou de baixo para cima, de cima para baixo, de lado, pelo avesso e nada, chegando à seguinte conclusão e à melhor solução: “meu tio! Essa conta só pode ser feita no computador da NASA.”

 

O deputado Oliveira reconhecido pelo esforço dedicado e satisfeito pelo resultado apresentado, era só alegria e começou seu pronunciamento:

 

- Eu queria viver mais cinquenta anos para poder ver com esses meus olhos, que a terra haverá de comer, como será o desenvolvimento e o progresso de nosso torrão com as administrações de vocês. Um dos dois será agraciado pela eleição, mas trabalhem em conjunto, com a nossa família se dedicando de corpo e alma nessa tarefa.

 

- Poxa Oliveira! Eu não gosto quando você fala assim, de um jeito de despedida, você é madeira maçaranduba da boa, tem longevidade e vai ser testemunha do grande trabalho que vamos realizar – disse a esposa.

 

- Meu tio! O patriarca Abraão viveu 175 anos, eu considero o senhor nessa equivalência, como o patriarca da família Oliveira, o senhor vai ver as inovações que faremos nessa terra – falou o sobrinho.

 

O deputado Oliveira ficou entusiasmado e começou a clarear o pensamento para ser melhor entendido:

 

- Nossa terra terá um lançamento futuro de 1 bilhão de reais em quatro anos e vocês, minha esposa ou meu sobrinho, vão ser os gestores dessa grana toda, sendo que, é necessário muita sabedoria, habilidade e desprendimento para fazer o progresso e desenvolvimento de nossa terra.

 

- De minha parte, eu vou fazer o Metrô Ipirá, com uma linha do Ipirazinho ao bairro 20 de Abril, com uma estação no Centro de Abastecimento e outra na Praça da Bandeira. Assim que eu tomar posse vou iniciar essa obra cavando dois buracos, um no Ipirazinho e outro na Vinte – relatou a esposa.

 

- Logo não está vendo que isso não dá certo! Isso aí vai ser igual ao matadouro, nunca vai funcionar e não vai passar de uma dupla de grande ‘buracão de tatu da pré-história’. Meu tio! Esse 1 bilhão não vem todo no início do meu mandato, vem todo fatiado até chegar à finalização do mandato em quatro anos, mas mesmo assim, eu digo que vou realizar uma obra pensando no futuro de nossa terra, um grande e moderno aeroporto para aviões supersônicos que saem da Europa para São Paulo, fazendo escala em Fortaleza e na sua rota passam por nosso município. Vamos fazer uma escala em nossa cidade e enquanto o avião abastece e faz a manutenção necessária, os passageiros vão visitar nossa cidade – argumentou o sobrinho.

 

- Não tá vendo que essa é uma ideia sem pé nem cabeça. Quem vai viajar nesse avião? Só os treze empresários da prefeitura de vocês vão poder sentar na poltrona e viajar na primeira classe desse avião, o povão vai ficar comento poeira e com a zoada das turbinas na cabeça. O nosso metrô vai contemplar o nosso povo simples e trabalhador – disse a esposa.

 

- Esse é um debate rico, que vai do uso de nosso subsolo à utilização do nosso espaço aéreo para o bem do nosso povo. Travem esse importante debate lá fora, que isso será uma máquina de fazer votos – sacramentou o deputado Oliveira com toda sua experiência e esperteza.

 

FAMÍLIA É TUDO (capítulo 2)

O deputado Oliveira chamou seu sobrinho e foi cirúrgico:

- Meu sobrinho! Não venha em minha residência nestes dois meses que antecede as eleições de outubro. Se alguém vê você entrando aqui depois das dez horas vai dizer que tá tudo combinado e que essa eleição é marmelada.

 

- É verdade, meu tio! Inclusive eu já disse que não vou xingar ninguém nessa campanha e não vou dizer que alguém passou cheque sem fundo, o que eu quero discutir é sobre nossa terra, da qual eu sou conhecedor profundo e tenho andado pelos quatro cantos e vou fazer desse município uma grande referência no nosso Estado.

 

- Oliveira! Nosso sobrinho é mais esperto do que cachorro que bota ovo para comer no jantar. Ele diz que não vai xingar ninguém nos comícios, só quer ser o bonzinho do pedaço. Agora, eu vou te dizer uma coisa: essa prefeitura, que você faz parte e é o chefão, fede mais do que pau de galinheiro, por isso, nosso sobrinho tá com essa conversa mole de não xingar ninguém, para que ninguém toque fogo nesse rabo de palha da prefeitura que ele faz parte – afirmou a esposa.

 

- Não é nada disso, minha tia! É que eu conheço nossa terra, eu tenho andado por todo município e sei o que nossa terra precisa e não é de xingamento e de ataques pessoais – rebateu o sobrinho.

 

- Ora, meu sobrinho! Você não quer que eu toque no mal feito dessa gestão, mas eu estive lá e conheço esse furdunço e vou denunciá-lo à população – disse a esposa.

 

- Você está certo, meu sobrinho! Você é um menino esperto e não é à-toa que só quer um comício em praça pública, porque este governo que meu sobrinho está montado e enfiando a espora no vazio tem um rabo de palha do tamanho de um licurizeiro, que se tocar fogo na ponta vira um incêndio, que não tem quem apague – disse deputado Oliveira.

 

- Muito bem, Oliveira! – disse a tia.

 

- Eu só quero que a minha querida família permaneça unida. Não tem uma família mais importante nesse município do que a nossa, por isso, fomos escolhidos para administrá-lo. Briguem lá fora, nos palanques, nos comícios, agora, aqui dentro das nossas casas vamos manter a união e a verdadeira unidade, nossa família é tudo – argumentou o estrategista deputado Oliveira.

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

BOMBARDEIO NA MADRUGADA EM IPIRÁ

Desta vez foi na madrugada. Pensei: uma hora dessa, jacu e macaco tá ficando doido! Era a polícia em treinamento preventivo.

 

As duas candidaturas para o Poder Executivo de Ipirá já estão postas; então, eu posso fazer duas perguntas: uma para as candidaturas e outra para os eleitores.

 

Para o candidato: senhor Tiago! Desde quando, o senhor poderá virar V. Exa., o prefeito de Ipirá, o que V. Exa., vai fazer com mais de 1 bilhão de reais que entrará na prefeitura de Ipirá em quatro anos, de 2025 a 2028, em todo o seu mandato?

 

Para a candidata: dona Nina! Desde quando, a senhora poderá virar V. Exa., a prefeita de Ipirá, o que V. Exa., vai fazer com mais de 1 bilhão de reais que entrará na prefeitura de Ipirá em quatro anos, de 2025 a 2028, em todo o seu mandato?

 

Não digam que Vossas Excelências não respondem perguntas fora do quadrado dos interesses de suas candidaturas; não digam que não respondem perguntas sobre o que vai acontecer em suas administrações, afinal de contas, ela ainda não começou; não digam que desconhecem esses valores e que não é nada disso. Pois é, sim!

 

Interessante! A população que vai depositar o voto em vocês, vai fazê-lo no escuro, sem nenhuma garantia de que as promessas prometidas de Vossas Excelências serão cumpridas. Não existe programa registrado em cartório, o que também, não significa nenhuma garantia. Quer dizer, o povo tem que acreditar em vocês dois, que podem e tem o direito de esconder o jogo. Não é assim?

 

Não soneguem a verdade ao eleitor: o que Vossas Excelências vão fazer com mais de 1 bilhão de reais, durante o seu mandato? Vão fazer que obras? Qual é a previsão de gastos? Esses recursos virão de onde? O que vão fazer? Como vão disponibilizar esses valores?

 

Não adianta fugirem dessa pergunta básica. Quem respondê-la com mais sinceridade estará mais apto(a) para administrar Ipirá. No mais prevalecem o marketing, a astúcia e o engodo.

 

O engodo não tem cara, nem coração. O VAR poderá decidir essas Eleições 2024 em Ipirá. Quem tiver a melhor banca de advogados especializados em Justiça Eleitoral, poderá virar a mesa da eleição.

 

Observe bem: a candidatura do vice-prefeito Luís Carlos Martins tem pendência na Justiça Eleitoral, poderá ser questionada; a candidatura de prefeito de Tiago do Vale poderá ser questionada quanto à condição de genro do prefeito, se isso constitui nepotismo e quanto ao gasto de campanha, que não é ilimitada e nem a migué.

 

Gasto com foguetório; cada carro recebeu cem reais (segundo um puxa); basta colocar uma pessoa filmando na bomba de gasolina no dia da carreata para ter o flagrante. O dinheiro público não pode ser gasto em campanha e não pode haver caixa dois. Com vigilância e bons advogados, o caldo entorna. Assim é o jogo, ele tem regras, quem não as seguem paga o pato.

 

Agora a pergunta à população. Desde quando, as candidaturas já estão postas e a propaganda eleitoral vai começar, então eu pergunto à população qual é a novela que você vai votar?

 

LAÇOS DE FAMÍLIA (capítulo 1)

Depois do almoço, o deputado Oliveira foi tirar uma madorna, numa poltrona confortável. Depois de certo tempo, sua esposa agitou seu braço, acordando-o e tentando convencê-lo ir para a cama. O deputado Oliveira acordou assustado e disse:

 

- Em cinco minutos de cochilo já estava sonhando com a prefeitura.

 

- É bom quando se sonha com coisa boa. É bom sinal. De quase sessenta mil pessoas, quantas podem sonhar com prefeitura? Meia dúzia. Quantas famílias? Uma trinca de três.

 

Nesse exato momento, quem chegou e foi entrando alegre e sorridente foi o sobrinho do deputado Oliveira, que acompanhou boa parte da conversa.

 

- Oliveira estava sonhando com a prefeitura, não canso de dizer, que farei tudo que for possível para colocar essa prefeitura na mão de Oliveira – disse a esposa.

 

- Minha esposa será uma grande prefeita, disso eu não tenho a menor dúvida, ela é dedicada, competente e é uma pessoa determinada, a nossa terra vai ganhar muito com sua administração.

 

- Meu tio! Eu digo e adianto para sua pessoa que eu vou colocar a prefeitura em suas duas mãos, disso o senhor pode ter certeza que como existe um Deus no Universo, eu acredito na sua pessoa, na sua credibilidade aqui em nossa terra e nunca vou lhe faltar a reverência.

 

- Meu sobrinho! Eu quero te dizer que você é um menino danado, muito esperto e competente. Você vai ser um bom prefeito, nessa terra, não sei se agora ou no próximo mandato. Nossa família vai ter muito tempo de domínio, basta a gente saber conduzir as coisas como devem ser conduzidas. Agora, que já estou em meu quarto, vocês vão dá licença porque eu quero sonhar mais um pouco com a prefeitura.

 

- Pois não, meu tio, o senhor é quem manda! – depois, comentou – esse meu tio é o maior ninja da politicagem de Ipirá. Eu tenho muito que agradecer a ele por ser candidato a prefeito pelo nosso grupo e ele ainda teve a capacidade de colocar a esposa, que é minha tia querida, como candidata do lado de lá ou seja, do lado adversário. Tá tudo em casa, de boa – disse o sobrinho.

 

- Eu aprendi muito de politicagem com Oliveira, você tem razão ele é ninja, nesse ponto nós estamos em plena concordância – disse a esposa.

 

FAMÍLIA É TUDO (capítulo 1)

Em sua residência, o deputado Oliveira tomava o café da manhã, quando o seu sobrinho chegou e foi sentando na única cadeira disponível. É bom salientar que o café na casa do deputado é muito concorrido. O deputado Oliveira foi dizendo:

 

- Vou dizer para vocês, que eu estou pensando em vender uma fazenda para gastar na campanha. Quanto mais recursos disponíveis houverem para a campanha é melhor para a garimpagem de votos.

 

- Meu tio! Não se precipite, não se apresse e não faça uma besteira dessa, não mexa em nosso patrimônio para gastar com o eleitor para não inflacionar a campanha. Quem é que perde com isso? A nossa família Oliveira. Vê se eu tenho razão? Para o povo nós vamos dar bolacha quebrada e levar essa campanha de boa.

 

- Não é que você tem razão, meu sobrinho! – disse o deputado.

 

- Presta atenção, meu tio! Tem uma viúva aí, que vai bancar minha campanha, numa boa, eu acho que eu vou levar; mas se por acaso, minha tia levar, a mesma viúva que pagou a minha campanha poderá pagar a campanha de minha tia, essa viúva não faz questão de dinheiro.

 

- Meu marido Oliveira, nosso sobrinho tá querendo tirar uma de esperto! É claro que se eu ganhar essa viúva vai cobrir minhas despesas, todo mundo faz isso. Agora uma coisa é clara, se eu não gastar umas cinco milhas na minha campanha, o meu sobrinho irá abocanhar a chave da prefeitura numa boa, então para ter chance eu tenho que gastar do nosso bolso, desde quando, eu não tenho essa viúva à minha disposição.

 

- Minha esposa e meu sobrinho! Não esqueçam de uma coisa, nossa família tem que estar unida e sair mais unida ainda dessa campanha. Foi a melhor chance que nós tivemos na vida, tudo favoreceu à nossa família, parece que todos os deuses estão conspirando a nosso favor, então, não vamos desperdiçar essa oportunidade de jeito nenhum. Meu sobrinho vê lá se essa viúva que vai bancar sua campanha, não banca a de minha esposa também? Não esqueçam que tá tudo em casa!

 

Essas novelas não tem nada a ver com as novelas da Globo, isso aqui é a vida real. Você vota em LAÇOS DE FAMÍLIA ou em FAMÍLIA É TUDO?

 

domingo, 4 de agosto de 2024

O FOGUETÓRIO QUE ABALOU IPIRÁ

Foram mais de cinco horas de foguetório! Nunca aconteceu nada igual na cidade de Ipirá. Parecia um bombardeio massacrante de Israel na Faixa de Gaza. Evidente que seus efeitos e suas consequências perdurarão por quatro anos. Tudo por conta do dinheiro público! É muito dinheiro público para ser detonado nessa campanha.

 

O expoente da convenção da macacada foi a formação de uma chapa puro sangue da Nova Política, do Partido Social Democrata PSD, da turma do senador Oto Alencar, que tem no vereador Deteval Brandão o principal defensor da Nova Política em Ipirá e que foi indicado como vice-prefeito na chapa.

 

É o único discurso que realmente interessa no terreno da politicagem local é o do vereador Detevel, porque ele ganhou os holofotes para responder algumas perguntas: como ficará a velha política (jacu e macaco)? A velha política será enterrada pela Nova Política, seria o ‘chega de jacu e macaco’? As lideranças Antônio Colonnezi, Jurandy Oliveira, Luiz Carlos Martins ficarão de pijamas e com apitos surdos daqui para a frente? Ou não é bem assim e a Nova Política já chega tão debilitada que não pode se desfazer das muletas da velha política? A pessoa mais indicada, pela idoneidade moral e sinceridade, para responder a essas perguntas é o candidato a vice e vereador Deteval Brandão.

 

Sobrou para o indicado pela federação para compor na chapa de vice-prefeito: René Saint-Clair. O ex-prefeito Dió não aceitava de jeito nenhum esse nome. Ponto final e já foi antes de ser.

 

Uma indagação clara: como é que uma indicação política da federação é rejeitada pela Nova Política de Ipirá? Indicação política sim! Porque é um filiado do PT local e o PT na Bahia tem o governador Jerônimo, tem o senador Wagner, tem o ministro Rui Costa, sendo que, nem isso serviu de referencial político para favorecer a uma escolha de vice numa chapa local? Essa indicação tem ou não respaldo político para pleitear um cargo de vice na chapa dos macacos? A macacada não considerou nada disso? Isso não é critério? É, simplesmente, porque o ex-prefeito Dió não quer? Esse é o critério político dos macacos? A vontade do chefe?

 

Procurando entender a trajetória. Tempos passados, Dudy apareceu na chácara e disse que era candidato a prefeito e René, que era seu irmão, amigo de infância e do coração, era seu vice. No gabinete do prefeito Ademildo ouviu: “não é do jeito que você quer não, você se lança prefeito e ainda escolhe o vice, não é desse jeito não!”

 

Dudy desistiu da cabeça e René foi o vice de Aníbal, numa campanha difícil, embananada e com as lideranças macacas fazendo corpo mole no financeiro.

 

Na boa, quando Marcelo Brandão tinha arrombado a jacuzada, apareceu Dudy na cabeça de chapa e René não era mais o seu irmão, seu amigo de coração e de infância para ser o seu vice. René já estava queimado na fita.

 

Dudy virou prefeito e dizendo-se realizado na vida por ter sido gestor de sua terra querida e abriu mão de sua reeleição, mas fez a indicação de seu genro para ser seu sucessor. O que é bom fica em casa. Parece que aprendeu a lição e não quis indicar o vice.

 

René foi para o tabuleiro de vice da macacada. O que se viu? Ao invés de critérios políticos para a escolha aconteceu o “não é do jeito que a federação quer não!”

 

E a Federação Brasil de Esperança (PT, PCdoB, PV) mostrando o tamanho de sua subserviência; baixou o cangote e apresentou um argumento fajuto e uma desculpa esfarrapada: “foi a forma de tirar Paula de Enedino da vice abrindo mão do nome de René, para Hugo Baiano e Jota Oliveira não ganharem espaço no governo.” (palavras de uma liderança petista/local que mora em Salvador). É esse o nível político?

 

Com quem o PT local quer disputar espaço dentro do governo (antes mesmo de eleito)? Está mesmo é preocupado com Hugo Baiano e Jota Oliveira e não com um programa de governo para a gestão? Qual foi mesmo a validade daquelas reuniões em que compareceram Luiz Marques e Lourival Gusmão para discutirem o Plano de Governo? E que teve assinatura, a boa intenção e o endosso de tanta gente. Como é que isso pode ser desmerecido?

 

Se para a macacada tudo é festa, para a federação a realidade é dura e inconsistente. Já perdeu a vice. Na minha avaliação não vai fazer um vereador (tinha duas cadeiras). Explicando: Jaildo do PV será o mais votado (caso não haja zebra) com 1.000 votos (suposição), para ser o vereador eleito precisará de mais 1.500 votos da esquerda do PT e PCdoB. Quanto precisará o PT e o PCdoB para fazer o segundo vereador? 2.500 votos (o provável coeficiente). Não é nada fácil!

 

O raciocínio é simples: como é que o PT e o PCdoB terão 4.000 votos para vereador (1.500 para Jaildo e 2.500 para o vereador próprio), desde quando todos os outros partidos aliados estão querendo botá lascando no voto de vereador da esquerda. Até o PSD, partido da chapa do prefeito, vai disputar o voto de vereança na ponta da unha. Ninguém vai ajudar os vereadores da federação, enquanto a federação vai dar o couro e o osso pela chapa majoritária. Qual é o verdadeiro objetivo da federação?

 

É fazer quantos vereadores? Como é que pode num município lulista, que vota no governo estadual petista e o PT local não consegue fazer um vereador? Tem algo errado, nisso! O objetivo é ter um secretário do município? É o que parece. Um salário de onze mil reais!! É uma conquista para alguém.

 

Nada melhor do que propor: que a função de secretário (caso vença o prefeito) fique para o vereador que mais se esforçou ou teve mais votos e não conseguiu ser eleito (nada mais justo).

 

Porque o meu voto (meu voto) já está questionando que, desde quando o vereador Jaildo do Bonfim afirma com convicção que ‘É MACACO’ por que eu votaria num vereador da esquerda que servirá para eleger Jaildo?

 

O meu voto é impositivo; só votarei num vereador para fiscalizar o prefeito e combater esse esquema viciado montado por jacu e macaco em Ipirá. Não tenho nenhum interesse em votar em vereador macaco ou jacu coloiado com o Poder Executivo. Mais rápido eu votaria em Jaildo do Bonfim para prefeito de Ipirá.