quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A PREFEITA FALOU.


A prefeita falou e disse. Foi em entrevista na rádio AM (Ipirá Negócios). Foi enfática, clara e objetiva quando disse: ”O afastamento não foi decisão pessoal, não foi escolha minha, foi uma orientação médica”, foi mais precisa ainda: “Em virtude do alto stress enfrentado na prefeitura, sofri picos de tensão e alteração dos batimentos cardíacos” e arrematou: “A exposição a um nível de stress ao qual, neste momento, houve uma reação orgânica e a minha estrutura orgânica mostrou que devia recuar.” O cardiologista não dormiu no ponto, orientou e recomendou o afastamento das atividades da prefeitura.

O afastamento.
“O afastamento das atividades da prefeitura não me impede continuar desenvolvendo atividades habituais, relacionadas a trabalho e ao lazer.”
Comentário: O que pode: fazer atividades profissionais. O que não pode: trabalhar na prefeitura. O que interessa, nesse momento, à maioria da população de Ipirá: são as atividades da prefeitura, isso é um ponto crucial e é justamente o que prejudica a prefeita. O que interessa a prefeita: continuar suas atividades habituais. Compreendemos a situação da prefeita, parece que seu organismo adquiriu fobia ao trabalho da prefeitura, ela tem que fazer o que seu organismo permite que faça.

A solução do problema.
“Motivação do meu afastamento foram repercussões cardíacas frente às atividades da prefeitura e que estão sendo analisadas dentro dos exames até para saber se estas manifestações seriam independentes de estar à frente da prefeitura.”
Comentário: os resultados desses exames vão determinar a atitude da prefeita, se fica na gestão ou se cai fora. É importante que a prefeita aguarde este resultado porque o município de Ipirá precisa de gestores que disponibilizem seu tempo integral ao município e que trabalhe em seu benefício.

A preocupação.
“Como seu organismo vai reagir diante de determinada situação? Não é por não gostar de fazer, mas como determinado organismo vai reagir diante de determinadas situações. A exposição a um nível de stress, neste momento, indicou que deveria recuar.”
Comentário: A pessoa pode até gostar de administrar o município, mas o organismo é quem vai dizer se deve ficar ou cair fora desse balaio de gato. Observem que a forma como o organismo será o fator determinante nas decisões.

A volta.
“Se vou estar de volta ou não? A minha reação orgânica mostrou que deveria recuar, se eu vou voltar ou não neste momento não é uma escolha minha.”
“Continuo e vou continua desenvolvendo atividades habituais: consultório, festas.”
“O desafio da prefeitura estou tendo reações que nunca tive em determinadas situações.”
Comentário: Depende da reação orgânica. O organismo só rejeita a atividade da prefeitura, isso preocupa a população que está tranqüila quanto ao atendimento no consultório, pois não há impedimento. Uma coisa é boa para a saúde e a outra é ruim.
A prudência para a prefeita é diferente da prudência para o município.

Prorrogação.
“Não é necessário aumentar esse prazo dos 30 dias.”
“De acordo com relatórios e conclusão medica para decidir se prosseguir ou não – dilatação de prazo, vou refletir se sim ou não.”
“Não sou eu quem vou tomar uma decisão de prosseguir ou não, vai ser de acordo com relatório médico, depois de uma análise, a representação médica e conclusão medica, do diagnóstico vai sair a decisão de prosseguir ou não”
“Se eu irei continuar ou não? – imediatamente será comunicada a comunidade.”
Comentário: Como? É ou não é necessário aumentar o prazo? É preciso que se tome atitude com firmeza. O relatório médico é quem vai dizer o que fazer; o município de Ipirá não pode ficar a mercê de posições duvidosas para não criar dúvida na sociedade.

A renúncia.
“Não pensei nessa possibilidade de renúncia. A menos que realmente  minha situação  física orgânica não permita que prossiga meu objetivo e eu continue com risco iminente de morte súbita ou seqüelas, aí eu vou pensar nessa possibilidade, por recomendação médica pensarei no assunto. Ainda não faz parte do que eu penso.”
Comentário: Pois pense, e pense com carinho, pois da forma que estão levando a procissão só vai ficar duas opções: o exercício da gestão ou a renúncia, porque esse negócio de afastamento e prorrogação da licença de maneira indeterminada será o caos para o município, pois faltará estabilidade administrativa e isso não interessa por hipótese alguma ao nosso município.

Quem vai decidir tudo:
“Uma investigação diagnóstica mais conclusiva.”
“Acreditem também que este afastamento não é uma decisão pessoal é uma decisão por orientação médica e que a depender desse resultado se eu vou continuar prosseguindo ou não – a vida é mais importante.”
Comentário: Esse diagnóstico é quem vai decidir se a prefeita volta à prefeitura para trabalhar ou se afasta de vez. Ficar protelando por meses, com afastamento prolongado, por meses e mais meses, será uma farsa.

Dependendo da:
“Neste momento meu organismo, não é o meu querer, está impondo esta parada para uma análise e a depender dessa análise ver se eu vou ter condições orgânicas de continuar ou não.”
Comentário: A população espera que a prefeita retorne para a prefeitura com a finalidade de trabalhar, se não tiver condições de exercer a função todo mundo vai compreender a sua desistência. É natural. O que não dá para compreender e engolir é prefeita que não vai na prefeitura cumprir o seu dever, mas fica no consultório atendendo paciente. É para isso que prefeito tem proventos, justamente para não ter desculpa.

A satisfação.
“Gosto de clareza e dou satisfação até demais e até mais do que a que não devesse trazendo à tona manifestação pública meus sintomas algo reservado é preciso ter coragem.”
Comentário: mais do que coragem é uma obrigação. Essa é a grande diferença, na prefeitura a gestora deve satisfação à população e nunca é demais.

A confiança desconfiada.
“Fomos eleitos por um grupo político e o mandato pertence a esse grupo político. O mandato não é dele e não é do PT. Existe o compromisso com um grupo político e temos que cumprir o programa de governo.”
Comentário: Enquanto o vice estiver num mandato-tampão é natural que se mantenha em compromisso com a gestora afastada, pois é esta quem faz as escolhas e toma as decisões, mas na eventualidade do mandato ser efetivado definitivamente ao vice que vira prefeito, vocês estão querendo o quê? Esse novo prefeito passou a ser o protagonista e a macacada será figurante; será o que foi no governo de Diomário, ou vocês querem o quê? Que o novo prefeito seja um boi de presépio controlado por vocês. Isso tudo demonstra a incompetência de quem escolheu uma candidata que não queria ser candidata. Não coloquem a lógica pelo avesso.

Finanças.
“Não existe nenhum problema financeiro, a prefeitura está equilibrada financeiramente se encontra em perfeita condições de firmar convênio, não conta nenhuma inadimplência e não existem débitos como afirmam os comentários maldosos.”
Comentário: prefeita, não coloque a mão em cumbuca! Vá devagar com o andor que o santo é de barro. Sem instalar auditoria não se pode afirmar afirmando. Se V. Exa. retornar já tem um inquérito administrativo a instalar, pois todos esses comentários maldosos foram provenientes da língua da macacada do seu governo. É chato, mas V. Exa. tem essa banana para descascar ou mesmo fazer de conta que não houve nada.

Desmentido.
“Não sofri nenhuma pressão do ex-prefeito Diomário ... sofri alguma pressão de pessoas que trabalharam durante a campanha que estiveram ao meu lado e mim deixaram numa situação difícil e complicada.”
Comentário: contradiz a entrevista de Antônio Colonnezi que disse que não houve nenhum tipo de pressão sobre a prefeita. Houve sim, pressão da arraia miúda. O peixe grande não faz pressão? Ah! Se eu tivesse autorização para colocar o acontecido com dois empresários da cidade!

Em primeira mão.
“O nosso líder Antônio Colonnezi poderá ser candidato, pois em poucos meses não será mais ficha suja.”
Comentário: Como? Pagou o que devia? Foi dispensado? Foi anistiado? Ganhou um padrinho forte? Venceu o tempo? Faltou a explicação.

Opinião: O fundamental é que Ipirá precisa de um gestor que trabalhe com assiduidade, responsabilidade e transparência. Essa é uma premissa essencial para o nosso município. Acredito nas afirmativas da gestora e faço votos para que ela volte para efetivamente e concretamente trabalhar para o povo de Ipirá. Digo isso, mesmo sabendo que o ambiente da política é muito sujo, principalmente, num município onde gasta-se mais de um milhão para tornar-se prefeito. Quem paga o custo da campanha? Quanto custa um mandato? Quanto custa um contrato de gasolina ou de remédio? Quanto custa administrar 6 milhões de reais? Quanto custa uma renúncia? Quanto custa uma campanha política? O que acontece nos bastidores? Quantos acordos são feitos na surdina? Quantos conchavos são estabelecidos? No mundo sujo da política todas essas perguntas são pertinentes, mesmo que “os santos” não as pratiquem. Esqueçam tudo isso, mas não esqueçam de Ipirá.

domingo, 27 de janeiro de 2013

ARMANDO O BOTE.



Ipirá vive um momento de dificuldade. Salientando-se: de dificuldade política. Até mesmo pela falta da verdade. A população não sabe o que está acontecendo no âmago dos fatos. Qual é a verdade? Não se sabe. Camuflam-se as coisas. Joga-se com ilações. A população de Ipirá quer, somente só, trabalho da gestora ou do gestor. A situação de dúvida quanto à responsabilidade administrativa, ou seja, um estado de  ingovernabilidade não pode perdurar em nosso município.

Um afastamento por problema de saúde! Tudo bem, a população aguarda o pronto restabelecimento da prefeita! Os acontecimentos são significativos, principalmente as entrevistas na rádio AM (estão no Ipirá Negócios). Para você extrair alguma coisa tem que espremer bastante. E ir o bastante longe também. Lembrei-me do Rio de Janeiro, do tempo em que Garotinho e Rosinha governaram o Estado. Quem dava as entrevistas pela governadora era Garotinho. Foi um período de verdadeira calamidade administrativa. Do Rio de Janeiro para a última campanha em Ipirá, a prefeita Ana Verena fez uma campanha usando o rosa, um rosinha claro. Para surpresa geral a prefeita solicitou licença da prefeitura, sem vencimento para não ter dor na consciência e com direito a exercer suas atividades profissionais fora da prefeitura sem dor de consciência. O rosinha da campanha vai ficando esmaecido. Quem deu a entrevista foi o garotinho Antônio Colonnezi.

A entrevista do garotinho Antônio contribuiu pouco, muito pouco, naquilo que a população quer saber; se tivesse ficado calado teria sido mais convincente. Quis elucidar a questão pelo lado mais preciso: “a prefeita está com problema cardiológico”; quis convencer pelo lado mais precioso: “a prefeitura não está tendo prejuízo, ela não está recebendo proventos”. Não sei se estou certo, mas é como se quisesse dizer mais ou menos assim: se ela não está recebendo ela faz o que bem entender, eu prefiro ficar com a legitimidade do afastamento por ordem de saúde.

Na entrevista o garotinho Antônio salienta que não houve pressão nenhuma, isso é boato. Boato e boataria. Isso revigora a hipótese mais coerente: o problema de saúde. Fico triste por não poder colocar os acontecimentos com dois empresários locais, não tenho autorização para tal, que não deixam de ser uma pressão para o coração que se sente pressionado. Na entrevista ele dá a alfinetada: “quem está em crise são os adversários jacus que já perderam três seguidas”. Então, não existe crise de governabilidade em Ipirá? Qual é a razão dessa entrevista? Eu não sei onde se assenta a verdade nesta entrevista, agora eu tenho a convicção de que Ipirá é melhor e tem uma grandeza bem maior do que esta picuinha mesquinha e medíocre de macaco fustigando jacu, ou vice-versa.

A entrevista do prefeito Ademildo tem mais segurança no que diz, no que quer e no que não pode dizer. Foi claro, na medida em que sendo um “governo tampão” por 30 dias, que representava ali, naquele instante, um governo da macacada e não do PT e do administrador Ademildo. Quem esperava outra coisa não estava querendo ouvir a verdade de cada momento.

Quem estava demonstrando grande ansiedade gerada por alguma expectativa foi o entrevistador Carlos Barral com os dois entrevistados. Queria saber por cima de pau e pedra se esse governo temporário seria um governo da macacada, se a administração teria a marca dos macacos em todos os momentos de sua substituição, se não perderia a griffe macaca no decorrer dos dias. Ouviu as respostas, suspirou aliviado, mas a dúvida é atroz e fica azucrinando o juízo. Eu fico até com a intenção de ajudar no esclarecimento e arrisco: enquanto for um governo de substituição por afastamento, temporário, provisório, naturalmente, será uma administração dos macacos, mas no momento em que virá uma gestão efetiva, eu não acredito que o prefeito se torne um títere, um marionete, um testa-de-ferro da macacada.

Quem não dá entrevista nem a pau é o ex-prefeito Diomário, perdeu a língua. Eu tenho a impressão que o ex-prefeito está ficando surdo. Porque, não é possível, se ele estivesse processando quem está botando o nome dele na lama ia ser necessário mais de dez comarcas, porque só a de Ipirá não ia dá conta.  O que o grupo do deputado Jurandy Oliveira vem fazendo com o ex-prefeito é coisa de dá pena, para uns, eu acho pouco. Trouxeram à tona um dos maiores escândalos já visto nesta terra: o ESCÂNDALO DA SECRETÁRIA DE SERVIÇO SOCIAL. Até no sorteio das casas populares, feito às pressas, poderia muito bem esperar a nova gestora, houve fraude, para lacrar as caixas com os nomes foi o maior trabalho e na hora de retirar os nomes das pessoas sorteadas, a mão que foi para a caixa, descaradamente, levou um nome preso no dedo. Essa gente corrompe até o vento. Ainda bem que a macacada tomou juízo e está jogando esta sujeira na rua. Botem esse troço prá fora.

Terminando, lembro-me de Jânio Quadros, numa sexta-feira, após terminar o expediente do Congresso, ele entregou uma carta-renúncia ao mesmo, no corre-corre marcaram uma sessão extraordinária para a madrugada e aceitaram a carta. Jânio sonhou e ficou esperando a reação do povo. Perdeu a presidência, uma espécie de morte súbita. Prefeita Ana! Descanse bem, fique tranqüila, se livre dessa doença perigosa e contagiosa que é o grupismo jacu e macaco, depois disso, retorne e com sua capacidade e inteligência faça um governo para o bem da população de Ipirá. Uma administração que tenha como norte a transparência, a participação e o interesse popular. Ao garotinho? Dê um bombom para ele ficar se distraindo.

domingo, 20 de janeiro de 2013

NINHO DE COBRA.

 
Dia 17 de janeiro, começaram a rodar os ônibus para trazerem os alunos da zona rural que estão matriculados na rede estadual de ensino. No Bonfim, muitos alunos ficaram sem poder vir, o transporte estava atulhado, com lotação total, parecendo lata de sardinha. Não era ônibus, era uma vã. Compareceram os alunos do Evangelina.

Dia 17 de janeiro, a prefeita Ana Verena solicita licença. "Em sua mensagem de solicitação da licença, a prefeita alegou se encontrar com stress, que   ocasionou sérias repercussões cardíacas e elevados níveis tencionais, e por aconselhamento médico terá que se ausentar por este período para uma melhor investigação diagnóstica até porque o histórico familiar tem exemplos de mortes súbitas."
 
Em entrevista, no noticiário, no boca-a-boca, o que mais fizeram questão de enfatizar foi o “sem vencimentos” da licença. O fundamental é a questão da saúde da gestora. Procuraram superestimar o “SEM VENCIMENTOS” de maneira que não tem nada mais a ser questionado. O mérito da solicitação está no estado de saúde da prefeita. Na sessão extraordinária, um vereador comentou: “o município de Ipirá vai economizar dez mil reais.” Não comentou o prejuízo que é não ter a gestora definindo o seu esquema de trabalho nos primeiros dias de seu mandato. Fico indagando se serão os proventos da prefeita que porventura levarão à estagnação financeira do município? Tampouco a salvação.

Vamos supor que o prefeito fosse um trabalhador comum, de parcos recursos financeiros, que ficasse doente e houvesse a necessidade de afastamento. Seria crime receber os seus proventos? Seria indecente? É um direito? Estando doente é justo e legal que receba o que é de direito. Não recebê-lo é opção, mas não é para se fazer esse estardalhaço que sugere honestidade honestíssima. Não quer dizer nada. É fogo em pólvora. Diante do mérito da questão (estado de saúde) não quer dizer muita coisa.

Outro argumento veiculado e que chama à atenção, merecendo um entendimento maior, é aquele colocado na nota do site Ipirá Negócios que enfatiza: "É importante ressaltar que a licença médica não impede a prefeita de fazer suas atividades pessoais, profissionais e de viver sua vida normalmente." 
 
Aqui mora o X da questão. O problema de saúde da prefeita é pressão alta e repercussões cardíacas causados por stress. Está claro, esse estado é sintomático do stress provocado pela nova função que ela passou a exercer. Suas atividades normais não provocam stress, tudo normal. Todo problema está na atividade pública. Ou não é assim? Fazemos votos que ela melhore substancialmente e concretamente a sua saúde de forma a poder exercer plenamente as suas atividades públicas. O que interessa diretamente à totalidade da população ipiraense é o exercício da gestão pública. A questão da governabilidade do município é imprescindível. Esperamos que a prefeita retorne em pleno estado de saúde e exerça o seu mandato com tranqüilidade, sabedoria e independência para o bem da população de Ipirá.

Macacos no poder municipal. A condução da campanha eleitoral do grupo ficou a cargo do ex-prefeito Diomário, que patrocinou uma atrapalhada de dar pena. Lançou um candidato que não era candidato; colocou uma candidata que não tinha pretensão de ser candidata; trocou o 11 pelo 22; venceu no limite. Festas, festanças e festejos. A macacada é formada por vários grupelhos: o de Antônio Colonnezi; o de Jurandy Oliveira; o do PT e o de Diomário. Um querendo passar por cima do outro. Esse ninho de macaco parece mais um ninho de cobra. No poder vira um furacão. E no olho desse furacão colocaram a prefeita. Aqui está a espoleta que detona o stress, que coloca a pressão nas nuvens e provoca o licenciamento por 30 dias do cargo.

Na rabada do furacão está o arranca-rabo da Assistência Social. O grupo de Jurandy Oliveira assumiu a Secretaria de Assistência Social e está realizando uma verdadeira auditoria extra-oficial no setor. O que a macacada trouxe para as ruas e está chegando ao conhecimento público é um verdadeiro e vergonhoso ESCÂNDALO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, com um obsceno mar de lama patrocinado pela administração do ex-prefeito Diomário.

A população fica na dúvida e sem saber o que está realmente acontecendo, porque essa é uma prática suja, maliciosa, velhaca e ignóbil do deputado Jurandy Oliveira: fazer denúncias vazias e fabricadas com a franca intenção de manchar a reputação dos seus desafetos e isso de forma sorrateira, sem dar a menor possibilidade da pessoa se defender. Por outro lado, com o nível das pessoas que estavam à frente da secretaria não é de duvidar que os acontecimentos que estão aflorados e divulgados pela própria macacada não estejam fundamentados na verdade. Temos que abrir os olhos para o seguinte: o canalhismo está fluente em torno do poder público. A maledicência é a arma da covardia que impera nesse ambiente. Assim é o furacão, prefeita! Quem não se encaixa, explode o coração.

O que causa espécie é que o ex-prefeito Diomário arrotava que processava quem denegrisse o seu nome. E seu nome, através da sua administração, está sendo jogado num lamaçal, enxovalhado no esgoto e ele não diz nada, parece que não tem nada a dizer e que não vai dizer, nem para se defender, e não sai da prefeitura (quando era prefeito, quanto menos tempo na prefeitura melhor) ninguém sabe porque, justamente um gestor que montou na manipulação da verdade a eficiência da sua administração. O ex-prefeito Diomário mente sem a menor cerimônia quando diz que o Matadouro de Ipirá está com 90% de sua obra concluída, só restando para a prefeita 10% de complementação (publicarei fotos tiradas no dia 31-12-12). É isso e outras coisas sórdidas que causam um estado de saúde insatisfatório na prefeita.

Depois de tanta armação que essa macacada fez na campanha, a população de Ipirá só quer o bem do nosso município. Passou a campanha. É hora de dar um basta nesta embrulhada. Prefeita, descanse e se restabeleça! Retorne e faça o seu trabalho com independência, transparência e sem a doença do grupismo. É isso o que o povo de Ipirá espera e para isso V. Exa. foi a pessoa escolhida para gerir o destino de nossa terra por quatro anos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

TRINTA DIAS.


Uma licença de trinta dias para quem tomou posse há 15 dias. Saúde ou férias? Será que depois das carreatas, passeatas, festejos de campanha e comemorações da vitória caiu a ficha? Parou, pensou: “o que foi que eu vim fazer nesse lugar?” Agora é hora de trabalho, de muito trabalho. Ipirá quer isso: trabalho. A realidade do outro lado do cargo é dificuldade, cobrança, reivindicação, problema, aporrinhação e pressão, sem falar nas propostas descabidas, indiscretas e descaradas do próprio grupo. Isso tudo preocupa-nos pouco. É problema da Servidora Pública no. 1 de Ipirá.

Trinta dias, também, é o tempo que os alunos da zona rural de Ipirá estão sem freqüentar as aulas da IV Unidade na rede estadual. Férias ou saúde? Nem uma coisa, nem outra. É por falta de transporte público. A ficha desse alunado ainda não caiu. Isso é problema gravíssimo e preocupa muito mais do que o outro, pois significa a exclusão determinada, intencional e escrota de quase mil alunos da educação.

Dois milhões de reais nos cofres da prefeitura deixados de boca, no discurso, pelo ex-prefeito Diomário. Oitenta mil reais é o que precisa para transportar os alunos da zona rural para a escola. A prefeitura não tem ou não quer dispor desse valor. Empacou o transporte. Essa matemática só pode ser esquadrinhada com uma auditoria. Aí o mundo desaba. Não! Isso não! Valor da farda da fanfarra; fantasmas e outras estripulias do ex-prefeito só podem ganhar corpo pela boataria, no disse-me-disse para detonar o ex-prefeito. Detonadas estão as famílias que têm que pagar para transportar seus filhos para estudar em Ipirá. Do Malhador, R$ 150,00; do Alto Alegre, R$ 250,00 por aluno/mês. Um detono. Quem pode pede licença e deixa o abacaxi no peito de alguém.

A politicagem de Ipirá conseguiu criar um monstro que engole os politiqueiros. Eles não querem enxergar esse monstrengo. Foram anestesiados. No sábado, um dia antes das eleições, uma candidatura tomou emprestado duzentos mil reais para utilizar na boca-de-urna. Lascou a boca. Passada a anestesia vem a cobrança. Virou refém dessa gente. Sete prefeitos foram algemados e presos, esta semana, pela polícia federal no Espírito Santo. Jovens promotores estão vigilantes e atuantes na intenção de moralizar a coisa pública neste país. Na pressão uma licença alivia a alma.

A politicagem de Ipirá conseguiu criar um monstro que engole estudantes da zona rural. Quando eles menos esperam, suspendem o transporte. Estão engolidos. Tiram-lhes a educação, pronto, estão engolidos e trucidados. Lascaram a boca. Não tem quem lhes empreste dinheiro para freqüentar a escola, apesar de serem bons pagadores. Não podem solicitar licença. Não possuem direitos respeitados quanto ao transporte público, imagine à licença para aliviar a alma.

Trinta dias sem transporte para os alunos da zona rural. Transporte é responsabilidade do governo estadual petista, Jaques Wagner. Vem aí, trinta dias com o vice-prefeito Ademildo Almeida, petista, à frente da administração municipal. Os alunos da zona rural de Ipirá estão sem o transporte escolar há trinta dias. Isso é um problema gravíssimo. Isso é uma questão de vontade política. Resta vê como essa gente atende e encara as questões e os problemas dessa monta, que envolve a população rural de Ipirá. Isso é uma questão de urgência, porque a educação não pode sair de licença por trinta dias. Espero que o poder público em Ipirá não tenha pedido licença.

domingo, 13 de janeiro de 2013

ESPERANDO NO PONTO DE ÔNIBUS.


Para alguns, o problema não existe. A solução é empurrar com a barriga e vê no que vai dar. A Secretaria de Educação do Estado embaralha-se na burocracia enquanto o problema persiste mostrando firmeza. Com essa maresia do Estado, transporte para os estudantes de Ipirá só Deus sabe quando. Paciência! Essa moleza da Secretaria de Educação é obra do tempo, quem quiser que espere para ver.

As reuniões locais para resolver o problema ocorrem com atraso, pois acontecem no meio do problema, ainda bem, embora sem a devida solução e, pelo andar da carruagem, essa solução está amarrada em promessas, só prometimento. Prometeram transporte para esta segunda-feira, dia 14, com doze dias de aulas. Fiz essa postagem um dia antes.

Durante o ano, os alunos vieram para as escolas, no transporte pago pelo Município com o dinheiro do Fundeb. As aulas do município encerraram no dia 20 de dezembro. Surgiu o problema: não tem transporte, ou melhor, não tem quem pague. O Estado não tem uma operacionalidade rápida para solucionar o impasse burocrático. A Prefeitura Municipal não se coloca como responsável pelo pagamento.

Estão sendo desrespeitados em Ipirá quase mil alunos da zona rural, que estão matriculados na rede estadual. Além do desrespeito por negligenciar um pressuposto que vem acoplado no ato da matrícula, o transporte escolar, com dinheiro público, com receita do Fundeb.

Mais grave ainda, é o fato desses alunos estarem sendo excluídos da educação, por causa dessa falta de transporte. A escola que tem um discurso voltado para a inclusão peca de forma irresponsável por ir de encontro ao que prediz. Uma vergonha.

O bate-cabeça é entre o Estado e a Prefeitura. O ex-prefeito deixou o abacaxi na mão da prefeita e nem descascou. No dia da posse da prefeita, estavam estacionados mais de 10 ônibus escolares, desses amarelo e preto, que o ex-prefeito disse que comprou com recurso próprio. Estavam enfileirados. É para mostrar ao povo que Ipirá tem ônibus escolar. Todos eles desfilaram pela avenida. Mostraram o progresso que chegou ao nosso município. Até o dia 13 de janeiro os alunos que moram na zona rural de Ipirá estão sem transporte para trazê-los à escola. Não tem ônibus. Uma vergonha. Imagine o cheiro repugnante da pizza que está sendo preparada para ser transportada escolarmente.

domingo, 6 de janeiro de 2013

TRANSPORTANDO O ALUNADO PARA A CASA DO CHAPÉU.



É uma situação complicada. Não há transporte para trazer os alunos da zona rural para assistirem aulas da rede estadual, este mês, em Ipirá. É incompreensível. Não tem quem pague o transporte! Imagine se isso é possível. Não tem quem pague a conta do transporte!

A Secretaria de Educação do Estado não se pronuncia a respeito. O Estado faz de conta que o problema não existe e que não é da sua alçada. A Prefeitura Municipal age como se o problema estivesse acontecendo em Quijingue; não quer nem saber. Enquanto isso, mais de duzentos alunos matriculados nas escolas estaduais no município de Ipirá não estão comparecendo às aulas, que não estão acontecendo, porque esses alunos que moram no interior do município não estão comparecendo. Veja que situação. Parece estória da carochinha ou de Neco Atrapalhado de Ipirá: “tem, mas não tem”.

É um descaso completo. O Estado, na prática, nega e sonega o direito dos adolescentes de freqüentar a escola em Ipirá. O Estado negligencia o acesso dos jovens à educação, depois de lhes permitirem a matrícula na rede estadual. Agora, não tem transporte e se virem que o problema é de vocês. Observem que esculhambação! Um poder público que não consegue dar sustentação a uma questão fundamental e elementar para o jovem: o direito à educação.

Um simples transporte, ou seja, algo em torno de 50 mil reais, o que representa, podemos afirmar sem medo, um valor insignificante para o Estado e, de repente, torna-se uma coisa tão difícil que parece que é um dinheiro do outro mundo. É coisa para as pessoas ficarem indignadas. Com tanto dinheiro saindo pelo ralo, não é possível suprir um montante ridículo desse.

Tem mais, não adianta esperar pela Prefeitura Municipal, porque não é um problema de sua responsabilidade, mesmo sendo um problema que está acontecendo no município de Ipirá. É incrível como as coisas acontecem neste país. Ninguém é responsável por nada. Até um gasto público num montante tão insignificante é “joga prá lá que o mandu é teu”. Se a Prefeitura Municipal de Ipirá está tão deficitária e não pode arcar com esta despesa do seu parceiro na política, o governo estadual, pelo menos, tome a iniciativa de cobrar junto às autoridades estaduais uma solução para o problema que atinge parcela significativa da juventude rural de Ipirá, que não pode sofrer as conseqüências devido a uma negligência de quem tem por obrigação de suprir os encargos determinados na Lei. Ou esses jovens não são merecedores desta atenção e disposição do poder público municipal? Mesmo não sendo responsabilidade do poder municipal, não deixa de ser um problema do mesmo.

É um desrespeito à Lei. Os órgãos públicos não querem obedecer à Lei, embora afirmem que a educação é uma prioridade e um princípio fundamental para o desenvolvimento da nação. Fico pensando no balaio de quermesse que querem transformar a educação em Ipirá. Quando quem tem a obrigação de resolver o problema não o faz, dá margem para que apareçam as mais estapafúrdias soluções. Já ouvi de “boas bocas”: “não é nada não, é só passar um trabalho para eles fazerem em casa, depois eles entregam na quarta-feira, que é quando tem transporte e recebem suas notas”. Eu só posso dizer o seguinte: “Ô lá em casa! Que saudade de uma quitanda da educação que vendia diploma a preço de banana”. Aquilo é que era tempo.