sábado, 27 de abril de 2024

ESTÃO DEVENDO UMA RESPOSTA PARA A COMUNIDADE

Parece que não foi ontem: uma criança de cinco anos, com nome de uma flor se foi. Um esclarecimento! Nada explicitado.

 

A Prefeitura Municipal de Ipirá se prontificou a realizar uma sindicância interna para possibilitar uma investigação aberta, precisa, justa e consensual que conduzisse à apuração do fato ocorrido. Nenhuma explanação.

 

Sindicância na gestão do prefeito Dudy é um cágado sem cabeça, só fica o casco. Não tem elucidação, nem aclaração, muito menos explicação. Tudo fica debaixo do tapete. Entregue ao tempo. Acreditando na amnésia da população. Uma espécie de nada a declarar, que significa bem mais “tudo a esconder”.

 

Aguardamos a Justiça, com a atuação do Ministério Público, para evitar que tudo caia em um esquecimento profundo.

 

Enquanto aguardamos, as redes sociais propagam indignações e cobram respostas sobre o acontecido. Nada mais justo. Por que não atender aos reclames que ocorrem na rede social? Por que o silêncio dos poderes públicos? Por que o silêncio da prefeitura e da Câmara de Vereadores?

 

Digam alguma coisa. Falem sobre o assunto. Esse silêncio é perturbador e inquietante; ao ponto de, ainda nesta semana, um vídeo publicado por um ipiraense colocar o presidente da Câmara de Vereadores Jaildo do Bonfim na cena principal do triste acontecimento. Necessário se faz, uma resposta do eminente presidente da Câmara Municipal de Ipirá.

 

O vereador Jaildo se destaca pela sua determinação, coragem e importância dentro da comunidade que vivencia e do cargo que exerce, fato que o coloca muito acima daquilo que está à sua volta. E isso cria uma grande expectativa para o seu pronunciamento.

 

Que não seja um ataque para denegrir, agredir e macular o autor do vídeo, mas o esclarecimento da sua defesa, um direito à defesa, desde que, não fez um único pronunciamento na Tribuna da Câmara sobre este acontecimento, desde quando do ocorrido (acompanhei todas as sessões da Câmara de Vereadores, desde então).

 

Algo aconteceu. O ocorrido foi na região em que o vereador atua. O uso do cachimbo deixa a boca torta.

 

Na minha opinião, a culpa é de um sistema viciado implantado neste nosso município ou seja, o vereador para garantir o voto da família do proprietário do carro faz a indicação para o transporte escolar, por si só este pedido do vereador não tem poder de concretização, para tal, tem que haver “O AUTORIZO” de um super secretário executivo (geralmente candidato a prefeito) ou do próprio prefeito. Aí papa, já foi! Desta forma, uma sucata barriguda foi implantada no transporte escolar para levar e trazer da escola, crianças de cinco anos em Ipirá.

 

Depois da CPI do Transporte Escolar engavetada, este pronunciamento do presidente da Câmara de Vereadores passa a ser aguardado com grande expectativa. Tudo isso em busca da verdade dos fatos. 

domingo, 21 de abril de 2024

O REI DO PEDAÇO

Mudanças no tabuleiro de xadrez no melhor estilo ou melhor ainda, no tabuleiro da politicagem de Ipirá. O ex-prefeito Antônio Colonnezi fez uma movimentação precipitada e equivocada, foi e voltou. Ao retornar encontrou seu trono de líder ocupado e bem ocupado. Foi obrigado a sentar na graxa.

 

O ex-prefeito Dió chegou ao ponto mais alto da politicagem de Ipirá: o ‘Rei do Pedaço’. Uma trajetória pessoal brilhante. Chegou à Ipirá sem lenço e com documento. Uma bagagem política forjada no Partidão. Bem recebido pela jacuzada, foi preparando o terreno. Na macacada foi recebido sem mimimi e com a promoção de super star, virou prefeito e ficou no bote.

 

O ex-líder Antônio Colonnezi vacilou e o ex-prefeito Dió virou o grande líder, mentor e condutor deste agrupamento da politicagem ipiraense. Pensador habilidoso domina a tripartite da macacada. Um grupo ligado ao senador Oto Alencar (o maior erro de liderança de Antônio Colonnezi foi não estar colado no senador. Resultado: hoje, tem menos poder político em Ipirá do que o vereador Deteval).

 

Hoje, quem forma o triângulo de poder no grupo macaco é Diomário (o pensador político), Dudy (frágil na teoria política) e Thiago do Vale (tá começando na engrenagem da complexidade política). Vamos aguardar no que isso vai dar.

 

Pelo outro lado, apareceu em Ipirá a figura política de Nina Gomes, trafegando por um caminho traçado pelo ex-deputado Jurandy Oliveira. Foi muito bem recebida na macacada, com a posição de vice e melhor ainda, pela jacuzada, com a cabeça da pule, na posição pré-candidata a prefeita. Uma carreira perfeita para uma ilustre desconhecida.

 

A coisa não anda bem, sua candidatura vive o maior perrengue. O que foi que aconteceu de errado? Caiu no conto do vigário, com uma candidatura lançada um ano antes. Pura precipitação! Nem a Casa da Moeda aguenta o baque! Campanha para ter fôlego e aguentar o repuxo tem que ser faltando três meses para suportar o pique final. Por isso o barco da campanha de dona Nina está vazando e pode afundar antes do tempo.

 

Dona Nina! A senhora tem cinco milhões de reais para bancar essa campanha? Os puxa-sacos da prefeitura divulgam que a prefeitura tem 80 milhões de reais para a campanha. Dinheiro público para campanha política de um pretendente! Imagine uma desgraça dessa! Falam isso sem a menor desfaçatez. A que ponto chegou Ipirá!

 

Dá para perceber que está tudo dentro dos conformes do sistema (jacu e macaco), como sempre acontece em Ipirá. Com jacu e macaco dando as cartas, com todo o domínio e tudo dominado. Do jeito que o sistema jacu e macaco gosta. Nem tanto, nem tão pouco; nem tudo está na balança e no critério de quem manda.

 

O problema e a solução aparecem com a Federação (PT, PCdoB e PV). Para o PT de Ipirá uma simples secretaria municipal, com uma chefia do gabinete contemplam a aspiração do partido. Nada melhor do que pensar que participa da gestão. Isso não tem nenhuma novidade.

 

Uma questão é relevante: num município lulista, com a presidência da República, com o governo do Estado, já teve prefeito petista, com secretarias municipais e no frigir dos ovos o PT local não consegue eleger um vereador, por quê?

 

Novidade mesmo! É o time que está chegando à Ipirá. São todos ipiraenses, com uma experiência adquirida e comprovada na política nacional e estadual.

 

Querem imprimir a mais elevada política no manejo administrativo municipal de nosso município. Uma ótima iniciativa para tirar Ipirá do esgoto administrativo colocado pelo sistema jacu e macaco, que tanto tem humilhado, reduzido a cidadania e infernizado a vida de nossa gente, ao tempo que tolhem o município de Ipirá de avançar em direção a um progresso consistente.

 

O time chegante defende um programa mínimo de governo, com base em políticas públicas firmes e duradouras, com participação popular, democracia e transparência. Efetivamente é essa a intenção.

 

O ‘time chegante’ chegou num momento em que o sistema (jacu e macaco) vive uma séria crise de identidade e está mostrando a sua verdadeira face decadente. Ipirá não pode continuar a dar prosperidade a um sistema atrasado, infame e mesquinho, que impede o avanço e progresso desta terra com liberdade e participação popular.

 

Como pode ser chamado MACACO um grupo liderado por Diomário? Não tem nada de genuíno, de raiz e histórico. É outra coisa qualquer, menos macaco. Uma pequena questão é como fazer uma política diferente com essa ‘outra coisa qualquer’? O time chegante fala em transparência.

 

O gestor Dudy falou em campanha que seu governo seria um livro aberto e transparente e que prestaria contas das finanças públicas da prefeitura em praça pública. Não o fez. Só o fará quando a galinha nascer dentes.

 

Qual é a essência do governo Dudy? Não está determinada pela transparência. As administrações do sistema (jacu e macaco), neste Ipirá do bom Deus, fizeram uma desgraceira de fazer inveja ao diabo, mas no governo Dudy foi quando aconteceu a maior transferência de recursos público para o setor privado, mesmo que tenha acontecido no campo da legalidade, de uma necessidade improvável ou até mesmo nas incertezas dos caprichos volúveis. A falta de transparência encobre os fatos.

 

Será que a próxima gestão vai desnudar os fatos com a transparência assumida e acatada no Programa Mínimo de Governo que será proposto?

 

O que eu não quero que aconteça é que o ‘time chegante’, que é calejado, tem experiência e vivência nestas contendas políticas faça como a multinacional Nestlé fez em Ipirá, há décadas atrás, após uma atuação em nossa terra sem o resultado esperado, bateu o carimbo: “isso aqui não tem jeito, não!” E se picou.

 

Enquanto as coisas acontecem, o prefeito Dudy continua apresentando suas obras: “em 2024, vamos reformar as casas das pessoas necessitadas; vamos fazer a praça do povoado Umburanas e no Flor da Chapada; vamos intensificar o nosso calendário festivo, com exposição e tem mais, vamos fazer a reforma no Ginásio de Esporte, com uma arenazinha; é tanta coisa que não cabe neste artigo (isso ele não falou). Antes que eu esqueça, a Via Line vai se instalar aqui.”

 

Tem que haver transparência não só nas contas públicas, mas também nas falas púbicas e privadas. A fábrica de calçados se picou de Ipirá não foi por culpa de nenhuma esfera governamental, foi devido ao péssimo e escandaloso gerenciamento da empresa com desvio de capital. Ipirá ficou sem dois mil empregos e os trabalhadores receberam um calote daqueles.

 

Como a questão é apresentada? Vem uma Via Line aí, que vai empregar trezentas pessoas e ... (tá tudo bem!). Sim! Ipirá perdeu ou ganhou? E o calote dado na classe operária? Qual foi o encaminhamento dado para esta problemática?

 

Saltando da alta política para o andar de baixo. Será que a Federação não vai fazer um vereador? Explicando: um vereador é garantido, à primeira vista, tudo indica, será... (Jaildo).

 

Supondo que o vereador eleito (tudo faz crer, Jaildo) tenha 1.100 votos (suposição), com um coeficiente de 2.100 votos (suposição), o vereador possivelmente eleito (Jaildo) precisará de 1.000 votos para atingir o coeficiente e esses 1.000 votos (virá que eu sei) do PT e do PCdoB.

 

Sendo que, se a Federação fizer só um vereador (e se for Jaildo) o PT e o PCdoB deixarão de fazer um vereador, porque os votos foram direcionados para eleger (pelo menos teoricamente, Jaildo).

 

O time que chegou ‘chegando’ não está convidando o vereador e atual presidente da Câmara de Vereadores de Ipirá para estas reuniões? Por favor, pensem, também, um pouco na baixa política, porque no início do ano (2024) a Federação tinha três vereadores e, de certa forma, representará um fracasso eleitoral sairmos das Eleições de outubro/24 sem nenhum vereador da esquerda (PT e PCdoB) em Ipirá. Muito agradecido pela leitura.
 

terça-feira, 9 de abril de 2024

A DANÇA DAS CADEIRAS

Dia 5 de abril, foi a data fatal para quem tem mandato. Quem saiu, saiu; quem não saiu não sai mais. A janela foi fechada, lacrada e selada com manta betumada aluminizada. Não embrenha nem aparta, nem mesmo mosquito da dengue.

 

Como está o tabuleiro de candidaturas para a Câmara de Vereadores de Ipirá? São quinze cadeiras. Aí você diz: “nenhum dos antigos vereadores perderá o mandato!” ERRROOOUUUU!

 

Nestas eleições municipais de outubro de 2024, o único vereador que será reeleito com certa tranquilidade é Jaildo do Bonfim? Pru mode de quê?

 

Jaildo assumiu o PV e faz parte da Federação (PT, PCdoB, PV). Entrou numa competição altamente favorável para sua candidatura; vai manter custos eleitorais razoavelmente baixos e com sua votação normal e natural será o mais votado da Federação (PT, PCdoB, PV). Só não será desse jeito, caso aconteça uma tempestade de votos, com raios indo em outras direções. Muito improvável!

 

Observe o que vai acontecer: das 15 cadeiras, 05 serão abocanhadas pelas candidaturas dos pequenos partidos(em chapas de pequenos): Federação com 02 cadeiras; a chapa do PDT com 02 vagas e o Avante com 01 vaga.

 

Pela Federação, Jaildo estará eleito, com o PT e PCdoB disputando a outra cadeira (em todas eleições que PT e PCdoB saíram juntos fizeram um vereador) a diferença agora, é que uma parte dessa votação servirá para Jaildo, que não alcança o coeficiente sozinho. Tudo indica que alcançará uma votação para duas cadeiras.

 

Tem uma chapa na jacuzada (se não estou enganado PDT) com quatro candidaturas disputando duas vagas, com uma possibilidade de fazer três, não é nada fácil. O partido Avante ficará com uma vaga, mas dificilmente fará a segunda. Outras chapas nanicas estão correndo atrás.

 

Os candidatos pequenos que concorrerem pelo PSD e União vão fazer o papel de ‘assoprador de bexiga” para fazer a escada para o vereador de reduto. Não tem nenhuma possibilidade de êxito. Um candidato assim, não tem noção de nada e desconhece completamente o sistema. Quando o beiço ficar inchado ele aprenderá a lição.

 

Sobrando 10 cadeiras para as chapas do jacu e macaco, aí vira briga de cachorro grande. O placar de 5 a 5 salvará os dois grupos; 6 a 4 arrombará o perdedor e 7 a 3 lascará o perdedor.

 

Analisando o prejuízo de quem vai perder: a jacuzada tem seis vereadores.  Fazendo três ficará com um prejuízo de 50%. Será uma derrota magistral.

 

Analisando o prejuízo de quem vai perder: a macacada (PSD) tem sete vereadores. Fazendo cinco perderá dois; fazendo seis perderá um.

 

Simplificando, são 14 candidaturas do PSD e União disputando 10 vagas. Vai ser a disputa para vereador mais acirrada que já houve em Ipirá. Vai sair lasca de fogo, corisco endiabrado, peixeirada e tranca batendo na moleira. É capaz de vereador com 1.200 ficar de fora. Pense numa desgraceira dessa! Dos quatorze, quatro vão sobrar! Quem será; será?

 

Pense o que é ter mais de mil e duzentos votos na base do clientelismo! Quanto custa um troço desse? Até a Casa da Moeda treme na base. Quem quiser sobreviver vereador vai ter que sair da casa das trezentas milhas para quinhentos mil reais. O mandato deixa 480 mil reais. Ô lasqueira!

 

Por que isso está acontecendo em Ipirá? Eleição um ano antes, todo tipo de assombração aparece!

 

Acabou o tempo do candidato pequeno assoprar vento para encher balão de vereador de reduto. Isso acabou, só o candidato que não entende nada continua nesse caminho.

 

As candidaturas pequenas tomaram consciência de sua força e não aceitam mais encherem linguiça para vereadores que são donos de reduto eleitoral. Pequenos se somam aos pequenos. As grandes candidaturas que digladiem entre si e quem tiver a unha maior que suba na parede.

 

Sendo assim, vai ocorrer uma luta pesada dentro do próprio grupo e cada vereador postulante vai partir pra cima, quem vacilar sobra, por isso que os candidatos mais fortes correm um pequeno risco. Mas, quatro ficarão de fora; as que enchem linguiça na chapa dos grandes, já estão fora antes do juiz iniciar o jogo.

 

Qual é o verdadeiro interesse do vereador? Ser eleito e ter um mandato de vereador. Não tem outra conversa. Seu candidato a prefeito foi eleito, mas ele perdeu como vereador. O prefeito vai dar preferência ao vereador eleito do seu lado e, quem sabe, até mesmo, do lado contrário.

 

Tá faltando cadeira para a dança, quem não ficar arisco não vai achar nem um tamborete para sentar. Por isso, o líder Antônio Colonnezi procurou um cabide para agarrar. Pulou da toca e foi com a tia, que não entendendo nada disse que "agora eu sou jacu!"; bastou isso para Antônio voltar para a toca.

 

Antônio Colonnezi pulando de toca em toca fez exercício de emagrecimento. Era líder inquestionável do grupo macaco. Deixou de ser líder quando saiu para o grupo jacu. Retornou ao grupo macaco. Voltou a ser líder? Não, virou office-boy.

 

Retornou e foi recebido por Diomário e o senador Otto Alencar (os dois espertos) e outros. Antônio Colonnezi foi convidado para entrar no PSD do senador? Não, não foi! O PSD é o partido que manda e vai mandar em Ipirá.

 

E Antônio foi para que partido? O PV de Jaildo do Bonfim, que faz parte da Federação Brasil Esperança. Cuidado! Muito cuidado com o vereador Jaildo quando ele toma suco de manga verde (que bagaceira é isso?) e diz assim: “muita coisa pode acontecer ainda!”

 

Na verdade, a pré-candidatura de pescador, que soltou linha, deu linha, largou linha e quando ia chegar na candidatura o peixe escapuliu. Não se faz política um ano antes. E agora?

 

Agora, a pré-candidata Nina ficou parecendo aqueles produtos ‘TRÊS EM UM’ a jacuzada comprou três e recebeu a metade de um. É uma nova conjuntura ou a jacuzada vai querer engolir carne de carneiro pensando que é carne de bode.

 

Como eu não tenho nada com isso, não fico impedido de fazer uma pequena pergunta: essa pré-candidatura Nina tem cinco milhões de reais para bancar a campanha? Se não tem! Jacuzada abra os olhos e fique esperta, porque, caso contrário, a jacuzada venderá a sua mercadoria a preço de banana.

 

Enquanto isso, o prefeito Dudy continua apresentando suas obras: falou das duas ambulâncias da SAMU, que o Ministério da Saúde queria transformar em ambulâncias normais. Sim, isso mesmo! Aquelas duas, que Pintadas não aceitou pagar para Ipirá ter SAMU. Hoje ninguém sabe onde estão, tomaram chá de sumiço.

 

Ainda falou do matadouro, que quando ia funcionar alguém roubou todos os equipamentos e que a Justiça era morosa.


Aí a gente tem que parar para ver o que está acontecendo: ou o prefeito tomou uns dois goró atravessado ou tá ficando doido, ou até mesmo, perdeu o juízo.

 

Pense bem! As duas coisas que simbolizam o fracasso, o descuido e a falta de responsabilidade das administrações jacu e macaco por mais de trinta anos, nesta terra, estão enferrujadas e roubadas e a Justiça tarda.