PODER DE FOGO.
Em Ipirá, quem tem garrancho para colocar na fogueira ? Tai uma coisa difícil de responder, mas podemos fazer uma suposição e quiçá chegaremos bem próximo de alguma coisa.
Hoje, em Ipirá, quem tem mais prestígio e força junto ao governo do Estado é o prefeito Diomário, afinal de contas, ele é o chefe do Poder Executivo do município. Isso é um fato inequívoco e indubitável, sendo que, o prefeito Diomário é suficientemente sagaz para perceber que tem que mostrar serviço, em boas palavras, tem que mostrar votos.
Quem melhor expressa o resultado eleitoral nestas eleições mais amplas é a votação proporcional (deputado federal e estadual) e o prefeito Diomário sabe disso, precisa desses votos e tem que mostrar poder de fogo.
O prefeito Diomário em seus acordos pessoais com o governo do Estado ( até mesmo sem ouvir os macacos) se acha no direito de apresentar a candidatura à deputado federal, por ser o prefeito e, para o pleito de outubro, o nome (Afonso Florence, é bem cogitado) que lhe foi indicado para fisgar uma boa fatia da macacada e o PT de Ipirá acompanha-o. Até aí, tudo mais ou menos acomodado, se não fosse um porém, a liderança dos macacos, Antônio Colonnezi está disposto a trazer um outro candidato a deputado federal para ser apresentado à macacada utilizando-se da justificativa de que o líder tem autoridade e autonomia para tal, desde quando, o prefeito não o consultou sobre o nome que trouxe.
Vale as indagações: por que o PT de Ipirá tem liberdade para apresentar um deputado estadual próprio e diferente do apoiado pelo prefeito e o chefe da macacada é obrigado a engolir o nome do candidato do prefeito ? Que unidade é esta ? Só porque o PT é um partido e a liderança não é nada ?
Nesse estágio das coisas, o prefeito Diomário perde o juízo ao comentar: “essa macacada além de burra é inconseqüente”. É verdade. Na hora de mostrar poder de fogo junto ao governador, a macacada pisa na bola. Se o deputado a ser apresentado (não sei quem será) pelo chefe Antônio Colonnezi não for da base de Wagner, isso respingará negativamente na liderança e fortalecerá o prefeito, que será mais fiel, mas se for da base governista, aí o pau vai comer e o prefeito vai ter que superá-lo para não ficar inferiorizado. Nesse caso o prefeito Diomário já lançou a sua mensagem preferida e que dá mostra de quem ele é: “nessas eleições quero ver quem está comigo ou contra a minha pessoa”.
Outro prestigiado pelo governo do Estado é o deputado Jurandy Oliveira, mas somente pelo fato de ser deputado estadual, e muito embora com a pulga atrás da orelha, pelo menos até quando Wagner for governador e Jurandy deputado, uma mão lava a outra. A disputa no campo da macacada será em fogo alto. O líder da macacada apóia Jurandy Oliveira. O prefeito apoiará quem ? Acredito que as duas candidaturas: Jurandy Oliveira e Neusa Cadore. Levará vantagens quem tiver o apoio de vereadores e cabos-eleitorais.
Neusa Cadore, em Ipirá, deu preferência à macacada, praticamente vomitou os votos dos jacus; perdeu o apoio de alguns militantes ipiraenses; o diretório do PT local sempre distancia-se dela; até o momento não tem apresentado nada de peso e concreto para Ipirá (uma faculdade por exemplo); isso tudo poderá ter um peso negativo, além do mais terá que buscar apoio de vereador e cabo-eleitoral, aí é muito diferente de militante. Por tudo isso, fica uma incógnita: será que vai repetir a votação passada ?
A jacuzada está cozinhando em fogo brando. Não sabe se vai ou se fica. Está perdendo vereador e cabo-eleitoral. O grupo jacu foi desprezado pelo governador Wagner, quando da definição: “jacu é prá perder”. Apóia uma candidatura a governador (Geddel) que não decola. Nega-se a apoiar o até pouco tempo endeusado (por eles) ACM Neto e vão ter que aprender a ensaiar o apoio e embarcar na candidatura falida de Paulo Souto. Uma lástima. Um grande dilema.
Essa crise vivida pelo grupo da jacuzada não é de pouco tempo. Ela começou com o “ELO PERDIDO”, que foi aquele fato, na década de 1970, em que Delorme Martins deu os braços à ditadura militar, caindo no colo de “ACM teu amor”, dizendo ele, que era para o bem de Ipirá. Naquele momento Delorme Martins perdeu o trem da história, perdeu o senso da resistência e capitulou politicamente. O resultado é essa calamitosa despolitização da população ipiraense. E o grupo jacu tornou-se um arremedo de grupo, sem princípios, sem consciência política, sem formação ideológica, onde tudo flutua em torno do oportunismo e da bajulação ao governante de plantão. Depois de muito tempo provando a doçura do poder, agora é hora de provar o doce sabor do veneno que é fazer oposição de direita. Ninguém morre por isso.
O PT de Ipirá está no tubo de ensaio. Não quer apoiar Neusa Cadore e muito menos Jurandy Oliveira, mas quer o apoio do deputado em 2012, na de prefeito. O PT de Ipirá só sabe rezar: “que venha a nós, ao vosso reino nada”.
Os componentes do PSB só vão apoiar o deputado federal do partido; o estadual será Jurandy Oliveira. A despolitização de Ipirá chega a esse ponto. Uma sigla de resistência e luta pelo socialismo, como o PSB, é transformada numa sigla de aluguel e de conveniências localistas.
O PCdoB de Ipirá mantém a defesa dos seus combativos parlamentares e em especial de Daniel Almeida para deputado federal, Javier Alfaia para estadual e Haroldo Lima para o senado e continua o firme propósito de caminhar em prol do desenvolvimento nacional e do progresso social, tendo no socialismo um caminho necessário e viável.
Em Ipirá, quem tem garrancho para colocar na fogueira ? Tai uma coisa difícil de responder, mas podemos fazer uma suposição e quiçá chegaremos bem próximo de alguma coisa.
Hoje, em Ipirá, quem tem mais prestígio e força junto ao governo do Estado é o prefeito Diomário, afinal de contas, ele é o chefe do Poder Executivo do município. Isso é um fato inequívoco e indubitável, sendo que, o prefeito Diomário é suficientemente sagaz para perceber que tem que mostrar serviço, em boas palavras, tem que mostrar votos.
Quem melhor expressa o resultado eleitoral nestas eleições mais amplas é a votação proporcional (deputado federal e estadual) e o prefeito Diomário sabe disso, precisa desses votos e tem que mostrar poder de fogo.
O prefeito Diomário em seus acordos pessoais com o governo do Estado ( até mesmo sem ouvir os macacos) se acha no direito de apresentar a candidatura à deputado federal, por ser o prefeito e, para o pleito de outubro, o nome (Afonso Florence, é bem cogitado) que lhe foi indicado para fisgar uma boa fatia da macacada e o PT de Ipirá acompanha-o. Até aí, tudo mais ou menos acomodado, se não fosse um porém, a liderança dos macacos, Antônio Colonnezi está disposto a trazer um outro candidato a deputado federal para ser apresentado à macacada utilizando-se da justificativa de que o líder tem autoridade e autonomia para tal, desde quando, o prefeito não o consultou sobre o nome que trouxe.
Vale as indagações: por que o PT de Ipirá tem liberdade para apresentar um deputado estadual próprio e diferente do apoiado pelo prefeito e o chefe da macacada é obrigado a engolir o nome do candidato do prefeito ? Que unidade é esta ? Só porque o PT é um partido e a liderança não é nada ?
Nesse estágio das coisas, o prefeito Diomário perde o juízo ao comentar: “essa macacada além de burra é inconseqüente”. É verdade. Na hora de mostrar poder de fogo junto ao governador, a macacada pisa na bola. Se o deputado a ser apresentado (não sei quem será) pelo chefe Antônio Colonnezi não for da base de Wagner, isso respingará negativamente na liderança e fortalecerá o prefeito, que será mais fiel, mas se for da base governista, aí o pau vai comer e o prefeito vai ter que superá-lo para não ficar inferiorizado. Nesse caso o prefeito Diomário já lançou a sua mensagem preferida e que dá mostra de quem ele é: “nessas eleições quero ver quem está comigo ou contra a minha pessoa”.
Outro prestigiado pelo governo do Estado é o deputado Jurandy Oliveira, mas somente pelo fato de ser deputado estadual, e muito embora com a pulga atrás da orelha, pelo menos até quando Wagner for governador e Jurandy deputado, uma mão lava a outra. A disputa no campo da macacada será em fogo alto. O líder da macacada apóia Jurandy Oliveira. O prefeito apoiará quem ? Acredito que as duas candidaturas: Jurandy Oliveira e Neusa Cadore. Levará vantagens quem tiver o apoio de vereadores e cabos-eleitorais.
Neusa Cadore, em Ipirá, deu preferência à macacada, praticamente vomitou os votos dos jacus; perdeu o apoio de alguns militantes ipiraenses; o diretório do PT local sempre distancia-se dela; até o momento não tem apresentado nada de peso e concreto para Ipirá (uma faculdade por exemplo); isso tudo poderá ter um peso negativo, além do mais terá que buscar apoio de vereador e cabo-eleitoral, aí é muito diferente de militante. Por tudo isso, fica uma incógnita: será que vai repetir a votação passada ?
A jacuzada está cozinhando em fogo brando. Não sabe se vai ou se fica. Está perdendo vereador e cabo-eleitoral. O grupo jacu foi desprezado pelo governador Wagner, quando da definição: “jacu é prá perder”. Apóia uma candidatura a governador (Geddel) que não decola. Nega-se a apoiar o até pouco tempo endeusado (por eles) ACM Neto e vão ter que aprender a ensaiar o apoio e embarcar na candidatura falida de Paulo Souto. Uma lástima. Um grande dilema.
Essa crise vivida pelo grupo da jacuzada não é de pouco tempo. Ela começou com o “ELO PERDIDO”, que foi aquele fato, na década de 1970, em que Delorme Martins deu os braços à ditadura militar, caindo no colo de “ACM teu amor”, dizendo ele, que era para o bem de Ipirá. Naquele momento Delorme Martins perdeu o trem da história, perdeu o senso da resistência e capitulou politicamente. O resultado é essa calamitosa despolitização da população ipiraense. E o grupo jacu tornou-se um arremedo de grupo, sem princípios, sem consciência política, sem formação ideológica, onde tudo flutua em torno do oportunismo e da bajulação ao governante de plantão. Depois de muito tempo provando a doçura do poder, agora é hora de provar o doce sabor do veneno que é fazer oposição de direita. Ninguém morre por isso.
O PT de Ipirá está no tubo de ensaio. Não quer apoiar Neusa Cadore e muito menos Jurandy Oliveira, mas quer o apoio do deputado em 2012, na de prefeito. O PT de Ipirá só sabe rezar: “que venha a nós, ao vosso reino nada”.
Os componentes do PSB só vão apoiar o deputado federal do partido; o estadual será Jurandy Oliveira. A despolitização de Ipirá chega a esse ponto. Uma sigla de resistência e luta pelo socialismo, como o PSB, é transformada numa sigla de aluguel e de conveniências localistas.
O PCdoB de Ipirá mantém a defesa dos seus combativos parlamentares e em especial de Daniel Almeida para deputado federal, Javier Alfaia para estadual e Haroldo Lima para o senado e continua o firme propósito de caminhar em prol do desenvolvimento nacional e do progresso social, tendo no socialismo um caminho necessário e viável.