O
prefeito macaco-petista Ademildo está mais apertado do que surrão carregado de
batata; batata quente é bom que se diga. Agarrado a uma folha de Índice de
Pessoal, o gestor está sentando a ripa e o cutelo no pescoço de funcionários da
Prefeitura Municipal de Ipirá. Tarefa cruel, ingrata, penosa e desastrosa. Foi
essa a herança maldita que o prefeito Ademildo recebeu por cima do peito.
O gestor
Ademildo herdou pesado e perverso espólio do ex-gestor Diomário, que criou
vários cargos na estrutura de administração afirmando que tinha amparo legal e
não iria impactar negativamente nas finanças do município, todos eles, para
beneficiar seus apaniguados; um ex-gestor que deu um aumento salarial extraordinário
aos secretários, superfaturando a folha de pessoal e atingindo o tal Índice de
Pessoal, porque era do seu interesse pessoal; que abarrotou a prefeitura de
macacos para ganhar votos, num empreguismo deslavado e irresponsável, um
vergonhoso cabide de emprego; um ex-gestor que permitiu que a Assistência
Social fosse um celeiro de coisa errada, que não tem tapete que agüente esconder
tanta sujeira. Criou uma pamonha e, agora, a bomba estourou no colo do prefeito
atual.
A
cada demissão que o prefeito Ademildo assina com base no Índice de Pessoal, seu
índice pessoal, ou seja, sua aceitação desaba e sua rejeição, que era elevada
antes das eleições, vai lá para cima, atinge picos elevados, fruto do esparro
armado pelo ex-gestor Diomário, que não quis se incompatibilizar com o quadro
de funcionários e largou o abacaxi com casca para o prefeito Ademildo
descascar. Depois dessa, é a queda na pirambeira.
O
demitido sai engasgado quando ouve: “Se você ficar calado, você voltará em
janeiro.” O macaco demitido não entende mais nada: “Não foi o nosso grupo que
ganhou a prefeitura?!” Isso é um nó no juízo. E para criar mais confusão na
cabeça dos demitidos o prefeito realiza um novo Reda, que coloca mais funcionários
na folha de pessoal. Isso o prefeito Ademildo ainda não explicou no “Hora da Verdade”,
que só fala a verdade, para que o demitido compreenda essa questão.
Uma
coisa ficou patente: a Prefeitura de Ipirá não parou de funcionar com tanta
demissão. Parece que esse pessoal estava sobrando no serviço público e o gestor
vai conseguir economizar mais de 600 mil reais mensais com as demissões e
cortes nas vantagens dos trabalhadores. O que o prefeito vai fazer com esse
dinheiro? Vai pagar a boca de urna da campanha? Não faça isso, prefeito! Porque
assim sendo, serão os funcionários demitidos que estarão pagando pelas
atrapalhadas de vocês. Não é verdade? Aí os demitidos não vão gostar, vão ficar
azuados e deixarão de ser macacos. O grande líder da macacada, Antônio
Colonnezi, acha que não, pensa que: “Uma vez macaco, sempre macaco”, como se
macaco fosse Flamengo. Ledo engano.
Quem
armou essa arapuca? O ex-prefeito Diomário, que em final de mandato, sendo o
sucessor de seu grupo, poderia encaminhar as demissões e deixar o novo gestor
sem embaraços à vista ou pela frente, mas não, nada fez e o prefeito Ademildo
desaba em popularidade e cresce em ruindade. É assim que se acaba uma reputação.
Para Diomário tanto faz. É o preço que se paga por alianças mal alinhavadas,
sem princípio e puramente oportunista.
Alianças
onde não há ética, solidariedade e companheirismo dá nesse balaio de cobra
venenosa. Vejam só! Esse mesmo ex-gestor Diomário, que não teve o bem-senso de
assumir o ônus das demissões ainda no seu mandato para salvaguardar a nova
administração, teve a intempérie e o desplante de requisitar junto ao governo
estadual a exoneração de Netinho da CIRETRAN, sem levar em conta e consideração
que Netinho é um ardoroso militante petista e que fazia um trabalho honesto
naquele órgão. Nada disso foi respeitado. O que interessa ao ex-gestor é
colocar em seu lugar alguém ligado à sua pessoa. Não adianta querer dissimular
e tirar uma de bom samaritano, dizendo que não tem nada com isso; pela pessoa
que assume, sabe-se quem foi quem indicou. Uma escrotidão e grande canalhismo,
da mesma forma que foram as exonerações de Tineck e André, daquela vez.
A
cobra cascavel engoliu o próprio rabo e o PT de Ipirá ficou desmoralizado e
ridicularmente humilhado, espezinhado num pirão em que os sabidos abocanham e a
militância rasteira não fica nem com os sobejos do banquete. O prefeito atual
calou-se, deve estar no entendimento de que isso é coisa pequena para ele.
Senhores petistas, as camadas populares ipiraenses estão sendo pisadas, não sejam
seus algozes.
E
fica o ex-prefeito Diomário querendo colocar o nome de sua mãe no prédio da
Secretaria de Educação, feito com dinheiro do Fundeb (é crime). E o povo sem
entender direito, diz assim: “Mas, essa mulher nunca morou em Ipirá!” É bem
verdade, digo eu; mas, eu vejo que essa mãe do ex-prefeito tem o mesmo peso da
mão de Obama, presidente dos EUA, as duas nunca moraram em Ipirá. Tanto faz o
nome de uma como da outra.
O
povo sem entender direito, diz assim: “Mas, essa mulher nunca foi falada em
Ipirá!” Aí eu discordo veementemente; ela foi bem falada e muito bem falada,
principalmente, quando o ex-prefeito cometia uma falta contra alguém. Era igual
a mãe de juiz de futebol, quando a arquibancada levanta e grita: “Tu me paga,
filho de uma macac_!”
Nada
melhor do que encerrar esse artigo com Maquiavel, que escreveu: “O príncipe,
portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é
manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser
mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que
levem ao assassínio e ao roubo.” Maquiavel, N. O Príncipe. Dá-lhe Maquiavel.
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