Merece crédito ou não? Isso é mais quinhentos. Tem
manipulação? Distante do pleito tudo é possível. Pesquisa no dia da eleição é
que não pode distanciar-se da realidade, pois está inclinada a ser desmascarada
pela prova dos nove fora do resultado oficial, caindo a máscara e charlatanice.
Mas, fora isso, tudo é possível, até a dúvida.
Pesquisa que botou pilha no povo de Ipirá foi a da
última eleição para prefeito. A propaganda eleitoral tinha encerrado na
sexta-feira, antes do domingo eleitoral, por lei. No sábado, a jacuzada recebe
uma autorização da justiça eleitoral para
divulgar uma pesquisa, registrada no cartório, favorável a MB (+ - 6,0%). Pela
manhã a FM começou a divulgação de 15 em 15 minutos. A macacada foi a loucura.
Corre-que-corre, a macacada apresentou uma pesquisa,
registrada no cartório, favorável a AV (+ - 13%); não tenho certeza se os
números são exatamente esses, mas não é o caso, é o que menos conta depois de
certo tempo; o que tem sentido é que, tanto jacu quanto macaco, estavam
apresentando, nos seus interesses, uma pesquisa manipulada, falsificada, enganadora,
malandra, maquiavélica com a sintomática intenção de enrolar o povo ipiraense. A
Justiça é carente de sensatez, não quis enxergar que jacu e macaco contrataram institutos de pesquisa chinfrins
para montarem um engodo.
Prova? Tínhamos uma pesquisa com AV 34,8% e MB 34,4%.
O Juiz indagou: “Se tínhamos pesquisa para divulgar?” Qual o interesse em
divulgá-la? Indago eu. A macacada foi autorizada a divulgar sua pesquisa em
carro de som.
Mais tarde, saiu a Ordem Judicial para a macacada
colocar sua pesquisa na FM. O pessoal da
FM sumiu. Sábado,18 h, o Juiz interdita a FM, que para reabrir resolveu divulgar
a pesquisa da macacada. Por volta das 20 h, a FM voltou a funcionar, o som não
chegou no Ipirazinho, tinham baixado o volume.
Resultado oficial da eleição mostrou um quadro
inesperado e invertido: a jacuzada cresceu na zona rural e caiu na sede. Era
esperado o contrário. A diferença foi de 49 votos. Que fizeram lambança com
pesquisas! Fizeram.
A divulgação de pesquisas falsas, manipuladas, mentirosas
deveria se constituir um repulsivo crime eleitoral, ao qual a Justiça foi
complacente por não ter a capacidade para verificar a contradição que havia no
conteúdo. Fechou os olhos e acatou pesquisas, cujo único intuito, era propagar
uma propaganda eleitoral barata que desrespeitava e ludibriava a cidadania
ipiraense.
Pesquisa que segue. Um governador do Demo na Bahia
será um verdadeiro atoleiro para o prefeito Ademildo de Ipirá nestes dois
últimos anos. Pense num quebra-pote! Pensou? Pense agora, no prefeito Ademildo
com os olhos vendados e um porrete na mão tentando quebrar um pote com um
enxame de inchu virado do cão e preso dentro do pote. Triste Ipirá! Não por
causa dessa situação, mas devido a situação do município no IDH nacional, está
numa colocação atrás de 5.000 municípios no país, uma vergonha e uma humilhação. É verdade
prefeito!
E o prefeito não deixa dúvida: “não é questão de uma
gestão, mas de uma Era”. Essa pesquisa não tem manipulação, é verdadeira. Foi
essa situação que a política coronelística e o sistema do jacu e macaco deixou
em Ipirá. Uma vergonha e uma humilhação.
Ipirá está perdida entre o pólo do prefeito e o atoleiro da realidade.