sábado, 25 de dezembro de 2021

O MERCADO DE DOIS MILHÕES

Uma solenidade montada numa profusão de fogos. Um foguetório monumental. Parecia algo singular, uma coisa do outro mundo. Um senador foi convocado à praça pública. Não poderia ser qualquer coisa!

 

Como é e o que justifica que um senador da República seja mobilizado para a assinatura de uma Ordem de Serviço em Ipirá? Uma ordem de serviço para um telhado. Um telhado e um piso, que dentro de quatro paredes formarão um Mercado de Artes.

 

Trata-se do prédio mais representativo, marco da construção arquitetônica da cidade de Ipirá, com um viés histórico de grande importância para o nosso município, juntamente com o prédio da Escola Góes Calmon. Antes de virar um prédio voltado para as artes era um mercado municipal de caráter geral. Feito com recursos próprios.

 

É necessário que o povo de Ipirá pare e pense! Uma obra (Mercado Municipal) feita com dinheiro da prefeitura, na década de 50, do século passado, na gestão do prefeito José Leão dos Santos. Nos dias atuais, a prefeitura de Ipirá não tem condições financeiras de fazer o telhado deste mercado sem ajuda externa. Procure entender o porque disso.

 

Em 2015, o mercado pegou fogo e destruiu o telhado. Quando o ex-prefeito Marcelo Brandão assumiu a prefeitura, com apenas um mercado para recuperar, resolveu fazer a praça.

 

É necessário que o povo de Ipirá pare e pense! Se o ex-prefeito Marcelo Brandão, com sua mania de grandeza, tomou a iniciativa de fazer a Praça do Mercado é porque havia recursos financeiros para tal. Não fez a praça, nem o mercado.

 

Duas questões: se a obra foi iniciada, naturalmente, havia um projeto e recursos e se a obra não foi concluída, resta uma indagação: onde foi parar o projeto e os recursos? A questão foi levantada pela turma da solenidade da seguinte forma: “eles tiveram quatro anos e não fizeram o Mercado de Artes e nós vamos fazer!”

 

Agora, para fazer o telhado, o piso e o reforço das paredes do mercado necessário se faz novos recursos públicos na ordem de quase dois milhões de reais: seiscentos mil da prefeitura e um milhão e quatrocentos mil reais em Emenda Parlamentar. Novamente, inicia-se a obra do Mercado de Artes.

 

A festa do foguetório foi na partida da obra. O prefeito Dudy fez uma projeção de sete meses para o seu término e inauguração, embora tenha falado em segunda parcela (vai ter aditivo?).

 

Uma obra para ser uma xérox do que foi no governo do ex-prefeito Dió, a mesmice anterior, sem novidades. Basta verificar as palavras do atual prefeito: “este mercado tem uma simbologia muito grande para mim, que era um pequeno empresário de uma barraca de fumo; a assinatura da Ordem de Serviço tem um impacto na questão cultural e da renda.”

 

O Poder Municipal reconhece que era um patrimônio onde dezenas de famílias tiravam o seu sustento e o fogo consumiu. Mesmo com esse reconhecimento, o Poder Municipal não indenizou essas pessoas.

 

Uma obra para sustentar e dá suporte à cultura local, que foi contagiado pela degradação, pelas drogas, alienação e baixo nível das vendas, tornando-o um projeto bastante questionável. Que o diga os artesãos.

 

O prefeito Dudy foi buscar um presente natalino para Ipirá junto ao governo do Estado: uma ambulância e uma viatura policial. É impressionante como o município de Ipirá vive de migalhas! Os políticos de Ipirá sonham grande para se contentarem com quase nada.

 

Eu fico imaginando: “se fosse uma obra com a envergadura da ponte no rio São Francisco, que liga Xique-Xique à Barra, seria um ano de festa, com uma tonelada de foguetório!” É necessário que a população de Ipirá preste bem atenção ao que acontece diante de seu nariz: uma solenidade em alto estilo, para uma simples assinatura.

 

sábado, 18 de dezembro de 2021

DOIS PREFEITOS PARA O BEM DE IPIRÁ

A última entrevista do ex-prefeito Marcelo Brandão foi bombástica: “a melhor saúde de Ipirá foi na minha administração.” Simplesmente, deu chabu! O pavão é quem gaba o penacho e o povão é quem sabe onde está o calo feito pelo aperto do sapato.

 

Ele tem que falar isso, por necessidade, porque é o que sua cabeça acredita e para jogar barro na parede prá ver se cola, mesmo que a população discorde.

 

Os fatos contradizem a fala dita, não colocou as ambulâncias do SAMU para funcionar; os pacientes de Ipirá continuaram buscando atendimento nas cidades vizinhas; quando deixou o governo nem remédio havia na UPA.

 

Disse que as obras de calçamento que o atual prefeito está inaugurando e por realizar no João Velho foram conseguidas pela sua gestão. Até agora, o prefeito atual não mostrou para o que veio e o ex-prefeito ainda se apropria do pouco que é feito deixando o atual liso, sem obras próprias para apresentar, para a sorte de Ipirá, que tem dois prefeitos batendo cabeça. Juntam-se os dois e não dá um.

 

Quando o ex-prefeito Marcelo Brandão deixou o delírio administrativo de lado e partiu para a via dos fatos, não deixou barato, trouxe a informação de maior peso e relevância, na medida em que, falou que vai fazer um programa na rádio FM, que será inaugurado em fevereiro/22. Aqui o bicho vai pegar e o prefeito Dudy que se cuide.

 

O locutor Marcelo Brandão sabe criar polêmica e é devastador na comunicação. É o seu forte. O atual prefeito Dudy se ficar com a cara prá cima, vai levar porrada no lombo até dizer chega.

 

O prefeito Dudy parece que não se toca para a bomba que vai receber no peitoral. As Eleições de 2022 serão decisivas para a situação de tranqüilidade ou de alta pressão sobre sua gestão.

 

A conversa é simples e a decisão é um furacão. O prefeito Dudy vai apoiar quem para deputado estadual? Se apoiar o deputado Adolfo Menezes e não conseguir uma votação expressiva, à altura de um prefeito, estará dando um tiro na cabeça do dedão do pé como liderança política do grupo da macacada e fazendo uma trapalhada e patacoada de primeira grandeza como prefeito, na medida em que rompe e menospreza o deputado Jurandy Oliveira.

 

Não pense que é brincadeira. Para dá votos a um deputado, o prefeito terá que ter adesão dos vereadores, caso contrário será um fiasco, não pague prá ver. O prefeito Dudy tem (dentro da macacada) três vereadores, o deputado Jurandy tem quatro vereadores e todas as lideranças do grupo. O prefeito está no rabo da cobra.

 

Se o prefeito Dudy não levantar a bandeira branca e aplicar um canto de carroceria em Adolfo e apoiar JO, vai ter um 2022 de muita pressão; com o programa do locutor Marcelo Brandão batendo forte em uma FM e a ripa branda cacetando pelo lado da FM de JO.

 

Como o prefeito Dudy evitará esse confronto? Ele já deixou de lado o amigo advogado desafeto do deputado JO; faltando apenas um vereador. As conveniências pesam mais do que as palavras. O apoio do prefeito ao deputado JO será um banho de água fria na fervura ou a madeira vai cantar até o boi gemer.

 

Outra saída será o apoio à candidatura da vice Nina para a sua sucessão. Convenhamos, isso será o maior fracasso do prefeito Dudy e a prova da sua fraqueza e nulidade no exercício do poder municipal, quando não apita ‘nada vezes nada’ dentro da macacada. Em 2016, quando Dudy tentou ser candidato do grupo, o prefeito da época, disse que “não era assim não”. Dudy desistiu. O prefeito era autoridade.

 

Agora, ter que engolir a candidatura do deputado JO ou da vice Nina em qualquer circunstância é ferir o brio e o capricho do prefeito Dudy. O prefeito está no aperto do parafuso.  Não tem o que comemorar e não tem saída fácil para o labirinto político em que entrou e está lacrado.

 

Resta uma válvula de escape, contrair um empréstimo de R$ 13 milhões de reais junto à CEF, para ser pago em 10 anos, justamente como o ex-prefeito MB queria fazer com dez milhões de reais, com o agravante que o pagamento seria feito pelas outras administrações seguintes. Quem assim argumentava já mudou de posição.

 

Agora são treze milhões de reais, com a panela de pressão da política pegando fogo e um prefeito no espeto, parecendo aquele frango grelhando e torrando na 'televisão de cachorro' em frente ao abatedouro.

 

Em ano eleitoral, num município que recebe mais de 120 milhões de reais em um ano e o prefeito querendo contrair empréstimo de 13 milhões! O que é que essa gente faz com tanto dinheiro? Parece que nem dois prefeitos servem para dá um jeito em Ipirá. O ano de 2022 promete.

 

sábado, 11 de dezembro de 2021

A MISSÃO DO PREFEITO DE IPIRÁ


Praticamente, um ano, que já se foi e o prefeito Dudy continua tendo uma missão possível: colocar Ipirá nos trilhos do desenvolvimento. Não é tarefa fácil.

 

Até o momento nada. É uma continuidade do feijão com arroz do jacu e macaco: um calçamento aqui, outro acolá; tapa um buraco de rua aqui, outro ali; passa a máquina na estrada e assim vai que vai.

 

Que a tarefa do prefeito Dudy não vire uma missão impossível. A via-crúcis do gestor Dudy não é um caminho liso, manso e sem pedregulhos. Há o bastante para causar incômodos.

 

O administrador Dudy ainda não conseguiu fazer a tão prometida PRESTAÇÃO DE CONTAS trimestral e já faz um ano de promessa prometida e não realizada. Observe a trajetória do dinheiro público em Ipirá.

 

Em outubro/21 quem mais recebeu o dinheiro público de Ipirá foi o INSS, que faturou: R$ 665.148,66; em novembro/21 também: R$ 558.536,65. O INSS morde com dentadura afiada.

 

Em novembro/21 uma construtora ficou com R$ 381.052,78.

 

A despesa com energia elétrica só cresceu 11 mil reais, foi para R$ 246.669,76. Quem cresceu três vezes foi a despesa com a água da Empresa Baiana de Águas e Saneamento, em novembro/21: R$ 48.339,58

 

Em novembro foram três escritórios de advocacia, que levaram a grana: o primeiro, R$ 14.000,00; o segundo, R$ 7.000,00; o terceiro, R$ 13.400,00. Quando o advogado da prefeitura ganha R$ 6.900,00. Para quê?

 

As duas empresas de contabilidade continuaram com o mesmo ganho, em novembro/21: uma R$ 28.000,00 a outra R$ 13.500,00.

 

Na compra de combustíveis ocorreu um crescimento, a prefeitura pagou a uma empresa R$ 175.970,88 este mês de novembro/21.

 

Por incrível que pareça, este mês de novembro/21 foi de muita chuva e muita água, sem necessidade de abastecer cisternas e tanques na zona rural, mesmo assim, uma empresa de transporte que recebeu R$ 179.614,12 em outubro/21, neste novembro/21 pulou para R$ 225.429,42.

 

Tem uma empresa que não sabemos o que faz, devido a falta de informação, recebeu R$ 96.524,62 em outubro 21 e faturou R$ 99.072,79 em novembro/21.

 

Valores pagos em novembro/21, não significando que tenha coisa errada. Estranhamos é que o gestor Dudy prometeu uma PRESTAÇÃO DE CONTAS trimestral, em praça pública, até agora nada.

 

Se o prefeito quer que todos vistam a camisa de Ipirá é necessário que dê o grande exemplo e trate todas as empresas de Ipirá como verdadeiramente de Ipirá, sem pedir nenhum CNPJ de macaco ou jacu e sem nenhum privilégio. O sistema jacu & macaco vai permitir?  A missão alegre do prefeito poderá ficar cansativa.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

GRANDES OBRAS PARA O PROGRESSO DE IPIRÁ

 


O progresso chegou à Ipirá. A administração jacu de Marcelo Brandão fez essa obra aí: uma cerca no asfalto da Praça da Bandeira. Para que serve isso? Serve para uma empresa de fora transformá-la em expositor de tapetes. Serve para... serve para... serve para quê mesmo?


A administração macaco de Dudy não deixou barato, também fez o seu progresso. Os comerciantes da área ficaram espantados e surpresos com a quantidade de estacas amontoadas no calçadão central de Ipirá: “opa, aqui vem novidade!” Pensaram eles.


A gestão do prefeito Dudy fincou dois conjuntos de traves no meio do calçadão. A surpresa foi geral. A falta de entendimento foi o suficiente para a explicação de cada um do jeito que entendeu: “isso aí vai servir para pendurar carne de bode, como na feira do fundo da Igreja”... “é para prender vaca, ovelha, gato e cachorro, que são clientes da casa veterinária da esquina. Pela ordem de chegada, os primeiros aqui, os retardatários, lá”... “isso aí é uma gaiola para prender jacu”... o furdunço estava formado.

 

Cada um dizia uma coisa. A explicação mais plausível saiu da boca de um amigo (Bidão) que segue o grupo da jacuzada: “isso aí tem em várias cidades do sertão, eles botam uma ramagem que vai enramar por cima e fazer sombra.” Tá explicado!


Serve mesmo para que essa geringonça? Como é que um prefeito chega num calçadão, no coração da cidade e faz um desarranjo intestinal desse volume? Uma obra, em toda extensão, sentido e interpretação da palavra: uma porcaria.


É uma coisa feia, de muito mau gosto; um despropósito  degradante, sem sentido, sem serventia, pesaroso e triste. Um absurdo.


O erro grosseiro do gestor Dudy foi chegar ao calçadão e fazer uma obra sem perguntar nada a ninguém; não ouviu as pessoas; não mostrou o projeto aos interessados; não deu a mínima atenção a nenhum empresário da área. Agiu como se fosse o dono do pedaço. Sem dúvida, passou o tempo da busca do voto, quando abraçava a todos os empresários do calçadão, agora, é sua vez.

 

Não sendo uma necessidade, muito menos, um complemento, nem mesmo, um adendo, sua justificativa mais aceitável é o intuito do embelezamento. Taí o que eu quero ver: que desta ramagem exale cheiro de flor e despontem rosas e, mesmo assim, não surtirão o devido desejo, pois não ofuscarão a coisa que está fora da ordem e do lugar.

 

Porventura, quiçá, não adianta dizer que este cantinho de Ipirá é inspirador, muito pelo contrário, Ipirá têm cinqüenta obras de jacu e macaco que não servem para nada. Agora, com essas duas, formam um total de cinqüenta e duas.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

AGRADECIMENTOS



 

Heuquias Braga dos Reis reconhece e agradece: “Para mim foi uma satisfação enorme ter vivenciado e trabalhado em um clima de harmonia por todos esses anos.”

“Agradeço a todos os políticos, ao judiciário e à comunidade de Ipirá pelo apoio durante toda essa trajetória, que foi bastante dignificante para minha pessoa.

Quero agradecer todo acolhimento que recebi por parte do Tribunal. Só tenho a dizer: muito obrigado!”

 

Heuquias Braga dos Reis foi conduzido à condição de Juiz de Paz em 15 de junho de 1977, para um exercício de quatro anos. Foi reconduzido onze vezes à função, sem nenhuma contestação. Deixou de ser Juiz de Paz em 24 de novembro de 2021. Foram 44 anos como Juiz de Paz.

 

Aproveito a oportunidade para parabenizar Heuquias Braga dos Reis pela forma serena e coesa como conduzia suas tarefas, nesta atuação reconhecida, como Juiz de Paz. Acho que esse é o sentimento de todos os ipiraenses.

 

Não é demasiado exaltar seu trabalho. Merece destaque pela atuação digna, brilhante e diligente, que foi marcante e determinante para que sua ação lograsse êxito.

 

Registro ainda, por merecimento, seu engajamento e responsabilidade pelo trabalho prestado favorecendo a prática de valoroso serviço público no seu mais elevado conceito.

 

O juiz de paz Heuquias Braga dos Reis empreendeu todo esforço para a superação de inúmeros obstáculos e isso possibilitou concluir com êxito o cumprimento de sua missão institucional.

 

Necessário se faz render as mais justas homenagens pelo esforço e dedicação do Juiz de Paz no aconselhamento, no apaziguamento, na busca do consenso e do justo acordo, desta forma, conferindo-lhes um ato de cidadania de grande importância.

 

É interessante destacar que atuou centrado na união e na harmonia com todos seus pares; demonstrando educação, coerência e bom senso no tratamento para com o povo de Ipirá.

 

A atuação de Heuquias Braga dos Reis junto ao povo, com sua simplicidade, deixa-nos uma grande lição: se os políticos de nossa terra atuassem com sinceridade e simplicidade em benefício da sua população estaríamos em outro patamar.


segunda-feira, 22 de novembro de 2021

É DE ROSCA (65)

 

É DE ROSCA. (65)

Estilo: ficção

Modelo: mexicano

Natureza: novelinha

Fase: Querendo imitar Malhação, que não acaba nunca, sempre criando uma fase nova, agora é a fase do artista prefeito Dydudy.

Capítulo 65 (mês de outubro 2019)(atraso de quase  dois anos) (um por mês)

 

Em Ipirá foi formado um pool com a mídia local: três rádios FM, dois sites e uma dúzia de carros de som, inclusive com a participação do ‘Boy estourado’, para a maior e mais esperada entrevista já ocorrida em nossa terra, com live aberta e a programação do sorteio de um Camaro amarelo para os ouvintes e uma banda (porrada) no pé da orelha de quem, por acaso, não assistir esta entrevista.

Pergunta do repórter: - Seu Frigo! O senhor...


- Pode parar! Se você errar meu nome novamente, eu acabo essa entrevista agora mesmo. Meu nome é Matadouro de Ipirá. Mate o homem, mas não erre o nome. Não vai acontecer entrevista nenhuma se você não mantiver o devido respeito para com minha pessoa.


- Eu peço desculpa, seu Matadouro de Ipirá! Eu afirmo que isso não vai acontecer novamente. Mas, seu Matadouro de Ipirá, não me leve a mal, eu tenho uma pergunta que não pode faltar: por que esse apelido de seu Frigo?

 

- Isso foi coisa do ex-prefeito Marcelão, que mim botou esse apelido para o povo esquecer o verdadeiro matadouro que eu sou, como se eu deixasse de existir; agora não é mais matadouro é frigorífico, na cabeça dele. Vê lá se uma coisa dessa pode acontecer? Isso é botar minhoca na boca de cachorro dizendo que é lingüiça.

 

- Seu Matadouro de Ipirá, o senhor vai ou não vai trabalhar um dia na vida? Diga a verdade - perguntou o repórter.

 

- É mais fácil galinha botar ovo de ema do que eu trabalhar nesta terra. É uma questão de impedimento que não tem satanás que dê jeito. É, simplesmente, por causa de um embargo técnico que ninguém faz questão de lembrar: é água, sangue, osso, urubu, beira do asfalto e outros bolodórios. Essa é a verdade.

 

- Seu Matadouro de Ipirá, em algum momento o senhor esteve perto de trabalhar? – perguntou o repórter.

 

- Sim, sim! Por um minuto, eu pensei que eu ia trabalhar e eu vou contar pra vocês agora: faltava uma semana para as eleições municipais, o ex-prefeito Marcelão vinha em uma carreata do Malhador e quando passava aqui, em minha frente, avistou um garrote na beira da estrada e o ex-prefeito deu a ordem: “pega o sujeito e leva pru tronco; o Matadouro de Ipirá vai ser inaugurado hoje”; o homem nem terminou o palavrório e mais de trezentas motos, sem miolo nas descargas, fazendo um barulho de trovão rasgando o céu, escorregaram na rabeira do garrote, que pinotava mais do que corredor de 300 metros com barreira e emburacou numa moita, levando mandacaru, gravatá e palmatória no peito, sumindo na catingueira. Os motoqueiros ficaram chupando dedo para ver se saia tutano e o ex-prefeito Marcelão ficou azuretado da vida.

 

- Mas o ex-prefeito Marcelão disse, no comício, que o Frigo dele ia ser inaugurado faltando um dia para as eleições. E aí? – indagou o locutor.

 

- Só se for o dele, porque prá mim tudo não passou de conversa pra boi dormir sossegado, sem medo e receio de receber uma lapiada por cima do focinho e ir parar na banca de carne no Centro de Abastecimento. Ninguém comeu aquele H e a lapiada foi de mais de seis mil na focinheira do prefeito, que virou ex, da mesma forma que eu virei ex-matadouro.

 

- Tô entendendo, seu Matadouro de Ipirá! E o prefeito Dydudy vai botar o senhor pra trabalhar, desde quando o senhor tá todo embonecado de branco e vermelho no nome, parecendo que é torcedor do Vila Nova de Ipirá e tá indo prá uma festa de inauguração? – indagou o locutor.

 

- Vou nada! Taí uma coisa que eu pago prá ver: é eu ser inaugurado e funcionar matando boi e servindo carne para o povo de Ipirá. E vou dizer mais: fizeram uma limpa dentro de mim, rasparam tudo, não deixaram nada no meu interior, nada, sumiu tudo.

 

- O quê? O Matadouro de Ipirá foi surrupiado? Isso é verdade? O prefeito Dydudy sabe disso? Ele fez o quê? Quem tem culpa no cartório: jacu ou macaco? Quem abriu a porta para o delinqüente? – perguntou o locutor indignado e sem saber o que perguntar.

 

Fazer essa novelinha demorada e enrolada não é fácil. Faltaram 14 capítulos para o prefeito Marcelão e para o prefeito Dydudy está no sexto capítulo, formando um total de 20 capítulos vencidos e atrasados.

 

O término dessa novelinha acontecerá no dia que acontecer a inauguração desse Matadouro de Ipirá. ‘Inaugurou! Acabou na hora, imediatamente!’ Agora, o artista é o prefeito Dydudy.

 

Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência. Eles brincam com o povo e o povo brinca com eles.


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

A PALAVRA DO PREFEITO

O prefeito Dudy está falando demais. O homem está com a língua solta. Fala tanto que, às vezes, parece que fala por falar, para jogar conversa fora.

 

O prefeito disse: “... Ipirá está a mil anos-luz atrás de Itaberaba!...”

 

Os políticos de nossa terra reconhecem o atraso de Ipirá quando estão na oposição; na situação eles negam. Com o prefeito atual é diferente, ele foi o primeiro gestor a reconhecer esse fato. Sendo verdade essa constatação, por que uma desgrameira dessa acontece? Aí o prefeito Dudy não disse e, talvez, não tenha noção.

 

São vários fatores, prefeito! Um dos mais importantes e decisivos é o sistema de politicagem dos grupos jacu e macaco que domina e administra o nosso município há décadas e eles deixaram de tomar as devidas e necessárias iniciativas para elevar o município de Ipirá a um novo patamar de desenvolvimento. Não fazendo o dever de casa Ipirá ficou para trás.

 

O prefeito Dudy não vê e não reconhece essa questão que marca e define o atraso do nosso município. O prefeito Dudy não consegue perceber que o sistema jacu e macaco é uma barreira que impede o progresso de Ipirá.

 

O prefeito Dudy não vê e não reconhece essa causa porque está enterrado até o pescoço nessa politicagem e dentro desse sistema fica cego e refém da paixão por seu grupo. Sem conseguir desvencilhar-se desse sistema fica com uma visão limitada e, até mesmo, quando solta a língua saem palavras para serem levadas pelo vento.

 

O prefeito disse: “... as eleições terminaram em novembro de 2021; vamos dar as mãos e vestir a camisa de Ipirá; vamos acabar com essas picuinhas políticas que só fazem atrapalhar Ipirá ...”

 

O sistema de politicagem do jacu e macaco sobrevive e alimenta-se de picuinhas políticas, desde sempre. É um fato. O prefeito quer ordenhar a vaca de leite sem se livrar do carrapato (o sistema). Muita esperteza do prefeito, que está vestindo a camisa de Ipirá pelo avesso.

 

O prefeito, até agora, tem pensado pouco em Ipirá e muito mais no seu grupinho, dentro do grupo macaco. Parece até, que o prefeito Dudy quer imitar o prefeito jacu Marcelo Brandão em tudo, até no governo de família, trocando os Martins pelos Santos.

 

Observem os pagamentos da prefeitura de Ipirá neste mês de outubro-2021:

 

Quem mais recebeu o dinheiro público de Ipirá foi o INSS, que faturou: R$ 665.148,66

Depois, são as construtoras: uma com R$ 395.324,87 a outra com R$ 319.235,50

Despesa com energia elétrica: R$ 235.207,71 Com água da empresa baiana de águas e saneamento: R$ 16.604,61 Só isso! O esgotamento sanitário a prefeitura deixou nas costas da população.

Dois escritórios de advocacia também levaram sua batatinha; um R$ 14.000,00 o outro R$ 7.000,00 quando a prefeitura tem um advogado ganhando R$ 6.900,00 Sem uma explicação não dá para entender.

Duas empresas de contabilidade: uma R$ 28.000,00 a outra R$ 13.500,00

Uma empresa de transporte recebeu R$ 179.614,12

No setor de combustíveis a prefeitura pagou a uma empresa R$ 153.794,76

Na área de equipamentos e suprimentos de informática a prefeitura pagou R$ 105.000,00 a uma empresa e R$ 24.252,60 a outra.

Tem uma empresa que não deu para definir a área de atuação, porque faltou informação, que recebeu R$ 96.524,62

 

Esses valores foram pagos em outubro/21 e não significa que tenha coisa errada. O que estranhamos é que o prefeito Dudy prometeu uma PRESTAÇÃO DE CONTAS trimestral e até agora nada.  

 

Se o prefeito quer que todos vistam a camisa de Ipirá é necessário que dê o grande exemplo e trate todas as empresas de Ipirá como verdadeiramente de Ipirá, sem pedir nenhum CNPJ de macaco ou jacu e sem nenhum privilégio. O sistema jacu & macaco vai deixar?  

domingo, 10 de outubro de 2021

UM BILHÃO CHEGOU CHEGANDO À IPIRÁ


O prefeito Dudy está adentrando neste mês de Outubro Rosa na casa de cem milhões de reais na receita da nossa prefeitura.

 

São dez meses de gestão. O tempo que falta para finalizar seu mandato receberá, chova ou faça sol, trezentos e oitenta milhões de reais.

 

A arrecadação da prefeitura de Ipirá no governo Dudy ficará (projeção) em torno de meio bilhão de reais, caso contrário, faltará um tiquinho.

 

O ex-prefeito Marcelo Brandão, quando locutor, falava que a prefeitura faturava nove milhões por mês. Virou prefeito e o “pau que dá em Chico dá em Francisco”. Botando na conta da prefeitura, durante o seu mandato de prefeito, nada mais nada menos, do que uma quantia de 432 milhões de reais.

 

Em dez anos, a prefeitura de Ipirá recebeu e receberá UM BILHÃO DE REAIS. Fazendo as contas para o período de 2014 a 2024 (final do mandato Dudy): 2014/16 (metade de um mandato) administração do macaco/jacu 90 milhões de reais; 2016/20 administração do jacu Marcelo Brandão 432 milhões de reais; 2020/24 administração do macaco Dudy (previsão) 480 milhões de reais. É muito dinheiro!

 

Em dez anos, com UM BILHÃO DE REAIS, Ipirá era para estar em outro patamar de evolução e progresso. Não é o que acontece. Só peço a você, que lê este artigo, uma reflexão; por menor que seja, uma pequena reflexão; por mais superficial que seja, uma simples reflexão.

 

Todo prefeito de Ipirá, quando assume a prefeitura, no início do mandato, é colocado no campo da esperança e termina como uma decepção. Tem sido assim. O jacu governa para a família deles; o macaco governa para um grupinho deles. Neste esquema (jacu e macaco) a população não tem muito o que esperar.

 

Observe sem paixão: na década de 1950, foi feito o prédio do Mercado na Praça José Leão dos Santos, necessário salientar, com recursos da prefeitura. Hoje, em pleno século XXI, têm cinco anos que a prefeitura não consegue fazer o telhado desse mercado, que pegou fogo há cinco anos, numa prefeitura que recebe UM BILHÃO DE REAIS em dez anos!

 

No próximo ano, o Matadouro de Ipirá completará 30 anos e até hoje não foi utilizado uma só vez, uma única vez. Observe, que essa obra já recebeu um rio de dinheiro de verba federal e aquele monstrengo continua sem utilidade. Nunca matou um bengo; nunca foi usado e, agora, encontra-se depenado. Passaram a mão em tudo, pela décima vez. Nem queixa eles prestaram. Trinta anos, um triste aniversário num município que recebe UM BILHÃO DE REAIS em dez anos.

 

Em Ipirá, um calçamento de rua parece coisa do outro mundo, que para ser feito tem que ter verba federal, com Emenda Parlamentar, com direito a faixa na avenida e outdoor na estrada anunciando a grandeza da obra. Calçamento que o mestre Domingão fazia com sua turma, com recursos, obra e graça da prefeitura, Isso no século passado. Hoje, com UM BILHÃO DE REAIS de receita da prefeitura em dez anos, sem uma ajuda de Emenda Parlamentar não sai um taco de calçamento.

 

O asfalto do centro da cidade chegou à nossa cidade, quando para a cidade de Rui Barbosa não era nenhuma novidade, Prá gente aqui é uma loteria com uma lambança monumental, com a prefeitura asfaltando as ruas que estavam no projeto do Estado, que pagou a conta. Um bate-cabeça num município que fatura UM BILHÃO DE REAIS em dez anos e não consegue fazer um trecho de asfalto sem recursos federais.

 

Uma prefeitura que retirou o muro da vergonha na Praça Barão do Rio Branco, mas não conseguiu fazer a obra completa, desde quando, não teve recursos para fazer a cobertura da quadra, mesmo sendo uma prefeitura de UM BILHÃO DE REAIS em dez anos.

 

Por falar em cobertura, necessário relembrar que o Centro de Abastecimento, uma obra de 25 anos, ainda não finalizou a cobertura, mesmo tratando-se de uma prefeitura que recebe UM BILHÃO DE REAIS em dez anos. 

 

Ipirá tem 50 obras feitas por administrações de jacu e macaco que não servem para nada, foi dinheiro jogado fora, Está vencendo o prazo, por LEI, para a construção do Centro de Reciclagem com Aterro Sanitário e a prefeitura não tem como fazê-lo, isso já faz mais de dez anos, mesmo salientando que nesse tempo, a prefeitura recebe UM BILHÃO DE REAIS.

 

Para onde vai esse dinheiro? Isso é tratado como um segredo municipal. Tem pessoas do macaco e do jacu que acham que a culpa está nos salários dos professores, devido ao Plano de Carreira. Para eles, professor tem que viver chupando dedo e olhando para carcaça de bode, numa prefeitura que recebe UM BILHÃO DE REAIS em dez anos e ainda bem que a verba da Educação é carimbada, senão “seria um Deus nos acuda.”

 

Tem pessoas que não enxergam que a máquina pública de Ipirá é onerosa e cara, a prova disso é que o prefeito de Ipirá (jacu ou macaco) ganha 22 mil reais e o prefeito de Camaçari 16 mil reais, sendo que o PIB de Camaçari está em torno de 14 bilhões e o de Ipirá na casa de 360 milhões. Chefe de Gabinete em Ipirá recebeu  um aumento de dois mil para oito mil reais, só porque o nosso município recebe UM BILHÃO DE REAIS num período de dez anos.

 

A Casa do Estudante de Ipirá em Salvador está desmoronando faz dez anos e precisando de uma reforma. Tem duas ambulâncias do SAMU há mais de treze anos sem funcionamento e utilidade. Os prefeitos do jacu e macaco dizem que a prefeitura não tem recursos para atender essas necessidades e que precisa da ajuda de Pintadas, Baixa Grande e Serra Preta para colocar as ambulâncias em atividade. A nossa prefeitura recebe UM BILHÃO DE REAIS em dez anos e fica com a cuia estendida para as prefeituras vizinhas. Difícil acreditar!

 

Na reunião com o governador em Várzea da Roça, o prefeito Dudy foi enfático: “a prefeitura está quebrada, está quebrada!” O governador Rui Costa não deixou barato: “o prefeito de Ipirá está chorando de barriga cheia!” O governador sabe o que está falando, mesmo sem ler esse blog, ele sabe que a prefeitura de Ipirá fatura UM BILHÃO DE REAIS em dez anos.  

 

Tudo isso acontecendo debaixo do nariz do povo de Ipirá que fica a ‘ver navios’ em muitos aspectos da administração pública em nosso município. ‘Ver navios’ numa região seca como a nossa, não é coisa fácil.

 

Muitas vezes, a paixão por jacu e macaco impede as pessoas de enxergarem o que acontece na ‘real da coisa pública’ principalmente quando se trata de jacu (um governo para a família deles) e macaco (um governo para um grupinho deles) deixando uma grande dúvida e uma pergunta ainda maior: para onde vai UM BILHÃO DE REAIS?  Tudo isso, porque os prefeitos (do jacu e macaco) não prestam contas do dinheiro público à população de Ipirá.

sábado, 25 de setembro de 2021

COM O PREFEITO DUDY É PÁ E BIFE

O prefeito Dudy pode pensar que navega em um oceano de tranqüilidade e calmaria. A prefeitura, nesse período, já recebeu quase noventa milhões de reais.

 

Na calmaria do dia-a-dia o atual gestor tem feito muito pouco: alguns calçamentos de ruas; alguma recuperação em estradas e mantido alguns serviços básicos.

 

Não sei se a conta bate. Aguardo a prestação de contas trimestral prometida, em nome da transparência, pelo prefeito na época da campanha. Se por aqui tudo é calmaria...

 

Nos bastidores da política local vive-se um arranca-rabo daqueles, coisa que não tem precedente. O prefeito e a vice batem cabeça para rachar o pote. Não sei quem começou, nem quem está com a razão. Pouco importa! Só sei que a briga é boa, ainda mais que é no coração de um grupo oligárquico e não tem cardiologista que dê jeito.

 

O prefeito Dudy esticou a corda e vai apresentar um candidato a deputado estadual (Adolfo Menezes) para furar o olho do deputado Jurandy Oliveira nas Eleições de 2022 em Ipirá. Oh, beleza!

 

Além do estadual, o prefeito empurra o seu candidato a deputado federal nos macacos. Não só quer furar o olho, como tirar o couro do deputado JO. Assim não tem JO que agüente.

 

Só se o deputado JO fosse um menino chorão do tabuleiro do nosso município, para engolir papa com caroço de angu. O deputado Jurandy Oliveira está esperneando mais do que sagüim no espeto e talvez até, pensando: “nem o prefeito Ademildo do PT fez isso comigo!”

 

O deputado não vai receber apoio para estadual e ainda tem que reforçar o federal do prefeito? Além querer furar o olho, tirar o couro, esse tem que ser espichado. Só se JO fosse besta!

 

O deputado JO está encurralado num canto de cerca pelo prefeito, que acha que o deputado não tem saída, a não ser se lascar no arame farpado. O deputado JO é macaco tarimbado nessa politicagem de Ipirá.

 

O deputado JO pode usar a esperteza e buscar a primeira saída “JOTA É PAPO FEDERAL.” Lançar um federal que poderá obter votos na jacuzada, inclusive reforçando e ajudando a votação do estadual.

 

Outra saída seria o lançamento da vice-prefeita Nina como candidata a deputada federal, porque essa dobradinha com JO seria um reforço para o estadual (em Ipirá) e uma votação significativa faria da vice uma liderança do grupo macaco e uma pedra no sapato na pretensão do prefeito.

 

O que o deputado não pode é participar da rifa do prefeito e apoiar o seu federal, porque será o mesmo que reforçar a botina do prefeito para pisar no pescoço da vice

 

O prefeito Dudy não é tão ingênuo politicamente como faz questão de transparecer. Ele sabe que o barco dos macacos está à deriva no quesito liderança e pelo andar da carruagem observa que chegou a sua vez e dos seus; aí, sem perder tempo, prepara o bote para tomar as rédeas do grupo da macacada. Se ele pensa assim, o momento é esse.

 

O prefeito defendeu uma nova história e já deve ter percebido que esta só poderá ser concretizada e operacionalizada bem distante da velha politicagem praticada pela macacada.

 

Se o prefeito foi verdadeiro nas suas intenções, naturalmente, terá que ter coragem e determinação suficientes para varrer os antigos condutores do grupo, nem que para isso ele tenha que encontrar um ponto imaginário eqüidistante no futuro.

 

De fato, parece que o prefeito Dudy já percebeu que o grupo da macacada está entrando numa fase de vazio de liderança e quem tiver a unha maior vai ocupar o espaço e levará vantagem, enquanto é cedo e não há outros pretendentes fortes no limbo da juventude. Então, é agora macacada!

 

Na busca do espólio do grupo macaco, o prefeito vai empurrar e amassar quem se colocar na sua frente. Quem está à vista é a vice-prefeita Nina. Sai de baixo que lá vem atropelamento.

 

Quem é o bombeiro que vai apagar esse fogo? Chama o bombeiro-chefe, o líder Antônio Colonnezi! Quem quiser que pense que esta liderança quer sacrificar sua vida e sair da zona de conforto para segurar o pepino do grupo macaco. Essa responsabilidade não cativa a concepção de vida desse líder. O que o prefeito Dudy deixou para ele?

 

Ficar subordinado ao Executivo como Secretário de Saúde, diretor de hospital, empregado da cooperativa de médicos. “Lá ele é quem se escraviza desse jeito!” O homem é líder e chefe político, tem que ser superior a tudo isso. Ele tem que controlar a saúde no município.

 

Sobra pra quem? Para o grande líder, o ex-prefeito Dió. Onde se encontra o poderoso líder? Tá de boa, na vida que pediu a Deus, em Praia do Forte: brisa do mar, água de coco geladinha, música clássica, uma rede prá balançar e soltando peido para o vento levar.

 

O telefone toca! Quem será? É de Ipirá. Para quê? Para resolver os problemas e os parangolés da macacada de Ipirá.

 

Essa gente faz questão de não querer entender que o grande líder está no descanso e ‘de boa’. Nesta vida, já passou pelo purgatório e agora está no céu, vai lá querer saber de inferno de macaco?

 

A junta médica que acompanha o grande líder já determinou que o ex-prefeito não pode se estressar de jeito nenhum, então, diante das controvérsias do grupo macaco, nem procure o ex-prefeito Dió, porque ele vai considerar que não pode se estressar; que ele não quer saber de nada e que nem o blog ele lê para não perder seu tempo e a água de coco esquentar.

 

Neste momento, resta ao prefeito Dudy fazer como todo catingueiro, esperar e torcer para que as trovoadas venham, quanto antes melhor, com bastante raios, trovões e muito aguaceiro.

 

Que o tempo esquente. O catingueiro sabe que é assim, porque se o tempo esfriar virá uma frente fria remelenta e inócua para aquilo que terá de acontecer. Assim acontecendo, o prefeito ficará com os olhos grudados num futuro, em busca de um ponto imaginário, que estava na sua frente e que ele deixou que fosse apropriado por outrem, que não os seus. 

 

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

PEDIDO DE DESCULPAS POR UM PEQUENO ERRO!

Bomba! Neste final de semana, um militar americano, de alta patente, pediu desculpas.

 

Cerca de um mês atrás, tinha autorizado um ataque cirúrgico, de alta precisão, com elevado poder de destruição, contra um carro de terroristas localizado próximo ao aeroporto da Kabul, capital do Afeganistão.

 

O alvo foi atingido em cheio e a letalidade foi em alto grau, devido à perfeição do ataque da potente máquina de guerra imperialista.

 

O ataque do exército americano foi uma vingança contra terroristas. Tratava-se de uma resposta contundente e uma lição dos poderosos. Era considerado infalível, perfeito e destruidor. Terminou como uma gafe patética.

 

A ‘nota de desculpas’ reconheceu que cometeu um grande equívoco e um erro grosseiro, porque não era o que eles imaginavam: o carro não era de terroristas, A bomba deu chabu. Terminou com a morte de idosos, mulheres e crianças. Todos inocentes.

 

Depois de vinte anos metido nessa guerra sangrenta, o governo americano decidiu dá um basta e deu adeus a esse conflito doloroso e deixou o casqueiro na área. Foi uma aventura com gosto de sangue, fel e vingança com base no ódio. O inimigo Talibã assumiu a parada.

 

Gastou UM TRILHÃO DE DÓLARES. Com essa dinheirama (é muito dinheiro, muito mesmo) podemos afirmar: com um dinheirão desse é possível transformar o Haiti numa Suíça. Haiti, um dos países mais pobres do mundo. Suíça, um país com alto padrão civilizatório.

 

Essa dinheirama de UM TRILHÃO DE DÓLARES no Afeganistão serviu, simplesmente, para transformar o Afeganistão no próprio Afeganistão: 75% da sua população não têm energia elétrica.

 

Observe a trajetória dessa dinheirama. O grosso desse um trilhão de dólares não foi para o Afeganistão, saiu direto do Tesouro Nacional para engordar a INDÚSTRIA BÉLICA norte-americana, que vendeu armas e equipamentos para o combate no território afegão.

 

Outra parte desse dinheiro foi para governantes locais, que montaram e estabeleceram uma rede de corrupção e surrupiaram essa grana. Um verdadeiro antro de corruptos.

 

Com a retirada dos americanos, esses lacaios negaram-se a lutar; resolveram dar um pinote e fugir do país para não enfrentar o Talibã. Foram morar em outros países, naturalmente, levando os dólares para garantir uma vida mansa. Estavam ricos com os dólares da corrupção.

 

Uma pequena parte foi empregada em infra-estrutura e logística, necessária para a locomoção e acomodação das tropas americanas, como aeroporto, estradas, casamatas, etc.

 

Antes da retirada, sem alternativas, os americanos resolveram destruir parte dos equipamentos de guerra comprados por bilhões de dólares. Outra parte do material bélico, que custou bilhões de dólares, foi deixada para o inimigo Talibã fazer uso. O Talibã que mantém um regime violento e opressor, no qual as mulheres e as crianças perdem a mínima liberdade. Assim, os americanos alimentaram um palco de ódio e desprezo pela vida humana.

 

Tem mais, o governo americano não tendo disponível UM TRILHÃO de dólares para a aventura de uma guerra, vai buscá-lo junto ao CAPITAL FINANCEIRO, tomando empréstimos aos bancos norte-americanos, pagando juros, transferindo riqueza e enriquecendo-os mais ainda, ao tempo que deixa o Estado norte-americano endividado.

 

Também, o Tesouro americano pode colocar a guitarra (máquina de fazer moeda falsa) para fazer o dinheiro-dólar, criando uma pirâmide inflacionária e deixando a conta para o povo americano e a população mundial pagar, desde quando, o dólar é uma moeda de aceitação nas barganhas internacionais, entre todos os países.    

 

O dinheiro-dólar represado fora dos EUA evita mostrar que a moeda-verde tem uma vassoura de bruxa, a podridão inflacionária, que poderá criar uma crise tsunâmica na economia internacional. Os quatro trilhões de dólares da reserva chinesa e de outros países seguram a onda.

 

O PIB mundial configurado em torno de cem trilhões para um equivalente de várias vezes mais de moeda para uma riqueza virtual. A produção mundial não acompanha a reprodução do capital financeiro internacional. A conta não bate legal.

 

O governo Biden promete gastar vinte bilhões de dólares no combate à fome mundial, uma merreca diante do gasto astronômico para bancar uma guerra; essa é a grande comédia americana. Se o capitalismo deixar:

 

" Imagine um mundo sem ódio,
sem guerras, sem dor e sofrimento.
Imagine o mundo perfeito, onde o amor
está no lugar da dor e do ódio,
onde a felicidade esta no lugar da guerra
e do sofrimento , onde a paz está no mundo,
onde não existe roubo, os presidentes , deputados,
governadores , prefeitos e ministros não são corruptos.
Agora para de imaginar e volte para a sua triste realidade”  (Carlos Eduardo Caetano de Melo ) titulo : UM MUNDO IMAGINÁRIO