segunda-feira, 28 de março de 2011

TA NO GARGALO.


2012 vem ai, teremos eleições municipais. Em Ipirá, tem grupo político que está mais perdido do que urubu na hora do almoço e terá de comer muito capim para reunir condições de competir, olha bem, de competir, não é de vitória. Adivinha qual é? Terá que enfrentar os poderes municipal e estadual. Vem de duas derrotas consecutivas e a conjuntura atual está totalmente desfavorável para os seus propósitos. Não tem candidato com potencialidade de reverter o quadro sozinho, sem outros apoios e alianças vai nadar e morrer na praia. Já sabe qual é? É a jacuzada.


A jacuzada já deu mostra da dificuldade que está vivenciando. A derrota do carlismo na Bahia foi o que determinou o velório da jacuzada e eles sabem muito bem disso. O apoio explícito do governo petista aos macacos fortaleceu bastante este agrupamento e, para os jacus, ir de encontro a esta situação significa, no mínimo, ter que desprender uma dosagem bem maior de energia, dinheiro, força e outras coisas mais. Eles sabem muito bem disso e não foi à-toa que abandonaram o barco do carlismo quando o corpo do defunto ainda estava intacto da ação dos morotós. Viraram PMDB e o tiro saiu pela culatra. Continuam sem eira nem beira. Isso significa derrota à vista.


Mas, a jacuzada não é boba e sabe que está no espeto. Ardilosamente, puxaram a pré-candidatura de Luciano Cintra como forma de colocar o prefeito Diomário numa situação delicada. A cilada armada embaraça mas, também, demonstra claramente o tamanho do buraco em que a jacuzada está enfiada. Uma possível candidatura de Luciano Cintra só satisfaz à jacuzada se tiver força para arrastar o prefeito Diomário para as bandas do jacu, caso contrário, não terá nenhuma serventia, desde que, o que está bem claro, é que a jacuzada tem que reverter uma vantagem de mais de mil e duzentos votos macacos (metade de dois e quatrocentos) para suas bandas. Luciano Cintra sem trazer o prefeito Diomário não interessa e não resolve o problema da jacuzada, que é maior do que uma carreta carregada de banana.


O PT de Ipirá tinha o peixe nas mãos e por despreparo deixou-o escapar pelos dedos. Não possuem capacidade para assegurar apoio em torno de si, o corporativismo partidário não deixa. Agora, jogam ao vento a idéia de que terão candidatura própria. Você acredita? Eu não. Essa conversinha de candidatura própria é canção de mimar prá boi dormir e quando espremer o bagaço, isso aí, não passa de uma pressãozinha barata para abocanhar uma vice. A vice da macacada? É do PT de Ipirá, isso ninguém tira e não é necessário chantagem. Agora, cabeça de chapa da macacada o PT só vai ter depois da copa do mundo de 2050. A candidatura da macacada dificilmente sairá de Antônio Colonnezi, Jurandy ou Dudy. O PT de Ipirá ao invés de perder tempo escolhendo o nome de um candidato à prefeito é mais prático escolher o do vice e perguntar se a macacada aceita. O PT de Ipirá tem nariz de cera e não quer assumir.


É fácil o PT de Ipirá crescer, basta o prefeito Diomário filiar-se ao partido. O governador e o senador estão doidos para que isso aconteça e para o prefeito Diomário seria a bênção. O PT é o partido da vez e da hora e o que importa é estar por cima. O prefeito Diomário tem nariz de cera calejado, já faz tempo.


O prefeito Diomário é quem tem bagagem com o governo do Estado e sabe que é forte na conjuntura por isso. Enquanto o governo for governo terá o seu apoio, essa é a única certeza que temos, quando se trata do prefeito Diomário. Não nega a ninguém que o candidato da macacada de sua preferência para ser seu sucessor é Antônio, mesmo sabendo que Antônio não é ficha limpa. Dudy é provável. Jurandy com ressalvas, não esqueceu o grande susto do grande salto da eleição passada. Candidatura petista nem o governador querendo. Uma candidatura de Luciano Cintra com amparo do desembargador e do governador? Não. Sim. O prefeito Diomário é um enigma.


Observe bem, isso aí em cima vai dar em que? Em nada. São nomes e uma velha prática. O Movimento Renova Ipirá vem por um caminho diferente. O importante é um projeto para o município e uma discussão aprofundada sobre a nossa realidade. O Jornal A Tarde trouxe a matéria: “Bom desempenho da economia impulsiona setor agropecuário. Agroindústrias em implantação na Bahia geram 3.750 empregos”. Ipirá está fora e não vai receber nada disso. É preciso fazer algo, já abrimos a discussão e um Parque de Vendas de Animais já faz parte de nosso projeto para Ipirá. É assim que o movimento cresce. Que venha 2012.

domingo, 20 de março de 2011

GALERIA PAIAIÁ.




Estamos localizados no coração da cidade.
Tivemos a audácia e a coragem para realizar um ato cirúrgico de alta precisão neste coração e fizemos uma ponte de safena entre as duas principais artérias: a Avenida César Cabral e a Praça José Leão dos Santos.

Temos a certeza que, agora, o coração da cidade estará mais forte e revigorado, proporcionando, desta forma, bem mais alegria para Ipirá.

A nossa convicção é que (nós e nossos parceiros de comercialização) teremos bem mais amigos daqui para frente, porque teremos trânsito intenso e nossos corações estarão sempre abertos e convidativos para todos aqueles que gostam de ver o coração da cidade pulsar pujante.
Sejam bem-vindos, visite-nos.


O empreendimento GALERIA PAIAIÁ.
Esse nome é uma homenagem aos primeiros habitantes desta região: os índios paiaiás.

É um empreendimento, efetivamente, comercial, mas que terá uma marca cultural relevante e será uma opção concreta de lazer. Um verdadeiro sossego para os ipiraenses.

Conforto e segurança na hora de fazer suas compras, apreciar e adquirir a arte popular, tomar o seu sorvete ou chopp gelado no Bar Terraço e levar aquele papo e ficar admirando o visual panorâmico da cidade, que só a Galeria Paiaiá terá condições de oferecer.

E dá-lhe sossego. Vai ser tanta gente atrás desse sossego, que só podemos dizer: a Galeria Paiaiá vai bombar.
Sejam bem-vindos, visite-nos.

A partir de agora, a Galeria Paiaiá será mantedora deste blog.

sábado, 12 de março de 2011

Ta chegando a hora...


Ano que vem, sem nenhum trocadilho, vem de lá, e já estamos aguardando pelo fim, e até que enfim, da administração do prefeito Diomário, que ano que vem chegará a termo.

Uma administração morosa, pesada, lerda e sem projeto para o município de Ipirá. Não vai deixar, basicamente, nada que impulsione Ipirá para o desenvolvimento sustentável. É um poder carregado de capricho, autocrático e centralizador, com base nos parâmetros herdados do vício oligárquico que comanda o município há décadas. O prefeito Diomário não quis e não soube abstrair-se do poder de mando caciquista. Já vai tarde.

As oligarquias são perseverantes e ladinas quando a questão é dominar as massas populares. A cantilena é a mesma de sempre. A cabeça da chapa tem que ser das famílias oligárquicas. Na banda jacu, Luís Carlos, Maurício ou Marcelo; na banda da macacada, Antônio, Jurandy ou Dudy; no miolo, pretendendo o apoio das duas bandas, Luciano Cintra. E daí? Isso aí é a mesmice. Isso aí vai dar em que para Ipirá? O nada de sempre. No Movimento Renova Ipirá, o importante e primordial é a discussão de um projeto para Ipirá.

Observem bem: Nenhum outro nome é cogitado porque as oligarquias não abrem mão dos seus em pró de nenhum outro cidadão ipiraense, por tratar-se de um sistema fechado, verticalizado, excludente, sendo uma verdadeira segregação política. É um sistema manipulado e conduzido no interesse desses setores dominantes. Comerciantes, profissionais liberais, trabalhadores em geral, etc, ninguém é lembrado, nem mesmo um secretário municipal ou um vereador, sequer são lembrados. Todos são considerados cidadãos de quinta categoria, aos quais consta o papel de engordar, ficarem submissos e engabelar os interesses das oligarquias dos jacus e macacos.

O poder político em Ipirá é feito na medida das oligarquias e para elas. Elas não abrem espaço e não permitem que as pessoas aliadas, ou seja, de seus próprios grupos cresçam politicamente. É um poder concentrado que não abre brecha para a participação e decisão das pessoas. Esse é um dos motivos do crescimento do Movimento Renova Ipirá.

Fico imaginando como o PT de Ipirá adaptou-se com facilidade a esse esquema que, hoje, o PT de Ipirá reforça. O PT de Ipirá não quer enxergar que a cabeça de chapa da macacada para o PT de Ipirá só no próximo milênio, sem exagero. O PT de Ipirá não joga papel, nem tem força para se impor dentro da macacada, a ponto de tornar-se uma tendência majoritária. Uma vice está na mão. Embora tenhamos que levar em conta se o PT de Ipirá ainda sente aquele sentimento de desprezo pelos pretendentes macacos, que consideravam moralmente repugnantes, como sentia até pouco tempo, para aceitarem a vice.

Caso contrário, aconselho, mesmo sem ter sido solicitado, que comprem e passem no corpo um sabão de enxofre, que enxota até o miserento do inferno, se isso não der certo e como na política existe muita coisa ardilosa, o PT de Ipirá pode apresentar um babaquara qualquer na vice, livrando a cara das lideranças, que ficarão livres da contaminação. O problema é se os chefes petistas acharem que vão ganhar. Aí não tem santo que segure. É na cara lavada mesmo.

Assim sendo, essa lamúria maçante de candidatura própria do PT de Ipirá para o próximo pleito municipal, não entusiasma nem a eles mesmos e não contagia ninguém, nem nenhum outro grupo e ainda podem tomar um puxão de orelha do governador, além do mais, significa que Tineck e André tinham razão quando defenderam candidatura própria ou então, deixa transparecer, que o PT de Ipirá está perdido igual a ... com todo respeito.

domingo, 6 de março de 2011

De novo...



Desta vez foi na Praça do Mercado. A primeira língua soltou um disparate: “que telhado mais baixo”. Outras não perderam a oportunidade: “ nesse prédio só vai entrar anão”; “olha como o teto dessa loja é baixo”; “quem já se viu isso, parece que foi feito prus baixim da Xuxa”.

Eu já estava fervendo e percebi que era o momento ideal para dar uma resposta categórica àquela língua e sem perder tempo fui dizendo:
- Os baixinhos da Xuxa serão bem-vindos, não só eles como a própria Xuxa.

Eu estava aliviado, mas a língua não se deu por vencida e falou com petulância e o nariz arrebitado:
- Us baixim pode entrá, agora a Xuxa não vai cabê ai dentro, vai ter que ficar de cócoras.

Pensei: “tenho que dar uma resposta taxativa” e fui dizendo:
- Você não está dizendo coisa com coisa e, desde já, eu vou adiantar para você, mesmo sabendo que não tenho satisfação nenhuma a dar a sua pessoa, que se entrar aqui a pessoa mais alta do mundo e sua cabeça encostar no teto, essa pessoa vai ganhar um carro zero.

Eu esperava ter finalizado a conversa com essa frase. A língua não esmoreceu e veio com mais veemência na defesa do que dizia:
- Olha só! Logo não tá vendo que o chinês não vai sair da China para vir à Ipirá, para ganhar a merreca de um prêmio desse. Como é que ele vai cabê nesse carro? Como é que ele vai levá esse carro pra China se Ipirá não tem mar? Só de gasolina de Ipirá prá China ele vai gastar o preço de uns dez carro? Só numa cabeça de vento como a sua é que uma idéia de jegue dessa pode sair.

Não deu tempo de dizer: “Venha cá”. Ela já estava dobrando o beco de Tonho de Tino.
Aquilo deixou-me estressado, aborrecido e com sangue na boca. Não demorou dez minutos, outra língua lançou o desafio que eu queria:
- Oxe! Qui prédio mais derrubado é esse; prédio bom é aquele da Praça da Bandeira, que entra até os buneco de Olinda.

Achei ótima aquela oportunidade e estava doido para quebrar aquela língua no meio, fui dizendo com um sorriso sarcástico nos lábios:
- Oh, dona! Eu vou fazer uma pergunta pra dona e gostaria de ouvir a sua resposta se for possível a dona me dar uma resposta: logo não tá vendo que um boneco de Olinda não vai sair de Olinda, em pleno carnaval, para vir para Ipirá? Fazer o que? Eu acho que a dona devia pensar um pouco antes de abrir a boca.

- Os buneco de Olinda não compra camisa não? Não compra calça não? Não compra sapato não? Se em Ipirá tem loja que eles possa entrá, então, eles vem prá Ipirá, basta ter loja prá eles entrá qui eles vem; agora uma coisa é certa, nesse prédio mixuruca é que eles não entra. Passe bem, que eu não priciso de suas conversa.

Fiquei pensando: “língua de gente é madeira de dar em doido”. Essa semana é que essas línguas ociosas, abelhudas e que se intrometem em assuntos alheios vão se descabelar. Mas, antes que eu esqueça, vão tomar naquele lugar.

terça-feira, 1 de março de 2011

REunião Do REnova.

Reunião do Renova.

O Blog do Alonso errou. Jogou praga e não pegou, demonstrando ser um praguejador trapalhão. Profetizou o que não sabia e ficou longe do que previa.

A primeira apresentação do Movimento Renova Ipirá foi um sucesso. O debate fluiu de forma democrática e ficou claro que Ipirá precisa urgentemente de um Parque de Vendas de Animais para fortalecer a sua economia. O Movimento Renova Ipirá tem muita contribuição a dar para o desenvolvimento sustentável de Ipirá.

Se o Profeta das Oligarquias errou no prognóstico da reunião do Renova Ipirá, acertou em cheio na sua enquete, onde estão empatados Jota Oliveira, Jurandy Oliveira e Dr. Antônio Colonnezi, todos com 15,4%. Pelo menos, ficamos sabendo que Dr. Antônio não é o dono dos votos da macacada e sim a família Oliveira 30,8%. Vivendo e aprendendo.