domingo, 28 de agosto de 2016

LIÇÃO DE CIDADANIA

Em período eleitoral, aqui, em Ipirá, os interesses individuais e de grupo afloram de forma sintomática e sobrepõem os interesses coletivos e comunitários de forma avassaladora.
Não é novidade para ninguém que o nível de politicagem em Ipirá é extremamente oportunista, aproveitador e baixo, mantendo um grau elevado de ofensas e desrespeito. Tudo isso combinado e misturado traz poucos horizontes para o município.
Mas, a esperança não está encerrada em túmulo e a lição de cidadania vem da juventude inquieta do 2º. Grau de Nível Médio do Colégio Maria Evangelina, turno matutino, (211 respostas) e dos jovens e adultos do 2º. Grau de Nível Médio do Colégio Maria Bastos, turno noturno, (50 respostas).
Foi uma pergunta simples: “Qual é a sua sugestão para o desenvolvimento de sua cidade?” Dessa pergunta surpresa e aberta descortinou-se um amplo leque de brilhantes sugestões, de respostas pertinentes e de uma generosidade imensa com o município de Ipirá e sua gente.
Uma lição de cidadania e um grande ponto de convergência entre as pessoas e não o agravo da desunião e da intriga inútil para a população e benéfica para um grupelho domador.
Não foi uma pergunta engessada, por isso ocorreu uma diversidade de respostas, que representa uma contribuição valiosa para o melhoramento do nosso município. Pela variedade de sugestões ocorrerá a ultrapassagem da marca percentual dos 100% quando se globaliza os assuntos abordados.
O município só desenvolverá com: Saúde de qualidade (38%); com Educação de qualidade (39%); Oportunidade de emprego e renda (24%); com Segurança plena (23%); com Saneamento básico (10%); com Faculdade pública e gratuita (15,5%); Infra-estrutura (7%); investimento em Lazer (12%).
Destrinchando alguns números. Por exemplo: Qualidade de Vida (7%); sendo que, Promoção do bem-estar (0,5%); Planos e Condições de oportunidades para os jovens (2%); Solidariedade (0,5%); Oportunidade para a sociedade (0,5%); Ambiente agradável (0,5%); Programas para incluir famílias (0,5%); Projetos para aproximar cidadãos (0,5%).
Evidente que irei enunciar com mais detalhes os números da enquete. Mas, o importante, é que abrimos uma agenda de idéias e discussão com esses dados que abordam questões fundamentais para o município de Ipirá. Este blog é uma ferramenta para que isto aconteça; sempre num nível decente, elevado e que Ipirá está por merecer.

Os alunos do Evangelina e Maria Bastos estão dando uma lição de cidadania e ao mesmo tempo fazem um Desafio de Cidadania, para que os dois candidatos a prefeito em nosso município, o Sr. Marcelo Brandão e o Sr. Aníbal Ramos compareçam aos dois colégios para receberem esse material que será uma valiosa contribuição para a gestão de nosso município. Não é necessário dizer que serão recebidos de forma educada e civilizada.  

domingo, 21 de agosto de 2016

A ENTREVISTA DO PREFEITO JOTA OLIVEIRA

Você quer vê o seu município (Ipirá) em amplo progresso e desenvolvimento? Unanimidade! Todos querem; menos eu e o prefeito Jota Oliveira.         
Meu pensamento é simples e sem meia-volta. Ipirá é um município que tem imensa debilidade no setor produtivo por estar cravado no semi-árido, uma região de estiagem prolongada e que, ainda, não colocou em pauta de forma concreta, um programa de convivência com a seca. Esse é um ponto do gargalo do município de Ipirá.
Outro ponto que determina um aspecto negativo para Ipirá é o grau elevado da pobreza do município, em torno de treze mil famílias no Programa Bolsa Família, isso o coloca inserido no reino da necessidade de forma significativa. Esse bolsão de pobreza é uma nódoa infame na vida do município.
Esses dois pontos fazem parte da radiografia do atraso que é o município. Quem poderá provocar o desenvolvimento de Ipirá? O Poder Público? Aqui começa o problema e o desengano.
Não tome susto, nem se faça de inocente. Ipirá não consta na Agenda de Investimentos dos governos federal e estadual. Nada importante e significativo virá para Ipirá dessas duas esferas. Importante no sentido de impulsionar o desenvolvimento como um todo, de forma a criar emprego e gerar renda o suficiente para debelar os dois problemas de ordem estrutural, acima citados.
Aí você diz: “Mas Ipirá recebeu uma fábrica, tanta creche e casas populares!” É verdade, são investimentos para evitar que se atinja a miséria absoluta, é muito diferente de investimentos que alavanquem a economia produtiva e que transformem a realidade sócio-econômica em que se encontra o município. A lógica dos investimentos dos governos da esfera superior tem fundamentação no neoliberalismo: “só se investe pesado onde tem retorno”
E o Poder Municipal? Aí entra em campo o prefeito Jota Oliveira que foi diplomático, moderado e responsável em sua entrevista. A jacuzada esperava um bombardeio, veio uma realidade esmagadora. “A prefeitura paga o que deve e ainda ficará devendo 90 mil reais. A situação financeira é muito complicada, engessa a administração municipal”. Disse o prefeito.
Essa é a Prefeitura Municipal de Ipirá. É um poder inútil; está sem poder de fogo, com as mãos para cima, pedindo socorro aos céus ou dizendo: “levem tudo, passem a mão em tudo, mas deixe-me sobreviver”. Vive de sobressalto ou de assalto. Toda a receita está comprometida, o que entra é para pagar ao funcionalismo, aos fornecedores e prestadores de serviços. O que sobra é pouco para investimentos. O ex-prefeito Ademildo tinha cantado esta pedra.
Voltando ao prefeito Jota Oliveira, que foi convincente: “Os apaixonados acostumados a se beneficiar das benesses do poder público, não mais terão; os apaixonados acostumados a se beneficiar da maquina publica, esses sentirão falta; sinto muito por eles, essas pessoas nem deveriam estar lá.” O prefeito Jota Oliveira foi cirúrgico.
O prefeito não quis falar da podridão como a jacuzada esperava, essa fica para o trabalho sujo de campanha, quando nada é para ser provado e muito menos para ser apurado.
O prefeito Jota Oliveira disse muito mais do que eu esperava. Disse que quer entregar o município de Ipirá pronto para o desenvolvimento e que os apaixonados não devem nem se aproximar da prefeitura, que não terão vez.
Quem são esses apaixonados? Apaixonados macacos já arrumaram as malas. Agora, é a vez dos apaixonados jacus abrirem as malas e caírem dentro. O recado do prefeito é direto, com minhas palavras: “Apaixonados! Vão prá casa da desgraça e deixem a prefeitura em paz”. E o que fazem esses apaixonados? É uma espécie de mafiosos que vivem dilapidando e assaltando o dinheiro público.
Os apaixonados emperram o desenvolvimento do município de Ipirá, pode pensar o prefeito. Eu digo o seguinte: o sistema de politicagem jacu e macaco é uma coisa maligna em Ipirá. Perdura por mais de meio século e por hora se reinicia provocando a metástase no tecido social. Tem o compromisso amarrado de perpetuar o poder das oligarquias e de manter a superficialidade na discussão das questões essenciais para o município. E fica todo povo dominado pelos poderosos da província e seus cupinchas.
O custo desse sistema jacu e macaco é que atrofia o município. Divide a população e separa a iniciativa privada que poderia investir mais no município. É coisa de grupo e não de cidadania. É manifestação em proveito de meia dúzia e não da coletividade.

Sua base de sustentação é o assistencialismo e o clientelismo praticados pelos vereadores. Isso tem um custo insuportável para os proventos da vereança; então, todo o suporte fica por conta do município. Não tem quem agüente sustentar esse troço. É quebradeira. Desenvolvimento só virá sem o sistema e sem os apaixonados, pelo menos, é nisso que eu e o prefeito Jota Oliveira acreditamos. 

domingo, 14 de agosto de 2016

A ÚLTIMA FRASE DE DIÓ

“Perdeu! Perdeu! Passa, passa tudo!” Essa é uma abordagem de bandido assaltando em qualquer cidade brasileira, seja grande, média ou pequena. A vítima, normalmente, pega de surpresa, fica sem ter o que dizer. As palavras não saem; quando consegue fazer-se ouvir, vem sem nexo.
O que aconteceu em Ipirá esta semana é, simplesmente, estarrecedor. Eu observo a reação de certas pessoas, que acham que tudo isso é natural, que é assim mesmo e tem que ser assim. É lastimável e preocupante, mas não é nenhuma novidade que pensem desse jeito, pois a podridão do sistema de politicagem ‘jacu e macaco’ está sangrando e quem paga a conta é o município.
O sistema de politicagem ‘jacu e macaco’ fabrica os seus monstros que vão agindo na penumbra e sorrateiramente metendo a mão no bem público. Quem paga essa conta? Quem paga a conta do banquete? Não tem jantar de graça! O engraçado, em Ipirá, é que os dois pagaram a conta do leilão.
A jacuzada está animada pelo bom êxito conseguido e já se apropriou da prefeitura como se fosse um bem particular. A jacuzada está esbaforida, é foguete e cantoria: “E aí! É nóis, depois de nóis é nóis de novo; é tudo nosso, nada deles; você ostenta o que não tem, desostenta; tá ligado que eu sou barril ”.
O Poder Municipal em Ipirá é coisa de açambarcadores, que acham que podem assenhorear-se da prefeitura, como algo exclusivamente seu, privando os outros da respectiva vantagem que o serviço público tem que oferecer.
A política do grupismo criou essa degenerescência. A prefeitura da jacuzada virou um patrulhamento nefasto ao cidadão ipiraense. Jacu e macaco são prisioneiros dessa prática mesquinha. A prefeitura é da cidadania.
A jacuzada já anda boatando a podridão encontrada na prefeitura. É coisa de tremer a terra. Vocês pensam que essa jacuzada tem interesse em denunciar essas malversações do dinheiro público? Podem tirar o cavalinho da chuva. Isso é pirotecnia; é fumaça preta de pneu para girar na campanha. A macacada não fique preocupada com isso não, está tudo em casa. Uma mão lava a outra.
Se o que falam for entregue a uma Polícia Federal para fazer uma Operação Lava Jato na província de Ipirá, não tem slogan de ‘Ipirá Honesto’ que resista. Simplesmente a macacada vai ter que engolir a língua, não vai poder dizer o que queria e pretendia dizer do candidato da jacuzada. O sujo é um sinônimo de mal lavado. Se não for passa a ser. E o que Ipirá ganha com isso? Nada.
A macacada anda atravessada com uma urucubaca que dá pena. O tão falado alinhamento dos três poderes federal, estadual e municipal já não existe mais. Só resta o estadual, que se fizer as obras prometidas para Ipirá vai ter que inaugurá-las com a turma do jacu. Imagine uma situação dessa! Não vinha nada e, agora, o que não vinha não vem mais. Veja em que ninho de gato o município de Ipirá está metido.
A macacada parece que está ficando doida. Diz que: ‘ganha eleição quem tem o poder e dinheiro’. Perdeu o cofre da prefeitura; perdeu a possibilidade de fazer favores eleitorais com o equipamento da prefeitura; perdeu a condição de alugar imóveis e carros; perdeu a Assistência Social para fazer votos; perdeu a possibilidade de bancar vereadores e candidatos com a máquina e recurso público. Perdeu o poder e diz que agora está melhor porque a macacada está enraivada e vem para cima. O dinheiro agora é do bolso do brim e rico não banca para ver a água escorrendo pela vala.
O sistema jacu e macaco, onde a desgraça de um é a mesma desgraça do outro, afirma que todos e todas em Ipirá, ou é jacu ou é macaco. Não levam em conta quem não é nenhum desses dois monstrengos, ou mesmo, quem está indeciso. A macacada tropeça na própria língua e diz que agora melhorou, porque a macacada vai dar o troco porque está com raiva da traição. Não dá para entender. A macacada estava indecisa? A macacada não era macaco? Quem é macaco não é macaco? Agora, existe macaco, jacu e indeciso?
A macacada perdeu o discurso, esse é o grande problema. Nada dá certo para a macacada. Com a descoberta da sujeira na prefeitura, a macacada vai ter que ficar pianinho, pois essa campanha poderá virar um mar de lama com o cheiro de defunto.
A macacada tem um problema maior do que o mundo e não quer entender. A macacada não tem liderança. Antônio Colonnezi está no andar de cima, em plena zona do conforto e do prazer; enquanto a macacada do andar de baixo vive na zona da agonia e do desespero. Eles não conseguem compreender isso. Andar na caatinga é ação de vaqueiro. O candidato Aníbal vai ter que ir à campo com os seus.  O café da traição ainda não acabou.
Se Jota Oliveira fizer um governo-tampão dentro do equilíbrio e da razoabilidade necessária, estará se credenciando a uma secretaria municipal, caso a jacuzada vença em 2 de outubro, e com uma grande possibilidade de tornar-se o candidato à sucessão em 20. Com quem ficará o deputado Jurandy Oliveira? Contra a família? Um cálice de vinho é motivo para uma traição e para um cale-se que ninguém sabe o que poderá acontecer daqui para frente.
O ex-prefeito Dió estava sentado na extremidade oposta à tribuna onde os vereadores declamavam seus votos. Estava manso, sossegado e tranqüilo. Seria mais uma vitória retumbante. Tudo estava nos conformes. O milho já tinha sido jogado aos pombos.

Dió ouvia os pronunciamentos dos votantes, com a certeza dos justos, mas foi desconfiando que o alinhavado não passava tanta garantia e ao ouvir ‘meu voto é de Jota Oliveira”, sentiu o impacto e a frase saiu de sua boca, sem querer, forte e incisiva: “essa foi de fu...” Justamente agora, meu teclado encrencou, espere um pouco, que eu vou desenganchar o bicho; pronto! Vou repetir: “essa foi de fulminar!” Só a macacada não consegue entender o que fala o seu grande líder.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

MEDALHA DE LATÃO

Vou começar com uma pergunta: quem é Jota Oliveira? Confesso que errei, cravei seco na vitória da macacada e deu o time reserva da jacuzada. Confiei no ninja Diomário. Pensei assim: “Se Diomário está topando esta eleição indireta é porque a coisa está garantida” Não estava.
Havia muitos artifícios jurídicos para levar esse Primeiro Turno Eleitoral em banho-maria, protelar o máximo; necessário apenas um bom advogado, especialista em Lei Eleitoral, mas um sujeito desse quilate custa uma dinheirama e o resultado disso tudo, é que Diomário confiou no seu taco e tomou um gol contra. Na contenda dos maiores advogados de Ipirá: Marcelo Brandão 2 x 0 Diomário.
Foi um nó tático. Diomário já aprontou muito nesta terra e parece que está meio borocoxô. Não é verdade. É que a macacada está vivendo a ressaca de uma renúncia irresponsável e muito mal explicada e por isso muito mal digerida e o resultado não podia ser outro, é esse aí e tudo o que acontecer daqui para frente.
A jacuzada colocou um time reserva para despistar e tirou de tempo o arguto Diomário. Imagine se o candidato fosse o Luiz Carlos! Aí o Diomário iria ficar aceso, vinha prá cima e não teria dado mole. Mas, Jota e Albertino! Ele não levou à sério.
Diomário era só felicidade. Séria a réplica da Santa Ceia. Um café da manhã reforçado para amarrar o pato. Uma entrada triunfal na arena para festejar a matança. Uma vingança ultrajante, estilo novela da rede Globo. Brocaram os olhos do velho Dió. Foi um escárnio ressonante.
O sistema jacu/macaco está podre. Todo e qualquer tipo de ato desprezível e infame tem aplausos retumbantes nas duas hostes da politicagem. Diomário não é nenhum santo e já fez de tudo muito. A jacuzada é capaz de fazer muito para chegar a tudo.
Vejam o que os senhores estão fazendo com Ipirá! Essa forma de politicagem ordinária, na base do vale-tudo, tem deixado para Ipirá péssimos exemplos, onde a cidadania atola-se na imundície e uma mercadoria ordinária vem à tona com a marca registrada de voto. O sistema jacu/macaco empurrou Ipirá no abismo, ladeira abaixo.
Eu sei perfeitamente que o vereador controla a maioria dos votos em Ipirá, através do clientelismo e assistencialismo. Essa derrota no primeiro turno foi um desastre avassalador para a candidatura de Aníbal Ramos, que pegou um caixão sem alça para carregar nos ombros. Aceitou uma candidatura no pior momento da macacada, que vem de uma campanha destrambelhada, com uma vitória apertada e com administrações desastrosas, que resultam em desgaste e impopularidade.
Aníbal seria um fortíssimo candidato a prefeito se fosse o candidato de, pelo menos, dez vereadores. Com essa derrota na eleição indireta, que considerava ganha, perde a confiança nos seus; perde o cofre; perde o clichê da campanha, a proposição esboçada, de um candidato limpo contra outro sujo, porque não é mais prefeito e o que foi feito no seu governo está sob a mira de um prefeito adversário e a luta é vale-tudo.

Quero terminar este artigo com uma pergunta satírica, arrogante e prepotente, feita por um ex-prefeito, num programa de rádio: “Quem é Jota Oliveira?” É o prefeito de Ipirá. E para terminar mesmo, com uma alusão a Rodrigo Gomes, que disse em alto e bom tom, em minha presença: “Só apoio MB se Albertino for o vice!” Seu pai é o vice-prefeito de Ipirá. São os nós dado pela vida. E o venerável Dió não subiu ao pódio, é medalha de latão.  

domingo, 7 de agosto de 2016

MEDALHA DE OURO

Terça-feira, 9/8/16, acontecerá o Primeiro Turno em Ipirá. Lei é lei. A jacuzada vai com time reserva (Jota/Albertino); a macacada com time titular (Aníbal e ??? ). Na controvérsia dos dois grandes advogados, Marcelo Brandão marcou 1 a 0, mas Diomário Sá vai empatar de 1 a 1; se não for assim, eu não quero nem pensar no que vai acontecer na terça-feira.
Macacada 8 a 7 na terça-feira. Diomário Sá poderia protelar, mas deixou o barco correr solto porque tem certeza do placar. Fica mais em conta a eleição indireta do que um advogado especializado para entrar com recurso protelando. Se não acontecer esse placar para a macacada o mundo vai desabar. Tem que ter soldado do exército e a tropa da caatinga com bazuca para fazer a segurança, porque tapa, tabefe, tiro, tiroteio e o que acontecer vai ser café pequeno. Queira Deus que Jotinha não vire prefeito e que tudo continue como dantes no quartel de Abrantes.
Tu já vistes tanta trampizuma em tua vida? Que renúncia amaldiçoada essa da Verena! A distinta tem um sangue de aratubepa que derruba até macaco em pé de coentro. Aníbal não pode nem pensar em perder esse primeiro turno. Aí seria o fim dos tempos e do prestígio do Dió.
Tem gente que fica retado quando eu digo que Dió é medalha de ouro. Eu tenho que dar a César o que é de Cesar. Dió é ninja. Mais do que ninja, Dió é medalha de ouro no esgrima sem máscara. Dió fura os olhos dos inimigos, já furou os olhos da jacuzada três vezes, e dos amigos se ficarem de vacilo. Com a idéia do chapão, Dió ia botar no butiá da chapinha sem pena, mas descoberto em tempo, Dió errou o bote e mordeu o rabo do macaco.
Essa eleição de outubro/16 poderá ser o maior fiasco para a macacada. Poderá ser! A macacada poderá ficar com cinco vereadores, com a última vaga sendo uma disputa sensacional entre dois vereadores atuais (corrida de cem metros). Poderá acontecer! A macacada poderá ficar com três dos cinco vereadores que venha eleger em outubro; dois poderão vender seus mandatos na primeira esquina da próxima legislatura. Tudo poderá acontecer! E Diomário sabe de tudo isso e, por não ser besta nem coisa parecida, ele não pensa duas vezes e bota no forever até dos amigos. Que Deus o tenha bem distante.
Que venha a lei! Só com as duas convenções já gastaram uma grana boa; um dia de foguetório tem uma despesa significativa na conta eleitoral. Mas, vamos fazer de conta que isso aí não entra na conta do candidato. Não é que de repente, o eleitor resolveu ajudar os candidatos! Não pede gasolina; não pede colchão, botijão de gás, nem cimento; não quer que o candidato pague a conta da farmácia, da água e da luz; não quer que o candidato gaste na campanha. Que eleitorado caridoso da gota serena é esse! Desse jeito os candidatos não precisarão de caixa dois, três e “us cambal”.
A Lei Eleitoral determina que o candidato a prefeito gaste R$ 103 mil e o candidato a vereador R$ 10.800. Tem candidato que não vai obedecer a Lei Eleitoral nem no tapa ou no tapaço, vai viver só de trapaça. O que vai acontecer? Não sei. O Ministério Público é quem vai dizer se ele terá direito a medalha.