domingo, 11 de julho de 2021

DUDY 1 X 0 NINA


Ora, ora! Se partida de futebol fosse, não haveria a menor dúvida, o time de La Dudy saiu na frente do La Nina.

 

O laranjal de dona Nina sofreu uma derrota anunciada na Zona Eleitoral local, resta recorrer ao Tribunal Regional para ver se empata, retarda, embarrera, enseba esse jogo e, depois, vira o muito difícil e quase impossível resultado.

 

Vamos recordar, pois é importante relembrar! Nas Eleições Municipais 2020 o PP (Partido da Nina) numa tentativa de burlar a Lei Eleitoral na questão da representatividade de gênero (obrigatoriedade de 30% feminino). Apresentou uma laranja (candidatura para fazer de conta) na sua chapa. Aí? Entornou o caldo; azedou o suco que era doce.

 

Não sei como uma liderança dá um fora desse. Uma jogadora com uma irregularidade clara, configurada com uma candidatura que ficou com ZERO VOTO, só pode ser fruto da ingenuidade ou da falta de capacidade completa.

 

Resultado: todos os votos recebidos foram anulados e os dois vereadores eleitos (Rafael e Ernesto) vão ser cassados. Dificilmente não serão. De quem foi a autoria desse erro primário e grosseiro?

 

O lado de Dudy festeja o resultado de 1 a 0. Também pudera, depois da posse ficou no ar um cálice de sangue com gosto de vingança. Na posse, ocorreu o lançamento da candidatura do vereador Rafael para a presidência da Câmara de Vereadores, contrariando a vontade e o desejo do prefeito Dudy, que não engoliu a audácia.

 

Para o núcleo central do Poder Municipal que fica no entorno do prefeito Dudy foi uma grande traição, um atrevimento, uma insolência, uma afronta ao dono do poder, o prefeito. Isso não ficaria de graça, sem uma retaliação e sem uma resposta à altura.

 

Quando saiu o primeiro resultado da suspensão dos mandatos em Primeira Instância o grito que estava preso na garganta veio à tona: “Há, há, estou rindo à toa!” “Que felicidade!” “Tu viu, cabra ...” Uma parte da macacada vibrou guardando energia e fôlego para comemorar a derrota do deputado Jurandy Oliveira no ano que vem.

 

Evidente que os dois vereadores recorreram à Segunda Instancia Regional, desde quando, estão pagando para ver. Vão ter que rezar pela morosidade da Justiça Eleitoral. A causa de ambos está perdida. Protelar o tempo para que demore o maior tempo possível para a sentença ser dada torna-se a melhor alternativa possível.

 

Os dois vereadores (Rafael e Ernesto) fazem parte da renovação na Câmara de Vereadores de Ipirá, tiveram uma boa votação e estão fazendo um trabalho interessante e não estão submissos ao poder do prefeito, mas por obra de um erro primário de alguém que permitiu uma candidatura-laranja vão pagar com a perda dos mandatos. É uma questão de tempo.

 

Uma questão de tempo. Pode ser hoje ou levar três anos. O que importa é que não adiantará o recurso implementado. Por bem ou por mal, por mais tempo que fiquem serão dois mandatos sangrando, com a faca no pescoço, esperando um corte que acontecerá quando menos se esperar. É o preço que se paga pelo equívoco cometido. Para a alegria da macacada e o desespero de quem se encontra nessa situação que ajudaram a criar. O prefeito Dudy vai conseguir dormir sem assombração.

 

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