Ora, ora! Se partida de futebol fosse, não haveria a
menor dúvida, o time de La Dudy saiu na frente do La Nina.
O laranjal de dona Nina sofreu uma derrota anunciada
na Zona Eleitoral local, resta recorrer ao Tribunal Regional para ver se empata,
retarda, embarrera, enseba esse jogo e, depois, vira o muito difícil e quase
impossível resultado.
Vamos recordar, pois é importante relembrar! Nas
Eleições Municipais 2020 o PP (Partido da Nina) numa tentativa de burlar a Lei
Eleitoral na questão da representatividade de gênero (obrigatoriedade de 30%
feminino). Apresentou uma laranja (candidatura para fazer de conta) na sua
chapa. Aí? Entornou o caldo; azedou o suco que era doce.
Não sei como uma liderança dá um fora desse. Uma
jogadora com uma irregularidade clara, configurada com uma candidatura que ficou
com ZERO VOTO, só pode ser fruto da ingenuidade ou da falta de capacidade
completa.
Resultado: todos os votos recebidos foram anulados e
os dois vereadores eleitos (Rafael e Ernesto) vão ser cassados. Dificilmente
não serão. De quem foi a autoria desse erro primário e grosseiro?
O lado de Dudy festeja o resultado de 1 a 0. Também
pudera, depois da posse ficou no ar um cálice de sangue com gosto de vingança. Na
posse, ocorreu o lançamento da candidatura do vereador Rafael para a
presidência da Câmara de Vereadores, contrariando a vontade e o desejo do
prefeito Dudy, que não engoliu a audácia.
Para o núcleo central do Poder Municipal que fica no
entorno do prefeito Dudy foi uma grande traição, um atrevimento, uma
insolência, uma afronta ao dono do poder, o prefeito. Isso não ficaria de
graça, sem uma retaliação e sem uma resposta à altura.
Quando saiu o primeiro resultado da suspensão dos
mandatos em Primeira Instância o grito que estava preso na garganta veio à
tona: “Há, há, estou rindo à toa!” “Que felicidade!” “Tu viu, cabra ...” Uma
parte da macacada vibrou guardando energia e fôlego para comemorar a derrota do
deputado Jurandy Oliveira no ano que vem.
Evidente que os dois vereadores recorreram à Segunda
Instancia Regional, desde quando, estão pagando para ver. Vão ter que rezar
pela morosidade da Justiça Eleitoral. A causa de ambos está perdida. Protelar o
tempo para que demore o maior tempo possível para a sentença ser dada torna-se
a melhor alternativa possível.
Os dois vereadores (Rafael e Ernesto) fazem parte da
renovação na Câmara de Vereadores de Ipirá, tiveram uma boa votação e estão fazendo
um trabalho interessante e não estão submissos ao poder do prefeito, mas por
obra de um erro primário de alguém que permitiu uma candidatura-laranja vão
pagar com a perda dos mandatos. É uma questão de tempo.
Uma questão de tempo. Pode ser hoje ou levar três
anos. O que importa é que não adiantará o recurso implementado. Por bem ou por
mal, por mais tempo que fiquem serão dois mandatos sangrando, com a faca no
pescoço, esperando um corte que acontecerá quando menos se esperar. É o preço
que se paga pelo equívoco cometido. Para a alegria da macacada e o desespero de
quem se encontra nessa situação que ajudaram a criar. O prefeito Dudy vai
conseguir dormir sem assombração.
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