Caro leitor deste blog, você percebeu a frieza que tomou
conta da politicagem de Ipirá neste momento?
Antecipada por quase dois anos, a campanha eleitoral em Ipirá
foi iniciada fora do tempo e de época. Desta forma não tem outro recurso, que
não seja o de entrar naquela brincadeira, outrora bastante conhecida como
chicotinho queimado, com base no tá quente ou tá frio.
Tá frio. Tão frio que o candidato chapa-branca, que se diz
pré-candidato Thiago do Vale, fez aniversário em agosto, encheu a BA-052 de
outdoor, até o contorno desta estrada, em Feira de Santana, recebeu a
fotografia do referido candidato.
Podendo esquentar. Estamos no final de outubro e ainda tem
outdoor festejando o aniversário do pré-candidato. Tudo isso por falta de outra
coisa para ser feita. Pode esquentar? Pode. Não deixa de ser uma campanha
eleitoral antecipada, para ser fotografada e testemunhada para uma provável judicialização
no tempo devido. Além do mais, o pré-candidato é genro do prefeito, o que significa
nepotismo, para a Justiça Eleitoral dar um parecer no momento certo.
A chapa tá quente. 84 mil mulheres grávidas darão luz nestes
dias e no mês de novembro sob intenso despejo de bombas e diante de destroços.
Isso está acontecendo na Faixa de Gaza, onde uma população de dois milhões de
pessoas não tem abrigo, alimento (comida), água, mantimentos, energia, gás,
remédio, nem corredor humanitário.
Tá frio. Para os ‘Senhores da Guerra’ manipulados e serviçais
da indústria bélica compreenderem que uma guerra carrega um arsenal poderoso de
irracionalidade, atrocidade e estupidez humana. Os EUA estão oferecendo um
bilhão de dólares para seus parceiros beligerantes.
Tá quente. Um bilhão de dólares resolveria a questão da fome
no planeta Terra. Sem dúvida! Mas existe um roteiro. Um bi é dado ou emprestado à países em guerra. Para ajuda humanitária? Claro que não, mas para comprar armamentos
junto a indústria bélica. Naturalmente, americana.
Tá frio. Um bi segue o percurso. Sai do Tesouro americano (o
Estado americano fica devedor junto ao capital financeiro). Vai para Israel,
Ucrânia e Taiwan (ou nem vai) e retorna para a indústria bélica americana. Os
países em guerra fazem uma bagaceira nos outros e um estrago medonho para si.
Tudo isso, com dinheiro emprestado. Vão ter que pagar. Se atolam numa dívida
impagável.
Tá frio. Depois do estrago e dos escombros vem a
reconstrução. Uma oportunidade para o mega parque industrial americano e das
grandes potências se abastecerem de lucros estrondosos. Os países da guerra
tomarão empréstimos para a reconstrução. Vão ter que pagar. Se lascam com uma
dívida impagável. A guerra tem preço. A humanidade chafurda numa guerra. A paz
é a única salvação.
Tá quente. O município de Ipirá, localizado no semiárido
baiano, está adentrando na boca da seca. Perigo à vista! A crise do município
tende a crescer. A falência da fábrica de calçados sendo um caminho sem retorno,
com um provável calote nos trabalhadores, desde quando, o paliativo criado
acaba em novembro e até agora nada de concreto para renovar a esperança. Que a
chuvarada não demore.
A chapa está quentíssima. Na Praça da Bandeira, diante do
aumento da população de alta vulnerabilidade social na nossa cidade, a
população de camaleão, que habita na referida praça, está sendo caçada e
exterminada, na condição de ensopado, moqueca e churrasco na brasa.
Que Deus tenha pena dos camaleões ou serão extintos da nossa convivência, pelo menos na referida praça! Isso tem o peso de uma guerra (para os camaleões).
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