Você já percebeu que a política de Ipirá parou? É claro que
estou falando da politicagem de Ipirá! Tem duas pré-candidaturas (o sobrinho) e
a (esposa) do ex-deputado Jurandy Oliveira na crista da onda e não saem do
lugar ou melhor, não disseram para que vieram. Tá tudo parado. Procuro uma
novidade e não vejo.
Um vereador da situação disse que “sendo proibido campanha e
propaganda antes do tempo, a coisa fica queimando igual a fogo de monturo”.
Outro vereador da situação decretou: “a nova política é feita
com partidos, acabou jacu e macaco nesta terra!”
Foi a vez do vereador da oposição: “quando chuvisca na
estrada da Caboronga, não tem condições de transitar um carro na ladeira, tanto
faz subindo ou descendo, ele desliza e fica patinando!”
Os vereadores disseram tudo, não precisa dizer mais nada. Tudo
o que for acrescentado não passará de enchimento de linguiça com vento ou
melhor dizendo, seria o mesmo que jogar farofa no ventilador.
Não tem nenhuma novidade. Não tem quem suporte uma campanha
eleitoral de um ano e meio antes do pleito. É coisa de doido! Uma campanha de
tiro curto (no período legal) custa os olhos da cara, imagine uma campanha de
um ano e meio! Nem a Casa da Moeda suporta!
Você pensa que é brincadeira? Eu digo assim: se a
pré-candidata Nina não tiver 5 milhões de reais, naquela bolsa de madame, para
motivar o eleitorado da jacuzada, ela não vai ver nem a cara da eleição,
imagine o cheiro, dessa eleição de outubro 2024!
Eu não estou criando nada. Quando fui candidato a prefeito em
2008, o eleitor dizia: “tu já viu liso ganhar nada!” O que foi válido para
minha candidatura tem validade para qualquer candidatura que esteja pleiteando
a prefeitura. Só vale pra mim? Essa é uma lógica que tem abrangência.
O sobrinho é o candidato chapa-branca, nesse caso, mergulhará
sem cerimônia para se lambuzar na banheira do poder. A tia é a candidata da
oposição ‘ninho de jacus’, que vai lutar para derrubar a ‘torre de marfim’ que
se estabeleceu na toca da macacada. Será que ela pensa que vai ser a luta do
tostão contra o milhão? Oh, coitada! Se
nessa bolsa de madame não tiver uma alcateia de lobo-guará (cédula de duzentos
reais) pegando picula ela pode esquecer do sonho e cair na buraqueira. Já foi,
a candidatura da titia!
Eu não digo que acabou jacu e macaco, mas que a crise é
profunda, lá isso faz sentido; que o profissional médico perdeu a coroa na
politicagem local, lá isso é um fato evidente e explico: quando a pré-candidata
Nina chegou na jacuzada foi-lhe perguntado: “você trouxe quem?”
A pré-candidata encheu a boca: “eu trouxe o médico Antônio Colonnezi
e o homem mais rico da cidade, que eu considero o homem do dinheiro, um
banqueiro.” A jacuzada vibrou. O médico veio e voltou. O banqueiro ficou.
‘Os bons filhos à casa tornam’. Agora, o apito do médico é
surdo. Quem dá as cartas já disse: “o médico Antônio Colonnezi será o vice do lado
de cá se Luíz Carlos Martins for o vice do lado de lá.” Arremeteram: ‘Nem xi,
nem xéu, lugar de santo descarado é no céu!’
Essa é a nova situação dos médicos, um papel de subalternidade.
‘Quem viu Naninha!’ Como dizia o saudoso vascaíno Antônio de Púbio, que deve
ter ficado engasgado com a lapiada de meia-dúzia de banana no lombo. “Uma dúzia
de banana em campo!” Arremeteram: ‘mas seu Antônio, o time só tem onze!’ Despachando:
“quando você foi buscar os cajus, eu já vinha com as castanhas, não tenha
dúvida que coloquei o presidente do time no meio”.
O banqueiro sumiu. A pré-candidata Nina ficou com a cuia na
mão; sem voto e sem dinheiro. O médico dr. Luíz será um bom vice para bancar a
campanha. E ruim, titia!
Um ex-prefeito já disse: “se a ex-vereadora não for a vice eu
não apoio meu primo, que é sobrinho do meu tio!” A coisa tá nesse pé.
Dá para notar que o médico Antônio Colonnezi perdeu o cacife,
virou coqueiro sem fruto. O ex-prefeito Dió estampa um sorriso de canto de boca,
sabendo que, a única influência a derrubar é a do prefeito Dudy junto ao
senador Oto. O resto tá tudo dominado.
A federação embarcou na conhecida pirâmide de assinaturas. Vê
lá se Thiago tem compromisso com programa de governo, principalmente se a
transparência for a bússola para embarreirar compromissos esquemáticos. Será
muito mais aceitável arranjar emprego e secretaria para alguns desse
conglomerado.
Estamos sem novidades, até mesmo porque, com esse chuvisco de
inverno, a ladeira da Caboronga ficou ensaboada e, até mesmo, o jegue carregado
de cana-de-açúcar empacou no meio da ladeira, não sobe nem desce. Tá igual a
politicagem de Ipirá.
Eu digo o seguinte: se os dois pré-candidatos fossem os
médicos Antônio contra Luíz, mordendo um ao outro, no esquema jacu e macaco,
isso aqui estaria pegando fogo. Mas, como diz o vereador, na nova política os
dois médicos estão aposentados e de pijama, para o bem e a felicidade do povo
ipiraense. Que assim continue, enquanto vidas tiverem.
Sem qualquer novidade, resta o jegue carregado de cana na ladeira da Caboronga. Para subir ele depende do seu voto. Infelizmente a lei eleitoral não permite propaganda fora da época. Nessa impossibilidade, não podemos divulgar o seu número, mas de 90 a 99, meta o dedo e aperte duas teclas, depois confirme e veja o que acontece.
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