domingo, 9 de março de 2025

PASSOU O FACÃO NO PESCOÇO DE TODOS APOSENTADOS


Após o Carnaval, a prefeitura de nossa terra resolveu botar seu bloco na rua, quase duzentos funcionários receberam o cartão vermelho. Seria um bloco da alvorada carregando a denominação de “APOSENTADO AQUI NÃO TRABALHA!” Hoje é ele, amanhã é você. Quem não gostou que procure a Justiça.

 

Sem entrar no mérito da questão, recorremos ao fato de que tudo que acontece na gestão pública, pode e deve ser questionado. Vamos dizer: mais ou menos duzentos(as) funcionários(as) aposentados(as) da prefeitura de Ipirá foram colocados no olho da rua. Argumentam que é para o bem e a recuperação das finanças da prefeitura.

 

A prefeitura nada informa a respeito das suas finanças, o quanto a prefeitura irá economizar com a saída desses trabalhadores. Vamos fazer um cálculo com 200 funcionários, com vencimentos de TRÊS salários mínimos (sem encargos) chegariam a R$ 10.929.600,00 num ano.

 

A gestão contratou uma empresa para contratar servidores para trabalhar na prefeitura; não se sabe quantos funcionários são (uma planilha), nem qual é a taxa de administração (deve constar no contrato). Vamos fazer um cálculo com 200 funcionários, com vencimentos de DOIS salários mínimos (com encargos) chegam a mais de 12 milhões de reais/ ano (contratos + aditivos).

 

Se a gestão dispensasse os aposentados e a empresa contratada, a prefeitura teria mais de 22 milhões de reais/ano na contenção de despesas. A preferência da gestão é pela empresa contratada e não pelos aposentados, que terão que recorrer à Justiça.

 

O que não tem explicação clara e plausível é o corte nos salários de alguns funcionários, na folha de pagamento de fevereiro, que recebem uma explicação simplista: ‘foi erro da funcionária’. Depois da folha pronta, não tem uma revisão?

 

O ex-prefeito Dudy foi bem claro nas suas palavras finais, dizendo que deixou dinheiro pegando picula nas contas da prefeitura e que tem o orgulho de dizer que na sua gestão não dispensou um só funcionário.

 

O atual prefeito Thiago Oliveira está com a língua amarrada e tem que engolir à seco as palavras do ex-prefeito, porque está querendo fazer caixa e para isso está passando o facão no pescoço de quase duzentos funcionários da prefeitura de Ipirá.

 

Para a população de Ipirá, nada mais justo e esperado do que a fiscalização dos vereadores para todos os acontecimentos e reclames da nossa gente naquilo que a prefeitura tem a obrigação e o dever de apresentar, mas tem falhado de forma vergonhosa.

 

A população de Ipirá confia na fiscalização dos vereadores para que a gestão pública faça o que o povo de Ipirá necessita e a vida de todas as pessoas melhorem na nossa sociedade.

 

Aguardamos a sessão na Câmara de Vereadores nesta terça-feira (11 de março), para observarmos se algum vereador(a) mostrará a fachada das empresas de Dias D’Ávila, para verificarmos se o porte destas empresas é de um grande atacadista ou de uma simples biboca.

sábado, 1 de março de 2025

CADÊ O FURDUNÇO QUE TAVA AQUI?


 Mais do que nunca Ipirá precisa de seus vereadores. São os legítimos e verdadeiros representantes do povo, que formam o Poder Legislativo em nosso município. Esses vereadores foram eleitos pelo voto proporcional que no fundo reflete de forma clara, o conjunto de ideias, de pensamentos a as visões de nossa sociedade.

 

O município de Ipirá receberá em quatro anos mais de UM BILHÂO de reais. Por ano, o equivalente a um valor superior a 250 MILHÕES de reais.

 

O povo elegeu um prefeito e não um rei, mas é praticamente impossível a população fiscalizar como esse dinheiro será empregado, restando para tal, os nossos verdadeiros e legítimos fiscais do dinheiro público, que compõem a nossa egrégia Câmara de Vereadores de Ipirá, composta por quinze vereadores.

 

Vou fazer uma brincadeira (um jogo) com os vereadores. Essa brincadeira tem vários estágios e a mudança para o patamar seguinte acontecerá pela atuação do vereador na sessão da semana.

 

Nome do jogo: “CADÊ OS SETE MILHÕES DE REAIS QUE TAVA AQUI?”

 

Na última sessão, só três vereadores conseguiram sair do estágio no. 1 e passaram para o estágio no. 2. Foram eles: Laelson Neves, Divanilson Mascarenhas e André da Saúde.

 

Por que os três saíram do estágio no.1 e passaram para o no.2? Porque eles descobriram o nome das duas empresas da cidade de Dias D’Ávila e essas duas empresas utilizam um só CNPJ.

 

Para sair do estágio no. 2, o vereador terá que responder a seguinte pergunta: essas empresas de Dias D’Ávila (duas no mesmo endereço), trata-se de grande loja ATACADISTA ou de uma put_ BIBOCA?

 

Isso pode ser descoberto ‘in loco’ ou pelas imagens do Google (colocando o nome da empresa e, depois, clicando em imagens). Basta o vereador mostrar a fachada da empresa para o plenário da câmara ficar satisfeito ou tomar um susto.

 

Se for um grande ATACADISTA, o jogo está resolvido.

 

Se for uma BIBOCA teremos que responder a uma série de perguntas, com base em um item (quatro toneladas de carne):

1.  Essa empresa tem frigorífico próprio? Se não / comprará de alguém.

2.  Essa empresa tem carro-refrigerador? Se não / alugará de alguém.

3.  Caso não tenha os dois itens 1 e 2, qual seria a melhor localidade para a compra dessa carne? Num lugar que houvesse a eliminação do custo/ transporte e também o preço da carne fosse mais baixo do que Dias D’Ávila. Esse lugar seria Ipirá.

4.  Mas a carne abatida em Ipirá não serve, só serve a de Dias D’Ávila. E nessa Dias D’Ávila tem matadouro? Por sim ou por não. NÃO TER matadouro em Ipirá é para que essa carne seja comprada em Dias D’Ávila. Sim ou não?

5.  Como acontece a entrega dessa carne em Ipirá? Vem todo dia? Impossível. Vem de mês em mês? Onde é armazenada? A prefeitura tem câmara fria?

6.  Qual é a quantidade recebida? Onde é entregue? Tem balança no local? Já vem pesada?

7.  Qual é o dia, hora e local da entrega? Para o acompanhamento e fiscalização do Conselho da Merenda e de vereadores.

Informações: a carne.

“Carne bovina resfriada, alcatra resfriada em peças ou fatiadas em bife, com no máximo 3% de água, 10% de gordura e 3% de aponeuroses, cor própria sem manchas esverdeadas, cheiro e sabor próprio, com ausência de parasitas e larvas, deve ser isenta de cartilagens. Embalagem a vácuo ou em saco plástico transparente e atóxico, com peso médio de 1 a 2 kg, na embalagem devem constar dados de identificação e informações nutricionais do produto, validade mínima de 30 dias a partir da data da entrega, no. do registro na SIF, SIE ou SIM” .

 

O vereador – “Na câmara não tem vereador de situação e oposição; todos são a favor de Ipirá e contra o que prejudicar Ipirá.” (por que esse medo e essa necessidade de acabar a oposição?)

 

Cada vereador tem que falar por si, pois não é bem como estão dizendo, senão vejamos: a prefeitura de Ipirá tem quatro anos que não compra da Agricultura Familiar de Ipirá. Tem vereador da situação que acha que o gestor está certo. Não tem como colocar todos os vereadores (a) na mesma sacola, para o bem ou para o mal de Ipirá.

 

O prefeito – “temos que fazer uma audiência pública para ver qual será o destino deste matadouro de Ipirá”

 

São 30 anos desse matadouro. Esse ‘elefante branco’ é o maior símbolo da incompetência e descaso do sistema jacu e macaco. Nunca matou um garrote, nem um bengo. E agora, fazer o quê? Estando junto ao Parque de Exposição, local da festa de São João, por que não fazer desse matadouro, o local para servir de mictório nos dias da festa? Não pode! Então toca fogo nessa por... (pororoca).