Em abril foram
completados quatro meses da gestão do prefeito Thiago Oliveira. Neste período,
a Prefeitura de Ipirá realizou 72 contratos, sendo que, 13 foram concluídos e
59 estão em andamento.
Nesta postagem quero
falar de 04 contratos realizados pela prefeitura direcionados aos festejos
juninos. Prefeito Thiago Oliveira! Leia este artigo e releia, com calma, com
serenidade, faça suas análises e tome suas decisões. Necessário se faz.
Surgiu um comentário
no banco do jardim que chamou minha atenção, fui averiguar e cheguei à
conclusão que colocaram uma espada de festejos juninos no colo do prefeito
Thiago Oliveira. Uma espada fura-bucho, feita com bambu fraco e sem qualidade, que
vai dar um estouro, com um chabu bem antes dos festejos juninos. Cuidado,
prefeito!
Estou fazendo uma
análise lógica e vou começar pelo que disse o prefeito Thiago Oliveira ao
apresentar a grade dos festejos juninos para o “Arraiá do Camisão”:
“Quero que a
promotoria acompanhe os preços das bandas e cantores a serem contratadas para o
São João de Ipirá e o que não estiver de acordo com o os preços praticados na
região, será cancelado imediatamente.” Não foi assim, prefeito?
De certa forma, foi
mais ou menos assim ou não? Aí, V. Exa., prefeito Thiago Oliveira, vai ter que
dizer se foi assim ou não! Mas também, vai ter que se pronunciar sobre o mérito
do que vai ser apresentado, pela sua gravidade, pelas suas contradições e
questionamentos, com alta carga explosiva.
Atenção para a
Licitação 15/2025-INEX sobre a contratação do cantor [E. C.] por 490 mil reais.
É a principal atração do São João de Ipirá. Uma atração com selo à nível
nacional, com grande visibilidade e projeção na mídia; sendo bastante conhecido
e popular. Se ligue no preço!
A Licitação 08/2025-INEX
sobre a contratação do show artístico da cantora [M. F.] por 480 mil reais. Se
ligue no preço. Aqui tem coisa! Na minha análise, essa cantora deveria ter um
cachê, no máximo, a metade da atração principal.
Não sou expert no assunto, mas nunca vi essa cantora na televisão, no mínimo, não tem uma projeção massificada. Há não ser que ela seja a ‘Lade Gaga do Nordeste’ e eu, na minha ignorância, desconheça!
A pergunta básica:
por que não colocaram para ela, um cachê maior ou igual ao dá atração
principal? Dava na pinta. Uma diferença mínima daria para passar batido. Aqui
tem a esperteza do capeta!
Não venham dizer que
se trata de uma dessas atrações da Internet, que aparecem e somem num piscar
dos olhos. Isso tem muito mais cheiro de cambalacho, de armação e picaretagem.
Observe a Licitação
11/2025-INEX da contratação da cantora [S.A.] por 350 mil reais. Essa cantora é
muito mais conhecida e famosa do que a anterior. Se ligue no valor de seu
contrato. Por que ela ficou em 350 e a outra ficou com 480 mil reais?
Para o leitor
entender melhor, vou exemplificar com futebol. A prefeitura vai trazer três
times para nossa terra: o Flamengo por 500 milhões de reais; o Bahia por 350
milhões de reais e o Maracanã, um time cearense da série D, por 500 milhões de
reais. O mesmo valor do Flamengo e maior do que o do Bahia. É a esperteza, a
malandragem, o golpe, o roubo, como queiram.
A Licitação 10/2025-INEX
serve para a contratação da dupla [I & L] por 400 mil reais. Mais do que a celebridade
famosa [S.A.], que ficou em 350 mil reais. Por quê?
Observe que, não foi
necessário fazer a comparação dos valores contratuais com outras cidades que
realizam festejos juninos, bastou uma análise dentro da própria grade para
surgirem dúvidas, perguntas, questionamentos e contraditórios, que merecem um
esclarecimento do prefeito Thiago Oliveira.
Será que tem canário
do reino, com certidão de nascimento no Paraguai, cantando de galo em nosso
arraiá junino? Observe que não coloquei o nome dos artistas, porque o prefeito
TO sabe muito bem de quem se trata e chegou o momento do gestor, com a
responsabilidade de gestor, explicar essas arrumações e embrulhadas na sua
festa! Ou se está tudo certo, nos conformes e de boa?
Resta-me uma simples
comparação, com o São João das antigas, quando a fogueira mais famosa da cidade
era a da frente da residência do juiz, doutor João Cavalcante, que colocava a
maior cédula da época (hoje, seria um lobo-guará) no topo da árvore armada, que
ia queimando, até cair e, numa bola de fogo feito por espadas, as pessoas
avançavam para pegar os prêmios que estavam amarrados na fogueira.
A maior desonra para o dono de uma fogueira era que alguém comesse a ‘sua’ fogueira crua, antes da queda provocada pelo fogo na sua base. Será que comeram a fogueira do prefeito Thiago Oliveira bem antes dos festejos juninos? A palavra está com o prefeito TO.
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