quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

PASSANDO BATOM NA BOCA DE CACHORRO

Foi um final de semana de muita violência em Ipirá; isso é bastante lastimável. Resta-me relatar mais uma grave atrocidade ocorrida em nosso município, desta vez, uma chacina terrível ocorrida na zona rural, que deixou onze corpos, com quatro perfurações no pescoço de cada um, estirados num lamaçal de sangue.

 

Um grupo de oito meliantes ficou na espreita e montou uma emboscada que favorecesse a um ataque eficaz, feroz e fatal, que não deixasse nenhuma brecha de escapatória ou de salvação àquele agrupamento.

 

Os velhacos, amotinados e agachados, escorregaram sorrateiramente por entre os arbustos de forma camuflada e escondidos pelas sombras posicionaram-se em ponto de ataque.

 

A ação violenta foi concretizada de forma avassaladora, apoiando-se no elemento surpresa e com base na sua natureza rude, violenta e obsessiva, que usa a força bruta como meio para manter o seu terror.

 

O cerco e o ataque violento facilitaram a boa execução da mortandade e demonstrou o tamanho da crueldade, da ruindade e da perversidade utilizada no dilaceramento e estraçalhamento dos corpos. Foi um ato predatório medonho.

 

Naquele instante, a matilha mostrava a sua outra natureza. Quando um cachorro ataca e mata uma ovelha, ele o faz para sentir o gosto do sangue quente, transformando-se num cachorro-vampiro. Vira um matador em série, podendo matar dezenas de ovelhas num único ataque, simplesmente pelo vício de matar para sentir o gosto do sangue quente. Nestes casos, a solução é pena de morte ou prisão perpétua.

 

Todo cachorro da roça é um matador de ovinos? Não. Tem uma propriedade no Rio do Peixe, que a amizade entre um borrego e um cachorro é tão grande que quando passa uma moto pelo terreiro, os dois disparam atrás do veículo, até cansarem, aí os dois retornam, lado a lado, para a sede da fazenda. Vale a lembrança de que existem os cachorros que pastoreiam o rebanho auxiliando o homem no manejo dos animais.

 

A população de cães tem crescido muito no município de Ipirá. Na zona rural, quando não são alimentados pelos seus donos ficam zanzando pelo campo e atacam outros animais. Na zona urbana, enchem as ruas com seus corpos esqueléticos, barrigas murchas, com tripas ralando-se e consumindo-se, ao tempo que se infestam de doenças. As ruas de Ipirá estão ficando abarrotadas de cachorros largados, vivendo nas ruas da cidade em situação de abandono e famélicos.

 

Como seus antecessores, o prefeito Dudy permanece insensível ao problema. Infelizmente, uma prefeitura que fatura mais de 120 milhões de reais por ano, não tem condições de organizar uma campanha efetiva de castração em massa de cachorros em Ipirá. Essa é a questão: não pode ou não quer?

 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

IPIRÁ VAI BROCAR EM 2022

Um ano lacrado da administração do prefeito Dudy. Já foi! O que foi feito, foi! O que não foi, terá três anos para fazê-lo, assim o povo espera que se faça fazendo!

 

2021 – anote aí: aquele arangaço no calçadão; alguns calçamentos, não totalizam meia dúzia; reparo em algumas estradas (com as chuvas, essas mesmas estradas estão aguardando reparos). O que mais, mesmo?

 

Muito pouco para uma prefeitura que recebeu mais de R$ 120 milhões em 2021. Muita grana, para muito pouco.

 

O INSS mordeu bonito R$885.459,65 em dezembro/21. Ipirá continua pagando pelo descaso e irresponsabilidade dos prefeitos do sistema jacu & macaco.

 

Cada prefeito deixa um rombo nas contas da previdência em nosso município, que vai parar nas costas do seu sucessor, que tem que se virar para pagar o que deixou de ser pago, retirando dinheiro do município para cobrir o rombo deixado. Desse jeito, o dinheiro fica curto para ser utilizado nas necessidades de população. Isso tá certo?

 

Em dezembro/21: na gasolina foram gastos R$212.950,51; a Embasa recebeu R$47.068,26 e a Coelba R$49.867,93.

 

Três construtoras receberam R$671.325,90 em dezembro/21. Todo cuidado com empreiteiras é pouco, haja visto que, no governo do ex-gestor Marcelo Brandão algumas empresas depois que sugavam o sangue, capavam o gato.

 

Aquela famosa empresa de transporte, em dezembro/21, ganhou menos, apenas R$135.427,56, mas em compensação entrou outra, que levou um pedaço de R$114.736,00.

 

Observe bem: uma empresa recebeu em dezembro/21, da Prefeitura de Ipirá, a importância de R$202.481,37, com pagamentos nos dias 08 e 29 de dezembro de 2021. Nos últimos três meses do ano passado essa empresa embolsou quase quatrocentos mil reais. Você deve está pensando: “com essa grana deve ter feito uma obra importante!”

 

Realmente, essa grana foi: “... PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA OPERACIONALIZAÇÃO, EXECUÇÃO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA TERCEIROS, PARA ATUAR EM REGIME DE GERENCIAMENTO COMPLEMENTAR COM O PODER PÚBLICO MUNICIPAL ...”

 

Para acompanhar se tudo vai bem, a prefeitura gastou R$63.000,00 em consultoria, com três empresas. “Bem /Serviço prestado:  REFERENTE A REGISTRO DE PREÇO PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E LOCAÇÃO DE SISTEMA WEB INTEGRADO DE CONTABILIDADE PÚBLICA COM MÓDULOS ORÇAMENTÁRIO (LOA, LDO E PPA), CONTRATOS, LICITAÇÃO E CONVÊNIOS,..”

 

Para defender o que vai bem, a prefeitura gastou R$48.400,00 com três escritórios de advogados: “...Bem /Serviço prestado: REFERENTE A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS NA REPRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO EM PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS FISCAIS NO ÂMBITO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, NOTADAMENTE COM O ESCOPO DE MANTER A REGULARIDADE FISCAL,..”

 

Você entendeu? Não é fácil entender esse jogo. O Santos F. C. formou o melhor ataque já visto no futebol mundial. Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. A tabelinha Pelé e Coutinho sempre terminava em gol. Ipirá ganhou alguma coisa com isso? Claro que não. Quem ganhou foi quem apostou. A tabelinha só beneficia os cinco atacantes. O eleitorado é só torcida.

 

No dia 08 de dezembro/21 a prefeitura pagou R$153.355,00 a uma empresa que não sabemos para quê, não houve quem soubesse explicar. Descobrimos um endereço de Caitité, BA. Não sabemos se realmente é essa empresa de Caitité, não tem como saber.

 

2021 terminou com a prefeitura de Ipirá pretendendo tomar um empréstimo de R$17 milhões; depois baixou para R$7 milhões; veio para R$ 5 milhões e terminou tomando R2 milhões para a compra de máquinas, inclusive uma que só pode ser carregada por pranchão.

 

Uma prefeitura que recebeu mais de R$120 milhões em 2021 tem que tomar um empréstimo de R$2 milhões para comprar máquinas! Ainda bem que a prefeitura não vai se preocupar com o pranchão, pois já deve ter macaco preocupado em botar uma empresa para esse serviço.

 

2021 terminou com a entrevista do prefeito Dudy na rádio FM. Disse que está economizando para os cofres públicos e fazendo muito com pouco. Sinceramente, não dá para entender.

 

Disse que economizou no lixo, a empresa cobrava (não ouvir bem o valor, exemplifico R$340 mil) e agora a mesma empresa cobra menos (exemplo R$300 mil) e na cooperativa de médicos era 10% e caiu para 6%. Não entendi o que isso significa.

 

O prefeito Dudy disse que vai indenizar casas e fazer um lago na baixada da rua Riachuelo, que alaga quando chove. Embora sem compreender, eu entendi que numa área que necessita de drenagem e escoamento das águas da chuva, ele vai criar um barreiro.

 

Sinceramente, se isso acontecer será o grande milagre do prefeito Dudy, que ressuscitará o Tanque Velho, que foi uma área de nudismo masculino e um antro infeccioso de gonorréia, sífilis, esquistossomose, solitária e uma vastidão de vermes.

 

Até ai, eu compreendo muito bem, difícil é entender se a prefeitura que está sem recursos; vai se endividar para fazer essa obra? Nessa altura, deve haver macaco pensando em montar uma empresa cinematográfica para fazer o filme ‘Pânico no Lago’ no. 4. Desse jeito, se tudo isso acontecer, Ipirá vai ser brocado.

 

sábado, 25 de dezembro de 2021

O MERCADO DE DOIS MILHÕES

Uma solenidade montada numa profusão de fogos. Um foguetório monumental. Parecia algo singular, uma coisa do outro mundo. Um senador foi convocado à praça pública. Não poderia ser qualquer coisa!

 

Como é e o que justifica que um senador da República seja mobilizado para a assinatura de uma Ordem de Serviço em Ipirá? Uma ordem de serviço para um telhado. Um telhado e um piso, que dentro de quatro paredes formarão um Mercado de Artes.

 

Trata-se do prédio mais representativo, marco da construção arquitetônica da cidade de Ipirá, com um viés histórico de grande importância para o nosso município, juntamente com o prédio da Escola Góes Calmon. Antes de virar um prédio voltado para as artes era um mercado municipal de caráter geral. Feito com recursos próprios.

 

É necessário que o povo de Ipirá pare e pense! Uma obra (Mercado Municipal) feita com dinheiro da prefeitura, na década de 50, do século passado, na gestão do prefeito José Leão dos Santos. Nos dias atuais, a prefeitura de Ipirá não tem condições financeiras de fazer o telhado deste mercado sem ajuda externa. Procure entender o porque disso.

 

Em 2015, o mercado pegou fogo e destruiu o telhado. Quando o ex-prefeito Marcelo Brandão assumiu a prefeitura, com apenas um mercado para recuperar, resolveu fazer a praça.

 

É necessário que o povo de Ipirá pare e pense! Se o ex-prefeito Marcelo Brandão, com sua mania de grandeza, tomou a iniciativa de fazer a Praça do Mercado é porque havia recursos financeiros para tal. Não fez a praça, nem o mercado.

 

Duas questões: se a obra foi iniciada, naturalmente, havia um projeto e recursos e se a obra não foi concluída, resta uma indagação: onde foi parar o projeto e os recursos? A questão foi levantada pela turma da solenidade da seguinte forma: “eles tiveram quatro anos e não fizeram o Mercado de Artes e nós vamos fazer!”

 

Agora, para fazer o telhado, o piso e o reforço das paredes do mercado necessário se faz novos recursos públicos na ordem de quase dois milhões de reais: seiscentos mil da prefeitura e um milhão e quatrocentos mil reais em Emenda Parlamentar. Novamente, inicia-se a obra do Mercado de Artes.

 

A festa do foguetório foi na partida da obra. O prefeito Dudy fez uma projeção de sete meses para o seu término e inauguração, embora tenha falado em segunda parcela (vai ter aditivo?).

 

Uma obra para ser uma xérox do que foi no governo do ex-prefeito Dió, a mesmice anterior, sem novidades. Basta verificar as palavras do atual prefeito: “este mercado tem uma simbologia muito grande para mim, que era um pequeno empresário de uma barraca de fumo; a assinatura da Ordem de Serviço tem um impacto na questão cultural e da renda.”

 

O Poder Municipal reconhece que era um patrimônio onde dezenas de famílias tiravam o seu sustento e o fogo consumiu. Mesmo com esse reconhecimento, o Poder Municipal não indenizou essas pessoas.

 

Uma obra para sustentar e dá suporte à cultura local, que foi contagiado pela degradação, pelas drogas, alienação e baixo nível das vendas, tornando-o um projeto bastante questionável. Que o diga os artesãos.

 

O prefeito Dudy foi buscar um presente natalino para Ipirá junto ao governo do Estado: uma ambulância e uma viatura policial. É impressionante como o município de Ipirá vive de migalhas! Os políticos de Ipirá sonham grande para se contentarem com quase nada.

 

Eu fico imaginando: “se fosse uma obra com a envergadura da ponte no rio São Francisco, que liga Xique-Xique à Barra, seria um ano de festa, com uma tonelada de foguetório!” É necessário que a população de Ipirá preste bem atenção ao que acontece diante de seu nariz: uma solenidade em alto estilo, para uma simples assinatura.

 

sábado, 18 de dezembro de 2021

DOIS PREFEITOS PARA O BEM DE IPIRÁ

A última entrevista do ex-prefeito Marcelo Brandão foi bombástica: “a melhor saúde de Ipirá foi na minha administração.” Simplesmente, deu chabu! O pavão é quem gaba o penacho e o povão é quem sabe onde está o calo feito pelo aperto do sapato.

 

Ele tem que falar isso, por necessidade, porque é o que sua cabeça acredita e para jogar barro na parede prá ver se cola, mesmo que a população discorde.

 

Os fatos contradizem a fala dita, não colocou as ambulâncias do SAMU para funcionar; os pacientes de Ipirá continuaram buscando atendimento nas cidades vizinhas; quando deixou o governo nem remédio havia na UPA.

 

Disse que as obras de calçamento que o atual prefeito está inaugurando e por realizar no João Velho foram conseguidas pela sua gestão. Até agora, o prefeito atual não mostrou para o que veio e o ex-prefeito ainda se apropria do pouco que é feito deixando o atual liso, sem obras próprias para apresentar, para a sorte de Ipirá, que tem dois prefeitos batendo cabeça. Juntam-se os dois e não dá um.

 

Quando o ex-prefeito Marcelo Brandão deixou o delírio administrativo de lado e partiu para a via dos fatos, não deixou barato, trouxe a informação de maior peso e relevância, na medida em que, falou que vai fazer um programa na rádio FM, que será inaugurado em fevereiro/22. Aqui o bicho vai pegar e o prefeito Dudy que se cuide.

 

O locutor Marcelo Brandão sabe criar polêmica e é devastador na comunicação. É o seu forte. O atual prefeito Dudy se ficar com a cara prá cima, vai levar porrada no lombo até dizer chega.

 

O prefeito Dudy parece que não se toca para a bomba que vai receber no peitoral. As Eleições de 2022 serão decisivas para a situação de tranqüilidade ou de alta pressão sobre sua gestão.

 

A conversa é simples e a decisão é um furacão. O prefeito Dudy vai apoiar quem para deputado estadual? Se apoiar o deputado Adolfo Menezes e não conseguir uma votação expressiva, à altura de um prefeito, estará dando um tiro na cabeça do dedão do pé como liderança política do grupo da macacada e fazendo uma trapalhada e patacoada de primeira grandeza como prefeito, na medida em que rompe e menospreza o deputado Jurandy Oliveira.

 

Não pense que é brincadeira. Para dá votos a um deputado, o prefeito terá que ter adesão dos vereadores, caso contrário será um fiasco, não pague prá ver. O prefeito Dudy tem (dentro da macacada) três vereadores, o deputado Jurandy tem quatro vereadores e todas as lideranças do grupo. O prefeito está no rabo da cobra.

 

Se o prefeito Dudy não levantar a bandeira branca e aplicar um canto de carroceria em Adolfo e apoiar JO, vai ter um 2022 de muita pressão; com o programa do locutor Marcelo Brandão batendo forte em uma FM e a ripa branda cacetando pelo lado da FM de JO.

 

Como o prefeito Dudy evitará esse confronto? Ele já deixou de lado o amigo advogado desafeto do deputado JO; faltando apenas um vereador. As conveniências pesam mais do que as palavras. O apoio do prefeito ao deputado JO será um banho de água fria na fervura ou a madeira vai cantar até o boi gemer.

 

Outra saída será o apoio à candidatura da vice Nina para a sua sucessão. Convenhamos, isso será o maior fracasso do prefeito Dudy e a prova da sua fraqueza e nulidade no exercício do poder municipal, quando não apita ‘nada vezes nada’ dentro da macacada. Em 2016, quando Dudy tentou ser candidato do grupo, o prefeito da época, disse que “não era assim não”. Dudy desistiu. O prefeito era autoridade.

 

Agora, ter que engolir a candidatura do deputado JO ou da vice Nina em qualquer circunstância é ferir o brio e o capricho do prefeito Dudy. O prefeito está no aperto do parafuso.  Não tem o que comemorar e não tem saída fácil para o labirinto político em que entrou e está lacrado.

 

Resta uma válvula de escape, contrair um empréstimo de R$ 13 milhões de reais junto à CEF, para ser pago em 10 anos, justamente como o ex-prefeito MB queria fazer com dez milhões de reais, com o agravante que o pagamento seria feito pelas outras administrações seguintes. Quem assim argumentava já mudou de posição.

 

Agora são treze milhões de reais, com a panela de pressão da política pegando fogo e um prefeito no espeto, parecendo aquele frango grelhando e torrando na 'televisão de cachorro' em frente ao abatedouro.

 

Em ano eleitoral, num município que recebe mais de 120 milhões de reais em um ano e o prefeito querendo contrair empréstimo de 13 milhões! O que é que essa gente faz com tanto dinheiro? Parece que nem dois prefeitos servem para dá um jeito em Ipirá. O ano de 2022 promete.

 

sábado, 11 de dezembro de 2021

A MISSÃO DO PREFEITO DE IPIRÁ


Praticamente, um ano, que já se foi e o prefeito Dudy continua tendo uma missão possível: colocar Ipirá nos trilhos do desenvolvimento. Não é tarefa fácil.

 

Até o momento nada. É uma continuidade do feijão com arroz do jacu e macaco: um calçamento aqui, outro acolá; tapa um buraco de rua aqui, outro ali; passa a máquina na estrada e assim vai que vai.

 

Que a tarefa do prefeito Dudy não vire uma missão impossível. A via-crúcis do gestor Dudy não é um caminho liso, manso e sem pedregulhos. Há o bastante para causar incômodos.

 

O administrador Dudy ainda não conseguiu fazer a tão prometida PRESTAÇÃO DE CONTAS trimestral e já faz um ano de promessa prometida e não realizada. Observe a trajetória do dinheiro público em Ipirá.

 

Em outubro/21 quem mais recebeu o dinheiro público de Ipirá foi o INSS, que faturou: R$ 665.148,66; em novembro/21 também: R$ 558.536,65. O INSS morde com dentadura afiada.

 

Em novembro/21 uma construtora ficou com R$ 381.052,78.

 

A despesa com energia elétrica só cresceu 11 mil reais, foi para R$ 246.669,76. Quem cresceu três vezes foi a despesa com a água da Empresa Baiana de Águas e Saneamento, em novembro/21: R$ 48.339,58

 

Em novembro foram três escritórios de advocacia, que levaram a grana: o primeiro, R$ 14.000,00; o segundo, R$ 7.000,00; o terceiro, R$ 13.400,00. Quando o advogado da prefeitura ganha R$ 6.900,00. Para quê?

 

As duas empresas de contabilidade continuaram com o mesmo ganho, em novembro/21: uma R$ 28.000,00 a outra R$ 13.500,00.

 

Na compra de combustíveis ocorreu um crescimento, a prefeitura pagou a uma empresa R$ 175.970,88 este mês de novembro/21.

 

Por incrível que pareça, este mês de novembro/21 foi de muita chuva e muita água, sem necessidade de abastecer cisternas e tanques na zona rural, mesmo assim, uma empresa de transporte que recebeu R$ 179.614,12 em outubro/21, neste novembro/21 pulou para R$ 225.429,42.

 

Tem uma empresa que não sabemos o que faz, devido a falta de informação, recebeu R$ 96.524,62 em outubro 21 e faturou R$ 99.072,79 em novembro/21.

 

Valores pagos em novembro/21, não significando que tenha coisa errada. Estranhamos é que o gestor Dudy prometeu uma PRESTAÇÃO DE CONTAS trimestral, em praça pública, até agora nada.

 

Se o prefeito quer que todos vistam a camisa de Ipirá é necessário que dê o grande exemplo e trate todas as empresas de Ipirá como verdadeiramente de Ipirá, sem pedir nenhum CNPJ de macaco ou jacu e sem nenhum privilégio. O sistema jacu & macaco vai permitir?  A missão alegre do prefeito poderá ficar cansativa.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

GRANDES OBRAS PARA O PROGRESSO DE IPIRÁ

 


O progresso chegou à Ipirá. A administração jacu de Marcelo Brandão fez essa obra aí: uma cerca no asfalto da Praça da Bandeira. Para que serve isso? Serve para uma empresa de fora transformá-la em expositor de tapetes. Serve para... serve para... serve para quê mesmo?


A administração macaco de Dudy não deixou barato, também fez o seu progresso. Os comerciantes da área ficaram espantados e surpresos com a quantidade de estacas amontoadas no calçadão central de Ipirá: “opa, aqui vem novidade!” Pensaram eles.


A gestão do prefeito Dudy fincou dois conjuntos de traves no meio do calçadão. A surpresa foi geral. A falta de entendimento foi o suficiente para a explicação de cada um do jeito que entendeu: “isso aí vai servir para pendurar carne de bode, como na feira do fundo da Igreja”... “é para prender vaca, ovelha, gato e cachorro, que são clientes da casa veterinária da esquina. Pela ordem de chegada, os primeiros aqui, os retardatários, lá”... “isso aí é uma gaiola para prender jacu”... o furdunço estava formado.

 

Cada um dizia uma coisa. A explicação mais plausível saiu da boca de um amigo (Bidão) que segue o grupo da jacuzada: “isso aí tem em várias cidades do sertão, eles botam uma ramagem que vai enramar por cima e fazer sombra.” Tá explicado!


Serve mesmo para que essa geringonça? Como é que um prefeito chega num calçadão, no coração da cidade e faz um desarranjo intestinal desse volume? Uma obra, em toda extensão, sentido e interpretação da palavra: uma porcaria.


É uma coisa feia, de muito mau gosto; um despropósito  degradante, sem sentido, sem serventia, pesaroso e triste. Um absurdo.


O erro grosseiro do gestor Dudy foi chegar ao calçadão e fazer uma obra sem perguntar nada a ninguém; não ouviu as pessoas; não mostrou o projeto aos interessados; não deu a mínima atenção a nenhum empresário da área. Agiu como se fosse o dono do pedaço. Sem dúvida, passou o tempo da busca do voto, quando abraçava a todos os empresários do calçadão, agora, é sua vez.

 

Não sendo uma necessidade, muito menos, um complemento, nem mesmo, um adendo, sua justificativa mais aceitável é o intuito do embelezamento. Taí o que eu quero ver: que desta ramagem exale cheiro de flor e despontem rosas e, mesmo assim, não surtirão o devido desejo, pois não ofuscarão a coisa que está fora da ordem e do lugar.

 

Porventura, quiçá, não adianta dizer que este cantinho de Ipirá é inspirador, muito pelo contrário, Ipirá têm cinqüenta obras de jacu e macaco que não servem para nada. Agora, com essas duas, formam um total de cinqüenta e duas.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

AGRADECIMENTOS



 

Heuquias Braga dos Reis reconhece e agradece: “Para mim foi uma satisfação enorme ter vivenciado e trabalhado em um clima de harmonia por todos esses anos.”

“Agradeço a todos os políticos, ao judiciário e à comunidade de Ipirá pelo apoio durante toda essa trajetória, que foi bastante dignificante para minha pessoa.

Quero agradecer todo acolhimento que recebi por parte do Tribunal. Só tenho a dizer: muito obrigado!”

 

Heuquias Braga dos Reis foi conduzido à condição de Juiz de Paz em 15 de junho de 1977, para um exercício de quatro anos. Foi reconduzido onze vezes à função, sem nenhuma contestação. Deixou de ser Juiz de Paz em 24 de novembro de 2021. Foram 44 anos como Juiz de Paz.

 

Aproveito a oportunidade para parabenizar Heuquias Braga dos Reis pela forma serena e coesa como conduzia suas tarefas, nesta atuação reconhecida, como Juiz de Paz. Acho que esse é o sentimento de todos os ipiraenses.

 

Não é demasiado exaltar seu trabalho. Merece destaque pela atuação digna, brilhante e diligente, que foi marcante e determinante para que sua ação lograsse êxito.

 

Registro ainda, por merecimento, seu engajamento e responsabilidade pelo trabalho prestado favorecendo a prática de valoroso serviço público no seu mais elevado conceito.

 

O juiz de paz Heuquias Braga dos Reis empreendeu todo esforço para a superação de inúmeros obstáculos e isso possibilitou concluir com êxito o cumprimento de sua missão institucional.

 

Necessário se faz render as mais justas homenagens pelo esforço e dedicação do Juiz de Paz no aconselhamento, no apaziguamento, na busca do consenso e do justo acordo, desta forma, conferindo-lhes um ato de cidadania de grande importância.

 

É interessante destacar que atuou centrado na união e na harmonia com todos seus pares; demonstrando educação, coerência e bom senso no tratamento para com o povo de Ipirá.

 

A atuação de Heuquias Braga dos Reis junto ao povo, com sua simplicidade, deixa-nos uma grande lição: se os políticos de nossa terra atuassem com sinceridade e simplicidade em benefício da sua população estaríamos em outro patamar.