Em junho/22, a prefeitura de Ipirá teve uma receita de R$
12.479.961,99 (a maior arrecadação do nosso território).
Tem vereador que tem mais obra (com emenda parlamentar
federal) do que o prefeito, por isso o prefeito tem que divulgar suas obras e
deixar de lado seu rosário de promessa.
O programa Papo Reto divulgou que o palco do São João custou
quase um milhão de reais, procurei e não encontrei esse valor. Será que é caixa
dois ou oferta do governo do Estado? O prefeito tem que desfazer as dúvidas.
Por exemplo, não encontrei nenhuma informação sobre o
pagamento da prefeitura municipal à rádio FM do deputado. Esses valores não
podem ser objeto exclusivo do orçamento secreto. Houve licitação entre as duas
FM ou não é necessário?
O prefeito Dudy tem que tomar muito cuidado com as contas
públicas municipais. Vou dar um exemplo simples: a relação da sua gestão com a imprensa
local (ligada ao poder municipal) tem que acontecer no campo da legalidade
explícita.
Caso contrário, pelos vínculos e condicionamentos impostos, essa
imprensa local carrega um conjunto de informações que, levadas ao Ministério
Público, poderá provocar um possível impedimento do prefeito, com a cassação de
seu mandato.
Não vejo muita vantagem nisso, pois que, em seu lugar
entraria a vice-prefeita Nina Gomes, que governando no mesmo esquema do ‘grupo
macaco’ naturalmente, seria a troca de seis por meia-dúzia.
Brincando com a problemática formulada, poderia dizer que o
prefeito se acha o ‘dono do poder’, então, seria um ‘seis dobrado’,
transformado em doze, daí uma dúzia não será ultrapassado nunca por meia-dúzia.
A vice-prefeita pode tirar o cavalinho da chuva.
Mesmo se achando o ‘dono do poder’ o prefeito Dudy deveria
fazer aquilo que ele próprio prometeu na campanha: a tão propalada prestação de
conta em praça pública. A prefeitura recebeu quase doze milhões e meio de reais
e gastou nisso, nisso e naquilo. Por que não pode ser assim?
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