A macacada unida não
perderá as Eleições Municipais de 2024. Escreva aí: “não perderá!” Isso é posto
com base nas duas últimas eleições em 2020 e 2022, quando MB tomou mais de seis
mil votos e Neto tomou mais de oito mil votos.
Em festa; folgada e serelepe
a macacada deita e rola na administração municipal. A diversão principal e favorita
é o jogo de totó. O craque nesse jogo, lembrando os bons tempos de melhor
jogador da seleção ipiraense, é o prefeito Dudy (o homem é prefeito sou eu quem
vou lá dizer que o homem não é o dono da bola, do totó e que não jogou na
seleção ipiraense?)
Concentrado, o prefeito
Dudy deu uma paulada e fez o gol: “meu candidato não sou eu é To.” A galera que
mergulha confortável e profundamente na sala de licitação vibrou com muito
entusiasmo: “é nóis com To!” Não era para menos, esse time da selfie de
ostentação tá que tá, naturalmente pensando, “com To vai continuar no tá que
tá”, mamando em tetas de vaca holandesa top de linha, que participa de concurso
leiteiro em exposição de primeira classe.
A bola na rede não
agradou a todos. O ex-deputado Jurandy convocou o VAR e disse: “não é To é a
Tó!” O VAR não se achou competente para solucionar o problema, que virou um
problemão. O ex-prefeito Antônio Colonnezi com a intenção de botar ordem na
casa declarou que estava: “com a Tó!” Apertou o cinto e botou pimenta na maniçoba.
O ex-prefeito Dió em
férias, jogando totó todo dia em Praia do Forte, deu uma tacada de mestre, na
hora certa, no momento exato, na medida correta: “se o ex-prefeito AC pode dar
palpite, eu também posso, eu estou com To!” Dessa forma o ex-prefeito Dió tomou
o lugar do VAR e assumiu o papel determinante e dominante no jogo. Decide quem
pode e obedece quem tem juízo. Assim é macaco jogando totó!
A decisão da
pré-candidatura de Thiago do Vale para prefeito de Ipirá não é uma decisão ‘dos
amigos’, porque ‘os amigos’ ainda não alcançaram um status que lhes
proporcionem o mínimo poder de decidir coisa alguma. Quem decide são os ‘quatro
manda-chuva’ do grupo. As pessoas respeitam, obedecem e honram com o que foi
decidido no grupo dos quatro sem questionar. Ocorrem mínimas objeções.
Mas, agora o bicho
pegou! Pegou porque a decisão pela pré-candidatura de Thiago não foi uma
decisão dos quatro chefões do grupo. Essa pré-candidatura não é consenso nas
lideranças. Aí é que está contida a discordância que virou um problemão. Não é
isso? Não!
Como nasceu essa
pré-candidatura? Não sendo consenso no grupo dos quatro, era necessário que
tivesse uma estratégia bem elaborada, bem pensada e bem trabalhada para sufocar
qualquer discordância interna. Quem foi o articulador dessa estratégia? Uma
cabeça pensante.
Primeiro, o lançamento:
lançada um ano e meio antes de uma eleição (uma loucura), não por necessidade
de enfrentamento ao grupo adversário externo (jacuzada) tido como ‘paciente de
UTI’, mas para deixar sem saída, internamente, quem não absorvesse o nome
lançado, que ficaria conhecido e popular, ao tempo que, se consolidaria na
extensão do tempo necessário para tal.
Segundo, a campanha:
“estou com o novo macaco” deixando claro que havia o velho macaco a ser
combatido, superado e esmagado internamente. Depois, alinhavado à campanha do
NOVO como figura submissa e dominada.
Terceiro, um canto de
carroceria nas lideranças tradicionais e históricas do grupo macaco,
deslocando-os para uma posição subalterna e de apito mudo no controle e
condução do grupo macaco, que ficaria sob a liderança majoritária do
ex-prefeito Dió e do prefeito Dudy.
Quarto, impor no grupo
de quatro líderes, sem conversa e sem debate, um nome tirado do bolso do
prefeito Dudy, ao tempo que, lapidado pelo ex-prefeito Dió para descer ‘goela
abaixo’ do líder Antônio Colonnezi e do ex-deputado Jurandy de modo a deixar
estes dois imobilizados e sem saída.
Quinto, impor dentro da
macacada um critério bastante combatido pelos macacos e visto como negativo
pela comunidade, que é o ‘domínio do grupo por uma família’ e, agora, a
macacada parece querer enveredar por esse caminho.
Essa queda de braço não
tem solução. É fato consumado: Dudy e Dió não abrem mão de Thiago; Antônio e
Jurandy não abrem mão de Nina Gomes. Não tem como sair uma chapa com os dois,
quando os patronos dos dois só aceitam a cabeça. Esse é um ponto inquestionável
e irredutível. Desde quando, macaco não pode parir cobra de duas cabeças; como
é que fica essa encrenca?
Nina Gomes na cabeça:
Dudy não aceita de jeito nenhum. Thiago na cabeça: Antônio não aceita de jeito
nenhum. Assim o macaco fica preso no atoleiro. Emperrou o grupo.
O leitor desse blog tem
que ter noção clara desse momento e para tal esse artigo virou um teste de
escolinha primária. Escolha sua opção e responda as questões:
Primeira pergunta: Quem
vai levar essa queda de braço?
O prefeito Dudy por ter
a adesão e controle de sete vereadores leva uma grande vantagem, tendo
condições de manter pé firme e impor o seu desejo, a sua vontade e o seu
interesse, passando por cima e atropelando o líder natural, histórico e
tradicional dos macacos, neste momento, Antônio Colonnezi. Certo ou errado?
Segunda pergunta: Para
o prefeito Dudy existem dois caminhos; assinale as duas opções corretas:
a) a candidatura de Thiago e nunca Nina. É ELE e não ELA.
b) a própria candidatura e nunca Nina. É o PRÓPRIO e não
ELA.
c) depois de quatro ‘cangibrinas marvada’; é ELA e nunca
ELE.
Terceira pergunta: Quais
são as opções para o líder Antônio Colonnezi sair dessa cama de gato? Ele tem
cinco caminhos: ficar ou sair; sobreviver ou morrer (como líder) ou fazer um
acordo com o grão-tinhoso. Só tem uma opção certa.
a) ficar como apoiador de Lá ELE.
b) ficar e buscar o consenso interno.
c) sair como Terceira Via com Lá ELA.
d) sair para receber apoio com Lá ELA.
e) sair para apoiar.
Você já fez a sua
escolha acima, letra a. Aceitar a candidatura de Thiago do jeito que foi posta.
Seria humilhante, dolorido e ultrajante. Não dá para engolir sem cuspe uma
imposição dessa. Eu acho que Antônio racha o grupo, mas não aceita uma situação
desse tipo.
Com a escolha da letra
b: o líder Antônio Colonnezi sugerindo um consenso dentro da macacada. Como
seria isso?
Retira-se as duas
pré-candidaturas postas e AC faz três sugestões na tentativa de harmonizar o
grupo: Dudy à reeleição, como uma candidatura natural e inquestionável.
Ou uma chapa de
vereadores, com Jaildo na cabeça e Divanilson na vice. Essa chapa é muito
forte.
Ou o apoio à
candidatura da deputada Neusa Cadore para prefeita de Ipirá, dentro daquela
possibilidade de transferência do domicílio eleitoral da deputada petista.
Seria uma reciprocidade ao PT local pelo apoio dado aos macacos, desde quando o
PT local só serve para dizer amém aos macacos. Seria uma aliança forte.
Com a escolha da letra
c, o líder Antônio Colonnezi partindo para uma terceira via com Nina Gomes. É
ruim, né papá! Essas lideranças (Antônio & Jurandy) vestem camisa para não
mostrar a gordura da barriga, acima dos 120. Imagine correr o risco de ficar só
com dois mil votos! Cadê a tal da gordura?
Com a escolha da letra
d fica claro que: não havendo consenso, resta a debandada de AC do grupo
macaco. Essa debandada só acontecerá se a jacuzada aceitar Nina Gomes como sua
cabeça de chapa. Aí a eleição pega fogo, com Luiz Carlos Martins, Jurandy
Oliveira e Antônio Colonnezi contra Dudy e Diomário. Isso acontecendo; finaliza
o ciclo de jacu e macaco em Ipirá.
Escolhendo a letra e; agora
é a vez do SE: Se não sair o consenso; se a jacuzada não der a cabeça de chapa
a Nina Gomes; se Thiago for o candidato; o que fará o líder Antônio Colonnezi?
Uma coisa é certa, ele não irá apoiar nenhuma candidatura da jacuzada. Já o
deputado JO é possível que vá, se o candidato for Luiz Carlos Martins. Você já
viu uma confusão dessa?
Acompanhe meu
raciocínio. Nesse balaio de gato tudo pode acontecer. É possível até, que o
grande líder, o líder maior, o poderoso chefão do grupo dos macacos fique sendo
o ex-prefeito Dió, que NÃO É macaco-raiz, não é original, natural e histórico; não
tem puro-sangue macaco e não apura raça.
O ex-prefeito Dió pode
ser considerado um jacu de carteirinha suspenso temporariamente, mas um jacu de
sangue, de coração, de tradição, por vocação, sendo quase um antigo torcedor
fanático que, se realizar um exame de DNA só dá filho de jacu. A opção por
macaco é uma fatalidade e um ponto fora da curva.
Acontecendo essa
possibilidade do ex-prefeito Dió ser o grande líder, até mesmo por baixo dos
panos, tem um significado claro de que, um intruso vai abocanhar o grupo dos
macacos, vai tomar posse e passar a escritura e o registro do grupo macacada em
seu nome.
Uma macacada com
Diomário no comando é grupo de macaco? Não podemos considerar uma situação
dessa como uma representação macaco.
Da mesma forma, o tudo
misturado que esta sendo formado com Luiz Carlos Martins, Antônio Colonnezi e
Jurandy Oliveira pode ser considerado grupo jacu? Não faz mais sentido e não
podemos chamar isso de jacu.
Pare e pense no que
está acontecendo! Isso tudo tem uma dinâmica e é uma contradição que está sendo
resolvida. O sistema de politicagem de Ipirá está entrando em parafuso e
enferrujou. Esta coisa perversa e ordinária chamada jacu e macaco está se
dissolvendo. O recipiente (jacu e macaco) não comporta mais o líquido da
democracia deste século XXI. O sistema jacu e macaco é um saco que não serve
nem para botar batatas.
Só interessa a quem
manter esse velho formato de jacu e macaco? Só aos oportunistas e
aproveitadores de ocasião, sem voto na capanga, que querem manter a forma
antiga para tirarem proveito pessoal, montando, metendo as esporas e falando de grupo jacu ou
macaco, mas existindo e prevalecendo na base de lideranças diluídas no comando
e fazendo de conta que tem representação. Uma verdadeira casa de Noca.
Está acontecendo uma
demarcação do campo e do espaço das lideranças. Tudo pode acontecer. Bom seria
que, de tudo isso, saísse uma requalificação da política de Ipirá. É necessário
uma reavaliação e uma reconfiguração da nossa política, para a superação desse
câncer (sistema de politicagem), dessas duas desgraças (jacu e macaco); duas
pragas que impedem a evolução e o progresso de Ipirá.
Não faz sentido,
meia-dúzia de macacos ou jacus ficando milionários com o dinheiro público no
município de Ipirá e a população em estado de carência e precariedade. Com
debilidade na saúde, na educação, na condição de trabalho e renda, e nas
condições de vida. Tudo tem seu tempo.
E o que Antônio Colonnezi fará? O problema é dele, cada um que viva a sua agonia na hora devida.
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