Na mitologia grega, Cérbero é um cão, também
conhecido como Cerberus, na maioria das vezes é descrito como tricéfalo (três
cabeças) e cauda de serpente. Hades é o deus grego do submundo, do reino dos
mortos e na mitologia romana ele é chamado de Plutão, ao seu lado, anda um cão
de três cabeças, o Cérbero que guarda a entrada do mundo dos mortos.
Plutão, em acordo com Hades, resolveu
mandar Cerberus para fazer uma vistoria na cidade de Ipirá e para a população
não se assustar Cerberus chegou todo ‘nos trinques’, de terno de casimira
engomado, gravata borboleta, sapato lustroso e botou flor de alecrim na lapela.
Uma cabeça do tricéfalo olhou para as
outras duas e falou: “oxente, eles já estão em campanha eleitoral, um ano e
meio antes das eleições!” uma cabeça respondeu: “nem satanás aguenta um repuxo
desse!” A outra cabeça para não ficar calada, complementou: “só se for com o
dinheiro público.”:
O que está
acontecendo?
Dois anos antes; a
ansiedade e o fogo de quem está no poder tornou-se uma coisa avassaladora, sem
freio e sem comando; mesmo sendo o poder administrativo nesse momento, esse
pessoal é tão maluco e impulsivo, que querem que a gestão deles acabe logo,
para eles ficarem no mesmo poder que já estão. Observe que coisa mais maluca!
Quem foi o gênio que
lançou o Novo Macaco?
Ao lançarem o ‘Novo
Macaco’ provocaram a instabilidade administrativa no próprio governo, uma
espécie de “tomara que isso termine logo!” ou ‘saía logo para que não fique
nenhum vestígio da calamidade deixada.” Deste modo o grupo macaco rachou bem
rachado como lenha de padaria.
O prefeito Dudy não
tem por mérito o pensamento político, pois bem, gosta tanto do genro que
resolveu presenteá-lo com uma prefeitura e, para tal, fez o lançamento para
deixá-lo na cara do gol. Deu numa grande lambança. Vê se pode?
Um nepotismo do
tamanho de um elefante, passando pelas barbas da Justiça, mas com um jeitinho da
esperteza brasileira e não tem autoridade divina que diga que isso é pecado. É
vai que vai. O prefeito é o dono da caneta, do dinheiro, do mico, do chipanzé e
do grupo macaco.
Esse grupo tem uma
cabeça pensante, que tem por mérito o pensamento político qualificado e analisado
com profundidade na oportunidade e na base do pé no pescoço. É o ex-prefeito
Dió, esse é ninja.
O engenheiro
articulador de toda essa engenhosa rede de intriga tem nome, cpf, digital e
morada fixa num balneário da capital baiana. Não precisa repetir o nome. Foi
quem preparou um xeque-mate, acompanhado de um canto de carroceria e colocando
uma peixeira no pescoço, ao tempo que botava uma saia justa no líder do grupo
macaco Antônio Colonnezi. Nem uma pessoa sequestrada sofre tanto desse jeito! O
líder deu um pinote. O novo líder ficou olhando: “vai com Deus!”
O grupo macaco: com
uma eleição/24 praticamente na mão; mas os menudos inconsequentes resolveram
criar a maior instabilidade dentro do próprio grupo, atingindo em cheio a
própria gestão municipal. Vejam só a lógica maluca dessa gente: eles perderam
duas lideranças para o outro grupo e estão achando que não perderam nada. Um
grupo divide e o outro soma, quem leva vantagem? Nem um jegue sentado num
tamborete erra essa conta.
Antes, eles diziam:
”quem tem voto em Ipirá é Luiz Carlos e Antônio Colonnezi” Diziam isso de peito
estufado e como uma verdade absoluta. Agora, eles replicam: “qual é o voto que
Antônio tem?” E acentuam: “ora mais, Antônio está velho e tem que ficar em casa
usando o pijama!” E falam isso com a garganta cheia da verdade encontrada.
Observe como a
metralhadora giratória cospe fogo contra a própria cabeça e a girândola vai em
cheio no coração. O rigor argumentativo dessa gente é nenhum, tem todo limite
no interesse pessoal de cada um e resvala longe da necessária e verdadeira
compreensão dos acontecimentos.
O sistema de
politicagem é o jacu e macaco. Quem controla a grande maioria dos votos nesse
sistema? Não sendo os líderes a tarefas sobra para os vereadores. Os donos e
controladores dos votos no município de Ipirá são os vereadores.
O líder que
controlar o maior número de vereadores e cabos eleitorais será o vencedor das
eleições. Esse é o resumo de toda eleição em nosso município. O prefeito eleito
sempre tem maioria na Câmara. Observe que o prefeito Dudy foi exceção e passou
perrengue na primeira eleição na Câmara de Vereadores, por não ter o controle
da maioria e precisou de um vereador da oposição. Aí começou a deliberada dor
de cabeça do gestor e do grupo.
Existe uma tese que
considera o município uma fazenda: os eleitores são o gado; os vereadores são
os vaqueiros e os líderes dos dois grupos são os donos dessas duas grandes
fazendas (jacu e macaco).
Esse sistema (jacu e
macaco) foi crescendo em volume e proporções ao ponto de virar um monstro tenebroso que vai engolir suas
próprias lideranças (quem viver verá). O dinheiro passou a ser o principal
alimento e impulsor desse monstrengo (sistema jacu e macaco). O líder Antônio
Colonnezi é a primeira vítima. O líder Luiz Carlos Martins será a segunda.
Não tem líder de
grupo ou fazendeiro de curral de voto que suporte o tranco financeiro do
vereador ou vaqueiro do curral de voto para manter o eleitor ou gado que vota reunido
e em quantidade indispensável. É muito dinheiro e muito cifrão, na boa
conclusão, é muito milhão de um jeito que só grande traficante de cocaína tem
de sobra.
A Casa da Moeda é o
limite. De onde vem o dinheiro? O trabalho honesto não tem condições de
vomitá-lo. Consulta médica gratuita já não resolve. Aí os médicos ficaram
superados e rejeitados. Os líderes Antônio Colonnezi e Luiz Carlos Martins têm
prazo de validade curto.
Admita-se que: tem
como chamar de MACACO um grupo liderado por Diomário? Tem como chamar de JACU
um grupo com Antônio Colonnezi na linha de frente com Luiz Carlos Martins? Essa
é a grande fenda que se abre no sistema jacu e macaco. A velha forma de bolo
virou panela de pressão e o conteúdo ficou incontrolável.
Macaco sem Antônio
Colonnezi e jacu sem Luiz Carlos seria o novo paradigma da camada oportunista
que aflorou, invadiu a velha fazenda e golpeou seus antigos líderes cortando seus pescoços. O líder Antônio Colonnezi foi quem primeiro percebeu isso e tem a
convicção de que não será mais o que foi um dia. A fórmula jacu e macaco
esgotou-se.
Ah, o ex-deputado
Jurandy Oliveira!
Se Dudy faz o
lançamento para o genro (Oliveira) em campo de bola; o ex-deputado Jurandy
Oliveira prefere mesa de sinuca e por tabela lança sua esposa para ficar na
boca da caçapa. É muito bom governar Ipirá! Só falta o ex-prefeito Jota
Oliveira, com o grupo dos 40 atuando dentro da jacuzada fazer o lançamento para
si próprio ou seja bater o escanteio e correr para cabecear.
Aí também já seria demais. Você que é leitor(a) desse blog já observou como a vida imita a novela. Tudo isso acontecendo seria Ipirá imitando Itaberaba: Mascarenhas lá e Oliveira cá ou melhor, Mascarenhas ganha lá e Oliveira ganha aqui. Ainda tem quem duvide!
Nenhum comentário:
Postar um comentário