Você
pode até duvidar, mas o terremoto do Japão dobrou um pedaço do asfalto no fundo
da fábrica, na avenida RGS; caso não tenha sido o terremoto significa que este
asfalto é uma tremenda porcaria, um ‘asfalto cuscuz’, porque ele dobrou, fez um
buraco no centro e está esfarelando.
Imagine,
que situação! Um asfalto feito pela administração passada do jacu e reformado
pela atual administração macaca, vale ressaltar, ‘com recursos do governo
estadual’ (tinha placa), que fez uma reforma na sua própria reforma e já está
precisando de outra reforma. Na verdade, não sei nem se essa obra foi
inaugurada!
Sem
exagero! Você pode dizer qual foi a obra importante, grande e original, com
recursos próprios da gestão Dudy? Diga! Mostre! Aponte! O que é e onde está? Porque
a população precisa saber.
Certo
que encontrou uma terra arrasada deixada pela gestão passada (do jacu) e ficou
prisioneiro dessas reformas, de maneira que, remou por três anos nesse
reme-reme das reformas no Centro de Abastecimento, Mercado de Artes e Estádio
de futebol. Tudo isso com recursos estaduais e federais.
Certo,
que teve um canteiro na frente do cemitério velho; além disso, um canteiro onde
a administração passada colocou o nome da cidade; outro canteiro em frente ao
posto de gasolina, na rua dos Correios, deve ter tido outras coisas mais. A
maioria esmagadora dos calçamentos e 100% do asfaltamento são feitos com
recursos do governo estadual e Emendas Parlamentares.
Não
deixa nenhuma dúvida, o governo estadual abriu as torneiras para o governo
municipal; a prefeitura tem 62 milhões de reais na conta, recebeu 2 milhões e
750 mil reais de emenda do senador (informações corretas de prepostos de
confiança); tem obras como a escola de tempo integral que está aterrissando em
Ipirá e, mesmo assim, a administração local não faz o que deve ser feito e do
jeito que tem que ser feito.
A
reforma do campo de futebol, não cuidou da parte essencial do equipamento: o
gramado, que serviu de gozação nas redes sociais. Sem uniformidade na grama,
despontava círculos de capim em terra nua por toda extensão do campo de jogo,
dando brecha para torcedores de outras cidades fazerem chacota, dizendo que a
camisa de seleção era da cor do gramado, verde e amarelo. Fomos obrigados a
levar tudo isso na esportiva.
A
gestão de Dudy consegue trocar os pés pelas mãos. Resolveu fazer uma reforma na
UPA. Pense numa reforma morosa, capenga e desproposital, porque nem a gestão do
mesmo tem explicação objetiva para a delonga. O vandalismo pintou o sete, até
hoje não se sabe quem foi. Anunciam que vão voltar para o ninho de onde a UPA
não deveria ter saído.
Não
se paga nada para anunciar. Anunciam que a Policlínica vem aí. Do jeito que
anunciam as coisas, provavelmente, vão inaugurar o famoso 3 em 1 (três em um)
hospital, UPA e Policlínica coladinhos e misturados. O paciente chaga na UPA, é
transferido para o hospital pelo corredor e regulado para a Policlínica pela
porta do fundo. Sem ambulância, sem gasolina e mais rápido do que o SEDEX dos
correios.
Afirmam
com toda a força que o terreno da Policlínica já foi comprado. Outro prefeito
macaco comprou o terreno da Universidade. Quem não se lembra disso? A
Universidade pública não veio. Enquanto a Policlínica não chega em Ipirá
continuamos a utilizar a nossa Policlínica em Itaberaba e Feira de Santana. É
melhor dois pássaros nas mãos do que um voando.
Se
essa promessa não for atendida nessa gestão, vamos ter que ficar engolindo esse
prometido na próxima gestão. Do mesmo jeito que as pessoas tomam café
requentado, a população engole uma promessa requentada, desde quando, o santo
que tem a obrigação de cumpri-la e não assume o que diz nem a pau. Primeiro a
promessa, depois a Ordem de Serviço, bem depois, a obra; por fim a inauguração.
A população tem que engolir esse troço à seco.
Faltando menos de um ano para o término da gestão Dudy, o município de Ipirá vive um período de muita incerteza e morosidade; encontra-se numa crise sem precedentes nestas últimas décadas: uma das mais severas secas dos últimos tempos e o fechamento de uma fábrica de calçados de mais de mil operários. São dois cartões postais para a população engolir como espinha de peixe, nesse difícil momento que o município vive.
O
governo Dudy não tem culpa no cartório, mas o executivo municipal é o primeiro
responsável na preocupação e apresentação de medidas que atenuem a situação.
Ipirá não pode ser um tranquilo paciente de um trem que leva ao regresso e ao
atraso. Tem sempre que dá um passo à frente. O prefeito tem que ser o mentor
que briga para ultrapassar as dificuldades.
A
fuzarca que se faz quando se compra um carro ou máquina com o recurso da prefeitura,
quase sempre acompanhada de grande foguetório, não passa nem perto da grande
necessidade e das demandas verdadeiras do nosso município. Todo alvoroço
apresentado serve muito mais para robustecer o engodo destes tempos e não para
remediar e resolver as necessidades verdadeiras da população.
Numa
travessa da rua Daniel Ferreira, a prefeitura iniciou o calçamento; do meio
para o fim, o calçamento continuou só em uma banda, deixando o outro lado (o do
esgoto) sem calçar. Deixou uma parte de terra (sem calçar) junto de uma ponte
de pedaço de madeira velha e podre. Nesta ponte, passam homens, mulheres,
crianças e idosos, além de motos. Um local apropriado para um acidente
anunciado (anote o que estou dizendo).
Por
que a prefeitura não fez o calçamento completo da rua? Será que a verba veio
para um calçamento meia-boca nesta rua?
Prefeito
Dudy! Faça uma ponte de cimento no esgoto que passa nessa rua, ligando-a à rua do
Centro Espírita. Os moradores desta artéria são pessoas decentes e do bem, que
são merecedoras de obras públicas que melhorem a vida de todos.
Os
2 milhões e 750 mil reais enviados pelo senador para gastar em qualquer coisa
dão de sobra para uma coisa concreta, que vai muito além de qualquer coisa.
Seria a maior obra de sua gestão que, assim sendo, não ficaria sem uma obra grandiosa,
importante e de reconhecimento do povo.
Não
vale a desculpa de falta de dinheiro para não realizá-la. Senão vejamos, a
prefeitura de Ipirá recebeu de FPM em 2023 (ano passado) R$ 170.336.358,81.
Esta mesma prefeitura realizou 13 contratos milionários (acima de um milhão)
pagando R$ 74.267.534,30.
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