Por
enquanto vamos caminhar por uma literatura futebolística. Antigamente, no
século XX:
Campo do
Garrancho, em Ipirá, uma grande partida de futebol entre a seleção da casa e a
seleção de Dias D’Ávila, tendo como juiz da partida o sr. Ioiô Arapiraca, um
defensor intransigente de Ipirá, considerado um juiz caseiro, mas eficiente e
determinado na condução do jogo. Num lance que ninguém viu, mas ele, corretamente,
anulou um gol do time visitante por um impedimento de um dedo; em outro lance,
deixou de ser gol porque a bola raspou na mão do atacante ‘deles lá’. Para
Arapiraca a nossa Ipirá estava em primeiro lugar e acima de tudo e ‘eles lá’ podiam
espernear do jeito que esperneassem, mesmo que fizessem meia dúzia de gols para
valer um, só valeria o gol legítimo e verdadeiro. Arapiraca amava Ipirá.
Atualmente,
século XXI, ano 2025. Uma partida de futebol entre as seleções de Ipirá x Dias
D’Ávila.
Estádio
José Luiz dos Santos, em Ipirá, a seleção local apresentou um becão, tamanho
GG, como capitão do time, uma espécie de prefeito, que manda em tudo; manda e
desmanda. O juiz da partida era da FIFA, que com precisão marcou um pênalti a
nosso favor e o VAR confirmou. O nosso centroavante, não lembro seu nome,
colocou a bola na cal, o nosso becão encostou e falou ao seu ouvido: “isso tem
que acabar, não faça o gol, esse pênalti é fake news!” O centroavante correu,
atrapalhou-se, sua perna chutou o vento e no retorno bateu o calcanhar e a bola
foi em direção ao nosso gol, o jogador de Dias D’Ávila aproveitou e enfiou o
pregão em Ipirá. O becão recebeu bola nas costas enfiada pelos próprios amigos
atacantes do seu time!
O caminho do gol: digite no Google: https://www.pmipira.transparenciaoficialba.com,br (clique) Diário Oficial (clique) fevereiro (clique) pesquisar (clique) procure 4 e 5 de fevereiro. Fez o gol? Você vai ser convocado (a) para a seleção de Ipirá.
Deixando
a linguagem futebolística de lado, que muita gente não entende, ao tempo que, voltando
e caindo na realidade, que é isso que interessa ao povo.
Com
pregão, sem pregão; com licitação, sem licitação Ipirá está perdendo. O
pagamento para comerciantes de outros municípios não interessa para nossa gente
e uma pergunta clareia as coisas: qual é a prefeitura de fora que faz compra em
Ipirá? Nenhuma.
Mas, a
prefeitura de nosso município compra 587 kg de abacaxi, 366 kg de acerola,
1.318 kg de aipim, 2.531 kg de banana da prata, 831 kg de beterraba, 6.300 kg
de coxa e sobrecoxa de frango ‘e muito mais’ em Dias D’Ávila? Compra e paga.
Por que é
assim? É por causa do pregão e da licitação. É mesmo?
Preste
atenção, leitor desse blog! O prefeito Thiago Oliveira falou, na FM do seu tio
JO, sobre o que 'vai cair do céu' e 'o que será, será', ou seja, as promessas de Brasília,
mas não tocou no assunto. Seria ótimo que ele tivesse esclarecido.
O
prefeito é uma pessoa competente, que se expressa bem e tem uma boa
desenvoltura nas ideias, assim sendo, ele sabe que a população de Ipirá merece
uma satisfação sobre esse fato real.
Fui
informado que o principal argumento do prefeito TO seria: “que o Pregão é
nacional e qualquer empresa, em qualquer lugar do país pode participar.” Não
foi! Aguardo o seu pronunciamento sobre os fatos reais, que não são fake news.
“O pregão
eletrônico é uma modalidade de licitação que acontece online, em tempo
real, e é semelhante a um leilão de preços. É uma forma de aquisição de
bens e serviços comuns pelo governo.”
Quem
são os empresários locais (amigos do gestor) que ganham os pregões e as
licitações da prefeitura em nosso município? Um verdadeiro ‘jogo de compadres’!
A falta de transparência não deixa a prefeitura divulgar seus nomes.
E
por que a prefeitura de nosso município NÃO FAZ campanha para colocar o comerciante
em geral e o agricultor familiar de nosso município para participarem do pregão
e da licitação em nosso município? O prefeito Thiago Oliveira deve dar essa
resposta.
O
comércio de Ipirá tem ou não condições de oferecer todos esses produtos que
foram e serão fornecidos por duas empresas do mesmo CNPJ do município de Dias
D’Ávila?
Será que
Ipirá não produz ou não tem condição de produzir: alface, banana da prata,
banana da terra, batata doce, couve, goiaba, manga, mamão, mandioca, pimentão, repolho,
tomate, etc? O produtor pode dar essa resposta.
Um
problema vezeiro.
Prefeito
Thiago Oliveira, observe bem! Um dos gargalos das gestões de Ipirá tem sido os
ambulantes que vendem verduras e frutas no centro da cidade. É ou não é?
Chama a polícia;
tira daqui, bota prá lá; chama o guarda; proíbe aqui e acolá; empurra prá
baixo, joga prá cima e nada é nada; porque trata-se da sobrevivência de vidas
humanas e é a única alternativa que sobra e não há outra possibilidade para
essas pessoas e famílias, até mesmo porque, até hoje, as administrações do jacu
e macaco, que se alternam no poder, nunca encontraram uma solução para esse
problema que diz respeito a vidas humanas.
Uma
solução.
Em busca
de uma solução ou amenizar o problema. Que tal uma tentativa com o Projeto
Quintal Produtivo?
As casas
em Ipirá e povoados possuem quintais. Que tal fazer uma experiência em 100 /
200 quintais das famílias populares em nossa periferia? Bairro 20 de Abril, por
exemplo: a prefeitura fornece a terra para a formação dos canteiros da horta, a
semente para o plantio e a água para a molhação. As famílias entrarão com o
trabalho e os cuidados. Isso significa aprendizagem, produção e interação
social.
“Interação social é
o processo de comunicação e intercâmbio entre pessoas, que acontece em
diferentes contextos sociais. É uma condição fundamental para o
desenvolvimento humano e para a formação de sociedades.”
Com uma
orientação técnica, competente e comprometida os frutos virão. Em Ipirá, tem
uma pessoa que é um humanista, que sonha com a liberdade, o crescimento e a
emancipação das camadas populares através do trabalho coletivo que engrandece o
ser humano. É uma pessoa habilitada e capacitada para dirigir tal
empreendimento.
Prefeito
Thiago Oliveira! Em nossa comunidade tem gente que não é vista, mas é portadora
de um potencial imenso. A nossa sociedade tem muita gente boa, prefeito TO! Infelizmente
são invisíveis para o poder municipal. A grande contribuição que ‘os puxas-sacos’
e ‘os parças’ dão ao gestor é jogar a bola em suas costas. Infelizmente, NÃO
são invisíveis para o poder municipal.
Voltando
aos Quintais Produtivos: essa produção servirá para dar qualidade à alimentação
da própria família e para a venda de produtos orgânicos em feirinhas, aos
sábados ou domingos, nos bairros.
Se a
gestão for corajosa, visionária, decidida e reformadora poderá dar um grande
salto e a produção dos quintais e pequenas propriedades poderá atingir o maior
número possível de quintais aumentando a renda e produtos no nosso município.
Com a
produção acontecendo, basta a organização legal e coletiva, com a documentação necessária e habilitada para os nossos
setores produtivos e comercial participarem em pregões e licitações aqui e na
região. Para tal, basta ensiná-los.
Com
qualquer produção local é um dever moral da prefeitura local comprar aqui;
agora, aumentando a produção, onde a prefeitura de nossa terra terá a obrigação
de comprar e pagar 7 milhões e 500 mil reais/ano?
E para
não deixar de jogar lenha na fogueira e mostra que tem perspectiva.
Torna-se
necessário dizer, que o Clube Caboronga foi construído com e para uma função
social perdida nos últimos tempos, então a prefeitura poderá desapropriar esta
área (por dívida do IPTU) para recuperar e manter sua função social, servindo
para a montagem de uma grande associação hortigranjeira, que resolva o problema
dos vendedores nas ruas e tenha capacidade logística para enfrentar os pregões
e licitações para a venda de produtos para a prefeitura de Ipirá e outras
prefeituras na região. Ipirá daria um salto no desenvolvimento econômico e
social de nossa terra.
A Câmara
de Vereadores.
“O vereador é o membro do Poder Legislativo do município.
Nessa condição, ele desempenha, como funções típicas, as tarefas de legislar e
de exercer o controle externo do Poder Executivo, isto é, da Prefeitura.”
O
vereador é o para-brisa da sociedade ipiraense. Os vereadores (a) são os
verdadeiros e legítimos representantes e defensores dos interesses da população
de Ipirá. O vereador (a) tem a função de fiscalizar o Executivo.
Se o
vereador perder suas prerrogativas, ele perde a sua força, desidrata e afina
seu poder e importância.
Valor dos
contratos com aditivos: R$ 7.555.561,96 ano. Um contrato nesse valor tem ou não
que ser fiscalizado pelos vereadores (a)? Tem ou não que ser acompanhado em
todo o processo, do início ao fim, pelos vereadores (a)? Tem ou não que ter uma
marcação continuada dos vereadores (a)? Preços; logística; armazenamento;
entrega; prazo; qualidade; quantidade; todos os detalhes.
Não é um
pregão que vai decliná-los de cumprir com eficiência e coragem o seu papel fiscalizador.
Os
vereadores de Ipirá não podem dá as costas para esse mar de dúvidas e
incertezas, ao tempo, de fazerem negacionismo desse fato real e complicado.
Trata-se da qualidade da merenda escolar em nosso município de Ipirá.
Ainda aguardamos
a palavra do prefeito Thiago Oliveira.
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