Bomba!
Neste final de semana, um militar americano, de alta patente, pediu desculpas.
Cerca
de um mês atrás, tinha autorizado um ataque cirúrgico, de alta precisão, com elevado
poder de destruição, contra um carro de terroristas localizado próximo ao
aeroporto da Kabul, capital do Afeganistão.
O
alvo foi atingido em cheio e a letalidade foi em alto grau, devido à perfeição
do ataque da potente máquina de guerra imperialista.
O
ataque do exército americano foi uma vingança contra terroristas. Tratava-se de
uma resposta contundente e uma lição dos poderosos. Era considerado infalível,
perfeito e destruidor. Terminou como uma gafe patética.
A ‘nota
de desculpas’ reconheceu que cometeu um grande equívoco e um erro grosseiro,
porque não era o que eles imaginavam: o carro não era de terroristas, A bomba
deu chabu. Terminou com a morte de idosos, mulheres e crianças. Todos
inocentes.
Depois
de vinte anos metido nessa guerra sangrenta, o governo americano decidiu dá um
basta e deu adeus a esse conflito doloroso e deixou o casqueiro na área. Foi
uma aventura com gosto de sangue, fel e vingança com base no ódio. O inimigo
Talibã assumiu a parada.
Gastou
UM TRILHÃO DE DÓLARES. Com essa dinheirama (é muito dinheiro, muito mesmo)
podemos afirmar: com um dinheirão desse é possível transformar o Haiti numa
Suíça. Haiti, um dos países mais pobres do mundo. Suíça, um país com alto
padrão civilizatório.
Essa
dinheirama de UM TRILHÃO DE DÓLARES no Afeganistão serviu, simplesmente, para
transformar o Afeganistão no próprio Afeganistão: 75% da sua população não têm
energia elétrica.
Observe
a trajetória dessa dinheirama. O grosso desse um trilhão de dólares não foi
para o Afeganistão, saiu direto do Tesouro Nacional para engordar a INDÚSTRIA
BÉLICA norte-americana, que vendeu armas e equipamentos para o combate no
território afegão.
Outra
parte desse dinheiro foi para governantes locais, que montaram e estabeleceram
uma rede de corrupção e surrupiaram essa grana. Um verdadeiro antro de
corruptos.
Com
a retirada dos americanos, esses lacaios negaram-se a lutar; resolveram dar um
pinote e fugir do país para não enfrentar o Talibã. Foram morar em outros
países, naturalmente, levando os dólares para garantir uma vida mansa. Estavam
ricos com os dólares da corrupção.
Uma
pequena parte foi empregada em infra-estrutura e logística, necessária para a
locomoção e acomodação das tropas americanas, como aeroporto, estradas,
casamatas, etc.
Antes
da retirada, sem alternativas, os americanos resolveram destruir parte dos
equipamentos de guerra comprados por bilhões de dólares. Outra parte do
material bélico, que custou bilhões de dólares, foi deixada para o inimigo
Talibã fazer uso. O Talibã que mantém um regime violento e opressor, no qual as
mulheres e as crianças perdem a mínima liberdade. Assim, os americanos
alimentaram um palco de ódio e desprezo pela vida humana.
Tem
mais, o governo americano não tendo disponível UM TRILHÃO de dólares para a
aventura de uma guerra, vai buscá-lo junto ao CAPITAL FINANCEIRO, tomando
empréstimos aos bancos norte-americanos, pagando juros, transferindo riqueza e enriquecendo-os
mais ainda, ao tempo que deixa o Estado norte-americano endividado.
Também,
o Tesouro americano pode colocar a guitarra (máquina de fazer moeda falsa) para
fazer o dinheiro-dólar, criando uma pirâmide inflacionária e deixando a conta para
o povo americano e a população mundial pagar, desde quando, o dólar é uma moeda
de aceitação nas barganhas internacionais, entre todos os países.
O
dinheiro-dólar represado fora dos EUA evita mostrar que a moeda-verde tem uma
vassoura de bruxa, a podridão inflacionária, que poderá criar uma crise
tsunâmica na economia internacional. Os quatro trilhões de dólares da reserva
chinesa e de outros países seguram a onda.
O
PIB mundial configurado em torno de cem trilhões para um equivalente de várias
vezes mais de moeda para uma riqueza virtual. A produção mundial não acompanha
a reprodução do capital financeiro internacional. A conta não bate legal.
O
governo Biden promete gastar vinte bilhões de dólares no combate à fome
mundial, uma merreca diante do gasto astronômico para bancar uma guerra; essa é
a grande comédia americana. Se o capitalismo deixar:
" Imagine um mundo sem ódio,
sem guerras, sem dor e sofrimento.
Imagine o mundo perfeito, onde o amor
está no lugar da dor e do ódio,
onde a felicidade esta no lugar da guerra
e do sofrimento , onde a paz está no mundo,
onde não existe roubo, os presidentes , deputados,
governadores , prefeitos e ministros não são corruptos.
Agora para de imaginar e volte para a sua triste realidade” (Carlos Eduardo
Caetano de Melo ) titulo : UM MUNDO IMAGINÁRIO
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