sexta-feira, 3 de setembro de 2021

O APERTO DO PREFEITO DUDY

O prefeito Dudy está com um pé na rodilha, numa toca de cascavel ou abraçado na turbina de um avião cargueiro fugindo do Talibã. Você haverá de perguntar: Onde? Na roça? No Afeganistão? Não; na política.

 

“Isso não existe!” pensará o leitor. Então, vamos aos acontecimentos. Três dias antes, o prefeito Dudy, com sua comitiva, apresentou-se em audiência agendada com o governador Rui Costa. O prefeito pediu, pediu, pediu: o governador sinalizou, sinalizou, sinalizou. A prova veio com foto.

 

A prova dos nove fora veio com o vídeo. O deputado Jurandy Oliveira é o primeiro que está fora. O líder Antonio Colonnezi foi o segundo. O prefeito Dudy no centro festejava e comemorava com euforia as conquistas: colégio, cobertura, calçamento e telhado. De um lado, o deputado Adolfo Menezes; do outro, o ex-prefeito Diomário Sá.

 

O ex-prefeito Dió não gostou do que viu e muito menos do que ouviu: “Nosso deputado Adolfo Menezes...” O grande líder Dió tentou sair de banda daquela foto comprometedora; talvez, tenha pensado assim: “lá ele! Esse aí é o teu, porque o meu é JO.”

 

Mesmo que não tenha pensado, quando ele falou disse tudo, mais ou menos assim: “as coisas não acontecem assim, de imediato, pede hoje vem amanhã. Tudo depende de projeto e a prefeitura tem que providenciar os projetos.” Foi assim, na bucha. Jogou água na euforia do prefeito.

 

Só para refrescar a memória: um prefeito do grupo da macacada fez um rosário de reivindicações para Ipirá ao governador Jacques Wagner achando que seria atendido. Ouviu um conselho do governador: “prefeito, você é muito avexado, centre numa coisa só para ser atendido quando for possível, peça uma coisa de cada vez.”

 

Rezando nessa cartilha dá para perceber que os sinalizadores do governador Rui Costa podem ser iguais aos sinalizadores do Titanic, ninguém virá socorrer o Ipirá que afunda.

 

Três dias depois, o prefeito Dudy correu para a fazenda Serra Azul para tomar café com o Ministro das Cidades e pré-candidato ao governo do Estado João Roma. Naturalmente, fez o pedido das necessidades de Ipirá: ginásio, cobertura, calçamento e telhado. Era um café requentado, porque no almoço o ministro brincava dizendo que: “em Ipirá ele era jacu”. O prefeito não estava presente.

 

O prefeito Dudy tenta mostrar uma musculatura política que não tem. Apoiando AM deflagra o racha no grupo macaco e vai ter que vencer o deputado JO nas próximas Eleições de 2022 para mostrar que tem força política e é uma liderança dentro do grupo macaco, deixando de ser um simples coadjuvante.

 

Com essa divisão política da macacada, provocada pelo prefeito, o maior perdedor poderá ser o deputado JO se não for reeleito e o prefeito se o deputado JO continuar deputado.

 

Aí teremos fogo no monturo para os dois últimos anos da administração Dudy, que deve rezar para a Justiça determine logo a cassação dos dois vereadores do laranjal da vice-prefeita Nina, caso contrário, poderá encontrar pela frente o vereador Divanilson Mascarenhas como presidente da Câmara de Vereadores nos dois últimos anos da atual Legislatura.

 

O grande líder da macacada Diomário Sá jamais cometeria as barbeiragens e derrapadas do atual prefeito, muito pelo contrário, é bem provável, que reivindicasse um hospício para nossa cidade, para que sirva de hospedaria para muitos dos nossos habitantes, inclusive para um blogueiro que fica relatando sobre ninho de cascavel e turbina de avião.

 

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