O prefeito Dudy está com um pé na rodilha, numa toca
de cascavel ou abraçado na turbina de um avião cargueiro fugindo do Talibã.
Você haverá de perguntar: Onde? Na roça? No Afeganistão? Não; na política.
“Isso não existe!” pensará o leitor. Então, vamos aos
acontecimentos. Três dias antes, o prefeito Dudy, com sua comitiva,
apresentou-se em audiência agendada com o governador Rui Costa. O prefeito
pediu, pediu, pediu: o governador sinalizou, sinalizou, sinalizou. A prova veio
com foto.
A prova dos nove fora veio com o vídeo. O deputado
Jurandy Oliveira é o primeiro que está fora. O líder Antonio Colonnezi foi o
segundo. O prefeito Dudy no centro festejava e comemorava com euforia as
conquistas: colégio, cobertura, calçamento e telhado. De um lado, o deputado
Adolfo Menezes; do outro, o ex-prefeito Diomário Sá.
O ex-prefeito Dió não gostou do que viu e muito
menos do que ouviu: “Nosso deputado Adolfo Menezes...” O grande líder Dió
tentou sair de banda daquela foto comprometedora; talvez, tenha pensado assim:
“lá ele! Esse aí é o teu, porque o meu é JO.”
Mesmo que não tenha pensado, quando ele falou disse
tudo, mais ou menos assim: “as coisas não acontecem assim, de imediato, pede
hoje vem amanhã. Tudo depende de projeto e a prefeitura tem que providenciar os
projetos.” Foi assim, na bucha. Jogou água na euforia do prefeito.
Só para refrescar a memória: um prefeito do grupo da
macacada fez um rosário de reivindicações para Ipirá ao governador Jacques
Wagner achando que seria atendido. Ouviu um conselho do governador: “prefeito,
você é muito avexado, centre numa coisa só para ser atendido quando for
possível, peça uma coisa de cada vez.”
Rezando nessa cartilha dá para perceber que os
sinalizadores do governador Rui Costa podem ser iguais aos sinalizadores do Titanic,
ninguém virá socorrer o Ipirá que afunda.
Três dias depois, o prefeito Dudy correu para a
fazenda Serra Azul para tomar café com o Ministro das Cidades e pré-candidato
ao governo do Estado João Roma. Naturalmente, fez o pedido das necessidades de
Ipirá: ginásio, cobertura, calçamento e telhado. Era um café requentado, porque
no almoço o ministro brincava dizendo que: “em Ipirá ele era jacu”. O prefeito
não estava presente.
O prefeito Dudy tenta mostrar uma musculatura
política que não tem. Apoiando AM deflagra o racha no grupo macaco e vai ter
que vencer o deputado JO nas próximas Eleições de 2022 para mostrar que tem
força política e é uma liderança dentro do grupo macaco, deixando de ser um
simples coadjuvante.
Com essa divisão política da macacada, provocada
pelo prefeito, o maior perdedor poderá ser o deputado JO se não for reeleito e
o prefeito se o deputado JO continuar deputado.
Aí teremos fogo no monturo para os dois últimos anos
da administração Dudy, que deve rezar para a Justiça determine logo a cassação dos
dois vereadores do laranjal da vice-prefeita Nina, caso contrário, poderá
encontrar pela frente o vereador Divanilson Mascarenhas como presidente da
Câmara de Vereadores nos dois últimos anos da atual Legislatura.
O grande líder da macacada Diomário Sá jamais cometeria as barbeiragens e derrapadas do atual prefeito, muito pelo contrário, é bem provável, que reivindicasse um hospício para nossa cidade, para que sirva de hospedaria para muitos dos nossos habitantes, inclusive para um blogueiro que fica relatando sobre ninho de cascavel e turbina de avião.
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