Quando
a Regulação não se faz completada e correspondida; acontecendo uma falha no seu
atendimento vira uma tragédia. Infelizmente, foi o que aconteceu. Nestes casos
a Regulação adequa-se a uma sentença de morte.
Neste
caso, sem dúvida e com paridade equivalente poderá, muito bem, ser comparada ao
“corredor da morte” norte-americano, onde o americano condenado à pena máxima
numa cadeira elétrica espera o dia marcado e determinado para sua morte ou, até
mesmo, com uma ‘fila da morte’, onde ninguém sabe quem será o próximo.
O
paciente era um cidadão que tinha determinação na luta pelos ‘direitos do
cidadão’, sempre presente e aguerrido. Era militante petista desde a fundação
do partido em nosso município. Um agricultor familiar exemplar para seus
familiares e para a sociedade.
Não
digam que o que aconteceu foi um acidente ou um acaso. Não foi. Foi
negligência, descaso e ineficiência do Estado. Ocorreram muitas solicitações,
até mesmo para um deputado federal petista. Até mesmo uma liminar foi necessariamente
solicitada na justiça.
Depois
de muita pressão e pedido, até que enfim, mandaram uma ambulância para fazer a
transferência. Pasmem, leitores! A ambulância não tinha oxigênio, o paciente
não chegaria vivo ao povoado do Pau Ferro. Isso demostra o descaso com a saúde
pública, nesta e noutras situações.
Não
custa lembrar aos leitores deste blog, que Ipirá recebeu duas ambulâncias UTIs,
totalmente equipadas, na gestão do ex-prefeito Diomário, há quase vinte anos
atrás e estas ambulâncias nunca foram usadas (exceto no dia da inauguração, uma
fuzarca), nem uma só vez e hoje, completamente enferrujadas, apodrecidas e
obsoletas viraram sucatas. Esse tempo todo, sai prefeito e entra prefeito, não
tiveram a dignidade de devolvê-las para outros centros, para que fossem
utilizadas.
Lastimamos
pelos acontecimentos e até imaginamos coisas: SE o pedido fosse feito a um
vereador da situação municipal, que falasse com o senador, que falaria com o
governador, que ordenaria ao secretário estadual...! O caso poderia ter outro
desfecho. A saúde em Ipirá tem seus caprichos.
Fiquei
indignado com o acontecimento. Não coloquei o nome do cidadão, por não ter
autorização da família. Mas, afirmo o seguinte: se a família autorizar farei
uma narrativa verdadeira e minuciosa de todo ocorrido.
Os
acontecimentos dessa cidade são obcecadamente incertos, inapropriados e ligados
escandalosamente a um conjunto de irregularidades.
Observem
que: em Itaberaba a disputa política é entre um tio e o sobrinho, da família
Mascarenhas. Em Ipirá, a disputa acontecerá entre a tia e o sobrinho, da
família Oliveira. Até aí tudo é possível, mesmo que pareça uma marmelada. Um
jogo de compadres.
O
sobrinho é um homem sem temor. Sendo genro do prefeito, corre o risco de ter
sua candidatura questionada na Justiça Eleitoral. Bastou o sogro dizer que ele
era o candidato à prefeito para o dito cujo fazer outdoor de aniversário, Natal
e Ano Novo, mesmo sendo outdoor proibido em campanhas eleitorais, ele bota a
cara no outdoor. Utiliza carro de som para dizer que 2024 será melhor e aqui
quem fala é Thiago do Vale. Isso não é campanha fora da época? Quem pode tirar
a dúvida é a justiça.
A
tia tem esperança de derrotar o sobrinho. Caso não aconteça estará tudo em casa.
A família Oliveira não vai agradecer ao povo de Ipirá para não despertar a
população para uma possível e indevida farsa. Briga de família em política é
igual a quermesse de porta de igreja, pura brincadeira.
Para
faturar a prefeitura, a tia (Nina Gomes) bota olho grande em 13 mil votos da
jacuzada e espera cooptar 6 mil da macacada para bater o prego e virar a ponta.
Está chegando na jacuzada com o bocapiu sem entrar e perdendo voto. Se não costurar a boca
do bocapiu já era, não sai nem candidata. Vai ficar chupando dedo.
Vai
acontecer uma bomba na politicagem de Ipirá, que não tem estrondo igual. Não
vou dizer, por não ter autorização para tal. Esta bombaça vai provocar um
estrago do tamanho dos camelos na praça. Ainda, será possível, alimentar-se uma
chapa de vereadores para a sucessão política na prefeitura de Ipirá. Não está
fora da ordem do dia.
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