quarta-feira, 29 de outubro de 2025

TUDO PARA OS PARÇAS E MIGALHAS PARA OS PUXAS

Essa é do INSS. Era Diretor de Governança do INSS um tal de Guimarães, que espalhava currículo pela rede e foi visto, revisto pelo ‘Careca do INSS’ até acontecer o primeiro encontro em um bar de Brasília, quando o careca o aconselhou a botar uma empresa de consultoria. Assim foi feito e o tal do Guim virou parça do ‘Careca do INSS’.

 

Aqui está o X da questão: com empresa você passará a ser parça e deixará de ser puxa. Vale para Brasília e para Ipirá. Dois meses, após deixar a diretoria, o tal do Guim montou uma empresa, que tinha como administrador um contador que ele não conhecia, mas foi indicado pelo seu amigo careca.

 

Em seguida, a empresa do Guim, que não tinha um trabalhador, fez um contrato de 150 mil reais/mensal com a empresa do careca para gerar informações. Em seguida, o tal do Guim, esperto que nem carcará furando os olhos de borrego novo, contratou uma terceirizada para fazer todo o trabalho, por 5 mil reais. O lucro líquido final da empresa do tal Guim ficava na casa de 80 mil reais por mês.

 

Tá compreendido? Tudo isso deu certo porque o ‘Careca do INSS’ meteu a mão no bolso dos aposentados do INSS. O mel que escorria era tanto que ele pagava sorrindo 150 por uma coisa que custava 5 no mercado. Desse jeito, até o capeta com diarreia ficaria deitado numa rede soltando peido para o vento carregar. Como não ter sujeira numa desgraceira dessa?

 

Em Ipirá tem dessa coisa parecida? A mais parecida dessa coisa em Ipirá ficava por conta da grande disputa entre os fogueteiros Agenor Pelado, Deraldo S., Cazuza L., e seu Lúcio Fogueteiro. Os quatro fogueteiros ficavam de prontidão na Praça da Bandeira para tocar fogo no foguete que ia subir e o mais alto seria o vencedor; enquanto isso a banca julgadora ia para o Monte Alto, enquanto a população ficava na praça tentando descobrir o mais alto pelo pipoco surdo devido à altura e pelo fumaceiro na coluna. Um deles, não lembro qual, dizia, no momento que o foguete soltava o rojão para subir com um xiiiiiiii: “não tem xii nem xéu, lugar de santo discarado é no céu!”

 

Nos dias de hoje não tem nem graça, quem toca o morteiro mais alto é o prefeito Thiago Oliveira, desde quando, sua gestão não tem uma obra (até o momento) com recursos próprios, mas botou pocando com morteiro nas alturas ao inaugurar o novo mamógrafo no Hospital Municipal (há anos numa caixa) fruto de uma emenda parlamentar (o prefeito não citou o nome do deputado).

 

Solta mais torpedo, agora pela inauguração da Unidade Odontológica Móvel (UOM), um projeto do governo federal, o prefeito não lembrou do presidente Lula.

 

Aí o prefeito T.O. solta uma girândola de cores e tiros para anunciar a chegada do atacadão Atakarejo à praça de Ipirá, como uma ação de sua administração. O poder público não deveria ter tomado partido nessa decisão da iniciativa privada, pois isso é uma coisa de mercado e não de interferência do gestor do município para favorecer com sua imagem, presença e, quem sabe, com benefícios a uma empresa que está por chegar.

 

Para você entender: a prefeitura não compra merenda escolar na praça de Ipirá (oito a dez milhões de reais); se (olha o SE), por acaso, comprar na mão desse atacadão, trata-se de favorecimento a empresários de fora, desde quando a prefeitura local nunca comprou nos supermercados locais. Que não seja assim e que não aconteça com o atacadão preferido pelo prefeito.

 

Alegre, satisfeito e eufórico, o prefeito Thiago Oliveira soltou um míssil para detonar o ninho da jacuzada, ao afirmar que serão mais de 350 empregos no atacadão. Eu não acredito e fico pensando: como é que tem uma empresa aqui em Ipirá, que emprega mais de 600 pessoas para a prefeitura e o prefeito não soltou um traque de massa, o famoso ‘bufa de véi’ anunciando? Se tocou faiou.

 

Faiou por quê? A Prefeitura de Ipirá tá com um pé dentro dos 54% do pessoal. Não chama a totalidade dos aprovados no último concurso e nem faz um novo concurso. Para sair dessa situação mandaram um parça fazer uma empresa. Não precisava ter capital de giro. Foi feito um contrato de mais um milhão de reais por mês.

 

Esta empresa contrata macaco. Se tiver 700 empregados de salário mínimo dará R$ 1.062,600,00 mensal / multiplique 700 x salário mínimo / nesse caso a taxa de administração é nula e ninguém trabalha desse jeito. Então, não tem essa quantidade de empregados.

 

Se tiver 350 empregados de salário mínimos dará precisamente R$ 455.400,00 mensal. Desde quando, essa empresa recebe todo mês mais de um milhão de reais; nesse caso, a rentabilidade é alta e o lucro ultrapassará os 5 milhões de reais ano.

 

A diferença é que 150 mil reais mensais para uma empresa em Brasília, deu o que falar aos deputados e senadores; ao tempo que, 1 milhão de reais mensais em Ipirá não tem um vereador que vá para cima no sentido de desvendar e clarear o fato.

 

Não é por nada, não! Com 1 milhão de reais a prefeitura poderia compra meia-dúzia de mamógrafos para a rede municipal de Saúde e meia-dúzia de Unidades de Odontológica Móvel para o município por ano. E dessa forma, o prefeito Thiago Oliveira poderia soltar um míssil Tomahawk de longo alcance para detonar o ninho de jacu e não deixar um filhote de jacu em condições de sobrevivência. Tudo para os parças, migalhas para os puxas e nada para a jacuzada. Assim é o jogo do sistema que vigora em Ipirá. 

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