Domingo (oito dias antes) o ex-deputado Roberto Jefferson mete bala na PF e foi preso antes de virar cadáver. A sensação de apreensão e medo contagiou o ambiente.
Na quarta, o Vasco jogou bolinha de
gude e no aperto conseguiu empatar aos 50 minutos, estava classificado. Mas,
aos 55 minutos, tomou o gol que adiou a classificação. Vai jogar fora de casa e
no tapetão. Representou uma sensação daquelas que a pessoa perde o sono por
longo tempo.
Na sexta, a direita ipiraense fez
uma carreata com 200 carros, mais carro do que gente, numa sensação de que
quebraria a boca do balão, mesmo amarrada numa previsibilidade de 8 mil votos (alcançou
6.860).
Ainda na sexta, o Bahia jogando
pedrinha na Fonte Nova lotada, manteve-se no sufoco, não saiu do empate e ficou
classificado. SE perder de 1 a 0 em Maceió e o time de Pernambuco ganhar de 6 a
0 em Goiânia, ainda assim, estará classificado para a série A. É uma sensação
de medo, porque tudo é possível.
A sexta terminou com o debate dos
presidenciáveis. O capitão chamava Lula: “vem cá Lula!”, que dizia: “fique lá,
não se aproxime!”, só faltou dizer: “vai alisar um jegue, capitão!”
No sábado, o Flamengo se arrastava
lentamente, vagarosamente, jogando um jogo duro, ensebado e apertado; o gol não
saía, parecia que estava amarrado; num carrinho descompensado o gol foi
assinalado, agora, parecia que o tempo não passava, mesmo assim, papou a
Libertadores. Fica aquela sensação de que pegando o terceiro caneco tem o
direito de pedir música.
Ainda no sábado, em Ipirá, a ‘passeata
do 13’ tinha mais gente do que carro, deixando a sensação clara que a cacetada
ia ultrapassar os 80%, o que de fato aconteceu.
O sábado continuava e a deputada
federal Zambelli sacou uma arma e correu atrás de um eleitor negro para que ele
pedisse desculpas. Tudo isso deixa uma sensação de loucura, principalmente,
depois dessa forma de pedir voto!
Restava o longo domingo. Bolsonaro
disparou na frente e botou vantagem de mais de 2%, deixando uma sensação de
longa e dura agonia. Começou aquele chove-não-molha de votos, caindo um a um ou
meio a meio.
Chegou a hora da emoção. A contagem
arrastava-se lentamente, vagarosamente, parecia que o tempo não passava; o voto
não saía com fartura, pingava; era sofrido na emoção. Do capitão ia diminuindo
continuamente; da esperança ia subindo a ladeira continuadamente.
O candidato Lula só virou quando
chegou a 67,76% das urnas. Repórteres da GloboNews soltaram sorrisos largos e
afirmaram que ‘o calor passou e começou a fazer frio’. Os foguetes pipocaram em
Ipirá.
O aperto continuava na base do
pinga-pinga dos votos. Nas quatro linhas, restava o Nordeste e o Sudeste. A fé
e a torcida estavam lançadas. Cada um achava que dava. O voto caía pingado,
machucava na pisadinha, carregava na ansiedade e a emoção estava contida. A
virada continuava amarrada, minguada e apertada.
Com 97,43% das urnas, Lula virou em
Minas Gerais, o prego estava batido, com a ponta virada. Com 98,21% dos votos,
Lula estava consagrado definitivamente e irreversivelmente como o novo
presidente do Brasil.
Na segunda, os caminhoneiros
estabelecem mais de 300 pontos de bloqueios nas estradas brasileira, com o
argumento de que a eleição continha irregularidades. Durma com um barulho
desse!
Na terça, até que enfim o
presidente Bolsonaro falou. Defendeu as manifestações pacíficas, que fecham as
estradas, como simples fruto da indignação contra as injustiças nas eleições, mas
que não seguissem os métodos da esquerda, que não respeitam o direito de ir e
vir. O capitão é da ordem e progresso. O processo da transição vai começar
dentro das quatro linhas. Mas que as manifestações têm um caráter golpista, lá
isso tem.
Vamos ao término, mais rápido
possível, dessa semana. Observe o que eu postei no artigo anterior: ‘Anote aí:
em Ipirá, no segundo turno, vão votar 38 mil eleitores, Lula ficará com 29 mil
votos e Bolsonaro com 8 mil votos; branco com 0,6% e nulo 2%. Para governador,
Jerônimo terá 24 mil votos; ACM Neto 13 mil votos; branco 1% e nulo 4%. Não
aposte um centavo nisso, porque se você apostar, você vai se lascá’.
Em Ipirá votaram 267 eleitores a
mais do que no primeiro turno. No segundo foram 37.159 eleitores (errei) esse é
o número verdadeiro do eleitorado de Ipirá, mesmo que tenha 45 mil inscritos,
porque a maioria dessa turma está na luta pela sobrevivência por este Brasil de
meu Deus!
Em Ipirá, Lula teve 27.996 votos
(80,32%)[errei por mil votos]; Bolsonaro teve 6.860 votos (19,68%) (errei, por
mil e pouco); Jerônimo teve 21.751 votos (61,84%) (errei), ACM teve 13.423
votos (38,16%) (acertei, porque essa é a votação da jacuzada). Votos brancos
429 (1,16%) e votos nulos foram 1.874 (5,04%). A eleição acabou. Tire suas
conclusões.
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