O golpe fracassou, deu chabu ou ‘faiou’ completamente. Não
foi o golpe do machado que racha o tronco para fazer a madeira que alimenta a
lareira; muito menos, o golpe do facão que tenta ceifar o maná que alimenta o
estômago. Foi a tentativa de golpe fascista que alimenta as mentes da
extrema-direita bolsonarista.
Só um jegue não perceberia que aquilo não daria certo. Foi um
assalto monumental, na medida em que, investiram contra as ‘torres trigêmeas’,
o coração do poder democrático e republicano. Foi praticado por quem?
Foi perpetrado por um ‘buteco’ qualquer (também conhecido por
c_), que desprezando qualquer senso civilizatório de reconhecimento do vaso
sanitário, fez uma obra de arte, uma verdadeira bosta, na lustrosa bancada onde
ilustres ministros tomam decisões sobre a mais digna Carta formulada na nação.
Perpetrados por mãos implacáveis que enfiaram, cravaram e retorceram
a peixeira no coração de Di Cavalcanti que esperneou indefeso e cambaleou desfalecido
ao ser estupidamente rasgado por mãos assassinas.
Perpetrados por cabeças pequenas e vazias, completamente encharcadas
pelo negacionismo eleitoral, apresentando alta deficiência em reconhecer o
resultado das urnas quando perdem, mas que investem numa aventura tresloucada,
sem baionetas nem tanques, como num estouro da boiada que não mede as devidas conseqüências,
sem ao menos ter noção que a invasão e o assalto com depredação e quebradeira têm
implicações para quem toca o terror extremista e fascista. E tome-lhe filmagem
e selfie dos outros, suas, de todos! Todo mundo entregando todo mundo. Agora
vão pagar o pato.
Agora é a preservação do Estado democrático de direito. Cabe
uma investigação séria, objetiva e profissional, dando andamento ao processo
legal e com base na legislação vigente se determinar uma punição exemplar. Tem
gente que gostaria de entregá-los à saudosa, temida e lembrada Justiça do Camisão.
Em Ipirá (antigo Camisão) é assim: o pessoal da prefeitura
quer implantar a Lei da Mordaça em Ipirá. Observe o que eles dizem em Nota de
Esclarecimento:
“Assim, os atos
relacionados à criação, à divulgação e à disseminação de informações falsas
podem ser enquadrados em pelo menos oito artigos do Código Penal, com penas que
vão desde a aplicação de multas até a prisão e a perda de direitos políticos.”
O pessoal da prefeitura não está para brincadeira! Prisão é
para os mortais e ‘perda dos direitos políticos’ só pode ser para os
vereadores. Observe que: o contrato da ABENG foi criado na prefeitura,
divulgado e disseminado pelo Diário Oficial da prefeitura e nenhum cidadão, nem
mesmo algum vereador pode fazer qualquer referência sobre o mesmo (no dizer da
prefeitura). Presidente da Câmara, Jaildo do Bonfim, o senhor não vai se
pronunciar?
“A publicação de
notícia sabidamente inverídica (fake news) no intuito de ofender a honra de
alguém poderá caracterizar um dos tipos penais dos artigos 138, 139 e 140,
todos do Código Penal, cumulados com a majorante do artigo 141, III, do Código
Penal, a depender do caso concreto. No mesmo sentido, a veiculação de fake
news, quando o agente visa dar causa à instauração de procedimento oficial
contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente, poderá configurar o
delito de denunciação caluniosa, tipificado no artigo 339 do Código Penal,
sendo que existindo a finalidade eleitoral o crime será o do artigo 326-A do Código
Eleitoral.”
Não falem da gestão do prefeito Dudy. Qualquer fala é fake
news. Está proibido e ponto final! Como é que uma notícia publicada no Diário
Oficial da Prefeitura pode ser fake news é que eu quero saber? Lá isso eu não
entendo.
Imagine se essa turba que assaltou os três poderes em
Brasília caísse na besteira de invadir a Prefeitura de Ipirá. Ah, aí eles iam
ver o que é bom prá tosse! No mínimo a punição seria a pena de morte e numa
demonstração de bom coração pela parte de cá, a parte de lá ia escolher como
queria ter a passagem para a ‘terra dos pés juntos’, se na cadeira-elétrica, na
forca, fuzilamento ou engolindo chumbinho.
Já que não se pode falar mais da atual gestão municipal,
agora eu só vou perguntar com base no que foi dito na Nota de Esclarecimento
deles: “essa gestão nunca compactou e não vai compactuar
com nenhuma irregularidade,...”
A imprensa de Ipirá divulgou a Nota de Esclarecimento da Prefeitura
(assinada pela Ascom). De graça não foi! Procurei um contrato da prefeitura com
a imprensa local e não encontrei. Existe ou não contrato oficial e transparente
da prefeitura com a imprensa local?
Procurei o Empenho da Tesouraria e não encontrei
absolutamente nada. De que forma eles pagaram esse serviço? Como foi feito o
pagamento? Foi na boca do caixa ou no caixa dois? Quem é que paga pelo serviço
prestado à prefeitura?
São apenas perguntas para poder confirmar, bem confirmado,
que “essa
gestão nunca compactou e não vai compactuar com nenhuma irregularidade,...”
só isso, nada mais
do que isso.
Um comentário:
Infelizmente Professor Agildo Barreto somos vítimas de nossas próprias escolhas. O povo de Ipirá parece hipnotizado entre Jacu e Macaco. Não sabe vislumbrar um novo horizonte. Vamos nos calar para não cairmos na guilhotina do poderoso chefão macaco.
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