Veja
se você pode responder a essa pergunta: quantos contratos milionários (acima de
um milhão) têm a Prefeitura de Ipirá com os empresários de prefeitura? Você não
sabe!? O prefeito Dudy é sabedor dessa questão, caso contrário não poderia ser
gestor desse nosso município.
O
discurso de Jaildo do Bonfim, presidente da Câmara de Vereadores de Ipirá, foi
de uma precisão exemplar nesta sessão do dia 28/03/2023, podemos até dizer, que
o presidente da casa foi cirúrgico, na medida em que enfia as agulhas da acupuntura
no local exato, para que o paciente Ipirá não sinta dor e se restabeleça.
Num
trecho do seu discurso, o presidente diz o seguinte: “...não acredito em gestão
pública onde os interesses particulares se sobressaem sobre os interesses
públicos; não estou dizendo que a que está aí, está fazendo; mas é preciso
demonstrar que não faz ...”
Pressinto
que ele foi profundo e atingiu a essência do caminho enveredado pelas
administrações municipais em nosso município. O prefeito tornou-se um gerente
condutor das finanças do município (treze milhões de reais) no crivo de sua
maneira de compreender e perceber determinadas situações como razoáveis, mesmo
havendo uma compreensão mais geral, que se expressa num coletivo e num conjunto
integrado pelo povo. Seria a defesa do bem público em detrimento do interesse
privado.
Explicando
para você entender melhor: a empresa privada do lixo cobra 450 mil reais mensal,
com fatura anual de 5 milhões e 400 mil reais. A empresa precisa ter capital
substancial para investir em equipamentos, carro compactador, caçambas,
ferramentas, etc. Por aí, dá para sacar o lance.
Uma
empresa privada para contratar pessoas para trabalhar na prefeitura tem um
contrato de mais de 10 milhões de reais. Não precisa nem de capital volumoso,
pois seu investimento é em formulários e nem farda e equipamentos está
oferecendo aos seus funcionários. Deu para entender?
Vamos
fazer um exercício lógico bem simples: a prefeitura tem necessidade de
contratar uma empresa privada para fazer a limpeza da cidade? Temos absoluta
certeza.
Será
que a prefeitura tem necessidade de contratar um batalhão de 400 funcionários
(sem concurso público) agora, neste momento? Não temos essa certeza.
A
pior das hipóteses seria verificar que não existe tal necessidade, aí ficaria
evidente, que o interesse de grupo e particular prevaleceu diante do interesse
público.
Quais
seriam esses interesses privados? O de grupo: fazer um ‘cabide de emprego’ para
400 funcionários de preferência do grupo macaco, escolhidos à dedo, para
receberem da prefeitura (evidente que são trabalhadores e vão trabalhar) e
ficarem submissos aos interesses eleitorais do grupo macaco que domina a
politicagem local. De certa forma, isso é uma desobediência da prefeitura
perante a lei.
Qual
seria outro interesse privado? O empresarial. Esse jogo é jogo de compadre.
Esse empresário tem que ser do grupo macaco (jacu nem pensar!); tem que ser
amigo do rei; da consideração da cúpula e escolhido do prefeito.
Se
você é empresário e não foi o contemplado, você acabou de perder 10 milhões de
reais por ano, para girar no seu negócio, pagar aos funcionários e ter seu
lucro gordo. Entenda bem, ser eleitor não basta, por mais apaixonado que você
seja por seu grupo. Assim funciona o sistema, tem os escolhidos de verdade e os
escolhidos para servirem de massa de manobra de quatro em quatro anos.
Hoje,
em Ipirá, o que é melhor: ser vereador ou empresário de prefeitura? O vereador
é a principal peça da engrenagem do sistema jacu e macaco que domina Ipirá. O
vereador é uma constante na vida dos munícipes, para compreender e atender às
necessidades e anseios da sua comunidade. Não pense que é tarefa fácil, na
maioria das vezes, o sacrifício é enorme e acima das possibilidades. O vereador bota a cara no sol; o empresário vive na sombra e água fresca e bota mais pose do que o vereador.
Fazendo
um comparativo: se Ipirá fosse uma fazenda, o vereador seria o vaqueiro, que
cuida do gado humano, para o bem-bom do fazendeiro, o chefe da oligarquia, que
vive na capital com ar de doutor e de gente importante, que entra em contato
com o atravessador e especulador privado do meio empresarial, que adora
ostentar uma mordomia e luxo além da real condição humana. Ninguém optaria por
ser gado. É uma imposição.
Nada
é mais importante do que reafirmar a posição do vereador Suíta, que procura a
verdade sobre o que está acontecendo com a obra do asfalto da avenida RGS. Se
houve ou não desvio de recursos públicos? Se houve ou não superfaturamento?
Nada mais justo o seu questionamento.
Com
diversos contratos milionários (acima de um milhão), a Câmara de Vereadores de
Ipirá tem um papel fundamental, grandioso e importante na defesa do interesse
público em nosso município. Os vereadores são os representantes diretos do povo
de Ipirá. Os interesses públicos são os interesses essenciais da nossa gente.
O
interesse público é o maior bem que os vereadores de Ipirá podem defender. Esse
é o seu papel verdadeiro e o maior compromisso entre o vereador e o povo. O
vereador tem que se debruçar e acompanhar de forma decisiva sobre esses
contratos milionários. Os vereadores representam a única força capaz de impedir
que os recursos públicos sejam canalizados e desviados para setores privados de
forma inadequada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário