Faltam
quatro meses para terminar a gestão do prefeito Marcelo Brandão. Para terminar
ou para continuar?
Observem
que numa pergunta espontânea, simplesmente, 50% dos entrevistados não sabem
dizer o nome de sua preferência. Quem diria que Ipirá chegaria a esse patamar! Talvez,
por não saberem ou não terem um preferido. Vá lá que seja, o dito pelo não
dito!
Na
verdade, Dudy da macacada e Marcelo Brandão dos jacus não são portadores de uma
envergadura de líder dentro de seus referidos grupos; de uma inquestionável confiabilidade
para o comando de um município complicado e complexo como Ipirá; nem mesmo,
depositários de uma fé absoluta e inabalável no desempenho e execução de um
programa de governo em benefício da coletividade. Ninguém, de sã consciência,
colocaria a mão no fogo por eles.
Quando a pergunta é
estimulada (com o nome dos dois candidatos, Dudy e MB) cai para 30% o
contingente de indecisos e isso tem um significado: hoje, 30% não confiam nem
em Dudy, nem em Marcelo Brandão. É como se quisessem dizer: “é ‘fufu e fubá’; é
tudo farinha do mesmo saco.”
Os
dois, Dudy e MB, somam 64% das intenções. Nenhum dos dois é majoritário na
sociedade de Ipirá. O sistema jacu e macaco? Este sim; é majoritário. Quem
sustenta este sistema? A peça chave desse sistema são os vereadores, que
controlam os votos em seus redutos. Dudy e MB são peças suplementares que
financiam o controle, com recursos privados e públicos. Esse é o azeite da
máquina.
O
contraponto a eles, neste momento, é de 36%, um percentual maior do que o
segundo colocado nas intenções dos entrevistados.
Os
dois, tanto Dudy como MB, podem ser candidatos fracos, rasos e sem credibilidade
no grosso da sociedade para tocar os destinos do município, mas, nestas condições,
apostam no velho e manjado sistema do jacu e macaco, que domina a população de
Ipirá, para melhorar e superar suas fracas performances individuais.
O
sistema jacu e macaco é uma única moeda com cara e coroa que custa caro e cobra
os olhos da cara aos munícipes ipiraenses. A máquina administrativa, com esse
sistema, é cara, perdulária e corrupta, que joga o município numa condição de
reino da necessidade e precariedade. Esses dois candidatos têm que agradecer
aos vereadores pelos propósitos alcançados.
Indagados
sobre os grandes problemas do município, os entrevistados colocaram a educação
em sexto lugar, perdendo para calçamento e esgoto.
Nos
lugares civilizados dizem que a educação é e sempre será o fator primordial da
sociedade. Ou Ipirá não tem noção do valor da educação na sociedade humana ou
está totalmente e bem contemplada neste aspecto! Sabemos que é duro a pessoa
sair de casa e pisar na lama ou receber poeira no rosto. Uma das tristes
heranças do sistema jacu e macaco.
Ao
longo dessa pandemia da Covid-19, o problema mais grave e agudo que afetará o
município, por longo período, será a questão da crise econômica, com a
problemática do emprego e renda, que foi o terceiro colocado nas perguntas.
Amplos
setores da população amargarão uma deplorável e difícil condição de
sobrevivência. São problemas que não poderão ser atacados com a velha e rota
camisa dos grupos jacu e macaco. O poder municipal não poderá estar preocupado
com o bem-estar de sua própria família ou de um pequeno e seleto grupo. Tem que
sair dessa esfera para poder contemplar a sociedade como um todo.
Uma
gestão ativa e útil para a sociedade ipiraense passa pela participação popular
nas decisões e não simplesmente na escolha e no desprezo posterior.
As eleições
de novembro 2020 tornaram-se um norte e um caminho para uma nova esperança.
Ipirá Livre representa este caminho, por mais obstáculos que se apresentem.
Hugo Baiano será o representante convocado para coordenar essa participação
popular, mas tudo isso só será possível com o seu apoio, cidadão ipiranse.
Coragem e vontade para mudar. Contamos com você nessa tarefa.
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