sábado, 3 de fevereiro de 2024

BARRIGA DE ALUGUEL


O município de Ipirá está gravido! Tem uma ‘dupla de dois’ na barriga; sem pestanejar, um casal de mabaços. Faltando, precisamente e justamente, nove meses para o nascedouro, nem mais nem menos, no dia 6 de outubro, deste ano, à noite; o rebento virá para ser rei ou rainha. Virá para mandar. Mandar diretamente e de porta-travessa. Mandar em tudo, até mesmo na gente.

 

Não bastasse uma pré-candidatura; apresentam-se duas pré-candidaturas de proveta na mesma barriga! Certo, que aqui no nosso torrão não existem ‘prévias’ para candidaturas. Alguém tira a candidatura do bolso do paletó e da camisa social enfia goela abaixo, até acomodar-se na barriga de aluguel. Não sendo assim, podemos dizer que a macaca enjeitou o casal de filhotes.

 

Não tem como enganar a população. Saindo da mesma barriga e com carga do DNA da família Oliveira (como referência o ex-deputado Jurandy Oliveira) ou dá a esposa ou dá o sobrinho! Pense numa sorte grande? Uma prefeitura entregue a uma família! É Itaberaba toda! De cabo a rabo, no comando dos Mascarenhas! Mascarenhas lá e Oliveira cá!

 

Criaram-se em algumas cidades do interior no Brasil, de preferência nos lugares pequenos e atrasados, denominações exóticas para a escaramuça da politicagem local (gavião x andorinha) (azul x vermelho) (gato x cachorro) etc e tal. Aqui em Ipirá foi jacu x macaco.

 

As duas oligarquias pertenciam, mamavam e comiam no mesmo tacho: a ARENA I e ARENA II (o partido da ditadura militar). Além disso, ficavam sentados no colo de ACM Malvadeza, que estava no trono, e para enganar, ludibriar e enrolar a população mais simples, diziam que: ‘em Ipirá só tinha jacu e macaco’. A população caiu nessa esparrela e essa coisa perdura por mais de cinquenta anos.

 

Até a Ascom-BA faz questão de manter essa desinteligência e não é fake, ao informar que: “Em reunião nesta quarta-feira (31), a aliança política composta pelo grupo da 'Macacada' e os partidos PT, PCdoB e PV oficializou a pré-candidatura de Thiago do Vale à prefeitura de Ipirá...”

 

Não abrem mão do “GRUPO DA MACACADA” e não enveredam pelo nome dos partidos nem a pau. Não é por vergonha, porque eles pertencem ao partido e time do senador Otto Alencar. Não é por falta de vergonha, porque eles sabem o que significa a sigla PSD. É por esperteza, malandragem e manobrismo de alguns, para enganar o povo simples que pensa que esse ‘negócio de macacada’ insiste e persiste. Dessa forma eles pretendem enganar até satanás.

 

Observe e faça uma reflexão, com calma, sobre esse trecho da nota publicada pela Ascom-BA: [O ex-prefeito Diomário enfatizou a experiência e compromisso de Thiago: “Apesar de sua jovem idade, Thiago possui uma notável experiência. Acompanhei seu crescimento e posso atestar seu comprometimento e credibilidade. Ele está preparado para representar nossa comunidade”.]

 

O ex-prefeito Diomário apresentou, sacramentou e avalizou, bem avalizado, o pré-candidato. Fez igual a Paulo Maluf quando apresentou Pitta para prefeito de São Paulo, só faltou dizer: “se ele não prestar, nunca mais vote em mim!”

 

Por que o ex-prefeito Diomário faz isso? Hoje, atualmente, nesse momento, o ex-prefeito Dió é o poderoso chefão do grupo da macacada. Pensa, decide e dá as ordens. Nada escapa, nem vai escapar do seu tacão.

 

Não estando em São Paulo, nem sendo baile de debutantes, ele apresenta o seu candidato, referenda o seu candidato, como uma necessidade do poder de mando. Esse é o meu candidato, por sinal, um menino muito obediente!

 

Quantas voltas esse mundo dá? Ainda jovem, o advogado Diomário chegou à Ipirá e (politicamente) enchafurdou no ninho da jacuzada: ganhou Certidão de Nascimento e Carteirinha de Identidade da jacuzada e executou ‘trabalho político’ sujo para o delormismo (tomada do PMDB local).

 

Era militante e tinha sangue de jacu, mas o seu DNA era carregado de protagonismo e não de eterno coadjuvante, como acontece com muita gente nesta terra, que aceita, acata e baixa o cangote, simplesmente para catar e lambuzar-se com os restos que sobram do farto banquete das oligarquias. Diomário, não! Não era bajulador, embora trafegasse com desenvoltura entre o bajulismo e o golpe.

 

Foi para a macacada e virou prefeito de Ipirá. Começou a dar as cartas com jeito, habilidade e competência. Foi comendo pelas beiradas, passando manteiga e saboreando o tutano. Foi vivendo e instigando a crise dentro da macacada.

 

No momento certo, na hora certa, aliou-se ao prefeito Dudy e deu um ‘pé na bunda’ do ex-deputado Jurandy Oliveira e do líder Antônio Colonnezi. Hoje, Diomário Sá é o grande líder da macacada e o maior político ou politiqueiro da história de Ipirá.

 

De boca e para encher linguiça, joga Antônio Colonnezi nas nuvens e diz que: “o nosso líder Antônio Colonnezi não vai ficar lá, ele vai voltar para o nosso grupo macaco!” Muito simples: se não voltar deixar de ser líder, caso volte, voltará como mico ou saguim. É tudo o que Diomário quer. É coisa!

 

O macaco acabou. Pode se chamar grupo macaco sem a liderança de Antônio Colonnezi para referendar o nome macacada? Pode ser grupo macaco tendo Diomário como grande líder? Diomário, que tem nas costas mais horas de jacu do que de macaco e, ainda, nem fez a muda completa das penas para pelo. A macacada acabou. Continuar com macacada é querer fazer a população de Ipirá de besta.

 

O poleiro do jacu deu pixilinga. A lapada que o grupo da jacuzada tomou na última eleição municipal deixou o grupo perdido num mato sem cachorro. Mergulhado até o pescoço numa lambança ‘dos cambal’ a jacuzada deu a cabeça de chapa para a vice-prefeita da macacada. Entenda o que está acontecendo: a jacuzada não tem candidatura própria, agora é macaco I e macaco II.

 

A jacuzada acabou. Pode se chamar de jacuzada um palanque formado por Antônio Colonnezi, Jurandy Oliveira e Luiz Carlos Martins? É claro que não! Pode ser grupo jacu com esse tripé nas cabeceiras? Não pode. A jacuzada acabou de verdade. Continuar com isso é querer fazer o povo de Ipirá de besta.

 

A Federação (PT, PCdoB, PV)! Existe um plano mínimo de governo compactuado entre a Federação e essa coisa chamada macaco? A Federação acredita que uma candidatura que se diz macaco tem compromisso em executar políticas públicas ligadas e restritas ao campo do interesse popular? Será que as pré-candidaturas de proveta têm interesse em uma gestão municipal participativa? Será que alguma pré-candidatura de Ipirá aceita um Conselho de Gestão Municipal, amplo, voluntário e participativo? A Federação já perguntou ao líder Diomário se o vice-prefeito pode ser da Federação? A Federação já negociou alguma secretaria? Hum, sei não!

 

É necessário que se acabe com esse sistema do atraso que representa jacu e macaco. Isso representa o atraso e a ignorância. Ipirá está cansado disso. A oportunidade é essa. Se os senhores vacilarem a coisa vai piorar por causa da sua extensão; pare e pense: ‘a macacada e seu rebanho de saguim!’ e ‘a jacuzada e suas pixilingas!’. Cai muito mal para Ipirá. Pense nisso, senhores do poder da politicagem!

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