Não bastasse uma pré-candidatura; apresentam-se duas pré-candidaturas de
proveta na mesma barriga! Certo, que aqui no nosso torrão não existem ‘prévias’
para candidaturas. Alguém tira a candidatura do bolso do paletó e da camisa
social enfia goela abaixo, até acomodar-se na barriga de aluguel. Não sendo
assim, podemos dizer que a macaca enjeitou o casal de filhotes.
Não tem como enganar a população. Saindo da mesma barriga e com carga do
DNA da família Oliveira (como referência o ex-deputado Jurandy Oliveira) ou dá
a esposa ou dá o sobrinho! Pense numa sorte grande? Uma prefeitura entregue a
uma família! É Itaberaba toda! De cabo a rabo, no comando dos Mascarenhas!
Mascarenhas lá e Oliveira cá!
Criaram-se em algumas cidades do interior no Brasil, de preferência nos
lugares pequenos e atrasados, denominações exóticas para a escaramuça da
politicagem local (gavião x andorinha) (azul x vermelho) (gato x cachorro) etc
e tal. Aqui em Ipirá foi jacu x macaco.
As duas oligarquias pertenciam, mamavam e comiam no mesmo tacho: a ARENA
I e ARENA II (o partido da ditadura militar). Além disso, ficavam sentados no
colo de ACM Malvadeza, que estava no trono, e para enganar, ludibriar e enrolar
a população mais simples, diziam que: ‘em Ipirá só tinha jacu e macaco’. A
população caiu nessa esparrela e essa coisa perdura por mais de cinquenta anos.
Até a Ascom-BA faz
questão de manter essa desinteligência e não é fake, ao informar que: “Em reunião nesta
quarta-feira (31), a aliança política composta pelo grupo da 'Macacada' e os
partidos PT, PCdoB e PV oficializou a pré-candidatura de Thiago do Vale à
prefeitura de Ipirá...”
Não abrem mão do “GRUPO
DA MACACADA” e não enveredam pelo nome dos partidos nem a pau. Não é por
vergonha, porque eles pertencem ao partido e time do senador Otto Alencar. Não
é por falta de vergonha, porque eles sabem o que significa a sigla PSD. É por
esperteza, malandragem e manobrismo de alguns, para enganar o povo simples que
pensa que esse ‘negócio de macacada’ insiste e persiste. Dessa forma eles
pretendem enganar até satanás.
Observe e faça uma
reflexão, com calma, sobre esse trecho da nota publicada pela Ascom-BA: [O
ex-prefeito Diomário enfatizou a experiência e compromisso de Thiago: “Apesar
de sua jovem idade, Thiago possui uma notável experiência. Acompanhei seu
crescimento e posso atestar seu comprometimento e credibilidade. Ele está preparado
para representar nossa comunidade”.]
O ex-prefeito
Diomário apresentou, sacramentou e avalizou, bem avalizado, o pré-candidato.
Fez igual a Paulo Maluf quando apresentou Pitta para prefeito de São Paulo, só
faltou dizer: “se ele não prestar, nunca mais vote em mim!”
Por que o
ex-prefeito Diomário faz isso? Hoje, atualmente, nesse momento, o ex-prefeito
Dió é o poderoso chefão do grupo da macacada. Pensa, decide e dá as ordens.
Nada escapa, nem vai escapar do seu tacão.
Não estando em São
Paulo, nem sendo baile de debutantes, ele apresenta o seu candidato, referenda
o seu candidato, como uma necessidade do poder de mando. Esse é o meu
candidato, por sinal, um menino muito obediente!
Quantas voltas esse
mundo dá? Ainda jovem, o advogado Diomário chegou à Ipirá e (politicamente)
enchafurdou no ninho da jacuzada: ganhou Certidão de Nascimento e Carteirinha
de Identidade da jacuzada e executou ‘trabalho político’ sujo para o delormismo
(tomada do PMDB local).
Era militante e
tinha sangue de jacu, mas o seu DNA era carregado de protagonismo e não de
eterno coadjuvante, como acontece com muita gente nesta terra, que aceita,
acata e baixa o cangote, simplesmente para catar e lambuzar-se com os restos
que sobram do farto banquete das oligarquias. Diomário, não! Não era bajulador,
embora trafegasse com desenvoltura entre o bajulismo e o golpe.
Foi para a macacada
e virou prefeito de Ipirá. Começou a dar as cartas com jeito, habilidade e
competência. Foi comendo pelas beiradas, passando manteiga e saboreando o
tutano. Foi vivendo e instigando a crise dentro da macacada.
No momento certo,
na hora certa, aliou-se ao prefeito Dudy e deu um ‘pé na bunda’ do ex-deputado
Jurandy Oliveira e do líder Antônio Colonnezi. Hoje, Diomário Sá é o grande
líder da macacada e o maior político ou politiqueiro da história de Ipirá.
De boca e para
encher linguiça, joga Antônio Colonnezi nas nuvens e diz que: “o nosso líder Antônio
Colonnezi não vai ficar lá, ele vai voltar para o nosso grupo macaco!” Muito
simples: se não voltar deixar de ser líder, caso volte, voltará como mico ou
saguim. É tudo o que Diomário quer. É coisa!
O macaco acabou.
Pode se chamar grupo macaco sem a liderança de Antônio Colonnezi para
referendar o nome macacada? Pode ser grupo macaco tendo Diomário como grande
líder? Diomário, que tem nas costas mais horas de jacu do que de macaco e,
ainda, nem fez a muda completa das penas para pelo. A macacada acabou.
Continuar com macacada é querer fazer a população de Ipirá de besta.
O poleiro do jacu
deu pixilinga. A lapada que o grupo da jacuzada tomou na última eleição
municipal deixou o grupo perdido num mato sem cachorro. Mergulhado até o
pescoço numa lambança ‘dos cambal’ a jacuzada deu a cabeça de chapa para a
vice-prefeita da macacada. Entenda o que está acontecendo: a jacuzada não tem
candidatura própria, agora é macaco I e macaco II.
A jacuzada acabou.
Pode se chamar de jacuzada um palanque formado por Antônio Colonnezi, Jurandy
Oliveira e Luiz Carlos Martins? É claro que não! Pode ser grupo jacu com esse
tripé nas cabeceiras? Não pode. A jacuzada acabou de verdade. Continuar com
isso é querer fazer o povo de Ipirá de besta.
A Federação (PT,
PCdoB, PV)! Existe um plano mínimo de governo compactuado entre a Federação e
essa coisa chamada macaco? A Federação acredita que uma candidatura que se diz
macaco tem compromisso em executar políticas públicas ligadas e restritas ao
campo do interesse popular? Será que as pré-candidaturas de proveta têm
interesse em uma gestão municipal participativa? Será que alguma
pré-candidatura de Ipirá aceita um Conselho de Gestão Municipal, amplo,
voluntário e participativo? A Federação já perguntou ao líder Diomário se o
vice-prefeito pode ser da Federação? A Federação já negociou alguma secretaria?
Hum, sei não!
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