O expoente da convenção da macacada foi a formação de uma
chapa puro sangue da Nova Política, do Partido Social Democrata PSD, da turma
do senador Oto Alencar, que tem no vereador Deteval Brandão o principal defensor
da Nova Política em Ipirá e que foi indicado como vice-prefeito na chapa.
É o único discurso que realmente interessa no terreno da
politicagem local é o do vereador Detevel, porque ele ganhou os holofotes para
responder algumas perguntas: como ficará a velha política (jacu e macaco)? A
velha política será enterrada pela Nova Política, seria o ‘chega de jacu e
macaco’? As lideranças Antônio Colonnezi, Jurandy Oliveira, Luiz Carlos Martins
ficarão de pijamas e com apitos surdos daqui para a frente? Ou não é bem assim
e a Nova Política já chega tão debilitada que não pode se desfazer das muletas
da velha política? A pessoa mais indicada, pela idoneidade moral e sinceridade,
para responder a essas perguntas é o candidato a vice e vereador Deteval Brandão.
Sobrou para o indicado pela federação para compor na chapa de
vice-prefeito: René Saint-Clair. O ex-prefeito Dió não aceitava de jeito nenhum
esse nome. Ponto final e já foi antes de ser.
Uma indagação clara: como é que uma indicação política da
federação é rejeitada pela Nova Política de Ipirá? Indicação política sim!
Porque é um filiado do PT local e o PT na Bahia tem o governador Jerônimo, tem
o senador Wagner, tem o ministro Rui Costa, sendo que, nem isso serviu de
referencial político para favorecer a uma escolha de vice numa chapa local? Essa
indicação tem ou não respaldo político para pleitear um cargo de vice na chapa
dos macacos? A macacada não considerou nada disso? Isso não é critério? É,
simplesmente, porque o ex-prefeito Dió não quer? Esse é o critério político dos
macacos? A vontade do chefe?
Procurando entender a trajetória. Tempos passados, Dudy
apareceu na chácara e disse que era candidato a prefeito e René, que era seu
irmão, amigo de infância e do coração, era seu vice. No gabinete do prefeito
Ademildo ouviu: “não é do jeito que você quer não, você se lança prefeito e
ainda escolhe o vice, não é desse jeito não!”
Dudy desistiu da cabeça e René foi o vice de Aníbal, numa
campanha difícil, embananada e com as lideranças macacas fazendo corpo mole no
financeiro.
Na boa, quando Marcelo Brandão tinha arrombado a jacuzada,
apareceu Dudy na cabeça de chapa e René não era mais o seu irmão, seu amigo de
coração e de infância para ser o seu vice. René já estava queimado na fita.
Dudy virou prefeito e dizendo-se realizado na vida por ter
sido gestor de sua terra querida e abriu mão de sua reeleição, mas fez a
indicação de seu genro para ser seu sucessor. O que é bom fica em casa.
Parece que aprendeu a lição e não quis indicar o vice.
René foi para o tabuleiro de vice da macacada. O que se viu?
Ao invés de critérios políticos para a escolha aconteceu o “não é do jeito que
a federação quer não!”
E a Federação Brasil de Esperança (PT, PCdoB, PV) mostrando o
tamanho de sua subserviência; baixou o cangote e apresentou um argumento fajuto
e uma desculpa esfarrapada: “foi a forma de tirar Paula de Enedino da vice
abrindo mão do nome de René, para Hugo Baiano e Jota Oliveira não ganharem
espaço no governo.” (palavras de uma liderança petista/local que mora em
Salvador). É esse o nível político?
Com quem o PT local quer disputar espaço dentro do governo
(antes mesmo de eleito)? Está mesmo é preocupado com Hugo Baiano e Jota
Oliveira e não com um programa de governo para a gestão? Qual foi mesmo a
validade daquelas reuniões em que compareceram Luiz Marques e Lourival Gusmão
para discutirem o Plano de Governo? E que teve assinatura, a boa intenção e o
endosso de tanta gente. Como é que isso pode ser desmerecido?
Se para a macacada tudo é festa, para a federação a realidade
é dura e inconsistente. Já perdeu a vice. Na minha avaliação não vai fazer um
vereador (tinha duas cadeiras). Explicando: Jaildo do PV será o mais votado
(caso não haja zebra) com 1.000 votos (suposição), para ser o vereador eleito
precisará de mais 1.500 votos da esquerda do PT e PCdoB. Quanto precisará o PT
e o PCdoB para fazer o segundo vereador? 2.500 votos (o provável coeficiente).
Não é nada fácil!
O raciocínio é simples: como é que o PT e o PCdoB terão 4.000
votos para vereador (1.500 para Jaildo e 2.500 para o vereador próprio), desde
quando todos os outros partidos aliados estão querendo botá lascando no voto de
vereador da esquerda. Até o PSD, partido da chapa do prefeito, vai disputar o
voto de vereança na ponta da unha. Ninguém vai ajudar os vereadores da
federação, enquanto a federação vai dar o couro e o osso pela chapa
majoritária. Qual é o verdadeiro objetivo da federação?
É fazer quantos vereadores? Como é que pode num município
lulista, que vota no governo estadual petista e o PT local não consegue fazer
um vereador? Tem algo errado, nisso! O objetivo é ter um secretário do
município? É o que parece. Um salário de onze mil reais!! É uma conquista para
alguém.
Nada melhor do que propor: que a função de secretário (caso
vença o prefeito) fique para o vereador que mais se esforçou ou teve mais votos
e não conseguiu ser eleito (nada mais justo).
Porque o meu voto (meu voto) já está questionando que, desde
quando o vereador Jaildo do Bonfim afirma com convicção que ‘É MACACO’ por que
eu votaria num vereador da esquerda que servirá para eleger Jaildo?
O meu voto é impositivo; só votarei num vereador para
fiscalizar o prefeito e combater esse esquema viciado montado por jacu e macaco
em Ipirá. Não tenho nenhum interesse em votar em vereador macaco ou jacu
coloiado com o Poder Executivo. Mais rápido eu votaria em Jaildo do Bonfim para
prefeito de Ipirá.
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