terça-feira, 26 de julho de 2016

LIMITE DE CAMPANHA

O gasto da campanha eleitoral no município de Ipirá está definido e estipulado em: R$ 143.908,30 para prefeito e R$ 10.803,91 para vereador. É coisa do TSE. Eu sei que os dois grupos (jacu e macaco) não gostam de obedecer e não obedecem à Lei Eleitoral, aí é problema deles.
Ipirá tem 46.069 eleitores aptos. Jacu e macaco têm fama de gastarem os tubos em eleições municipais. De boca pequena, corre conversa de que em Ipirá o gasto é em torno de um a dois milhões de reais. Nada que comprove, é tudo caixa dois, pelo menos o grosso do que se gasta..
Uma vergonha que vem ocorrendo, repetidamente em eleições municipais, é uma tal de boca de urna  praticada nas noites às vésperas do dia do pleito. No último pleito 2012, teve grupo que arrecadou mais de trezentos mil reais (o dobro do estabelecido pelo TSE para 2016) para botar nas mãos de uma malandragem que fica a percorrer casas de eleitores para comprar votos.
Uma coisa vergonhosa por vários motivos: primeiro, porque a compra de voto é um crime eleitoral; segundo, essa malandragem passa o dinheiro para uns dois gatos pingados que vão votar, o resto mete no bolso do brim, dessa forma, essa boca de urna é coisa de otário (os candidatos que a praticam) e de vagabundo (que rouba dinheiro do próprio candidato). É uma oportunidade para se extirpar essa prática criminosa em Ipirá.
Uma boa oportunidade para se ter uma campanha em Ipirá respeitando o direito livre de decisão de cada eleitor. Um respeito, até mesmo, ao cidadão que não tem consciência de nada nesse mundo e que acha que leva uma baita vantagem ao trocar seu voto por um pagamento da conta de água de sua residência.
Os dois candidatos, Aníbal Ramos e Marcelo Brandão, são homens que respeitam a legalidade, se assim não fosse, não mereceriam estar pleiteando um cargo em que o detentor deve ter a honestidade como princípio e prática. Dentro dos dois grupos não faltarão os elementos que atiçarão a desobediência à Lei Eleitoral. São os malfeitores que infestam as campanhas eleitorais, da mesma forma que os vermes assolam os cadáveres pútridos.
Ipirá só tem a lucrar com essa decisão do TSE que limita os gastos eleitorais. Poderemos ter novidades, com candidatos ganhando o pleito por conta do dinheiro e perdendo o mandato por conta do desacordo de suas contas de campanha. O caixa dois é crime eleitoral. O volume da campanha eleitoral tem que ser enquadrado no valor que pode ser gasto e não um super volume com um baixíssimo custo. Eu quero ver carreata de oitocentos carros orçada em mil reais. Nem no inferno.

Qual será a nova maracutaia do jacu e do macaco para burlar a lei? É isso que eu quero ver. Por enquanto, falta uma semana para acontecer o primeiro turno das eleições municipais: a eleição indireta. No segundo turno, a direta. A jacuzada aposta que vai acontecer. A macacada não quer nem ouvir falar nesse troço. Uma coisa é certa, essa poderá ter um custo bem maior do que a de outubro. Nem o TSE arriscou-se em estipular um valor.

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