quarta-feira, 31 de julho de 2019

PENSANDO EM TI, IPIRÁ!


Se Ipirá não incrementar sua produção ficará navegando, navegando em alagadiço de poucas águas. Continuará com sua base econômica fundamentada em aposentadorias e nos salários do funcionalismo municipal e estadual. Não é uma base robusta.
É necessário produzir. O município não pode perder a unidade de produção da fábrica Paquetá. Nem pensar nessa hipótese. Seria uma catástrofe na zona urbana, com perda da possibilidade de emprego e renda para as camadas populares. Esse é um ponto de preocupação.
Não adiante fazer macumba e rezar missa para a chegada de novas fábricas por obra e graça dos governos estadual e federal, isso é carta fora do baralho. Ipirá não tem visibilidade nessas esferas ou sofre de um desprezo monumental.
Ipirá está entregue a sua própria sorte. Eu diria à sua própria gente. E, sem dúvida, tudo começa pelo pensar. Pensar para esta terra. Todos nós podemos fazê-lo. Nem tudo está perdido.
Ipirá tem uma experiência no artesanato e manufatura de couro, principalmente com a produção de carteiras. Existem outras possibilidades. Seguindo o mesmo esquema das carteiras de couro poderia haver uma tentativa com tecidos, o ramo têxtil.
A matéria-prima couro vem de fora, o mesmo poderia acontecer com o tecido (pano). Os trabalhadores do fabrico de carteiras moram aqui, em Ipirá, o mesmo aconteceria com os trabalhadores do fabrico têxtil.
Não é bicho de sete cabeças. Tudo começa com projeto e planejamento. O município poderia trazer alguns artesãos dessas zonas de confecção têxtil do Nordeste, que ensinariam corte e costura nos bairros de Ipirá.
Os investidores seriam pessoas que se dispusessem a comprar uma ou algumas máquinas de costura. A produção seria no mesmo estilo das carteiras. Para a venda, Ipirá tem no centro: Mercado de Arte (arte não funciona), o Clube Caboronga, Galeria Paiaiá e outros pontos. Se pegar, vira um pólo têxtil, gerando trabalho e renda para um município que precisa desenvolver.
Outra questão é a produção rural. São mais de 6.800 propriedades rurais incrustadas no semiárido do município de Ipirá. Não é tarefa fácil produzir nesta região, mas tem projeto que viabiliza esta atividade na região, como o Projeto Adapta Sertão. Convivência com a seca para produzir alimento.
Está mais do que certo, que a seca não se combate. É preciso criar meios para viver bem no semiárido; isso é possível. Produzir e agregar valor à produção, essa é a tarefa. O mercado para alimentos é permanente e amplo.
A pecuária de Ipirá está capengando, porque não pode abrir mão de uma logística de apoio: o matadouro e uma feira de animais de ‘respeito na região’. Ipirá tem os dois; matadouro nunca funcionou e a feira depende de gestão.
Ao setor público tem que prover a zona rural de infraestrutura, estradas e água. O setor público precisa incentivar o setor privado rural. A administração do gestor Marcelo Brandão foi capaz de organizar uma exposição no parque, mas está perdido no incremento de uma feira de animais porque mantém uma posição de absoluta indiferença e não tem interesse em uma feira que tenha significado na região.
Quais são as idéias e a ação dos grupos jacu e macaco para o desenvolvimento econômico de Ipirá? Ninguém sabe, ninguém viu. Eles não as apresentam. A omissão deixa grandes estragos para o município.
Ipirá continua necessitando de emprego, muito emprego para os seus cidadãos, mas isso tudo, para você compreender basta adquirir o livro que detalha esse negócio aí, para tal, acesse o site: https://www.amazon.com.br e adquirir o eBook ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

UMA GRANDE LIÇÃO


Domingo (14/07/19) foi exibido no programa Globo Rural ‘Nacional’ da Rede Globo e é matéria da revista Globo Rural de julho 2019, a reportagem sobre o Projeto Adapta Sertão, quando foram apresentadas experiências com produtores rurais nos municípios de Ipirá, Baixa Grande e Pintadas.
Ipirá é um município do semiárido baiano, região carimbada por uma estiagem anual, previsível, intermitente, com duração variável, o que provoca uma seca severa e áspera. Essa é a natureza do local.
O grande problema: a estiagem e a seca. A solução: a convivência.
Na década de 1970, quando a Bacia Leiteira foi estabelecida, tinha localidades, aqui na região, que o capim chegava à 2m da altura.
Nos dias atuais a realidade está completamente diferente. Com a destruição da catinga para a feitura das pastagens a terra foi ficando nua; com o pisoteio dos animais a terra foi ficando apilada e dura; com o aquecimento global, as chuvas ficaram mais escassas e a terra vai perdendo a fertilidade com a incidência direta dos raios solares. A seca vai ficando mais constante e cruenta. A Bacia Leiteira entrou em decadência e caiu acentuadamente.
Ipirá tem mais de 6.800 propriedades rurais. Com a seca estas propriedades mostram-se deficientes e deficitárias, não paga a conta, não cobre os custos, vomita o que ganhou em alguns anos numa seca. Não tem outra solução, que não seja a convivência com essa realidade difícil e absolutamente previsível.
Convivência com a seca ou o prolongamento para a desertificação? Ipirá está nessa encruzilhada. A importância da reportagem e do Projeto Adapta Sertão é indicar o verdadeiro caminho: o uso racional da tecnologia apropriada para a convivência com o semiárido.
O desenvolvimento de Ipirá depende da autossustentabilidade. A produção é imprescindível. Eis o problema: produzir o quê?
Ipirá tem uma fábrica de calçados (vivendo um momento delicado); várias manufatureiras de carteiras e bolsas. Sem perspectivas nenhuma da vinda de outras fábricas.
A produção rural estrangulada, precária e insuficiente. Completando a economia, apresenta-se o comércio que depende de um lastro de sustentação mais eficaz e eficiente. Sem o alicerce de uma produção forte, resta uma base de sustentação fundada em salários do funcionalismo público estadual e federal e dos aposentados. Com a recessão que vive o país, o comércio de Ipirá é atingido e com o enxugamento das aposentadorias sofrerá as conseqüências.
A produção é de leite, cordeiro, frutas e hortaliças. Quem garante a comercialização? O associativismo e o cooperativismo.
A bacia leiteira de Ipirá não morreu, mas não é o que já foi nos tempos áureos da Nestlé. Possui alguns produtores que atuam individualmente, mas ainda não encontraram um caminho para agregar valor ao produto. O governo federal encaminhou um laticínio para o município de Ipirá, no primeiro mandato de Diomário e até hoje não funcionou. Faz 14 anos. Minha sugestão: faça a transferência desse laticínio para Pintadas.
Na produção de cordeiro e frutas, o município de Pintadas está à frente, possui uma fábrica de polpas e um abatedouro de ovinos e caprinos. Na produção de hortaliças está em expansão, em plena seca.
Daqui a dez anos quem viver verá: Pintadas não terá, individualmente, cinco, dez pessoas ricas como Ipirá, mas terá, proporcionalmente, menos pobreza e miséria do que Ipirá. A lição a ser seguida, está sendo bem entendida por Pintadas, desenvolvimento pela base e com sustentabilidade.
Ipirá tem um matadouro que completará, em breve, 30 anos sem abater um bengo ou uma preá. A pecuária de Ipirá depende desse matadouro e de uma feira de animais potente, caso contrário, perderemos o bonde da História, se não já perdemos.
A Exposição de Ipirá tem sua importância, valor e significado. Foi bem organizada. Na cabeça do prefeito Marcelo Brandão tem uma grandeza imensurável; o programa Globo Rural não deu importância. Para o GR a convivência com a seca no semi árido é uma questão essencial e de prioridade máxima; para o prefeito pode ser uma coisa insignificante.
Agradecemos ao controle político deste município, por mais de meio século, pelos grupos da politicagem barata do jacu e do macaco, dominados e controlados por médicos e advogados, que se utilizam de vereadores controladores de currais eleitorais, para manter o município neste estágio e nessa situação. Não querem saber de lições.
<<Assistir Reportagem>> e se você quiser entender toda essa estrutura de poder, mando e descaso em Ipirá, basta adquirir o livro que detalha esse negócio aí, para tal, acesse o site: https://www.amazon.com.br e adquirir o eBook ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.

sábado, 13 de julho de 2019

UM PESO E CINCO MEDIDAS


O aperto é sério. A fábrica Paquetá começou a demitir alguns trabalhadores em sua unidade de Ipirá. A empresa só está pagando salários e nada mais, todos os outros pagamentos estão entregues ao critério da Justiça, até as indenizações dos funcionários dispensados. Esta porrada é nos trabalhadores e no setor produtivo local, o município de Ipirá não aguenta esse tranco.

Apertado quem se encontra são os ambulantes que vendem frutas e verduras em Ipirá; na Praça do Mercado está proibido, estava uma bagunça; ‘tem que ir para o Centro de Abastecimento’ lá as vendas desaparecem; resta, ‘o beco do INSS’ onde as vendas são fracas. A gestão do prefeito Marcelo Brandão não multiplica possibilidades, nem apresenta outras alternativas. Prefeito converse com o povo! Que a criatividade brota. Esta pancada é no povão, que batalha para sobreviver nesta terra.

O prefeito Marcelo Brandão está muito insensível às questões sociais do município de Ipirá. Algumas medidas de sua gestão são temerárias para a vida das pessoas da zona rural. Essa questão do estacionamento obrigatório para o transporte rural no Centro de Abastecimento esvaziará de maneira substancial e esmagará o comércio do centro e criará dificuldade e aborrecimento para as pessoas que saem da zona rural para a cidade. Prefeito converse com o povo! Ipirá precisa dessa movimentação aparente, no turno da manhã, que existe em Ipirá.

O prefeito Marcelo Brandão insiste em prejudicar as crianças da zona rural. Anteriormente, entendeu de fechar uma escola na região da Lagoa das Pedras, agora, o prefeito MB quer fechar a escola Arnaldo Barreto no Sem-Terra, no acampamento Dom Matias. Mandou os pais assinarem a ‘aceitação’ da transferência dos filhos para o povoado das Malvas. Assina ou o filho perde o ano. Vê se pode uma malvadeza dessa? Os moradores denunciaram o fato ao Ministério Público e aguardam uma solução. Prefeito converse com o povo! As crianças não podem ser prejudicadas por sua administração.

O prefeito MB continua prejudicando a juventude de Ipirá. A gestão do prefeito MB não toma uma atitude para a recuperação da Casa do Estudante de Ipirá em Salvador, que se encontra em profundo processo de deterioração. O prefeito prometeu e nada, simplesmente não dá nem satisfação. Prefeito converse com a juventude! Os jovens dessa cidade não podem perder uma perspectiva que foi conquistada com muito sacrifício.

O prefeito MB continua omisso aos problemas de Ipirá. Não dá um parecer, nem toma uma atitude sobre o retorno da feira de animais para junto do Centro de Abastecimento e a feira de animais do Parque de Exposição vai sendo esvaziada gradativamente. O prejuízo de Ipirá poderá ser grande.  Prefeito converse com o povo!

O gestor MB parece alheio às questões sociais do município de Ipirá. Ligado até o pescoço ao esquema da politicagem do jacu e macaco, não consegue desvencilhar-se e fazer diferente, castiga as camadas populares e mantém um sorriso aberto para a empresa que ganha dinheiro com o Centro de Abastecimento. Prefeito converse com o povo! Ipirá não vai agüentar um peso e cinco medidas.

O Poder Municipal tem que ter senso de prioridade e ter noção do que é importante para o município, tem coisas que são necessárias agora, mas isso tudo, para você compreender basta adquirir o livro que detalha esse negócio aí, para tal, acesse o site: https://www.amazon.com.br e adquirir o eBook ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.


terça-feira, 9 de julho de 2019

PREFEITO ENFIA ESPETO NAS COSTAS DOS AMBULANTES


A situação, sem dúvida, é alarmante. Preocupa, demasiadamente, o que poderá acontecer à fábrica Paquetá; estamos no aguardo de boas soluções. Aí entra em campo a Prefeitura Municipal de Ipirá.

Desta vez, quem está na fita são os ambulantes de Ipirá. Colocados nesta situação pelo desemprego que assola o país e em Ipirá não é diferente; estas pessoas são atiradas ao subemprego e obrigadas a buscar a sobrevivência nas ruas da cidade.

Não é nada fácil ganhar a vida vendendo frutas nas ruas de Ipirá. A precarização do trabalho é evidente. O ambulante procura o melhor local para vender seus produtos com mais facilidade. O camelô tem essa intuição apurada, ele sabe qual é o local bom de venda, ele sabe que a Praça do Mercado de Arte, por ficar no centro, é o filé de Ipirá.

Aí entra a prefeitura no jogo. Com a obrigação de organizar e facilitar a vida urbana, a Prefeitura Municipal entra em ação e proíbe a venda por ambulantes na Praça do Mercado, definindo o Centro de Abastecimento e um beco junto ao INSS como os locais adequados.

O impacto de uma medida como essa pode ser capaz de produzir um círculo desvirtuoso de oferta e demanda sem precedentes em prazo quase imediato. Não digo que a prefeitura esteja errada; está cumprindo o seu papel disciplinador e a sua função de organizar o comércio informal no centro urbano. A coisa não pode ser ‘a migué’.

O que chama atenção é a forma limitada como atua a administração do prefeito Marcelo Brandão, que apresenta o Centro de Abastecimento como única solução aceitável. O prefeito deve ter suas razões, mas os ambulantes sabem que o buraco é mais embaixo.

A venda no Centro de Abastecimento só funciona às quartas-feiras, dia da feira; os outros dias da semana, o vendedor ambulante quebra a cara e o camelô sabe muito bem disso. O prefeito não está nem aí. A administração MB só enxerga o Centro de Abastecimento e joga o problema para debaixo do tapete.

O prefeito Marcelo Brandão até hoje não explicou à população o porque e os termos da privatização do Centro de Abastecimento de Ipirá, um órgão público. A administração MB abriu mão de receita para o município em pró de terceiros num negócio nebuloso.

Se as administrações da macacada não cobravam impostos no Centro, demonstra a sua ineficiência, irresponsabilidade e descaso com a coisa pública. A prefeitura poderia buscar outras soluções e incrementar feirinhas móveis, em determinado dia, de um turno, em alguma rua, por bairros. Funciona bem em outras cidades.

Faltando um ano e cinco meses para terminar o seu mandato, o jeito de administrar do prefeito MB está ficando claro: pouca transparência; muita conversa mole; negligência nas questões importantes e necessárias para o povo; desprezo em relação à Casa do Estudante em Salvador; omissão diante da questão do retorno da feira de animais para junto do Centro de Abastecimento; dá até, para pensar que o prefeito enfiou espeto nas costas dos ambulantes do centro, nem que seja de forma figurativa.

Mas isso tudo, para você compreender basta adquirir o livro que detalha esse negócio aí, para tal, acesse o site: https://www.amazon.com.br e adquirir o eBook ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.

terça-feira, 2 de julho de 2019

NON SI VÁ


A notícia é muito ruim para o município de Ipirá, significa uma facada na jugular do nosso município e tem a força da explosão de uma bomba.

O grupo Paquetá entrou com um pedido de recuperação judicial e foi atendido pela Justiça em Sapiranga, no Vale dos Sinos, que autorizou o início do processo.

O grupo Paquetá The Shoe Company possui onze fábricas e uma está localizada no município de Ipirá na Bahia. Fato que liga o município de forma umbilical à situação financeira da fábrica Paquetá e interessa diretamente à nossa comunidade.

Sem dúvida, com essa ação judicial acontecerá a recuperação da empresa de forma concreta. É um grupo forte e não está no fundo do poço.

O risco está no próprio e necessário processo judicial que salvaguardará o grupo Paquetá, evitando o colapso econômico, mas neste interregno haverá reajustes, rearranjo, reacomodação, com enxugamento de dívidas e ativos, com corte nos excessos de ordem operacional e produtiva; que os aportes mantenham a estrutura da atuação produtiva do grupo, que continue a fábrica localizada em Ipirá. Vamos aguardar os acontecimentos.

Esta situação preocupa muito, porque a fábrica Paquetá é a maior empresa que atua no setor produtivo em nosso município, sendo um dos sustentáculos da economia de Ipirá, ao empregar mais de duas mil pessoas cria um lastro fundamental na economia local.

A fábrica indo embora deixará um vazio imenso. Será um prejuízo incalculável para o município. Evidente que é uma questão de finanças da empresa, que foge da orçada do governo estadual e municipal.

Ipirá tem sofrido muito por estas fugas de empresas de grande porte do nosso município, caso Nestlé e Parmalat, que deixaram uma lacuna enorme no setor produtivo leiteiro local. A mais recente foi a retirada da Pague Menos, no ramo da comercialização, que deixa claro uma certa deficiência econômica no município de Ipirá.

As coisas acontecem e muitas vezes o Poder Municipal não toma nenhuma atitude, talvez por serem ineficazes e por não ser seu atributo. Resta-nos, como ipiraenses, fazer nossas preces para que não haja nenhuma alteração grave na existência e continuidade da fábrica em Ipirá.

Rezemos, supliquemos, oremos, resmunguemos, murmuremos, praguejemos, torcemos, vale tudo para que a fábrica Paquetá não vá embora de Ipirá. Se isso acontecer, o prejuízo será imenso e Ipirá será empurrada para o buraco.

É importante que todos ipiraenses tenham noção desse grave momento e essa é uma questão econômica fundamental que envolve e diz respeito ao nosso desenvolvimento. São essas questões que devem ser colocadas na pauta de discussão em Ipirá, nem que jacu e macaco não queiram compartilhar dos problemas reais e verdadeiros deste município.

Ipirá continua necessitando de muito emprego, mas isso tudo, para você compreender basta adquirir o livro que detalha esse negócio aí, para tal, acesse o site: https://www.amazon.com.br e adquirir o eBook ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.