segunda-feira, 30 de março de 2015

RADIOGRAFIA - 50 CHAPAS.

 

(01) - Isso aí fica na praça de 1 milhão de reais!  Gestão Diomário. Não me pergunte a serventia que eu não sei para que serve isso aí. Era para ficar cheio de água e criar um cardume de tilápias! Sei lá! Esse bicho aí com água parada é um bom criadouro de Chico Gunha e do mosquito da dengue. Pense, mais um pouco! Imagine, no tempo que as pessoas da zona rural vinham para a rua montadas em cavalos e jegues, que bebedouro fantástico seria isso aí! Dinheiro público jogado fora. 

(02) - Isso aí já está prontinho da silva. Gestão Diomário. Até agora Neco de Capiberibe. Dizendo eles que é a sede da Sec. de Educação. Parece que teve dinheiro carimbado na obra. Parece que tem que ser um prédio laranja para camuflar a serventia. Uma coisa é certa: serviu para o gestor botar o nome de sua digníssima genitora no prédio. Até agora, dinheiro público jogado fora.    

(03) - Isso aí era para ser um ponto para kombis. Gestão Luis Carlos. Um simples detalhe, kombi era bicho em extinção! O gestor nem percebeu isso e tome-lhe ponto de kombi. Vê se pode uma baragadá desse? Dinheiro público jogado fora. 

(04) - Dois anos e três meses e esse reme-reme está do mesmo jeito. Gestão Ademildo. Isso fica na outra praça de 1 milhão de reais, essa complexa e grandiosa obra encontra-se amarrada, não desenrola, simplesmente, incrível. Alta tecnologia é complicação. Prefeito! Desata esse nó. Tem cheiro de dinheiro público jogado fora.

domingo, 22 de março de 2015

O PICO DO APAGÃO.


Todos os dias, constantemente, das 18 h às 19 h, acontecem picos de energia em Ipirá. Uma coisa inexplicável porque não era para acontecer. Inexplicável porque a Coelba não dá a menor explicação sobre o que está ocorrendo. Explicação e solução, nem uma coisa nem outra. Aliás, a Coelba não dá a menor satisfação ao povo de Ipirá; não está nem aí; que Ipirá exploda.

Antes que Ipirá exploda pelo descaso da Coelba não custa nada relembrar o tempo que não havia esses picos de energia na nossa terra. Era o arraial do Camisão e a escuridão noturna era ‘braba’; a noite era noite escura que não dava para vê a ponta do nariz, mas a alegria era esfuziante quando a Praça da Igreja era iluminada pela Lua para a fuzarca da criançada e o regozijo dos adultos. Imagine: a praça banhada pela claridade do luar e pela sombra na beira das casas perfiladas.

Esse romantismo dos períodos de Lua cheia vai esvaindo-se porque o Camisão vai ficando moderno. A iluminação a querosene é aplicada por um diligente cidadão que, todos os dias, por volta das 18 h, acendia as luminárias, ou melhor, os fifós que eram colocados nos postes de madeira. Imagine: o querosene era importado; o cidadão vinha com uma vara com uma tocha acesa e acendia os fifós, uma hora mais tarde, o mesmo cidadão vinha com uma vara com um cone na ponta e abafava a chama, apagando-a. O Camisão era engolido pela escuridão. A Coelba é diligente e prestimosa nos picos de energia das 18 h.

O Camisão vira Ipirá, aí a coisa muda de configuração. Um motor à óleo é instalado onde hoje é a seda da Liga e a luz em postes de ferro clareava as ruas, até o sinal através de três picos de energia, de dez em dez minutos, por volta das 10 h, para que as pessoas apressassem os passos para chegar em suas casas, porque no terceiro a escuridão da noite engolia Ipirá. Imagine: Um motor enorme à diesel, não sei se americano ou alemão, fazendo um barulho do cão e dois homens trabalhadores dando luz à Ipirá, Alcides depois Justo. Tudo cronometrado: ‘corre que a luz vai embora’ no terceiro pico, já era. Os picos da Coelba a gente não sabe prá que desgraça serve.

Ipirá encontra o progresso energético na década de 1970 e a energia de Paulo Afonso ilumina Ipirá, dia e noite. De lá para cá, a Coelba já foi privatizada. Ipirá contribui com uma grana gorda para os cofres da Neoenergia, dizem que é a maior investidora do setor elétrico brasileiro, com investimentos acumulados de mais de 24 bilhões de reais, mas, infelizmente, essa Coelba não tem o menor respeito pelo povo ipiraense, pois não toma a menor providência para contornar e eliminar uma situação vergonhosa para o município e vexaminosa para a comunidade que tem que suportar diariamente esses picos de energia.

Atenção, excelências que se acham autoridades em Ipirá, esse é mais um gargalo do nosso município. Ipirá não tem condições de ser pólo de coisa alguma, pois não tem uma matriz energética capaz de dá condições de se chegar a tal patamar. Ipirá é uma potência defasada.

sexta-feira, 13 de março de 2015

IPIRÁ E O SONHO.


Falta 1 ano e 10 meses para terminar a gestão do atual prefeito de Ipirá, Ademildo Almeida. O que Ipirá pode esperar?

Em 2016, o município vai ganhar um laticínio que será o maior do país. Com investimento de quase R$ 10 bilhões, a projeção é que gere 7 mil empregos diretos. A Agri Brasil, dona do empreendimento, pretende produzir na área um milhão de litros de leite por dia, retirados de 200 mil vacas de alta produtividade, que serão importadas dos Estados Unidos. Parte dessa produção vai ser exportada para a China, mas também será vendida no mercado interno.

Os sócios reuniram-se com o secretário de Agricultura, Paulo Câmara. O governo do estado deve dar à empresa os incentivos fiscais do programa Desenvolve. Também se comprometeu a ligar a BR-349 com o empreendimento.

Jaborandi é um município do oeste baiano com menos de dez mil habitantes. Jaborandi conseguiu desbancar concorrentes de peso, também interessados na empresa. (notícia do jornal A Tarde 09/03/15).

É isso que o ipiraense tem que compreender. Tem oito anos que Ipirá tenta botar para funcionar um laticínio chinfrim no Ipirazinho e não consegue. E a autoridade que não entende do riscado fica dizendo que Ipirá é pólo leiteiro, ‘nem se fosse leite de sapo’.

Para simples comparação: o maior investimento de Ipirá é de 42 milhões de reais, o esgotamento sanitário. O empreendimento de Jaborandi totaliza 10 bilhões de reais. O projeto da ponte Salvador/Itaparica está orçado em 7 bilhões de reais. E Ipirá é um espetáculo!

Recado do governo Rui é escrito com caneta de ouro: “a Bahia não tem como tomar empréstimos, já que não receberia o aval da União por causa da situação nacional. Sendo assim, só sairão as obras que estão em andamento.”  Diante do alerta claro do governador Rui sobre o período de aperto financeiro e até de possíveis futuras medidas mais duras do que as já implantadas, ficará inviável conduzir prefeitos e vereadores do interior ávidos por obras e serviços para audiências com secretários do estado. No mínimo sairão de lá de mãos abanando. (notícia do jornal Tribuna da Bahia 05/03/15)

Imagine o prefeito Ademildo ávido por obras abanando e assoprando brasa molhada para fazer fogo! O que Ipirá tem pela frente? Qual é a posição de Ipirá na agenda do governo do Estado? Nem o secretário e muito menos o governador lembraram de Ipirá. É interessante perguntar às autoridades: Ipirá está na zona de progresso ou na zona de assistencialismo? Essa é a resposta primordial. Fora da realidade mais rigorosa sobra o rigor da tentativa de mistificação.

Uma coisa transparece como uma grande lição para quem quiser aprender: não existe ‘salvador da pátria’ para o município de Ipirá, essa foi a grande mentira que jacu e macaco implantaram nesta terra.