domingo, 27 de maio de 2012

É DE ROSCA.


Estilo: ficção
Natureza: novelinha
Capítulo: 44 (mês de maio 2011) – incrível, apresentação do novo capítulo da novelinha esculhambada com, simplesmente, um ano de atraso e não acaba. Nem satanás acaba essa novelinha.

Este é um capítulo denso da novelinha, cheio de emoção, humilhação e dramaticidade, fato pelo qual, também, torna-se tenso, porque a manifestação exuberante do prefeito Dió não permite atrevimento de quem se ouse contrariá-lo. O prefeito Dió foi enfático:

- Toinho! Está aqui a papelada, você pode! Isso foi resultado de uma consulta feita a um famosíssimo advogado baiano, especialista em direito eleitoral.

- Isso deve ter custado uma fortuna! Já que eu não vou gastar nada, eu aceito.

- Isso não significa nada, foi apenas mil horas de trator. Não se preocupe com isso Toinho. Agora chegou a hora dos vereadores falarem – disse o prefeito Dió.

- Eu não tenho nada a dizer – afirmou claramente um vereador.

- Como? Não entendi o que você falou! Você quis dizer o quê? Repita para mim o que você falou, que eu não escutei direito – falou o prefeito Dió.

- Não! Eu não queria dizer o que eu disse... é que eu não completei o que eu disse... quando eu ia dizer que estava com quem o prefeito Dió mandasse eu ficar e eu estou com...

- Não precisa dizer mais nada vereador! Já compreendi que você entendeu mais do que eu e, aqui, é assim, quem não estiver onde eu estou que diga logo – afirmou o prefeito Dió.

- Já que o vereador não quer falar eu tenho uma palavrinha para dizer. Ô prefeito Dió! Porque Vosmicê não manda tirar a lama do açude do João Velho para deixar limpo para receber de coração aberto a água da chuva? – perguntou um homem do campo que mora na região.

- Nessa reunião o povo não pode falar, aqui quem fala é só vereador e liderança, mas já que um intruso usou a palavra eu vou responder de forma clara para que todos entendam: a prefeitura não tem dinheiro; estamos gastando perto de um milhão com o São João; uma hora de trator é uma fortuna e o governo do Estado só mandou 300 horas de trator para o nosso município – respondeu à altura o prefeito Dió.

- Prefeito Dió! Perivaldo do Trator mim disse, que ele tira a lama dos dois açudes com 300 horas de trator e, tem mais, se passar disso ele faz por conta dele, isso vai custar 30 mil reais – disse o homem do campo.

- A prefeitura não tem esse dinheiro! O que é que eu posso fazer? Nada! Uma hora e meia de mano Bruno e mano Marrone custa 228 mil reais. E tem mais, o açude entupido com qualquer chuva enche e tanque cheio é bom para o psicológico do homem do campo, que fica feliz em ver sua presa cheia – disse o prefeito Dió.

- Esse açude recebendo água, se estiver limpo ele dura quatro anos e com lama só guenta quatro meses. O senhor vai ficar me devendo esta comédia prefeito Dió e em outubro Vosmicê vai ter uma resposta - disse o homem do campo.

- Pronto! Já falou? Aqui só quem fala é autoridade. Quem! quem pediu para falar? Quem é você? – indagou o prefeito Dió.

- Eu sou Jojó de Dió.

- Você fala.

- Meu honorificentíssimo e honestissíssimo prefeito Dió, o mais honestíssimo do Brasil! Do Brasil não, do mundo! ...

- Opa! Para por aí! A Lei não prevê a atuação destas entidades como fornecedora de mão de obra e esse fornecimento de mão de obra não está entre os seus objetivos sociais. É uma coisa irregular a contratação dessas entidades para a terceirização de mão de obra. Tem sido uma prática para protelar a realização de concurso público e o uso deste expediente também pode significar uma burla a Lei de Responsabilidade Fiscal.

- Quem é você para intrometer-se e falar assim na nossa reunião? – indagou bravo o prefeito Dió.

- Eu sou Oscip. Eu falo aqui e no Jornal A Tarde (27/5/2012) pag. A11; disse e digo, em Ipirá, o contrato foi de R$ 4,3 milhões, sem licitação, firmado em 2009. Foi questionado pelo TCM pela ausência de documento que comprova pagamento aos funcionários.

- Na minha reunião quem manda sou eu, com a palavra Jojó de Dió – falou o prefeito.

- Meu idolatrado e impecável prefeito! Isso tudo é revanchismo, não liga não! O que eu tenho para dizer não é nada e é tudo ao mesmo tempo. O senhor foi o único prefeito que construiu o Matadouro de Bovinos em Ipirá, coisa que ninguém conseguiu e lá vai matar ovelha... – ia completando Jojó de Dió, quando ouviu o vozeirão.

- Cala esta boca, Jojó de Dió! Deixa de falar o que não sabe falar. Quem manda nesta joça sou eu e eu já disse: vai ser Toinho até a Convenção, depois eu vou pensar; não vai ter matadouro e isso eu não vou pensar; ovelha não vai matar nem com a ordem de satanás; e vamos ter mano Bruno e mano Marrone com seca ou sem seca; não vou tirar lama de açude porque é caro. Eu sou o trator daqui, eu cavo, limpo a lama e não deixo buraco, quem manda sou eu e acabou.

Suspense: e agora ? o que será que vai acontecer ? O prefeito Dió está faltando oito meses para deixar o mandato. O sujeito do blog está com a novelinha atrasada doze meses. Mandato para terminar 8 meses. A novelinha para empatar 12 meses. Quem vai terminar primeiro? Quem vai levar a melhor: o prefeito Dió ou sujeito do blog? o Agora é que essa novelinha não acaba nunca e Ipirá vai se lascar. Duas coisas de rosca, essa novelinha e o Matadouro de Ipirá.

Leia o capitulo 43 (abril 2011) bem abaixo.

Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 19 de maio de 2012

TOCOU FOGUETE, É O CARA! NÃO TEM PRÁ NINGUÉM


O foguetório definiu. Um “famoso advogado em direito eleitoral na Bahia” (não tem o nome; ninguém se queima) afirmou que Antônio Colonnezi está plenamente recuperado, esta tese é defendida por “outros renomados juristas”. Os foguetes mostraram mais firmeza: o homem é o candidato dos macacos. Calaram-se os pretendentes. É o único que consegue manter a unidade do grupo, embora perca o PT de Ipirá. O prefeito Diomário foi mais reservado: “é o homem! Ele tem 95% de possibilidade de ser o nosso candidato”.

Com Antônio candidato, a conversa é outra. A jacuzada que se segure, porque a parada é desmantelo. Desbancar Antônio não é tarefa fácil, muito menos para um grupo isolado (por mais forte que seja). Tradicionalmente, a politicagem de Ipirá é definida com a debandada de um agrupamento do jacu para o macaco, ou do macaco para o jacu (Jurandy 1976 – Diomário 2004). É o contrapeso. É a diferença que faz o resultado.

A macacada inferiorizada usou a cabeça, foi inteligente, aceitou e apoiou (vou frisar: apoiou) os remanescentes do outro grupo e conseguiu vencer a jacuzada. Tem oito anos que a jacuzada está fora do poder (se perder essa passa para doze). Com quatro na caçapa, pula para dezesseis. Nem todo mundo tem a torcida do Bahia para agüentar onze anos sem campeonato.

A jacuzada tem grupo forte? Tem. E daí? Tem quatro vereadores e pode perder um. A macacada tem seis vereadores e só pode perder um. A jacuzada perdeu um cabo-eleitoral forte na região do Malhador, ganhou um iniciante no Pau-ferro. No jogo de perde e ganha, a jacuzada não puxou ninguém, então, depende muito do que o RENOVA e o PT conseguir tirar da macacada.

Quem são os candidatos da jacuzada? O mais forte e que unifica o grupo é Luiz Carlos  (também deve ter um famoso advogado em direito eleitoral na Bahia que diga que ele está plenamente recuperado). Puxa quem da macacada, para fazer a diferença? Se não tiver essa força, morre na praia. Vai ter que gastar uma bolada, do contrário não fará a diferença e pode levar uma boa paulada, no voto e no bolso. Politicamente, haverá a união da macacada e do PT de Ipirá, (não duvidem) com o mesmo discurso da última eleição (Luiz Carlos não pode governar Ipirá).

Tirando Luiz Carlos, só tem Marcelo Brandão. Sendo Marcelo, puxa quem do lado da macacada? Não mantém a unidade do grupo, perde pouca ou muita gente, mas perde (pode ser a diferença); se não gastar uma bolada razoável, não vai conseguir manter a jacuzada num nível competitivo. Pode não fazer falta no bolso, mas vai fazer falta no voto. Politicamente a macacada vai jogar com folga e vantagem no placar.

Marcelo seria um candidato forte e com grandes possibilidades contra Jurandy Oliveira, mas contra Antônio a dificuldade cresce e o buraco é mais embaixo. Além de não agregar a jacuzada, não tem força para chamar para si, nem o PT, nem o RENOVA (como Luiz Carlos também não tem). A oposição dividida, a vitória será do grupo macaco, com Antônio Colonnezi, porque falta na jacuzada, o contrário daquele discurso que une o adversário ( Antônio não pode governar Ipirá).

A jacuzada nunca abriu para ninguém, venceu sempre com suas forças. Neste momento, a jacuzada não tem nenhum poder (municipal) nem apoio de poder (estadual, federal). Nestas eleições a jacuzada vai enfrentar os poderes (municipal, estadual, federal). Neste instante, a jacuzada não tem poder de atração, não atrai nenhum simpatizante do adversário (repatriou Luciano Cintra), não está somando, não está crescendo, vai fazer um esforço extraordinário para manter o que tem e, vai ter que rezar um bocado para que o RENOVA e o PT de Ipirá consiga minar a macacada o suficiente para ter uma perda expressiva. A jacuzada vai jogar por dois resultados: o seu e o do RENOVA, além do mais, tem que torcer para o PT não se juntar à macacada. Jogando dependendo dos outros, a jacuzada está lascada.

As conseqüências de uma derrota, agora, para a jacuzada, trarão conseqüências terríveis para uma perspectiva futura. A macacada ficará mais consolidada e fortalecida; aumentará o seu poder econômico; açambarcará o poder eleitoral dos jacus, com o poder do convencimento através do clientelismo, do compadrio, do assistencialismo, da compra de voto e outras influências, enquanto a jacuzada vai patinar, perder gordura e definhar por não ter como sustentar com o patrimônio pessoal aquilo que mais fizeram questão de manter o “tal monstro que devora patrimônio de líder político” porque se não tiver condições a prefeitura tem.

Estamos vivendo numa nova conjuntura, o grupo que não se abrir vai levar bordoada por cima do peito. Tem gente em Ipirá que não aceita mais as imposições de grupos oligárquicos, que dizem ter os votos do povo de Ipirá. Uma derrota é uma catástrofe para essas oligarquias. Significa perda de influência, de patrimônio, de controle e de poder político. Deixar a outra oligarquia se fortalecer politicamente é cavar a própria sepultura, porque marcando posição sem precisar de oligarquia nenhuma tem outros segmentos da sociedade, inclusive na esfera política.

O que poderá acontecer: se a jacuzada apoiar o pré-candidato do PT de Ipirá, Ademildo, vai criar o maior embaraço do mundo para o prefeito Diomário, que terá que gaguejar um bocado para se explicar diante do secretário Rui Costa e do governador JW, que ficará numa saia justíssima: em que palanque subirá o governador? (eu aposto no da macacada).

Se a jacuzada apoiar a pré-chapa do RENOVA, René e Eraldo, estaremos aumentando o poder de fogo contra a candidatura de Antônio. Caso nada disso aconteça, estaremos todos (RENOVA, PT de Ipirá, jacuzada) marcando posição e fazendo um esforço enorme para ser o segundo colocado, para observar o pipocar dos fogos da macacada e torcer para o empate no tapetão (STE eliminando o que não podia ser). Neste caso ficará o segundo colocado e não o vice, fique bem entendido. Que fique, também, bem entendido, como exemplo, a situação do carlismo na Bahia. Tem gente, em Ipirá, que nunca imaginou que isso acontecesse, quando aconteceu foi o primeiro a deixar o barco. Não foi seu Luiz?

O RENOVA IPIRÁ marchará com sua chapa própria, com seus pré-candidatos René e Eraldo, para fazer um manifesto em prol de Ipirá, que precisa de mudança. O RENOVA está aberto para receber apoio. O sistema oligárquico jacu-macaco já deu o que tinha que dar. Ipirá precisa e necessita de liberdade, desenvolvimento e progresso. O RENOVA tem esse propósito.

Nesta terça, dia 15 de maio, o foguetório começou por volta das 19h. Meia-noite, continuava na Praça da Bandeira. Um transeunte que vinha da 20 de Abril, ao passar pela praça, não perdeu a oportunidade de comentar: “que RENOVA é esse prá tocá foguete!” Observe como foguetório repercute.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

RENOVANDO A ESPERANÇA.


Vou tentar selecionar as três maiores bravatas de Ipirá, na minha opinião: primeiro; UTI no Hospital (essa é medalha de ouro); segunda, conclusão do Matadouro de Bovinos/Ovinos ( a mais persistente, dura 20 anos); terceira, ambulância do SAMU para Ipirá (do jeito que anunciam, parece que a população basta discar que a ambulância já está em sua porta).

Sem bravatices, temos algumas conclusões intermitentes: Antônio Colonnezi é o candidato da macacada, por cima e por baixo da lei, das ladainhas, do converseiro, dos concorrentes dentro da macacada e das cogitações mirabolantes; tudo isso com o apoio do prefeito Diomário. Colocou o dedo, apontou, sacramentou. Acabou. Não tem para mais ninguém. Na oligarquia é assim; as aspirações são podadas a toque de facão afiado. A oligarquia jacu não foge a regra. O candidato é Marcelo Brandão. Tem outro? Vai haver disputa? Qual será o critério da escolha? O dedo. Apontou, escolheu, acabou e nada para os outros, se é que existem.

Fugindo do bravateador. O PT de Ipirá definiu a sua candidatura em um pleito democrático e escolheu Ademildo Almeida, agora vai ter que enfrentar os interesses dos potentados (governador/ deputado Afonsinho/ secreta RUI). É uma parada indigesta, os macacos apostam que o PT não vai agüentar a pressão. O RENOVA IPIRÁ em sua prévia definiu pela pré-candidatura de René Saint Clair do PSB. Foi uma disputa democrática, onde cada simpatizante expressou livremente a sua vontade. Foi muita emoção na disputa calorosa entre René Saint Clair, Eraldo Campos e José Augusto Dantas, de maneira que o RENOVA mostrou firmeza, solidariedade e entusiasmo para colocar como opção para Ipirá um projeto que traduza em desenvolvimento para o nosso município.

As pessoas afirmam certas coisas como sendo a mais perfeita verdade e por isso, absolutamente indiscutível. Isso é dogmatismo. Essa linha de pensamento filosófico foi dinamitizada por Immanuel Kant com a sua corrente do ceticismo, onde os questionamentos colocam as verdades como castelos de areia.

As pessoas dogmáticas estufam o peito, empinam o cangote e soltam a frase: “o prefeito mais honesto de toda História de Ipirá foi Diomário”. Outros duvidam! Questionam e aprofundam o que é afirmado de forma absoluta. São os céticos.

O dogmático falou e disse; sem pensar no que disse. Ele disse “mais honesto”, naturalmente, todos os outros foram colocados numa condição secundária de não honestidade; com suspeição; excluídos da condição ética.

Se ele tivesse colocado “um dos mais honestos”, estaria deixando para os outros a condição de “também foi honesto” e não havia necessidade de colocar-se a indagação: quem foi mais honesto: Diomário Sá, ou Elofilo Marques, ou Delorme Martins, ou Jurandy Oliveira?

Da mesma forma, se tivesse colocado “totalmente honesto” estaria impregnando Diomário de honestidade e não excluiria os demais prefeitos dessa possibilidade. Mas quando disse “o mais honesto”, comprimiu, mistificou, sacramentou e terminou negando a própria honestidade do prefeito Diomário. Vamos supor: prefeito x teve 10% de honestidade; prefeito y teve 15% de honestidade e o prefeito d teve 20%. 20%>15%>10%. Por sua própria língua, é o mais, mas não é o que queriam que fosse. O dogmatismo estava tingido de ceticismo.

Que convicção! Que certeza! Parece até o óbvio. “O resto é pura raiva e ódio a Diomário, jacu e macaco”. Esse palavreado é uma velha ladainha que dicotomiza a sociedade com uma dinâmica do maniqueísmo barato entre o bem e o mal, Deus e o Diabo.

Interessante que o bem é só lado de quem faz a sentença, o mal são os outros. O interessado determina, pela sua vontade e seu interesse, quem é o bem e quem é o mal. Me fez lembrar de um caso: O sujeito era um maconheiro empedernido, desses desastrado e sem jeito, fazia miséria. Saiu do macaco e entrou no jacu, uma senhora da rua das Flores comentou: “Mas, fulana! Tu já viu fulano! Bastou vim para o nosso grupo já é outra pessoa”. Deixou o baseado, passou a fumar os quilos, mas ela queria por que queria ver de outra forma. É assim, quem olha limitado pelo maniqueísmo não pode vislumbrar as coisas de forma diferente.

O crítico é raivoso e odiento. Diomário é um santo. Jacu e macaco é a coisa mais pura do mundo. Definiu assim, o acusador da designação. Acabou. Quem efusivamente pensa assim, termina sendo contagiado pelo próprio veneno da causa alheia, na medida em que quer ser mais majestoso do que o rei que faz questão de defender, termina virando escravo do ódio e da raiva que recrimina.  Espero que essa tão deplorável raiva e esse ódio tão vislumbrados pela mente e coração imaculado, não sejam ambos, contagiados por essa raiva e esse ódio, passando a ter impregnado na alma um ódio e uma raiva tão intensa ao “crítico raivoso e odiento”, quanto a que acabou de formar juízo. A alma humana é uma imensa fronteira escorregadia.

A elite de três famílias oligárquicas detém o controle e o privilégio do comando administrativo do município de Ipirá. O sistema jacu/macaco é um sistema oligárquico, caciquista, atrasado, fechado, exclusivo, de controle total e impermeável, que não possibilita aos munícipes um papel participativo na gestão do município.

Além do mais, as complexidades e a problemática que chegou o município de Ipirá, no qual e para o qual a gestão concentradora, ao crivo de uma cabeça iluminada, não corresponde e não dá uma resposta a toda essa complexa problemática que passa o município. O sistema jacu/macaco é coisa do século passado, que não contém instrumentos que correspondam à superação de problemas contemporâneos graves. Esse sistema jacu/macaco tem que ser superado para evitar que Ipirá caía no gargalo. As pessoas começam a perceber isso e querem fazer diferente.

Outra mancha desse sistema jacu/macaco é o custo de campanha, um caminho inevitável e para o vício e a corrupção. Montados em volumes altíssimos 1/2/3 milhões no “caixa dois”, isso equivale à gestação, criação e engorda de um “monstro que come patrimônio” do candidato, que é quem vai ter que bancar, porque é ele que vai manipular os recursos públicos e daí abre-se a tentação, cobiça e picaretagem com o desvio do dinheiro público. É o sistema que alimenta, cogita e entorpece de vilania e de gatunagem com os recursos públicos. Ninguém de boa consciência vai gastar 500 para receber 480, só por amor a Ipirá.

O dogmático enxerga o sistema jacu/macaco como uma coisa perfeita, eterna, inatacável, intocável e perene. Engole. O sistema jacu/macaco já deu o que tinha que dá. Suas lideranças mais representativas já não são tão representativas como eram no passado para conduzirem o barco. A política do governo estadual não supervaloriza as lideranças regionais, principalmente quando não são petistas ou não tem o poder municipal. As novas lideranças locais não possuem o traquejo, experiência e eficiência na domesticação da população. As pessoas começam a visualizar as coisas de forma diferente e começam a sentir a necessidade de exercer a sua cidadania, independência e liberdade.

O dogmático fecha a chapa da sua cabeça: o prefeito Diomário apoiando a candidatura própria do PT de Ipirá. Afirmativa que não agüentou um sopro. Simplesmente, não entendeu que Diomário não deixa a macacada, é um homem do sistema jacu/macaco. Segundo: o PT de Ipirá não faz parte do sistema jacu/macaco.

Pelo menos, não foi dogmático quanto ao meu posicionamento, questionou (como deve ser). Minha posição é simples e clara; ela é produto de minha consciência, muito mais do que de minha conveniência: defendo e votarei no candidato do Renova Ipirá, o nosso pré-candidato René Saint Clair.

Uma característica da politicagem do sistema jacu-macaco é o baixo nível, é a mesquinharia, é a coisa miúda, que não leva Ipirá para lugar algum. Por hipótese alguma não devemos substituir as ideias por insultos. Ipirá não merece tanta raiva e tanto ódio.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

COMPRE SUA CANETA BIC NO ARMARINHO DE RAUL!


Ipirá tem 82,96% da sua população na linha de pobreza; 45,42% são considerados pobres e 37,54% estão abaixo da linha de pobreza. Querer pior do que isso é o sujeito não ter sensibilidade humana. Por outro lado, dizer que está bom é dizer que o pior que está estabelecido e vigorando na sociedade é o ponto ideal. Existem os conformistas que querem o melhor mantendo o pior que está nos conformes.


Ipirá tem 7.843 mil Bolsas Famílias e 11.531 solicitações. É uma das rendas do município. Tem liderança jacu/macaco que acha que é uma coisa boa e sonha em aumentar o número de pessoas recebendo Bolsa Família, como um ideal. Vamos pensar: que ele aumente para 99% a população vivendo com o Bolsa Família, menos, naturalmente, a família dele. Ele vai achar isso ótimo. É assim que o pior fica melhor.


Com uma população de 82,96 na linha de pobreza; em estado de carência e precariedade, vive-se à mercê do clientelismo e do assistencialismo. O sistema jacu-macaco esperto, que nem o bicho rabudo, domina e controla a população com astúcia, com uma paixão exagerada e irracional fica tudo dominado pelas oligarquias. Os oprimidos atiçam-se nas fileiras das oligarquias. Fazendo uma política para as oligarquias, as camadas populares, com essa margem de pobreza social, fazem uma política derrotista. Na medida, que compreendem e tomam consciência de sua situação fazem uma política vitoriosa, mesmo sem resultados eleitorais expressivos.


Não adianta fazer de conta que não entende das coisas. O PT de Ipirá não é um agrupamento ingênuo que se deixa atiçar por quem quer que seja. O que o PT de Ipirá faz é de acordo com suas convicções e não por influência de qualquer pessoa. Se caminha em pró das oligarquias é fator de suas convicções. É a sua opção e o que o motiva é problema dele.


A Aliança comandada pelo líder Diomário é a aliança da oligarquia macaca, vai para lá quem tem os seus interesses na banda de lá e isso é suficientemente compreensível que quem controla a caneta Bic mande e desmande. Agora, dizer que o Renova Ipirá vai estar dentro deste bojo, comandado pela caneta Bic de Diomário! Tai, uma coisa que eu não acredito. Dia 15 de maio acontecerá a escolha do pré-candidato para representar o movimento e a disputa democrática será entre Eraldo Campos, José Augusto Dantas e René Saint Clair.


Eu fico pensando nessa republiqueta do Brasil, com seus contornos incompreensíveis para quem está colocado na parte invisível da sociedade, que morre sem água enquanto de Cachoeira em Cachoeira se vai longe. Também pudera, a quantidade de ministros pego com a mão na botija não está no gibi, depois não dá em nada. Flagrado, deixa o cargo, o caso da maracutaia é entregue à Justiça, perde-se no seu emaranhado, não o ministro, mas o caso. Está faltando uma canetada, um canetaço, uma conectude, de preferência com caneta Bic.


Nada mais razoável e importante do que a conversa, frente a frente ou até mesmo pela rede virtual. É através dela que ficamos sabendo das coisas verdadeiras, diga-se de passagem.


Eu nunca ia imaginar que a caneta Bic do prefeito Diomário, em 7 anos, tinha acabado com a agiotagem na Prefeitura de Ipirá; isso eu não sabia, agora, para não ser injusto, o que eu sei é que a agiotagem vergonhosa, despudorada, indecente foi feita, fomentada, garantida por administrações jacus-macacos. Ainda bem que a caneta Bic do prefeito Diomário acabou com essa pouca-vergonha e indecência.


Eu fiquei surpreendido mesmo, quando soube que a caneta Bic do prefeito Diomário acabou com a corrupção na Prefeitura de Ipirá. Isso aí, eu não sabia! Não sabia mesmo, e foi até bom eu ficar sabendo, porque eu estava completamente enganado e pensando de forma equivocada e de maneira errada, quando, imaginava eu, na minha santa ignorância, que se alguém afanasse 500 mil reais da prefeitura, não sofreria uma atitude e uma visão revanchista por parte do prefeito Diomário, que atuaria de maneira dissimulada, tomando carro, terrenos, fazenda do meliante de forma que o erário público fosse ressarcido, sem prejuízo, até mesmo, avaliando tarefa de dois por três, mas que as quinhentas pratas voltassem para os fundos públicos integralmente; depois entregava o caso para a Justiça para proceder do jeito que procede. Eu pensava que era assim. Estava errado, enganado, agora, ciente, eu consigo visualizar a caneta Bic segura pela mão fechada do prefeito e riscando com veemência a palavra corrupção num papel, prá lá e prá cá, de forma a encobri-la, apagá-la, rasurá-la, rasgá-la com o bico da Bic, exterminando de uma vez das nossas hostes essa perversa palavra.


Agora, tem coisas que são ditas que não dá para engolir: dizer que se acaba privilégio com caneta Bic; aí não! Se a Bic não assinar a ordem de serviço, como é que o sujeito vai ficar numa boa? Se a Bic não assinar o cheque de 228 mil reais para os privilegiados Bruno e Marrone trabalharem hora e meia, quem é que vai assinar? Tudo de bom para alguém passa pela Bic. Privilégio é com a Bic. Dizer que não é, eu não engulo nem à pau. Aqui prá gente! Tem gente aí que só defende o prefeito quando tem privilégio. Vê lá se eu vou engolir um H desse. Agora, o que a Bic não faz é acabar com a seca. Quem acaba com a seca é água.


Dose mesmo, é quando a Bic escreve certo com linhas tortas. O forte do administrador Diomário foi o pagamento em dia. Agora, observe a entortada que ele dá na linha, na medida que quer de qualquer jeito, até na aventura de “ganhar e não levar” Antônio Colonnezi como seu pretenso sucessor, justamente o administrador que não pagava em dia; que passou o calote no funcionalismo e ainda fugiu deixando a prefeitura ao léu. Vê se pode! O vice vai levar numa boa.


E pior ainda, é quando a Bic escreve torto em linhas certas. Pode ser até mesmo um bilhete: “Prefeito Diomário! Meu pré-candidato é Jurandy Oliveira. Abraços, passe bem. Assinado: Antônio Colonnezi”. O prefeito procura a sua Bic, não a encontra; indaga: “quem pegou a minha caneta aqui? Ninguém sabe, ninguém viu. Perdeu a Bic. Vê se pode! O vice vai levar na maciota.


Havia um prefeito em Ipirá, (A.C.S.) que, de vez em quando, gabava-se de fazer o combate à corrupção em Ipirá com uma vassoura, limpava e jogava a sujeira embaixo do tapete. As pessoas demonstravam excessiva admiração pela vassoura. Quando ACS deixou a prefeitura foi completamente esquecido e caiu no anonimato absoluto. Ninguém mais se lembrava da vassoura.


Baseado nesse acontecimento, eu digo que a caneta Bic do prefeito Diomário também será esquecida, porque tem sete anos escrevendo e só faltam sete meses para ele deixar o poder; não é possível, que essa Bic arruinada tenha tanta tinta para durar mais de sete meses. Essa Bic já deu o que tinha que dar, um dia ela seca e quando secar, secou.

sábado, 5 de maio de 2012

CONVICÇÕES NA TORA E NA RAÇA.


Ipirá está convivendo com uma “seca exterminadora do futuro”, no entanto, as candidaturas estão no atoleiro e não é na tora que elas vão acontecer. No entanto, elas implicam cisões e perda de gordura, naturalmente, fruto do desgaste e do tempo de abertura que se respira no Brasil e nas redondezas do nosso município.

A pré-candidatura de Marcelo Brandão não está em área de colisão acirrada porque não tem outro nome no grupo, (tem vereador com mais de dois mil votos e não é nem lembrado), mesmo assim, como um único prefeiturável, Marcelo briga consigo mesmo, não consegue manter a unidade do grupo, tem gente que vai cair fora do barco; não consegue atrair setores dissidentes da macacada para somar e ultrapassar a vantagem do outro; o grupo não tem o poder municipal (esse tem peso), estadual e federal nas mãos; necessita de muito dinheiro para contribuir com o “monstro que come patrimônio” na politicagem de Ipirá. Caso não tenha, vai passar dificuldade. Criaram e alimentaram o bicho e agora na seca de dinheiro, morre o bicho e o tangedor. Pela convicção será o candidato do grupo, contanto que se elimine as imprevisibilidades e garanta a marcha a ser engatada para o grupo sair do atoleiro.

Para sair do atoleiro, nada melhor do que a convicção; é uma coisa tão forte que vira fé, com mais um passo, passa a ser um dogma poderoso e decisivo. Aí a coisa passa a ser na raça; e na raça a gente diz o que quer dizer, até mesmo sem aquela convicção daquilo que a gente pretendia dizer com tanta convicção. Trocando em miúdos, o político Diomário é um camaleão, por mais que alguém queira dizer que ele não o é.

A posição política de Diomário sempre foi clara, colocou-se em cima do muro (o costume do cachimbo deixa a boca torta) e não é agora que vai mudar. Na juventude foi do Partidão (PCB) se é que o foi, veio para Ipirá e manteve-se nas hostes da jacuzada, que defendia com unhas e dentes, até com muito servilismo, o carlismo. Politicamente, Diomário era servil ao delormismo, aos quais defendia nas coisas erradas e nas certas, com muito empenho e eficiência, por sinal, até mesmo, com excesso de bajulação.

Diomário não dava passos com autonomia. É ardiloso, vamos convir. Quando o povo da Bahia indicou a pretensão de eleger Waldir Pires, sem perda de tempo, Diomário pulou para o PMDB, a serviço de si próprio, do delormismo e não da mudança, que naquele instante era a esperança popular. Waldir claudicou, Diomário pulou fora, largou o PMDB, e continuou (caladinho, caladinho!) no agasalho da jacuzada, sob a proteção do carlismo. Tudo estava certo, no seu devido lugar. O vôo livre foi de curto tempo, mas era um serviço sujo para o delormismo, pelo qual ele esperava ser recompensado.

O delormismo, por conservadorismo, estreiteza, por ser uma oligarquia pura, genuína, fechada e voltada para dentro de si, não aceitou a candidatura de Diomário como prefeito do grupo. Ele caiu fora. Fez a sua jogada de mestre. Foi para a macacada. Saiu de uma oligarquia, caiu no colo da outra. Assim é o político Diomário. Nem na hora do juízo final tomará uma posição em favor da liberdade e da luta pela emancipação do povo trabalhador. Ficará na dúvida, como sempre. Acenderá uma vela para Deus e outra para o Diabo; e uma dúzia para quem tiver o poder.

O político prefeito Diomário, hoje, bajula a macacada, não romperá por nada com esse grupo, embora não se possa garantir isso, com tanta convicção, porque tem um outro poder que ele gostaria de bajular bem mais, o governador JW. Ainda tem o desembargador Carlos Cintra, que tem um grande poder na esfera judiciária. É muito poder para uma só pessoa adular. Para agradar ao governador JW ele poderá lançar a candidatura própria do PT de Ipirá, mas não depende dele, depende da oligarquia macaca, que é quem controla a votação. Para agradar ao desembargador, ele poderia apoiar a candidatura de Luciano Cintra, desistiu, um alívio.

A prática mais embaraçosa que existe é a da bajulação, tem que ser mestre, senão mostra a ponta do nariz e, até o mestre político Diomário às vezes se estrompa, e bota por lama aquilo que o magnífico, perfeito e maior administrador que já houve em Ipirá, fez com tanto denodo, “o prefeito que paga em dia”, na medida em que, queria por que queria que o seu sucessor fosse o administrador municipal Antônio Colonnezi, “o prefeito que não pagou em dia e passou o calote no funcionalismo.” Assim é o político Diomário, contraditório e coerente com ele mesmo. Isso é um defeito de quem gosta de bajular. Se a candidatura própria do PT de Ipirá estiver botando fé no apoio do prefeito Diomário é melhor tomar mais aulas com o mestre Diomário, não sobre administração, mas sobre a arte da politicagem.

Não resta dúvida, a candidatura da macacada está no atoleiro e o nome desse atoleiro chama-se Jurandy Oliveira. Não abre mão, quer por que quer ser o candidato. O prefeito não aceita e fim de papo. Personalidades influentes do grupo macaco já retiraram o apoio incondicional, então, sua candidatura despenca dentro do grupo. Ele não é candidato por cima de pau e pedra. Como sempre, experiente e escolado, não abre mão da sustentação financeira para sua campanha pelo prefeito Diomário. É sempre assim. Um no bajulismo do outro; com toda humilhação e desprezo do mundo, mas fica igual a sapo, sendo enxotado para fora, mas insistindo em querer para si, o que os outros não querem dar.

É Jurandy Oliveira querendo ser candidato da macacada e a cúpula não quer. É a candidatura própria do PT querendo ser candidato da macacada e a cúpula não dá uma resposta. Os dois querendo a mesma coisa. É muito atoleiro. Para tirar quem está atolado até o pescoço no buraco em que se encontra, nada melhor do que um guincho chamado pesquisa, para definir quem será a cabeça ou pau-mandado de uma oligarquia meia-boca que Diomário buscou, tentou, mas não conseguiu controlar e dominar. Não tem sangue puro, eis a diferença.

O deputado sabe o que quer: o prefeito tem que entrar com sua cota de campanha. A candidatura própria do PT de Ipirá, talvez não saiba o que é que quer. Conversa de bastidores! Oligarquia só olha de cima para baixo. O requerente tem que se apresentar solícito, afável, bondoso, implorando, garantindo que vai servir sem contestar ou reclamar, porque a oligarquia macaca não vai aceitar de bom grado ser comandada e estar em posição inferior, dócil e humilde. É necessário questionar: Como? Por que? E a troco de que, a macacada vai apoiar o PT? Quem vai bancar uma campanha de 1 milhão? Oligarquia só tem voto garantindo o “bicho que come patrimônio”.

Quem vai bancar a conta do candidato da macacada? Ipirá está acossada por uma seca violenta. O prefeito Diomário vai entregar 228 mil reais aos flagelados Bruno e Marrone, enquanto os milhares de necessitados serão atendidos com 50 mil reais do governo federal. O prefeito Diomário vai fazer um São João de um milhão de reais, enquanto grande parte da população do município vive o flagelo de uma seca e o prefeito chora e diz que não tem recursos. Na tora impõe-se um esbanjamento milionário, mas na raça não se acaba com uma calamidade como a que vivemos.

Por mais convicção que se tenha, não dá para saber se a candidatura própria do PT de Ipirá é prá valer; muito menos para dizer que o Renova Ipirá está em cima do muro, doidinho para encostar no PT; embora o macaco esteja num samba de crioulo doido; e o jacu tenha que apresentar o único candidato que se apresenta; mesmo assim, é muito imprevisível garantir o prefeito Diomário como a maior liderança, pois o mesmo não tem esse potencial de controle massivo de votos. O que ele tem é uma caneta bic, cuja tinta só dura até 01 de janeiro 2013. Aí, veremos.

terça-feira, 1 de maio de 2012

É PRÁ VALER!



Tem pessoas que são dominadas pelo raciocínio cartesiano: “os candidatos são Jurandy Oliveira e Marcelo Brandão e acabou”. Pensa que é assim. Não é. É Jurandy e Marcelo e suas contradições. Esse é o contexto.

Duas frases contextuais cartesianas começam a ser configuradas na sociedade ipiraense: “Ipirá não pode ficar nas mãos de Marcelo Brandão” dizem os macacos. “Ipirá não pode continuar com essa macacada” diz a jacuzada. É esse o centro do pensamento que roda, gira e não sai do lugar (Marcelo não, Jurandy sim; Marcelo sim, Jurandy não), não diz muita coisa, ou não diz nada, falta atitude.

E atitude quem teve foi o PT de Ipirá. Depois que ficou light e moderníssimo, resolveu colocar em pauta uma candidatura própria e afirmou, com maioria de votos, que não é vice de ninguém. É cabeça de chapa! Isso, posto, significa o seguinte: a macacada tem que abrir mão da candidatura própria, lançar o vice e apoiar o PT de Ipirá para derrotar Marcelo.

Se o macaco não aceitar, o PT de Ipirá diz tchau e bença. Como a macacada não quer que Marcelo Brandão assuma o poder municipal nem no sonho, aceita a proposta petista. Não é assim? Que assim seja.

Como a macacada ainda acha que é o grupo do poder e tal e coisa (sem Diomário não é), vai insistir com sua candidatura própria e o PT de Ipirá apresenta seu postulante aos Jacús, como forma de alijar os Macacos do poder. Se a jacuzada continuar na sua insistência de apresentar candidatura própria, o PT de Ipirá não aceita a vice e estando coerente com o que definiu vai continuar com seu candidato próprio, coerentemente. Não é assim? Ou estou enganado?

Feito o giro pelas derivantes cartesianas, o PT de Ipirá, com seu candidato próprio, virá ao encontro do Renova Ipirá, que também tem candidatura própria. Assim feito, depois que o PT de Ipirá, com seu candidato próprio, bater nas portas dos outros agrupamentos políticos e não encantar nenhum grupo político vai ter que refazer sua tática política, para não primar no cartesianismo.

Isso posto, nada mais triste dizer, que Ipirá está à deriva, por causa do flagelo da seca, que ameaça os ipiraenses da zona rural e urbana. A estiagem avança de forma vigorosa e estamos ultrapassando o período de trovoadas, ficando à mercê da invernada, após isso, é aguardar o próximo ciclo de trovoadas, que começa em novembro. Enquanto isso, Ipirá está prisioneiro de medidas paliativas. O socorro é o velho conhecido e representante da indústria da seca (o caminhão-pipa) e a corrupção se instala. O produtor rural sofre. Na adversidade do homem do campo, ganha curso a politicagem da troca de água por voto. Esse é um retrocesso da cidadania no município de Ipirá.

Ipirá mostra as suas entranhas. Na falta de planejamento e ações de gestão pública, para exigir recursos federais e estaduais dirigidos para construção de represas, açudes, perenização dos rios Paulista, Peixe e riachos. O município padece e não é porque o caminho tem que ser a terra rachada. Temos outras variantes. E, neste momento, o prefeito Diomário deve ter responsabilidade e não gastar o dinheiro do povo para fazer seu sucessor na tora e na marra. Na moeda de troca.

Até mesmo, porque (nota do jornal “A Tarde” – 29-4-12 a “Seca no forró”), mostra que o TCM baixou ordem de serviço para as inspetorias regionais determinando que fiquem de olho nos gastos que farão nos festejos juninos os 200 municípios que decretaram estado de emergência por causa da seca. Fica fora do tom forrozeiro, o prefeito estender a cuia para os governos federal e estadual pedindo socorro financeiro e depois jogar 228 mil reais no colo de Bruno e Marrone para tocar hora e meia, num São João de 1 milhão. Não é possível que ainda tenha a “seca na campanha.”

O povo ipiraense saberá medir as conseqüências, até mesmo, porque o povo de Ipirá está pensando em renovação na política. A macacada ou Diomário, por incrível que pareça, está em sintonia com esse desejo, tanto que lançou a nomenclatura, o empecilho é o deputado Jurandy Oliveira. O governador JW é macaco, resta vê se ele tem sensibilidade para a renovação que deseja o povo de Ipirá, caso contrário que ele rume na sua lógica. Tchau, sem bença. Petista na cabeça dos macacos. O prefeito Diomário solta um risinho sorrateiro: “eu sou o grande estrategista”. O governador JW pensa:”Já éramos, macacada!”