domingo, 28 de abril de 2013

Ipirá, Ipirá, Ipirá! Minha linda cidade altaneira...


Uma Subsecretaria na Educação para que? Qual seria o seu papel? Por que diluir as responsabilidades e prerrogativas da secretária? Qual é o sentido e a eficácia da medida? Quais são os ganhos administrativos? Em que sentido melhoraria a educação no município? Uma Subsecretaria para quem? Essa pergunta muda os conformes.

Inusitado! Inusitado e escandaloso! Escandaloso e imoral! Essa idéia da criação de uma Subsecretaria de Educação não faz sentido; não acrescenta nada à educação; não preenche nenhuma lacuna, nem representa uma necessidade administrativa. É simplesmente um cabide de emprego. Uma vergonha!

A Secretária de Educação teria um enxugamento de suas atribuições com o esvaziamento de sua função. A subsecretária seria uma imposição na esfera administrativa, com funções subtraídas e apropriadas da titular. Com atuação na mesma trincheira, com demarcação precária, sobrarão confusões e diatribes suficientes para dirimir competências relevantes. Não passa de um cabide de emprego. Não é um cargo em busca de um preposto, mas uma pessoa em busca de um cargo. Cuidado, prefeito com essa companheirada!

A educação deu um passo adiante quando na administração do ex-prefeito Diomário foram feitas as primeiras eleições para diretores, um novo processo que democratizava a gestão escolar abrindo possibilidades para o aprimoramento e aperfeiçoamento da participação de pais, alunos, funcionário, professores e direção na escolha de um projeto e participação para a melhoria da educação. A educação retrocedeu vergonhosamente quando a ex-prefeita Ana Verena, a prefeita de um ato só, utilizou a sua caneta para cassar e expurgar a democracia de dentro da escola. Solucionar esse problema é uma questão fundamental para a educação de qualidade. Subsecretaria na educação tem a sua cota de retrocesso vergonhoso.

Mais conversas. Para quem o povo deve apelar: para o palanque ou para a ouvidoria? No palanque do programa Conexão Chapada a reclamação do povo é retumbante, ouvida, massificada e resolvida porque as autoridades estão atentas e dispostas a fazer o seu dever para resolver os problemas. A Ouvidoria é um confessionário; o cidadão chega e pratica o sacramento da confissão dos pecados da cidade e muitas vezes não passarão de um segredo secular, outras, conversas normalmente sussurradas. A sabedoria popular encaminha as suas demandas para onde haja receptividade e atenção, neste instante o palanque é mais contagiante que o confessionário.

O bicho pega mesmo é nas questões das licitações na Prefeitura de Ipirá. Observe que confusão do cão. Para que serve a licitação pública?

Diz a ética: “Tem o interesse público como fator primordial e que deve ser resguardado.”

Comenta um empresário da área de informática: “Na contratação de empresas especializadas para prestação de serviços de acesso à rede mundial de computadores – Internet – uma empresa apresentou um valor de R$ 903.445,00 e a outra R$ 41.969,50. A que ganhou não levou.”

Pergunto eu: “Qual seria a melhor para o município?”

O poder municipal argumenta que: “Não falta quem queira atrapalhar as licitações; pessoas que vão prá lá sem nenhum compromisso, se inscrevem, levam empresas, botam preços lá pra baixo, sem ter nenhuma condição de prestar o serviço, daí a pessoa ganha a licitação e cria o maior problema.”

Digo eu: “É verdade! Tem até macacos que não têm um ônibus sequer e participam da licitação das linhas de transporte escolar com empresas de fachada, quem ganhar a licitação contrata os ônibus das pessoas que fazem as linhas de cada localidade e paga menos por quilometragem. O sujeito não entra com um ônibus e ganha dinheiro na esperteza. Vê se pode!”

O poder municipal enfatiza: “Aqui em Ipirá tem uma turma estruturada e organizada para fazer esse tipo de trabalho nas licitações.

Falando um empreiteiro que virou empresário: “Besta é quem quer emprego em prefeitura! O negócio é ter empresa para fazer as obras. Eu pego um prédio para pintar e ganho é 150 mil reais.”

Conversa do presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Paulo Maracajá: “Cuidado com as contas, não há nada de errado nos municípios atingidos pela seca receberem recursos do Estado para realizar as festas juninas, mas tenho que ressaltar que é preciso ter cuidado com os gastos dos cofres dos municípios".

Perguntou um intrujão: “Cuidado como?

Respondeu o presidente do TCM: “As 22 inspetorias regionais do TCM estarão atentas aos gastos "que não forem razoáveis" feitos pelas prefeituras.”

Continuou perguntando o intrujão: “O que não é razoável?”

Respondeu o presidente do TCM: "Não é razoável que um prefeito veja a população passando necessidade por conta da seca, às vezes sem recursos para pagar a folha, e gaste R$ 200 mil ou R$ 300 mil com a contratação de artistas.”

Gritou um comissionado: “Virgem Mãe de Deus! A daqui já gastou mais de 450 só para contratar as bandas. Ainda bem que eu não contratei nada, quem contratou foi o prefeito, eu só fiz dá o canal.”

Diz o presidente do TCM: “Nestes casos, os prefeitos que cometerem excessos terão que ressarcir a cidade.”

Falou o comissionado: “Ainda bem que é lá ele que vai pagar! Eu não tenho nada com isso."

Digo eu: “E tu vai ganhar essa comissão só para dá o canal? O patrocínio da Bahiatursa para o São João de Rui Barbosa é de 100 mil reais. Ipirá não consta na relação divulgada pelo jornal A Tarde.  Oh, Ipirá bom!"

Diz um prócer petista: “Esse governo que está aí não é o modo petista de administrar; esse governo é 90% macaco, é uma coligação com a macacada e é uma administração dessa macacada. O modo de administrar petista não tem nada a ver com isso aí."

Digo eu: “Ipirá passando por uma grande estiagem, que reduziu de forma clamorosa a produção da zona rural, que atingirá de maneira drástica a economia comercial da zona urbana, gerando mais pobreza e miséria social e o blogueiro escrevendo essas conversas. Durma com um barulho desse!”

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A PRAÇA DO MERCADO.


A Rádio Ipirá AM está localizada na Praça do Mercado. Em entrevista na AM, no dia 19/04, o prefeito petista Ademildo deu uma chapuletada no radialista entrevistador C.B. daquelas de deixar o sujeito sem chão e de saia justa. Foi uma chamada na chincha na qual o radialista perdeu o rebolado. Foi um carão, ou melhor, um xirão no melhor estilo autoridade e subordinado.

No meu parecer, foi uma descortesia e uma deselegância despropositada do prefeito. O Entrevistador tem que ficar mais precavido e para a próxima entrevista perguntar antecipadamente ao prefeito o que ele quer falar. Isso é democracia em alto estilo.

Na mesma entrevista o prefeito sentou a ripa sem pena nem piedade na pessoa de “J” em presença de seu tio, o deputado JO. Família é família; é sobrinho; é filho de seu irmão e a união é uma característica dessa família. No mínimo o deputado ficou pensando: “que homem é esse! Se ele diz isso de meu sobrinho o que não dirá de minha pessoa?” Esta é uma suposição minha, levando em conta, principalmente, que os laços familiares são permanentes e intrínsecos. A desqualificação do sobrinho ausente e na presença do tio não deixa de não significar um ataque pessoal ao clã e as pessoas sentem pelos seus; assim sendo, fica a ferida e o ressentimento.

O prefeito petista sinaliza com um estilo brucutu para a atuação política. Não me parece o melhor caminho. O prefeito tem necessidade de construir uma base de apoio suficiente para gerir os destinos do município de Ipirá, principalmente, levando-se em conta que não houve uma delegação expressa diretamente por votos da população ao prefeito petista que era vice. Se a atitude do prefeito enxota os seus, ele estará reduzindo e limitando as chances de governabilidade no cenário que está sendo forjado.

Quanto à questão da transparência da administração é uma questão prática e constante de mostrar tudo claramente à população, assim sendo, deixa de ser um simples argumento de subjetividade afirmativa de autoridade. A administração petista passa por dois gargalos neste momento: a questão dos gastos da campanha com empréstimos de mais de 200 mil reais para a boca de urna e o custo de 451 mil reais para as bandas do São João. Todo cuidado é pouco prefeito! O vício de corrupção dos jacus e dos macacos é algo assustador e ultrapassa a esfera das licitações, que foi um esquema que V.Exa. tão bem detectou e salientou na entrevista.

A administração petista prevê novas mudanças para a Praça do Mercado. Quem sai e quem fica? A prefeitura quer arrancar os ambulantes e tirar os ônibus que estacionam na praça. A prefeitura não se pronuncia quanto à retirada das caixas de som nos postes da Praça e da Avenida.

Tem ação que beneficia socialmente a cidade, outras prejudicam a comunidade. Os ambulantes estão preocupados com essa retirada e com motivo. Esta é uma questão social de grande profundidade em nosso município. Sua raiz está na falta de emprego. A feira livre em Ipirá ocupa mais de mil famílias ipiraenses e é a base de apoio de uma parcela significativa da sua força de trabalho, que só encontra meios de sustentar ou ajudar sua família trabalhando só um dia na semana, às quartas-feiras.

Ipirá é um município pobre e carente, sendo que, as políticas públicas devem ser aplicadas com o objetivo de melhorar e facilitar a vida do povo. É crítica e preocupante a situação dos feirantes do Centro de Abastecimento de Ipirá que tiveram uma queda assustadora nas suas vendas no dia de quarta-feira e nos outros dias da semana o fracasso das vendas é total. Sem vendas eles sobem para a Praça do Mercado em busca de fregueses. É a lei da sobrevivência no mercado capitalista. O balaio é a única fonte de renda dessas pessoas.

A prefeitura quer organizar; o povo carente quer sobreviver trabalhando. Nada mais justo e democrático do que o diálogo. Conversando com os feirantes, eles querem apresentar três propostas: 1. Que os balaeiros se concentrem num espaço escolhido pela prefeitura no fundo do Mercado de Arte por seis meses.
2. Que na quarta-feira não fique nenhum vendedor ambulante na Praça do Mercado, nem no fundo do mercado.
3. Que o poder público conceda audiência aos feirantes para abrirem o espaço ao diálogo.

Na questão dos ônibus, os lojistas da Praça do Mercado estão contrários a qualquer transferência do local do estacionamento e com razão. A Praça do Mercado é o principal centro comercial da cidade. O estacionamento dos ônibus favorece e beneficia esse comércio, uma mudança atrapalhará. Toda ação efetiva tem que levar em conta a sustentabilidade e o reforço desse setor comercial, garantindo com isso o incremento e a estruturação desse centro comercial, que é o mais importante de Ipirá. Desestruturá-lo significará mais dificuldade para a economia de Ipirá. Qualquer ação tem que ser bem pensada e bem elaborada. O setor de serviços gera emprego e renda. É mais do que importante garantir o incremento do centro nevrálgico do comércio de Ipirá.

Na Praça do Mercado e ramificando-se na Avenida, colocaram nos postes da Coelba, talvez até de forma clandestina, caixas de sonorização. Uma coisa sem sentido para fazer publicidade. O carro de som não fica parado em sua porta, está sempre deslocando-se, incomoda pouco; a caixa de som não, fica ali na sua porta mais de 10 h, parado, prejudicando, não deixa ninguém trabalhar, não permite que se atenda um telefone. Uma coisa sem sentido, ultrapassada, inconveniente, imprópria e estouvada, que provoca poluição sonora numa cidade por demais barulhenta como Ipirá. E vem essa geringonça fazer mais barulho ainda.

Está na hora da prefeitura tomar uma providência e proibir essa coisa estranha que atua em nossa cidade prejudicando pessoas e aumentando o barulho no nosso dia-a-dia. Começaram com um som baixinho, mas esse som baixinho não serve para propaganda, aí começaram a aumentar a sonorização, e hoje está uma coisa insuportável e prejudica de forma sintomática as pessoas que estão sujeitas ouvir essa carga de propaganda de forma forçada.

Isso foi coisa da administração do prefeito Diomário, que de forma contrária ao bom senso e sem olhar para o ipiraense deixou ou permitiu que isso acontecesse. Por falar no prefeito Diomário é bom lembrar que ele tomou 7 x 6 em suas contas públicas com ressalvas do Tribunal de Contas. Talvez os sete tenham votado contra por esses desmandos administrativos, se não for o caso, pelo fato do prefeito Diomário ter passado o calote nas Clínicas de Ipirá, em Escritórios de Contabilidade, em Pousadas, em fornecedores, em trabalhadores. Ipirá precisa de um julgamento preclaro.

sábado, 20 de abril de 2013

FELIZ ANIVERSÁRIO TIERRA NOSTRA



A seca está engolindo Ipirá. Cortando na carne. O empobrecimento da zona rural do nosso município é real e visível com a desarticulação forçada do setor produtivo pecuário. A insolvência está caracterizada na dificuldade que o produtor rural tem em manter o seu rebanho bovino. Os custos da ração, da operacionalidade, da manutenção e despesas estão altíssimos. Faltam recursos, créditos e apoio. Com os preços da produção em queda e com a produtividade em declínio fica bastante evidente o colapso à vista. É uma espécie de flagelo consentido. Ipirá está em Via Crucis.

Não será fácil Ipirá chegar às bases e condições em que se encontrava antes da seca. O tomate e a batatinha estão custando R$ 5,00 o Kg; um chuchu custa R$ 1,00; um molho de alface está por R$ 3,00. Esse é o preço corrente na feira livre em Ipirá. Os preços estão lá em cima. Isso é a alça da espiral inflacionária que dizem não existir. Ipirá não produz quase nada disso.

Um Kg de carne custa R$ 12,00, preço estabelecido e mantido. A arroba de boi que era R 90,00 está de R$ 60,00 caiu o preço. Isso Ipirá produz, ainda que debilitadamente. Essa é a entrada do buraco. O empobrecimento da zona rural é o sinal do fracasso do município de Ipirá. Quem segura a onda neste município é a aposentadoria rural. A questão é como retomar ao patamar produtivo anterior à seca. Vai demorar para recompor a economia em estágios anteriores, mesmo com chuva.

Enquanto os produtores locais esborracham-se na insolvência; os poderes locais trocam farpas, bordoadas e esborracham-se na intransigência. Prefeito e vereadores digladiam-se numa fogueira de vaidade e de interesses pessoais. O prefeito petista Ademildo já perdeu dois vereadores e tem minoria na Câmara, 9 a 6 para a oposição. No crivo do sistema administrativo brasileiro isso poderá ser um entrave para a governabilidade da Tierra Nostra. Neste caso, parabienes tambien a la Tierra del Lobos, não poderia ficar no esquecimento.

O prefeito petista Ademildo chegou ao poder por circunstâncias. Naquela conjuntura da eleição era um dos candidatos com maior índice de rejeição. Virou prefeito na sombra da prefeita que renunciou. Agora o prefeito petista tem a obrigação de conduzir administrativamente a Tierra Nostra no seu momento mais difícil e angustiante. O município vive na penúria. Penúria e precariedade. Precariedade e debilidade.

A administração petista ainda não deu sinal de vida. Não tem apoio das massas populares. Encontra uma oposição revigorada e articulada na jacuzada, que não dá sossego. O prefeito deu margem e criou contradições no seio do seu grupo de apoio; esticou a corda e alimentou um clima de tensão; desgastou-se diante de vereadores e as lideranças macacas não fizeram nada em seu apoio e deixaram o prefeito entregue à própria sorte. O prefeito petista poderá estar mergulhando no isolamento e enterrando-se num impasse administrativo. Toda aliança pelo poder tem um preço. Toda aliança mal alinhavada tem um preço grande. Toda aliança mal conduzida tem um preço bem maior.

Os problemas administrativos em Ipirá são cruciais e prementes devido à complacência e a convivência com o vício do sistema jacu-macaco. As armas estão postas. O prefeito petista deixará a pão e água os vereadores dissidentes. Se esses vereadores ficarem na macacada será a morte eleitoral por inanição. A maioria oposicionista na Câmara ensaia e apresenta sua arma mais contundente e inteligente: um projeto de resolução que revoga projeto de lei que concede o direito do prefeito assinar convênio sem precisar passa pela Câmara. Sendo isso possível, o prefeito petista ficará totalmente dependente da Câmara de Vereadores. Vai comer na mão, como se diz na gíria.

A proposta de afastamento do prefeito é estúpida, inadequada e oportunista, mas demonstra uma pretensão clara e evidente. Se o prefeito petista não ficar com a orelha em pé vai tomar um pontapé no traseiro. Por exemplo: se esse prefeito petista rezar na cartilha viciosa de jacu e macaco, quando despesas de campanha neste município são de praxe pagas com dinheiro público, ele estará abrindo a guarda para que a maioria oposicionista sente a madeira no seu lombo.

As despesas de campanha da macacada é uma espinha na garganta do prefeito; ainda não foram pagas e só para cabalar votos na boca de urna foram tomados emprestados mais de 200 mil reais. Não é possível que se pare o município para priorizar e suprir essas dívidas. Existem os que defendem que essa cobertura tem que sair dos cofres públicos. Além de absurdo um estelionato com recursos do povo. Prefeito com minoria na Câmara que se arriscar a fazer uma sujeira desse quilate estará sujeito a arriscar receber um impeachment. Cuidado, prefeito! O presente dado ao líder dos macacos pelo governo do Estado é para cobrir esses rombos. Entendestes a lição.

O afastamento do prefeito é insólito e inadequado, mas é uma ameaça consolidada a espera do momento de dá o bote. Cuidado, prefeito petista! Estais prefeito em Tierra del Lobos famientos por curau. São João é tempo de curau. Abra os olhos, prefeito! Uma grade de show com custo de 451 mil reais é o preço do curau do São João. A administração petista até o momento não se prontificou a mostrar o borderaux com os valores contratuais discriminados. Transparência não é favor, é obrigação. Afastar qualquer dúvida é esclarecer o povo. Não é isso prefeito? O programa Fantástico mostrou a fantástica farra com dinheiro público que representa o forró de São João. Cuidado, prefeito!

É fantástico desejar parabienes para Tierra Nostra. Parabienes pelo seu esgoto a céu aberto que circunda a cidade; pelo seu hospital precário e deficiente; pela sua educação que não tem um curso técnico de verdade; pela sua falta de educação superior que já dói na consciência; pelo seu matadouro empacado; pelas ruas que estão em escuridão; pelas ruas sujas de sujeira; pela falta de esgotamento sanitário; pela falta de um planejamento urbano; pela nossa pobreza social; parabienes a todos os jacuzitos e macaquitos; parabiénes pelas promessas prometidas dos governantes, isso é nosso vermouth de chambery. E tudo isso faz de nossa Tierra Nostra uma Tierra del Fuego em pleno sol escaldante de los trópicos.


domingo, 14 de abril de 2013

HOMENAGEM 009



Peço desculpas ao vereador Deteval Brandão por ter feito um comentário indevido e equivocado com seu nome e procuro justificar meu engano, pelo fato de acompanhar a sessão da Câmara pelo áudio veiculado pelo site Ipirá Negócios e quando o vereador que está na tribuna cede o aparte, nós, os ouvintes pelo site, não sabemos quem está aparteando, porque o nome do vereador que faz o aparte não é dito, daí ficarmos tentando descobrir quem está aparteando pelo timbre e pelo tom da voz, daí fui induzido a fazer um comentário não apropriado, por isso peço de forma reiterada desculpas ao vereador Deteval Brandão.

Também reitero a minha indignação e a minha crítica veemente contra essa situação em que não há controle ou ordem na questão administrativa da prefeitura de Ipirá no referente à relação de trabalho e funcional. É lastimável que exista trabalhador público municipal sem receber salário há seis meses em Nova Brasília; é incompreensível que na Conceição exista um funcionário da prefeitura que contrata trabalhadores para fazer o seu serviço enquanto fica na venda com os braços cruzados pagando R$150,00; não é admissível que no Rio do Peixe duas mulheres trabalhem no serviço público para uma receber e depois dividir; não se pode tolerar que no Pau Ferro dois garis trabalhem para receber R$ 290,00. Isso merece uma fiscalização da Justiça do Trabalho, porque é ilegal, inaceitável e vergonhoso. Os fatos foram denúncias de vereadores.

Os poderes em Ipirá estão batendo cabeça; na Câmara, vereadores fazem uma oposição acirrada ao prefeito, é normal e natural, no entanto, existe até os que exageram, chamando o prefeito de “prostituta”, isso é um desrespeito e uma questão de decoro parlamentar, ficando sujeito aos ditames do Regimento da Casa e da lei. Ipirá exige das partes o bom senso para que este município destrave as amarras e avance em direção ao desenvolvimento. Os interesses particulares ou de grupo são menores do que o interesse da população de Ipirá.

O prefeito petista está metido num pandemônio, faz uma reunião com três pessoas, ele, a secretária, um parlamentar, com dez minutos o conteúdo está na rua e de forma estrondosa, “se eu denunciar a situação dessa secretaria vai para a cadeia a ex-secretária e o ex-prefeito”. Veja a que situação leva determinadas alianças. O prefeito comenta, ao lado de alguns poucos protegidos, enquanto havia um pronunciamento na tribuna da Câmara sobre o São João: “deixa esse besta falar do São João!” depois de poucos minutos, o comentário do prefeito já estava na rua. Veja que ambiente de rara confiança. É muita fofocada, é muito disse-me-disse que não tem mais tamanho. Dá para transparecer que está em falta comando e segurança das afirmações. Assim a casa pode desmoronar.

Uma coisa é certa, o dinheiro público de Ipirá não pode ser utilizado como moeda de pagamento das dívidas da campanha da macacada que até hoje não foram pagas. O dinheiro público de Ipirá não pode ser utilizado como moeda de troca para comprar mandato de vereador. O dinheiro público de Ipirá não pode ser empregado em comissão para quem contrata banda para o São João. Os problemas criados pela macacada estão acontecendo e é necessário que se abra os olhos de quem nunca teve mancha em sua atuação política, porque esse sistema político de jacu e macaco é uma máquina de corrupção, sujeira, indignidade e já apresentou a sua primeira grande vítima: a ex-prefeita Ana Verena. As próximas? Estão com a faca no pescoço.

HOMENAGEM 009

Essa foi descoberta pelo prefeito atual quando era vereador.

Era uma vez um prefeito jacu ou macaco, tanto faz, isso não tem muito tempo não, que valorizava muito a educação, só pensava na educação e, por isso mesmo, adorava construir uma escola. Construía escola que era uma beleza. Construiu tanta escola! tanta escola! Que chegou ao ponto de construir uma escola no município de Rafael Jambeiro pensando que estava fazendo uma obra em Ipirá, e tem mais, se não deixa a prefeitura já tinha chegado em Itaberaba só construindo escola.

Isso não é nada. Entrou um prefeito macaco ou jacu, tanto faz, logo em seguida, e esse gostava de educação mais do que o outro que fazia escola, e num grande ato de amor à educação, picou o pau a reformar e pintar a escola que o outro tinha feito em Rafael Jambeiro pensando que pertencia a Ipirá. Eh lasqueira. Não podia ver um prédio e tome-lhe tinta, se não tivesse deixado a prefeitura já tinha chegado à Iaçú, só reformando e pintando prédio escolar.

terça-feira, 9 de abril de 2013

MANIFESTO AOS INSENSÍVEIS.



Vivenciamos uma tragédia: a economia rural de Ipirá está falida. Não por causa do tsunami japonês, nem do furacão do Caribe, muito menos pelas enchentes do Rio de Janeiro. A tragédia deles é televisiva, causa estrago e destruição repentina, milhares de mortes num só instante. É o desmoronamento do mundo quase-perfeito pelas intempéries da natureza. Causa sensacionalismo midiático. É a infelicidade dos outros regurgitando em nossas lágrimas e o Nordeste solidário tira do seu quinhão para reconfortar os irmãos. Requer mobilizações grandiosas e recuperações majestosas e imediatas. Toca no coração e no sentimento.

A nossa tragédia no semi-árido nordestino é anunciada, é lenta, insistente, demasiada e abrangente. A nossa tragédia não é repentina, abrupta como um raio; a nossa tragédia é insistente, demorada, prolongada, vezeira e costumeira. Tira a vida aos poucos, surrupiando lentamente. Não é um impacto momentâneo, é um grandioso impacto de inumeráveis e prolongados momentos; previsíveis momentos. A televisão vê a nossa tragédia; a televisão não enxerga a nossa tragédia. A nossa! É nossa velha companheira, companhia inseparável por longos e intermitentes anos; vai e volta, é nossa costumice, nos acostumamos. A nossa tragédia não é obra de PAC de Copa do Mundo, a nossa tragédia é obra de PAC encalhado. Não arranca lágrimas.

A economia rural de Ipirá está falida. Falo Ipirá porque moro em Ipirá. São 6.813 propriedades rurais vítimas da estiagem prolongada e acima do suportável. São 6.813 propriedades definhando, perdendo gordura e peso, precisando de ração racionada, vivendo à míngua minguada, perdendo força, caindo, levantando por meio de panca, caindo sem levantar, olhos entristecidos de tristeza, esperando a morte anunciada. Uma catástrofe.

Os que sobrevivem com recursos próprios, parcos e minguados recursos, encontram-se sem condições, mas em condições de fazer somatório com aqueles que sobrevivem com recursos do assistencialismo governamental. Caridade com carimbo federal e estadual. Caridade com cara de bondade de quem não apresenta um projeto efetivo para soerguer quem está com as mãos estendidas e com a vergonha no coração. São 6.813 propriedades rurais esgotadas.

A economia rural de Ipirá está entregue à própria sorte ou falência. As perdas são irreparáveis, os prejuízos são incontáveis. Todas as tentativas de fazendas modelos em Ipirá minguaram. Neste momento, o melhor exemplo de propriedade rural produtiva em Ipirá não consegue um único recurso para suportar a adversidade. A saída é vender o plantel de vacas leiteiras, trabalho de anos à fio, para mais tarde, quiçá, começar tudo de novo, viver tudo novamente. Faço votos que não signifique o pressuposto da inviabilidade deste município. A Nestlé quando foi embora de Ipirá bateu o martelo: é inviável. Um terrível carimbo. O fazendeiro Itamar de Alagoinhas indagava perplexo e satírico: “quem foi que disse ao povo de Ipirá que isso aqui é bacia de leite?” Ganhou mais de 1 milhão de reais com a seca em Ipirá. Não veio agora, porque Alagoinhas também é vítima da seca.

No sistema financeiro que atua em Ipirá é mais fácil encontrar dinheiro para comprar um automóvel zero do que um tostão para salvar uma vaca (exceto o Sicoob). Eles não acreditam na capacidade de recuperação de uma economia rural no semi-árido; que exploda na falência. O governo implementou o projeto “garantia safra”, um vale para quem perdeu a safra, ou melhor, para contentar e calar quem nem plantou para ter safra, são mais de cinco anos sem chuvas constantes. São 760 reais para cada família em caso de perda da safra. É o puro assistencialismo imediatista, produzido e manejado por quem não apresenta um projeto efetivo para botar esse semi-árido para produzir e viver de seu próprio sustento.

São 6.214 agricultores de característica familiar em Ipirá. Só 1.440 famílias da agricultura familiar em adesão.  O município receberá mais de 1 milhão em sua economia. Um bom negócio. Nesse momento e nessas condições isso tudo é válido. Se esta seca fez o município de Ipirá perder mais de 60% do seu rebanho, por venda abaixo do preço ou morte, o prejuízo chegará a algo em torno de 18 milhões. Um péssimo negócio.

A economia rural de Ipirá está entregue ao seu próprio destino, a falência. Estamos, ainda, no estágio do carro-pipa. São sete carros-pipas em parceria com o governo federal e treze com recursos próprios. O governo do estado entra com 250 mil reais para complementar o abastecimento. O governo só garantiu 800 h para limpeza de aguada, a 100 reais a hora, coitadinho do Estado! Na urgência e emergência tudo é bem-vindo, até chuva de goteira. As ações implantadas pelo governo: como bolsa família, crédito-estiagem, prorrogação de dívidas, ação de carros-pipas, garantia safra dentro de um quadro de calamidade pública em que vive o município, neste caso, tudo é válido, mas é paliativo. Esse não pode ser o limite para quem vai produzir na zona rural de Ipirá.

As políticas públicas devem apresentar um projeto à médio e longo prazo para o semi-árido e o poder municipal local tem que ter um projeto para Ipirá. É necessário, importante e providencial que se proteja com programas assistencialistas os que não possuem ou não conseguem tirar renda da terra. É necessário e importante que se apóie quem faz uma unidade de produção no semi-árido produzir de forma sustentável. A melhor modelo de produção na região de Ipirá não tem onde buscar recurso para suportar as dificuldades do momento, não encontra uma linha de crédito emergencial e, até para conseguir energia para a unidade exemplar foi uma dificuldade tremenda. Quem vai desse jeito não vai a lugar algum.

O grande problema é tornar esse município viável, com trabalho e renda. Se o município de Ipirá for obrigado a viver eternamente de assistencialismo, significa que estará sendo obrigado a ser eternamente inviável. O assistencialismo é corporativista, não enxerga que o município de Ipirá é caracterizado por uma grande quantidade de pequenas e médias propriedades rurais. A falência da zona rural de Ipirá significa 6.813 propriedades sem produção, sem trabalho e sem renda. É exasperante e preocupante.

Que esse manifesto não sirva de alerta, da vaca só resta o esqueleto, mas que seja uma faca afiada para arrancar as vozes acostumadas a não dizer nada. O município de Ipirá depara-se com um grande problema tão antigo e previsível, tão massacrante e perverso quanto a completa ausência de políticas públicas permanentes de apoio e assistência técnica continuada que combata e reduza os efeitos que a natureza produz constantemente no sertão. O sertanejo não pode perder a esperança.

sábado, 6 de abril de 2013

RADIOGRAFIA 008.


Não dá para entender, muito menos para compreender. Em janeiro deste ano, os alunos da Rede Estadual de Educação foram transportados para a sede do município por ônibus de propriedade de ipiraenses (um total de 18) e até este exato momento eles não receberam um tostão pelo serviço.

O Estado não fez contrato diretamente com os proprietários locais, fez licitação e contratou a empresa ASA BELA TRANSPORTE que intermediou o serviço contactando com os proprietários de ônibus locais e contratando-os para a realização do transporte do alunado.

O transporte de alunos no mês de janeiro era uma obrigação do governo estadual. A Prefeitura Municipal de Ipirá não quis assumir a responsabilidade. Saiu de baixo, tudo bem! O Estado contratou a ASA BELA TRANSPORTE, que contratou os ônibus. Veja que balaio de gato. A prestação de serviço foi feita pelos proprietários ipiraenses de ônibus, existem milhares de testemunhas. Serviço prestado e nada de dinheiro. Nem mesmo uma informação precisa sobre o pagamento eles dão. Nem uma informação. Aí está o problema. Veja que situação. Os proprietários de ônibus não querem, não podem e não devem tomar um calote. Durma com um barulho desse!

Por falar em balaio de gato, veja que caso interessante: um dono de mercadinho que vota na macacada, reclamava que não entendia porque o seu mercadinho não vendia a prefeitura, desde quando ele até colaborava na campanha. Chegando ao conhecimento de pessoas ligadas ao poder, logo alguém prontificou-se a fazer o tráfico de influência e solicitou que o comerciante acrescentasse 10% a seus preços para viabilizar a compra pelo poder municipal. O proprietário, sendo evangélico, argumentou que sua margem de lucro era suficiente para os padrões de seu comércio e que ele não faria isso para ter chance de vender à prefeitura. Veja como funciona a engrenagem do poder.

Esse quadro de funcionalismo da Prefeitura Municipal de Ipirá está uma verdadeira esculhambação, chegando ao ponto de não respeitar a Constituição Federal e as Leis Trabalhistas. Em Nova Brasília tem um cidadão chamado Nelson que está a seis meses sem receber e não consta na folha, mas faz o trabalho para a prefeitura. Um vereador afirmou que estão vendo para que funcionário público da folha ele trabalha. Veja que desgraceira.

No Pau Ferro tem dois funcionários que trabalham como garis recebendo R$ 290,00 reais cada, uma vaga dividida por dois. A Inspetoria do Trabalho tem que chegar a Ipirá para investigar essa vergonheira. Na Conceição tem um funcionário público da Prefeitura de Ipirá que fica com braços cruzados em sua venda e bota um cidadão para fazer o seu trabalho e paga-lhe com a vultosa quantia de R$ 150,00. Vê se pode uma relação de trabalho desse tipo. Enquanto isso uma comissão para organizar um São João monta na chamada comissão de carreira. Isso sim, que é o bem-bom!

Compra de voto é crime eleitoral. Está na lei. Mais grave ainda é pagar o crime da compra de voto na boca de urna com dinheiro público. A boca de urna da macacada ficou em torno de duzentos mil reais e para tal foi tomado dinheiro emprestado, que ainda não foi devolvido e que não poderá ser pago com o dinheiro da prefeitura. Significaria o ato de sobrepor ao crime com uma extensão do ato que constituiu uma infração às leis estabelecidas. Essa prática da politicagem de Ipirá tem que ser banida para o bem da democracia, da liberdade e da cidadania ipiraense.

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O sistema colocou na cabeça do povo de Ipirá, que só e somente só, as elites do jacu & macaco possuem capacidade para administrar Ipirá. O povo acreditou. À minha pessoa consta o papel de apresentar, para avaliação, uma das maiores e expressivas pérolas administrativas do jacu & macaco no município de Ipirá e a você compete o papel de escolher a obra supra-sumo desses magníficos administradores, ou seja, a GRANDE CAMPEÃ e, desta forma, agradeceremos de joelhos aos céus por ter-nos agraciados com tão eficazes e brilhantes prefeitos.

A sinaleira da avenida.

Esta é uma obra surrealista. Para escrever sobre ela eu tenho que tomar bastante cuidado, porque ela foi pensada, projetada e concretizada por um administrador jacu & macaco de raciocínio extraordinário, fantástico e de grande esplendor, com o foco voltado para o futuro e o progresso.

O farol da sinaleira está para cima ou para baixo e eu fico indagando: “porque esse genial administrador colocou esse farol nessa posição?” Pense sobre isso.