domingo, 28 de abril de 2013

Ipirá, Ipirá, Ipirá! Minha linda cidade altaneira...


Uma Subsecretaria na Educação para que? Qual seria o seu papel? Por que diluir as responsabilidades e prerrogativas da secretária? Qual é o sentido e a eficácia da medida? Quais são os ganhos administrativos? Em que sentido melhoraria a educação no município? Uma Subsecretaria para quem? Essa pergunta muda os conformes.

Inusitado! Inusitado e escandaloso! Escandaloso e imoral! Essa idéia da criação de uma Subsecretaria de Educação não faz sentido; não acrescenta nada à educação; não preenche nenhuma lacuna, nem representa uma necessidade administrativa. É simplesmente um cabide de emprego. Uma vergonha!

A Secretária de Educação teria um enxugamento de suas atribuições com o esvaziamento de sua função. A subsecretária seria uma imposição na esfera administrativa, com funções subtraídas e apropriadas da titular. Com atuação na mesma trincheira, com demarcação precária, sobrarão confusões e diatribes suficientes para dirimir competências relevantes. Não passa de um cabide de emprego. Não é um cargo em busca de um preposto, mas uma pessoa em busca de um cargo. Cuidado, prefeito com essa companheirada!

A educação deu um passo adiante quando na administração do ex-prefeito Diomário foram feitas as primeiras eleições para diretores, um novo processo que democratizava a gestão escolar abrindo possibilidades para o aprimoramento e aperfeiçoamento da participação de pais, alunos, funcionário, professores e direção na escolha de um projeto e participação para a melhoria da educação. A educação retrocedeu vergonhosamente quando a ex-prefeita Ana Verena, a prefeita de um ato só, utilizou a sua caneta para cassar e expurgar a democracia de dentro da escola. Solucionar esse problema é uma questão fundamental para a educação de qualidade. Subsecretaria na educação tem a sua cota de retrocesso vergonhoso.

Mais conversas. Para quem o povo deve apelar: para o palanque ou para a ouvidoria? No palanque do programa Conexão Chapada a reclamação do povo é retumbante, ouvida, massificada e resolvida porque as autoridades estão atentas e dispostas a fazer o seu dever para resolver os problemas. A Ouvidoria é um confessionário; o cidadão chega e pratica o sacramento da confissão dos pecados da cidade e muitas vezes não passarão de um segredo secular, outras, conversas normalmente sussurradas. A sabedoria popular encaminha as suas demandas para onde haja receptividade e atenção, neste instante o palanque é mais contagiante que o confessionário.

O bicho pega mesmo é nas questões das licitações na Prefeitura de Ipirá. Observe que confusão do cão. Para que serve a licitação pública?

Diz a ética: “Tem o interesse público como fator primordial e que deve ser resguardado.”

Comenta um empresário da área de informática: “Na contratação de empresas especializadas para prestação de serviços de acesso à rede mundial de computadores – Internet – uma empresa apresentou um valor de R$ 903.445,00 e a outra R$ 41.969,50. A que ganhou não levou.”

Pergunto eu: “Qual seria a melhor para o município?”

O poder municipal argumenta que: “Não falta quem queira atrapalhar as licitações; pessoas que vão prá lá sem nenhum compromisso, se inscrevem, levam empresas, botam preços lá pra baixo, sem ter nenhuma condição de prestar o serviço, daí a pessoa ganha a licitação e cria o maior problema.”

Digo eu: “É verdade! Tem até macacos que não têm um ônibus sequer e participam da licitação das linhas de transporte escolar com empresas de fachada, quem ganhar a licitação contrata os ônibus das pessoas que fazem as linhas de cada localidade e paga menos por quilometragem. O sujeito não entra com um ônibus e ganha dinheiro na esperteza. Vê se pode!”

O poder municipal enfatiza: “Aqui em Ipirá tem uma turma estruturada e organizada para fazer esse tipo de trabalho nas licitações.

Falando um empreiteiro que virou empresário: “Besta é quem quer emprego em prefeitura! O negócio é ter empresa para fazer as obras. Eu pego um prédio para pintar e ganho é 150 mil reais.”

Conversa do presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Paulo Maracajá: “Cuidado com as contas, não há nada de errado nos municípios atingidos pela seca receberem recursos do Estado para realizar as festas juninas, mas tenho que ressaltar que é preciso ter cuidado com os gastos dos cofres dos municípios".

Perguntou um intrujão: “Cuidado como?

Respondeu o presidente do TCM: “As 22 inspetorias regionais do TCM estarão atentas aos gastos "que não forem razoáveis" feitos pelas prefeituras.”

Continuou perguntando o intrujão: “O que não é razoável?”

Respondeu o presidente do TCM: "Não é razoável que um prefeito veja a população passando necessidade por conta da seca, às vezes sem recursos para pagar a folha, e gaste R$ 200 mil ou R$ 300 mil com a contratação de artistas.”

Gritou um comissionado: “Virgem Mãe de Deus! A daqui já gastou mais de 450 só para contratar as bandas. Ainda bem que eu não contratei nada, quem contratou foi o prefeito, eu só fiz dá o canal.”

Diz o presidente do TCM: “Nestes casos, os prefeitos que cometerem excessos terão que ressarcir a cidade.”

Falou o comissionado: “Ainda bem que é lá ele que vai pagar! Eu não tenho nada com isso."

Digo eu: “E tu vai ganhar essa comissão só para dá o canal? O patrocínio da Bahiatursa para o São João de Rui Barbosa é de 100 mil reais. Ipirá não consta na relação divulgada pelo jornal A Tarde.  Oh, Ipirá bom!"

Diz um prócer petista: “Esse governo que está aí não é o modo petista de administrar; esse governo é 90% macaco, é uma coligação com a macacada e é uma administração dessa macacada. O modo de administrar petista não tem nada a ver com isso aí."

Digo eu: “Ipirá passando por uma grande estiagem, que reduziu de forma clamorosa a produção da zona rural, que atingirá de maneira drástica a economia comercial da zona urbana, gerando mais pobreza e miséria social e o blogueiro escrevendo essas conversas. Durma com um barulho desse!”

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