Se Ipirá não
incrementar sua produção ficará navegando, navegando em alagadiço de poucas
águas. Continuará com sua base econômica fundamentada em aposentadorias e nos
salários do funcionalismo municipal e estadual. Não é uma base robusta.
É necessário produzir.
O município não pode perder a unidade de produção da fábrica Paquetá. Nem
pensar nessa hipótese. Seria uma catástrofe na zona urbana, com perda da
possibilidade de emprego e renda para as camadas populares. Esse é um ponto de
preocupação.
Não adiante fazer
macumba e rezar missa para a chegada de novas fábricas por obra e graça dos
governos estadual e federal, isso é carta fora do baralho. Ipirá não tem
visibilidade nessas esferas ou sofre de um desprezo monumental.
Ipirá está entregue a
sua própria sorte. Eu diria à sua própria gente. E, sem dúvida, tudo começa
pelo pensar. Pensar para esta terra. Todos nós podemos fazê-lo. Nem tudo está perdido.
Ipirá tem uma
experiência no artesanato e manufatura de couro, principalmente com a produção
de carteiras. Existem outras possibilidades. Seguindo o mesmo esquema das
carteiras de couro poderia haver uma tentativa com tecidos, o ramo têxtil.
A matéria-prima couro
vem de fora, o mesmo poderia acontecer com o tecido (pano). Os trabalhadores do
fabrico de carteiras moram aqui, em Ipirá, o mesmo aconteceria com os
trabalhadores do fabrico têxtil.
Não é bicho de sete
cabeças. Tudo começa com projeto e planejamento. O município poderia trazer
alguns artesãos dessas zonas de confecção têxtil do Nordeste, que ensinariam
corte e costura nos bairros de Ipirá.
Os investidores seriam
pessoas que se dispusessem a comprar uma ou algumas máquinas de costura. A
produção seria no mesmo estilo das carteiras. Para a venda, Ipirá tem no
centro: Mercado de Arte (arte não funciona), o Clube Caboronga, Galeria Paiaiá
e outros pontos. Se pegar, vira um pólo têxtil, gerando trabalho e renda para
um município que precisa desenvolver.
Outra questão é a
produção rural. São mais de 6.800 propriedades rurais incrustadas no semiárido
do município de Ipirá. Não é tarefa fácil produzir nesta região, mas tem
projeto que viabiliza esta atividade na região, como o Projeto Adapta Sertão.
Convivência com a seca para produzir alimento.
Está mais do que
certo, que a seca não se combate. É preciso criar meios para viver bem no
semiárido; isso é possível. Produzir e agregar valor à produção, essa é a
tarefa. O mercado para alimentos é permanente e amplo.
A pecuária de Ipirá
está capengando, porque não pode abrir mão de uma logística de apoio: o
matadouro e uma feira de animais de ‘respeito na região’. Ipirá tem os dois;
matadouro nunca funcionou e a feira depende de gestão.
Ao setor público tem
que prover a zona rural de infraestrutura, estradas e água. O setor público
precisa incentivar o setor privado rural. A administração do gestor Marcelo
Brandão foi capaz de organizar uma exposição no parque, mas está perdido no
incremento de uma feira de animais porque mantém uma posição de absoluta
indiferença e não tem interesse em uma feira que tenha significado na região.
Quais são as idéias e
a ação dos grupos jacu e macaco para o desenvolvimento econômico de Ipirá?
Ninguém sabe, ninguém viu. Eles não as apresentam. A omissão deixa grandes
estragos para o município.
Ipirá
continua necessitando de emprego, muito emprego para os seus cidadãos, mas
isso tudo, para você compreender basta adquirir o livro que detalha esse
negócio aí, para tal, acesse o site: https://www.amazon.com.br
e adquirir o eBook ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’.
Obrigado e boa leitura.
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