A situação, sem dúvida, é alarmante.
Preocupa, demasiadamente, o que poderá acontecer à fábrica Paquetá; estamos no aguardo
de boas soluções. Aí entra em campo a Prefeitura Municipal de Ipirá.
Desta vez, quem está na fita são os
ambulantes de Ipirá. Colocados nesta situação pelo desemprego que assola o país
e em Ipirá não é diferente; estas pessoas são atiradas ao subemprego e obrigadas
a buscar a sobrevivência nas ruas da cidade.
Não é nada fácil ganhar a vida vendendo
frutas nas ruas de Ipirá. A precarização do trabalho é evidente. O ambulante procura
o melhor local para vender seus produtos com mais facilidade. O camelô tem essa
intuição apurada, ele sabe qual é o local bom de venda, ele sabe que a Praça do
Mercado de Arte, por ficar no centro, é o filé de Ipirá.
Aí entra a prefeitura no jogo. Com a
obrigação de organizar e facilitar a vida urbana, a Prefeitura Municipal entra
em ação e proíbe a venda por ambulantes na Praça do Mercado, definindo o Centro
de Abastecimento e um beco junto ao INSS como os locais adequados.
O impacto de uma medida como essa pode
ser capaz de produzir um círculo desvirtuoso de oferta e demanda sem
precedentes em prazo quase imediato. Não digo que a prefeitura esteja errada;
está cumprindo o seu papel disciplinador e a sua função de organizar o comércio
informal no centro urbano. A coisa não pode ser ‘a migué’.
O que chama atenção é a forma limitada
como atua a administração do prefeito Marcelo Brandão, que apresenta o Centro
de Abastecimento como única solução aceitável. O prefeito deve ter suas razões,
mas os ambulantes sabem que o buraco é mais embaixo.
A venda no Centro de Abastecimento só
funciona às quartas-feiras, dia da feira; os outros dias da semana, o vendedor
ambulante quebra a cara e o camelô sabe muito bem disso. O prefeito não está
nem aí. A administração MB só enxerga o Centro de Abastecimento e joga o problema
para debaixo do tapete.
O prefeito Marcelo Brandão até hoje não
explicou à população o porque e os termos da privatização do Centro de
Abastecimento de Ipirá, um órgão público. A administração MB abriu mão de
receita para o município em pró de terceiros num negócio nebuloso.
Se as administrações da macacada não cobravam
impostos no Centro, demonstra a sua ineficiência, irresponsabilidade e descaso
com a coisa pública. A prefeitura poderia buscar outras soluções e incrementar
feirinhas móveis, em determinado dia, de um turno, em alguma rua, por bairros. Funciona
bem em outras cidades.
Faltando um ano e cinco meses para
terminar o seu mandato, o jeito de administrar do prefeito MB está ficando
claro: pouca transparência; muita conversa mole; negligência nas questões
importantes e necessárias para o povo; desprezo em relação à Casa do Estudante
em Salvador; omissão diante da questão do retorno da feira de animais para
junto do Centro de Abastecimento; dá até, para pensar que o prefeito enfiou
espeto nas costas dos ambulantes do centro, nem que seja de forma figurativa.
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PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.
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