sábado, 4 de maio de 2019

FERNANDO JOSÉ: DE BOM LOCUTOR À PREFEITO MEIA-BOCA


De maneira precisa, com exatidão, levando a coisa à risca, a população ipiraense vem acompanhando o desfecho do prefeito de Ipirá, Marcelo Brandão, em sua trajetória administrativa que finda dentro de ano e meio. Fernando José, o locutor, nada disse em Salvador.

Marcelo Brandão está de boa. Tem uma obra nas costas, o asfalto da metade da Av. RGS; uma obra empacada, a Praça São José (Puxa) com sua infalível inauguração para além do previsível; uma doação do Centro Administrativo para os ambulantes pagarem a fatura; um telhado de um mercado para ser recuperado que virou a requalificação (termo bonito, mas inadequado) da praça, que foi invadida por ambulantes de forma improvisada, imprópria e esculhambada. Sem perceber, o comércio da Praça do Mercado está pagando a fatura, o preço e a sobrecarga, devido à ineficiência administrativa do gestor público.

Da mesma forma que o transtorno que estão passando os moradores do Puxa há bastante tempo, devido ao cercamento da praça. Com o prefeito Marcelo Brandão a coisa fica atravancada, com lentidão de cágado, com o imposto (sem consultar o povo) colocado no imposto (taxa) gravoso, ou seja, o povo tem que pagar a conta no IPTU, na ocupação do solo, na futura Zona Azul, tudo fora da realidade, mas de forma exorbitante, nos conformes do gestor MB, que agora exige um empréstimo de dez milhões de reais para salvar Ipirá do buraco e fazer disso aqui um brinco. O locutor-prefeito Fernando José em Salvador era assim: matava a cobra e mostrava o pau.

O prefeito-locutor Marcelo Brandão sabe que Ipirá está no fracasso, no buraco e na requenguela. Tanto sabe que necessita do empréstimo para tirar Ipirá dessa situação e, mais sabe ele, que Ipirá só sai dessa situação com esse empréstimo. O prefeito MB não vai matar a cobra, nem vai mostrar o pau.

A coisa é muito simples: o município de Ipirá está capenga, pela falta absoluta de uma sustentação produtiva rural para o município. Esse é o único suporte real e determinante para o comércio local, é uma pena que as pessoas não queiram enxergar assim, embora com mais de seis mil propriedades rurais, a grande maioria de pequenas propriedades, se isso aqui fosse um antro do latifúndio, Ipirá já teria fechado as portas, mas, o prefeito MB na sua galhardia e nobreza, não enxerga que uma feira de animais, estruturada, organizada, bem gerenciada, semanal, é uma prioridade fundamental e determinante para que o município dê um salto para seu desenvolvimento sustentável com os pés no chão. É uma pena!

Porque um prefeito sem atitude e sem ação está deixando que a feira de animais de toda quarta-feira, no Parque de Exposição, desidrate, perca calor, significado e importância, ao tempo que retorna para o antigo local, junto ao Centro de Abastecimento, simplesmente, um local sem perspectiva, sem rumo e sem futuro. Este é um problema grave, preocupante e relevante para ser discutido e resolvido no nosso município.

Infelizmente, o administrador Marcelo Brandão não está nem aí, o município virando dos pés à cabeça e ele não toma nenhuma atitude e nem prevê nenhuma ação. O povo de Ipirá sabe que o prefeito MB está de boa; o povo de Ipirá sabe que ele será candidato à reeleição em 2020 pelo grupo da jacuzada, como o grande representante da família. É, sem a menor dúvida, o melhor candidato do grupo, até porque não tem na família quem tenha coragem e se habilite a pegar nesse caixão sem alça.

No esquema manipulador e perverso dos grupos jacu e macaco, que pisa no pescoço do povo de Ipirá, em benefício do grupismo, a macacada joga leve e solta; três candidaturas em disputa para ver quem abocanha a cabeça da chapa: correndo por fora, está a pretendente Nina, esposa do deputado Jurandy Oliveira, que depende exclusivamente do asfalto do centro da cidade, que o deputado conseguiu com o vice-governador (dizendo o deputado); como essa obra não sai, adeus candidatura. Restando dois: começando com Aníbal, se esse pretendente não tiver o controle de um partido, já foi! Não será convidado nem para aniversário de boneca.

Nessa engresilhada toda, quem está com a corda no pescoço, apertada com um nó cego é o PT de Ipirá, que não será ouvido, nem consultado, nem sondado antes de decidido, porque será aconselhado a baixar o cangote, dobrar a espinha dorsal, em nome da governabilidade no Estado. Quem te viu e quem te vê, PT de Ipirá! Todo e qualquer partido pequeno em Ipirá, com o PT no bolo, com a proibição de coligação nas eleições proporcionais, não fará um vereador. Repetindo, na nova regra, adeus vereador. E o pequeno-candidato a vereador num partido grande não terá nenhuma chance. A Câmara de Vereadores 2020 será dos mesmos vereadores.

Paga-se o preço pela abdicação da terceira força. Erro político grave, com conseqüências nocivas e imprevisíveis. O candidato à prefeito da macacada sairá, de forma democrática, do bolso do paletó de Diomário Sá e de Antônio Colonnezi, tendo-se a absoluta certeza de que o nome de Aníbal não consta neste bolso. Nem Naninha tem dúvida disso! O raciocínio é simples: se esses dois chefes políticos não indicarem o candidato do grupo, prá que desgraça serve chefe político? Só para referendar? Aí o candidato fica sabendo que não tem chefe, se não tem chefe não tem compromisso.

Se o PT de Ipirá tiver juízo, ou melhor, estiver gozando de plenas faculdades mentais e sem sofrer de transtorno bipolar (petismo + corporativismo) fará um convite solene ao pretendente Aníbal, dando-lhe condições efetivas de ser o candidato do governador em Ipirá, porque Dudy é o pretendente-candidato a prefeito do senador. Se o PT não se colocar à disposição do jogo político, não fará um vereador em 2020. Caso contrário, terá que matar a cobra e mostrar o pau, igual ao locutor Fernando José quando virou prefeito de Salvador.


E para você entender melhor esta engresilhada basta você adquirir o livro que detalha esse negócio aí, para tal basta acessar o site: https://www.amazon.com.br e adquirir o eBook ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.

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