Difícil. Extremamente difícil. Não há
palavras capazes de explicar, nem mesmo, exprimir em gestos. O momento é para a
palavra apropriada e adequada. A palavra tem que ser exata e irrepreensível.
Sem extrapolar e, muito menos, fazer-se escassa:“Descanse em paz, Aníbal Ramos!
E que a família tenha o conforto divino.
Expresso os meus sinceros e profundos sentimentos” Com essas palavras, encerro
meu parecer.
A conjuntura política
de Ipirá sofre, neste ocorrido inesperado, uma mudança brusca, súbita e
imprevista; jamais 2020 será o que seria. A análise tem um ponto de vista político,
exclusivamente político.
Faltando,
praticamente, um ano para as eleições 2020, o grupo da jacuzada, sem muita
novidade, vai manter uma candidatura da Sagrada Família, disso ninguém tem
dúvida. Tá no vício do cachimbo. Ainda mais, quando possuem o controle do cofre
público.
A candidatura do atual
prefeito Marcelo Brandão para 2020 é considerada prego batido e ponta virada,
devido ao fato do grupo não ter alternativa e ser um caixão sem alça. Cheio de
desgaste e descrédito junto à população, fica naquela vã esperança de fazer em
um ano o que sua administração não fez por Ipirá até agora. Muita conversa e
pouca obra para enfrentar uma macacada ávida e eufórica para retornar ao Poder
Municipal.
Na macacada, o caminho
da unidade tornou-se mais sereno e menos controverso. A candidatura de Nina,
esposa do deputado Jurandy Oliveira, não tem cacife para se impor dentro do
grupo, essa é a verdade. Tem o respaldo e a vontade do deputado, mas falta um
lastro de obras que a coloque num patamar de hegemonia dentro do grupo.
Esse governo do
Estado, Rui Costa, não tem uma obra significativa em Ipirá. Ele deu
prosseguimento à obra do saneamento, que se arrasta há mais de 12 anos e
ninguém sabe quando isso vai terminar.
A candidatura de Nina
tem mais perfume de vice do que cabeça de chapa, pois a Dona do Pedaço ainda é
a Globo e o sinal de TV Digital não é nenhuma novidade em Ipirá. O deputado tem
que trazer algo significativo para o município, pois abobrinha e conversa mole
não enrola ninguém e o deputado não vai brigar para impor. Vai ficar nesse jogo
de meio de campo, sem atacar nem se defender. Se acontecer a vice está de bom
tamanho.
A candidatura de Dudy
agora vai. Será? Ainda tem quem duvide que ela chegue a um terço do caminho.
Dudy é mais empresário do que político. E assim é visto pelo próprio grupo. Vai
ter que carregar a mala, o cofre e carteira com cheques assinados. Eles
viciaram o eleitorado.
Essa cúpula da
macacada não dá prego sem estopa. E logo agora que tudo faz crer que o poder
está logo ali, na esquina, e que essa coisa vai se desenrolar como novelo de
linha para Dudy, tem gente que faz questão de que a linha vire arame farpado. ‘Só
tem tu, vai tu mesmo Dudy ‘.
Na apresentação
digital ficou claro: ”Acabou de chegar o grande empresário Dudy (com atraso),
chegou agora porque estava cuidando de suas empresas!” Ficou claro que a bola é
dividida. Dudy é o empresário que quer ser político, num ambiente de político
que faz questão que ele continue empresário.
Não pense em Antônio
Colonnezi! É uma liderança acomodada, mais de nome do que de presença. Não vai
colocar a cabeça na forca. Tem mais é que viver ‘de boa’. Tem o apito do jogo.
É quem vai decidir, mas joga toda a responsabilidade para o VAR.
E quem é esse VAR? Eu
não digo nem com um ‘trezoitão no pé do ouvido’ e, também, porque não sei
mesmo, agora, uma coisa é certa, quem pensa com maestria dentro desse grupo é o
ex-prefeito Dió.
Não adianta eu dizer
aqui, que o ex-prefeito Dió é o maior líder do grupo dos macacos que ninguém
acredita. Não adianta eu dizer que o ex-prefeito Dió ia ser o nome da unidade e
concórdia do grupo em 2020, porque não adianta mesmo. Não adianta eu falar do
Renova, porque deixou de existir. Não adianta eu dizer que o PT de Ipirá vai
para a cabeça da pule, porque eu só lembro do panelão de canjica, o famoso
tacho, com a meninada em volta, de colher na mão, esperando a ordem para rapar
o tacho. Quem dava a ordem? Eu não me lembro.
O
movimento atingiu Ipirá e os grupos jacu e macaco continuam planejando agenda
eleitoral para o futuro, quando o presente está na esquina, bem ali na esquina.
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