quarta-feira, 19 de outubro de 2022

SEM DISCÓRDIA VIRULENTA


O entrevero entre Lula e Bolsonaro na rede Bandeirantes não chegou à via de fato, mas a palavra mais citada foi mentira, motivo pelo qual, dou duas sugestões para o próximo debate: primeiro, que os debatedores façam um juramento sagrado de que não aceitarão a ‘tentação de satanás no seu pé-de-ouvido’; segundo, que tenha um ‘detector de mentiras’ para o alívio dos ouvidos dos eleitores.

 

A cena número 1 do debate foi quando Bolsonaro passou a mão no ombro de Lula e isso poderia ‘criar um clima’, mas mostrou que a idade trava o corpo e Lula não conseguiu dá um aú de capoeira ou uma esquiva à esquerda ou, mesmo, uma meia-lua de frente, para a mão do presidente passar abanando, nem ao menos, Lula mandou ele ir ‘alisar um jegue’. Sem tomar essas providências, Lula não deve mais vestir aquele paletó, que deve ser incinerado para acabar aquela inhaca azarenta e desagradável que ficou grudada.

 

Tem uma rádio em Ipirá que torce de forma escancarada por Bolsonaro e mandou a notícia com toda eloqüência: ‘Bolsonaro virou’.

 

Pensei: ‘virou o carro ou a moto?’ Não era nada disso, era a pesquisa e, agora, Bolsonaro estava na frente com 51 a 46.

 

Parece aquelas pesquisas eleitorais de jacu e macaco, quando qualquer ‘cacete armado’ de fundo de quintal apresenta um resultado para agradar ao bolso de quem paga.

 

Naquela eleição local, a lambança estava lançada: a jacuzada tinha uma pesquisa que lhe dava a vitória por 6% e a pesquisa do macaco anunciava a sua vitória com 4%. Qual das duas estava correta? A JUSTIÇA ELEITORAL comeu o H de ambos e deixou que as duas porcarias fossem divulgadas. A melhor solução seria fazer duas prefeituras, uma para cada grupo, com a devida divisão do município em duas bandas.

 

Na época, havia uma pesquisa interna de uma terceira força, que dava uma vitória de 0,4% aos macacos. Resultado das urnas, a macacada venceu por 49 votos.

 

Tem dois institutos que erraram ‘em parte’ no primeiro turno, que eu dou credibilidade, caso contrário, fico com a enquete que eu faço, jogando búzios para o alto e observando os que não vão para o chão.

 

Anote aí: em Ipirá, no segundo turno, vão votar 38 mil eleitores, Lula ficará com 29 mil votos e Bolsonaro com 8 mil votos; branco com 0,6% e nulo 2%. Para governador, Jerônimo terá 24 mil votos; ACM Neto 13 mil votos; branco 1% e nulo 4%. Não aposte um centavo nisso, porque se você apostar, você vai se lascá.

 

Eu coloco isso tudo para que você leia os dois últimos artigos postados neste blog e caia na real. O resultado fiel, exato e sem montagem acontecerá no dia 30 de outubro, após o pleito eleitoral. As pesquisas têm a dosagem necessária para ativar a ansiedade de cada pessoa na conformidade de cada interesse, por isso cada rádio puxa a sardinha para sua brasa.

 

O povo nordestino tem sido açoitado nas redes sociais por meia dúzia de pessoas com provável deficiência intelectual, mas sem dúvida, com grandes línguas afiadas no preconceito.  Tratar o povo nordestino com pouco apreço e muito desprezo é uma forma estúpida de depreciar o ser humano que tem a liberdade de escolha no processo eleitoral democrático.

 

Não adianta vociferar! O nordestino, em sua generosidade, tem um raciocínio indutivo e sabe o que é bom para a nossa comunidade. Na Bahia é barril dobrado, com Lula e Jerônimo na intenção de acolhimento, dificilmente teremos o desvio de rota. A população brasileira tem direito à escolha democrática nas eleições e isso tem que ser respeitado.

 

A Prefeitura de Ipirá de forma amigável mantém uma cobrança seletiva do imposto devido. Numa cidade pequena, o voto de cada cidadão é de conhecimento público. Necessário se faz, que o contribuinte do ‘grupo macaco’ tenha o mesmo trato para não transparecer a falta de critério à altura da cobrança amigável.

 

“A ausência de pagamento nos obriga a promover processo judicial de Execução Fiscal.” Tem LEI para isso. Nada é feito sem o amparo da LEI.

 

Se o caloteiro não pagar isso acarretará acréscimos legais (custas judiciais e honorários advocatícios). Se o caloteiro não obedecer a LEI e não pagar de jeito nenhum, esse grupo advocatício, naturalmente e legalmente, promoverá a expropriação da residência do cidadão caloteiro. Assim deduzo!

 

Na atual administração macaca atuam três escritórios de advogados de fora e existe um advogado local recebendo um salário de quase 8 mil reais. É um consórcio que abocanha quase 50 mil reais por mês. Quantos IPTUs se faz necessário para pagar a essa turma? Ao que parece, essa turma está de prontidão para agir contra o caloteiro e de certa forma fazer jus ao que recebe. Esses escritórios de advogados são um ponto obscuro na administração municipal em Ipirá.

 

O imposto do IPTU em Ipirá está mais caro do que em Estela Maris em Salvador. Não pode ser diferente. Pois temos em nosso município uma máquina pública cara, que tem que ser alimentada. O prefeito local recebe mais de 22 mil reais. Até pouco tempo, o governador do Estado recebia 24 mil reais. O prefeito de Camaçari recebe um pouco mais de 16 mil reais. Tire sua conclusão! O caloteiro vai ter que pagar até na marra.

 

O que devia existir era um ‘IPTU IMPOSITIVO’. O contribuinte pagaria o seu imposto (IPTU e outros) na JUSTIÇA, com uma INDICAÇÃO, deixando claro que a prefeitura só poderia fazer uso desse dinheiro para fazer o calçamento de tais ruas ou para comprar lâmpadas para a iluminação deficiente da Praça da Bandeira ou até mesmo, para tapar os buracos da Av. RGS com asfalto, porque a prefeitura colocou (imagine!) terra com brita para tapar a buraqueira no asfalto.

 

Assim o contribuinte não se sentiria lesado e saberia que o imposto que ele paga estaria sendo empregado em benefício da comunidade. Isso é colocado porque a administração pública no município de Ipirá (tanto faz jacu ou macaco) tem sido uma transferência de recursos públicos para setores privados amigos e, até mesmo, para uma casta privilegiada de funcionários públicos. Assim o contribuinte seria respeitado e não seria necessário colocar a essência de sua notificação.

Nenhum comentário: