sábado, 17 de junho de 2023

DE QUE FORMA A GESTÃO DO PREFEITO DUDY COZINHA A SAÚDE PÚBLICA EM IPIRÁ?

Somos náufragos, velejamos incertezas. O corredor é longo e comprimido, contorna a morte.

 

 

O que está acontecendo com a saúde no município de Ipirá? A UPA está fechada para reforma e seu atendimento está funcionando no Hospital Municipal. Uma reforma predial pode ser considerada normal, desde quando, célere, absolutamente adequada, eficiente e eficaz. Nada mais do que isso.

 

 

O que absolutamente causa espanto nesse acontecimento é justamente quando um vereador levanta a hipótese do não funcionamento da UPA, naquele local reformado e pleiteia a sua continuidade no hospital. Para aí! Tem algo errado nessa parada.

 

 

Observe que o município de Ipirá recebeu esta Unidade de Pronto Atendimento – UPA faz uma década. Uma obra federal, com recursos federais, que se estabeleceu em nosso município, dentro de um arcabouço planejado a contemplar uma assistência de urgência à comunidade. Uma construção pensada e elaborada para essa finalidade. A chegada de um equipamento de saúde com estas características foi saudada com entusiasmo pela população ipiraense.

 

 

O que a população espera? Que seja oferecido um serviço humanizado, decente e de qualidade. Nada mais do que isso.

 

 

O que a população espera do poder municipal? Que mantenha um olhar atento, permanente, apropriado e acomodado sobre esse equipamento e seu funcionamento, de maneira que, haja uma exata correspondência ou conformidade com a sua funcionalidade para o atendimento desejado. É essa representação que a população deseja.

 

 

Suprimir a UPA, fisicamente ou na sua funcionalidade, do seu devido local é um ato imprudente. Aliás, essa maneira simplória da gestão Dudy encarar os atos de responsabilidades municipais municiados com esse desprezo e demérito, amparados por essa forma desinteressada e irresponsável, sem compromisso popular fechado e envolvente para solucionar os problemas dentro de um rigor necessário, faz com que, apareça um estado de coisas deprimente, duvidoso e de descaso com a coisa pública. O fechamento de uma UPA no seu local original é um sacrilégio administrativo.

 

 

Entra em cena um mamógrafo encaixotado. Serve para quê? Jaz num caixote de madeira; imóvel, improdutivo e inútil. Que luxo extravagante! Um mamógrafo sem uso. Usurpado de outras localidades, nas quais teria uma utilidade exponencial. Quantas mulheres ipiraenses sem um exame básico? Indiferença de uma administração municipal mambembe.

 

 

Quanto custa para botar esse mamógrafo para funcionar? 60 mil dólares. Para que você entenda melhor: um contrato de duas horas com um cantor de qualidade duvidosa, que se mantém nas paradas, por ser viúvo de uma cantora famosa, que fazia sucesso pela mídia nacional. Um mamógrafo beneficiaria quantas mulheres?

 

 

Duas ambulâncias do SAMU, enferrujando e pagando aluguel em um pátio qualquer da cidade. São vintes anos sem uso. Uma inauguração estonteante. Sirenes em alto volume, pessoas em filas querendo servir de cobaias para o teste inaugural. Adeus, cocó! Quem te viu e quem te vê! É uma festa quando Ipirá recebe ou compra uma ambulância simplificada. A administração Dudy encontrou o problema e vai repassá-lo para que adiante vá.

 

 

Rápido como um redemoinho em dia ensolarado, a gestão Dudy privatizou a saúde local por mais de quatorze milhões de reais/ano. Falou em privatização, o governo municipal vira uma vaca leiteira para amamentar o empresariado amigo. Se essa cooperativa não colocar na saúde local o pessoal contratado (doze médicos, quinze dentistas, setenta enfermeiros, etc) significa que esse angu-de-caroço tem mais caroço do que angu.

 

 

No início da gestão Dudy, o nome indicado para assumir a Secretaria de Saúde desistiu antes da posse. Quem assumiu não aceitou trocar três por seis e deixou o cargo. Nada se sabe daquilo que deveríamos saber. E vamos nós.

 

 

Dentro dessa saúde meia-boca aparece de forma inusitada, o médico Antônio Colonnezi e pede desculpas à população de Ipirá pela saúde que nos é oferecida. Esse é o retrato fiel do balanço de uma saúde que não agüenta o repuxo, mas a administração do prefeito Dudy faz questão de cozinhá-la em banho-maria.

 

 

Somos náufragos, velejamos incertezas. O corredor é longo e comprimido, contorna a morte. Sintetizando, andamos a passos curtos pelo corredor da morte.

 

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