sábado, 23 de dezembro de 2023

ACONTECEU E ESTÁ ACONTECENDO EM IPIRÁ


Quinta-feira, 21 de dezembro de 2023. Um fato lamentável ocorreu em Ipirá: o falecimento de um paciente que estava internado no Hospital/UPA de Ipirá, aguardando uma transferência para um hospital público em Feira, Salvador, Itaberaba, pela influente e prestigiosa Regulação, que nesse caso falhou e falhou feio.

 

Quando a Regulação não se faz completada e correspondida; acontecendo uma falha no seu atendimento vira uma tragédia. Infelizmente, foi o que aconteceu. Nestes casos a Regulação adequa-se a uma sentença de morte.

 

Neste caso, sem dúvida e com paridade equivalente poderá, muito bem, ser comparada ao “corredor da morte” norte-americano, onde o americano condenado à pena máxima numa cadeira elétrica espera o dia marcado e determinado para sua morte ou, até mesmo, com uma ‘fila da morte’, onde ninguém sabe quem será o próximo.

 

O paciente era um cidadão que tinha determinação na luta pelos ‘direitos do cidadão’, sempre presente e aguerrido. Era militante petista desde a fundação do partido em nosso município. Um agricultor familiar exemplar para seus familiares e para a sociedade.

 

Não digam que o que aconteceu foi um acidente ou um acaso. Não foi. Foi negligência, descaso e ineficiência do Estado. Ocorreram muitas solicitações, até mesmo para um deputado federal petista. Até mesmo uma liminar foi necessariamente solicitada na justiça.

 

Depois de muita pressão e pedido, até que enfim, mandaram uma ambulância para fazer a transferência. Pasmem, leitores! A ambulância não tinha oxigênio, o paciente não chegaria vivo ao povoado do Pau Ferro. Isso demostra o descaso com a saúde pública, nesta e noutras situações.

 

Não custa lembrar aos leitores deste blog, que Ipirá recebeu duas ambulâncias UTIs, totalmente equipadas, na gestão do ex-prefeito Diomário, há quase vinte anos atrás e estas ambulâncias nunca foram usadas (exceto no dia da inauguração, uma fuzarca), nem uma só vez e hoje, completamente enferrujadas, apodrecidas e obsoletas viraram sucatas. Esse tempo todo, sai prefeito e entra prefeito, não tiveram a dignidade de devolvê-las para outros centros, para que fossem utilizadas.

 

Lastimamos pelos acontecimentos e até imaginamos coisas: SE o pedido fosse feito a um vereador da situação municipal, que falasse com o senador, que falaria com o governador, que ordenaria ao secretário estadual...! O caso poderia ter outro desfecho. A saúde em Ipirá tem seus caprichos.

 

Fiquei indignado com o acontecimento. Não coloquei o nome do cidadão, por não ter autorização da família. Mas, afirmo o seguinte: se a família autorizar farei uma narrativa verdadeira e minuciosa de todo ocorrido.

 

Os acontecimentos dessa cidade são obcecadamente incertos, inapropriados e ligados escandalosamente a um conjunto de irregularidades.

 

Observem que: em Itaberaba a disputa política é entre um tio e o sobrinho, da família Mascarenhas. Em Ipirá, a disputa acontecerá entre a tia e o sobrinho, da família Oliveira. Até aí tudo é possível, mesmo que pareça uma marmelada. Um jogo de compadres.

 

O sobrinho é um homem sem temor. Sendo genro do prefeito, corre o risco de ter sua candidatura questionada na Justiça Eleitoral. Bastou o sogro dizer que ele era o candidato à prefeito para o dito cujo fazer outdoor de aniversário, Natal e Ano Novo, mesmo sendo outdoor proibido em campanhas eleitorais, ele bota a cara no outdoor. Utiliza carro de som para dizer que 2024 será melhor e aqui quem fala é Thiago do Vale. Isso não é campanha fora da época? Quem pode tirar a dúvida é a justiça.

 

A tia tem esperança de derrotar o sobrinho. Caso não aconteça estará tudo em casa. A família Oliveira não vai agradecer ao povo de Ipirá para não despertar a população para uma possível e indevida farsa. Briga de família em política é igual a quermesse de porta de igreja, pura brincadeira.

 

Para faturar a prefeitura, a tia (Nina Gomes) bota olho grande em 13 mil votos da jacuzada e espera cooptar 6 mil da macacada para bater o prego e virar a ponta. Está chegando na jacuzada com o bocapiu sem entrar e perdendo voto. Se não costurar a boca do bocapiu já era, não sai nem candidata. Vai ficar chupando dedo.

 

Vai acontecer uma bomba na politicagem de Ipirá, que não tem estrondo igual. Não vou dizer, por não ter autorização para tal. Esta bombaça vai provocar um estrago do tamanho dos camelos na praça. Ainda, será possível, alimentar-se uma chapa de vereadores para a sucessão política na prefeitura de Ipirá. Não está fora da ordem do dia.

 

Aguardem: a justiça cassará a candidatura do pré. Jacuzada percebeu que candidata não tem farinha no saco. Alguém retira apoio e balança a roseira. Não é possível que eu não acerte pelo menos uma dessas possibilidades.

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