SEJA BEM-VINDO A IPIRÁ.
Todos os envolvidos na política de Ipirá acham-se conhecedores profundos desta terra. Eu não duvido que conheçam esta terra como a palma de sua mão esquerda ou direita; mas quem tem boca fala o que quer e diz até o que não pensa. De minha parte, eu acho que o problema reside no fato de que, quando eles falam deste município os seus olhos estão direcionados para o próprio umbigo e o respectivo bolso. Eu nunca presenciei "nenhum deles" fazendo qualquer pronunciamento analisando a situação econômica, social e política deste município. Situam-se sempre na fronteira do episódico e do quanto mais curto e simples melhor. São reflexões pessoais, contemplativas e superficiais de quem se diz possuidor de fórmulas salvacionistas, mas que não são expressadas, nem externadas, talvez, para não se comprometer. Muitos deles não conseguem livrar-se do campo da difamação e do procedimento indigno. "Queta com essa gente", vamos deixá-los num canto com seus motivos carregados de excesso ou de escassez de conhecimento sobre Ipirá.
Seja bem-vindo a Ipirá.
Essa recepção é para você que NÃO conhece ou NUNCA ouviu falar nessa cidade. Tenho a intenção de impressionar você e, nesse sentido, não me recuso em usar a argumentação da ala IMPRESSIONISTA, que afirma: "em Ipirá acontece coisa que nem em Paris acontece", praticamente colocando Ipirá acima de Paris, mesmo sabendo que seus integrantes não conhecem Paris e, talvez, nem saibam onde ela está no mapa; mas, deixando de lado esse detalhe, eu gosto mais daquele argumento que vem com o pé no freio e afirma que "isso só acontece em Paris e em Ipirá", aí, dentro dos conformes, colocam Ipirá no mesmo patamar de Paris, nesse caso, menos mal, porque se for verdade, você está perdendo a maior oportunidade da sua vida, que é matar dois coelhos de uma só cacetada, visitar Ipirá e enxergar Paris, o que será muito atrativo. Para apimentar ainda mais a sua curiosidade, utilizo-me de outra afirmativa da ala IMPRESSIONISTA que diz de boca cheia "êta Ipirá bom". Quando a ala IMPRESSIONISTA diz: "êta Ipirá bom", eles nunca dizem em que. Neste caso só resta a você, visitar Ipirá para descobrir e é este o convite que te faço. Vem comigo.
Agora, quero dirigir-me aos que conhecem Ipirá. Tenho certeza que você conhece Ipirá e você sabe que Ipirá está de coração escancarado para acolhê-lo(a). Mas, também, não é nada de mais perguntar. Você conhece realmente Ipirá ? de resenha ou nas entranhas ? Eu pergunto isso, porque você pode ser daquela ala ROMÂNTICA, que visualiza Ipirá como "a mais bela criatura do universo" e acrescenta que: "seu amor por Ipirá é sublime, eterno e irretocável", além do mais "é um paraíso no interior e é muito linda" e, sem cansar de louvar, diz: "essa Ipirá é uma terra abençoada e famosa" e ainda afirma: "uma cidade impar, conhecida internacionalmente por suas iguarias". Somando-se a esta, encontra-se a ala SAUDOSISTA, que não declina de ser "suadosista das coisas boas", sempre relatando que "Ipirá é muito famosa por suas festas de vaquejadas e suas feiras- livres.
Defrontando-se amistosamente com as alas anteriores, desponta a ala RADICAL XIITA, que não perde tempo em alfinetá-los: "Ipirá é um ovo e todo mundo se conhece" e com a língua afiada afirma: "esse interiorzinho", acrescentando "isso já é uma grande bosta" e complementando "uma grande merda, um verdadeiro c...". Até que os politiqueiros locais gostariam de tomar partido nessa contenda, mas como formam a ala ABSTRACIONISTA ficam em cima do muro, mas defendem a idéia de que "Ipirá é uma cidade em franca expansão dentre as demais do interior" e que "amam essa nossa cidade maravilhosa" e que aqui tem "o melhor S.João do mundo" e desfiam um rosário de "aqui tem o melhor não sei o que do Brasil". Do exagero à hipocrisia não se distanciam um palmo. Com tudo isso, seja bem-vindo a Ipirá e venha comigo.
Para aqueles que residem ou adotaram Ipirá em seu cotidiano, e mantendo um grau de preocupação relevante com o que está acontecendo, e desse jeito, formando a ala NATURALISTA que brada com vigor: "a mata da Caboronga, riquíssima reserva ecológica, com mata nativa e fontes de água mineral", o que não deixa de ser uma grande retrospectiva idealista, porque nem mesmo a aspiração de um bioma de caatinga, com seus galhos retorcidos, está pulsando veemente em nossos arredores. Neste semi-árido, região de sol causticante, de terra esturricada, de água barrenta, de mandacarus e palmatórias, apelo para a ala EXÓTICA, que diz: "I love that city" e deixo sem comentários.
Todos os envolvidos na política de Ipirá acham-se conhecedores profundos desta terra. Eu não duvido que conheçam esta terra como a palma de sua mão esquerda ou direita; mas quem tem boca fala o que quer e diz até o que não pensa. De minha parte, eu acho que o problema reside no fato de que, quando eles falam deste município os seus olhos estão direcionados para o próprio umbigo e o respectivo bolso. Eu nunca presenciei "nenhum deles" fazendo qualquer pronunciamento analisando a situação econômica, social e política deste município. Situam-se sempre na fronteira do episódico e do quanto mais curto e simples melhor. São reflexões pessoais, contemplativas e superficiais de quem se diz possuidor de fórmulas salvacionistas, mas que não são expressadas, nem externadas, talvez, para não se comprometer. Muitos deles não conseguem livrar-se do campo da difamação e do procedimento indigno. "Queta com essa gente", vamos deixá-los num canto com seus motivos carregados de excesso ou de escassez de conhecimento sobre Ipirá.
Seja bem-vindo a Ipirá.
Essa recepção é para você que NÃO conhece ou NUNCA ouviu falar nessa cidade. Tenho a intenção de impressionar você e, nesse sentido, não me recuso em usar a argumentação da ala IMPRESSIONISTA, que afirma: "em Ipirá acontece coisa que nem em Paris acontece", praticamente colocando Ipirá acima de Paris, mesmo sabendo que seus integrantes não conhecem Paris e, talvez, nem saibam onde ela está no mapa; mas, deixando de lado esse detalhe, eu gosto mais daquele argumento que vem com o pé no freio e afirma que "isso só acontece em Paris e em Ipirá", aí, dentro dos conformes, colocam Ipirá no mesmo patamar de Paris, nesse caso, menos mal, porque se for verdade, você está perdendo a maior oportunidade da sua vida, que é matar dois coelhos de uma só cacetada, visitar Ipirá e enxergar Paris, o que será muito atrativo. Para apimentar ainda mais a sua curiosidade, utilizo-me de outra afirmativa da ala IMPRESSIONISTA que diz de boca cheia "êta Ipirá bom". Quando a ala IMPRESSIONISTA diz: "êta Ipirá bom", eles nunca dizem em que. Neste caso só resta a você, visitar Ipirá para descobrir e é este o convite que te faço. Vem comigo.
Agora, quero dirigir-me aos que conhecem Ipirá. Tenho certeza que você conhece Ipirá e você sabe que Ipirá está de coração escancarado para acolhê-lo(a). Mas, também, não é nada de mais perguntar. Você conhece realmente Ipirá ? de resenha ou nas entranhas ? Eu pergunto isso, porque você pode ser daquela ala ROMÂNTICA, que visualiza Ipirá como "a mais bela criatura do universo" e acrescenta que: "seu amor por Ipirá é sublime, eterno e irretocável", além do mais "é um paraíso no interior e é muito linda" e, sem cansar de louvar, diz: "essa Ipirá é uma terra abençoada e famosa" e ainda afirma: "uma cidade impar, conhecida internacionalmente por suas iguarias". Somando-se a esta, encontra-se a ala SAUDOSISTA, que não declina de ser "suadosista das coisas boas", sempre relatando que "Ipirá é muito famosa por suas festas de vaquejadas e suas feiras- livres.
Defrontando-se amistosamente com as alas anteriores, desponta a ala RADICAL XIITA, que não perde tempo em alfinetá-los: "Ipirá é um ovo e todo mundo se conhece" e com a língua afiada afirma: "esse interiorzinho", acrescentando "isso já é uma grande bosta" e complementando "uma grande merda, um verdadeiro c...". Até que os politiqueiros locais gostariam de tomar partido nessa contenda, mas como formam a ala ABSTRACIONISTA ficam em cima do muro, mas defendem a idéia de que "Ipirá é uma cidade em franca expansão dentre as demais do interior" e que "amam essa nossa cidade maravilhosa" e que aqui tem "o melhor S.João do mundo" e desfiam um rosário de "aqui tem o melhor não sei o que do Brasil". Do exagero à hipocrisia não se distanciam um palmo. Com tudo isso, seja bem-vindo a Ipirá e venha comigo.
Para aqueles que residem ou adotaram Ipirá em seu cotidiano, e mantendo um grau de preocupação relevante com o que está acontecendo, e desse jeito, formando a ala NATURALISTA que brada com vigor: "a mata da Caboronga, riquíssima reserva ecológica, com mata nativa e fontes de água mineral", o que não deixa de ser uma grande retrospectiva idealista, porque nem mesmo a aspiração de um bioma de caatinga, com seus galhos retorcidos, está pulsando veemente em nossos arredores. Neste semi-árido, região de sol causticante, de terra esturricada, de água barrenta, de mandacarus e palmatórias, apelo para a ala EXÓTICA, que diz: "I love that city" e deixo sem comentários.
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Tem uma ala SURREALISTA, que impõe a idéia de que "Ipirá é uma boa madastra e uma péssima mãe" ficando equidistante do concreto. Apego-me à visão da ala REALISTA, que diz sempre "aqui tem miséria e riqueza; aqui tem a paz de poucos e a intranquilidade de muitos".
Eu digo que aqui é o céu e o inferno. Bem-vindo a Ipirá, vem comigo.
2 comentários:
Professor Agildo,
Mais uma vez parabenizo pelo artigo. Com muita propriedade você fala de Ipirá.
Fraternalmente,
Alonso Oliveira Neto
professor agildo,
parabéns.pela forma em que o
senhor se dirige à ipirá.parabéns
pelo artigo opoiniões e argumentos
convincentes e veidicos.
um forte abraço
girlane 3ºc
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