Está
escrito no FAX: “Atende aos pré-requisitos para a instalação do Ponto Cidadão é
o imóvel onde funciona a brinquedoteca” assinado: Renata Miranda Savoy –
Diretora de Gestão e Qualidade / SAC.
O
prefeito Ademildo quer porque quer, na praça, bem antes mesmo da definição do
SAC. Por que digo isso? Simples, o próprio FAX, em outro enunciado, expõe isso
nas entrelinhas: “para a vista técnica realizada pelos arquitetos do SAC foram
apresentados a Brinquedoteca e o Sinebahia.” Isso diz tudo, não apresentaram as
outras opções, assim sendo, só poderia ser Chico ou Francisco, ou melhor
esclarecendo, na Praça da Bandeira. Observe que esperteza. Nada mais óbvio. Na
própria escolha do SAC prevaleceu a vontade e o desejo de quem assim queria e
desejava que assim fosse, na Praça.
O
governo municipal fez uma Audiência Pública, pois precisava e necessitava dar
uma feição popular à escolha do local. Jogo de cena. A Audiência foi montada
com a participação de funcionários e comissionados da Prefeitura Municipal de
Ipirá. A Audiência Pública foi realizada após a vistoria técnica nos dois
pontos apresentados, assim sendo, não definiu a escolha do local coisa nenhuma,
este já estava decidido e sacramentado à priori pela vontade de quem queria na
Praça e pelos arquitetos que aprovaram a brinquedoteca.
A
Audiência Pública não tinha NADA a decidir, o local para a instalação já estava
previamente definido pelo poder municipal e pelo SAC, queriam simplesmente
homologá-lo e passar a imagem de que a escolha do Ponto Cidadão na Praça da
Bandeira tinha sido democrática e popular. A coisa virou farsa. Pura farsa.
Questionado,
o governo municipal lançou um ABAIXO-ASSINADO oficial na tentativa de legitimar
e dar significado a uma Audiência Pública viciada, manipulada e montada para
dar como resultado uma definição pré-estabelecida por uma vontade imperativa.
Os participantes da Audiência Pública não estavam escolhendo uma opção, mas
referendando uma escolha prévia e para tal estava montado o circo e o poder de
decisão dos participantes era inócuo e fantasioso. O ABAIXO-ASSINADO oficial tornou-se a negação
e a descaracterização da Audiência Pública que teve uma decisão tão
encomendada, usando e utilizando funcionários como massa de manobra que
envergonhou o gestor público. Daí deve teve nascido a idéia do ABAIXO-ASSINADO
do prefeito.
Sem
correspondência popular o apelo feito para que as pessoas assinem o
ABAIXO-ASSINADO do prefeito é o mais vergonhoso possível: “se não for na Praça
o SAC não vem.” Paciência, prefeito Ademildo! O governo do Estado é petista. Se
isso acontecer V.Exa. está demonstrando que o prestígio do prefeito junto ao
governo Wagner é questionável; mais ainda, que o alinhamento prefeito,
governador e presidente é uma falácia que não corresponde ao que é propagado.
Se isso acontecer, significa que temos um gestor que carece de determinação e
de firmeza na defesa dos interesses do povo ipiraense.
A
Praça tem que receber um olhar humano que identifique no espaço a
racionalidade que favoreça bem mais a
contornos da inteligência humana que ao utilitarismo. O prefeito tem lá seus
interesses que o leva a tesar contra setores populares que, também, querem ver
o bem de Ipirá. Talvez eu não tenha mais nada a dizer, mas gostaria de
apropriar-me de um comentário e plagiar um amigo que disse: “o prefeito Ademildo tem que dá
muitas voltas para encontrar a si próprio, ou para encontrar o que quer
encontrar.”
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