É DE ROSCA. (24)
Estilo: ficção
Modelo: mexicano
Natureza: novelinha
Fase: Querendo imitar Malhação, que não acaba
nunca, sempre criando uma fase nova, agora é a do prefeito Marcelão.
Capítulo: 24 (mês de maio 2016)(atraso de 8
meses) (um por mês)
No frigir dos ovos, já podemos adiantar, a
posse do prefeito Marcelão foi mais concorrida do que a previsivelmente
concorridíssima posse de Trampe (Trump), que vai acontecer nos Estados Unidos,
também pudera, são doze anos de fome e sede; enquanto Trampe trampou de primeira.
Convites foram enviados prá muita gente, prá gato e cachorro, mas esqueceram do
Matadouro de Ipirá e o matadouro não esqueceu essa tão esperada posse.
Na primeira fila da Câmara Municipal empacou
o Matadouro de Ipirá, com toda altivez, orgulho e honorabilidade, olhando nos
olhos e para a placidez do prefeito Marcelão, que pensou: “O que essa desgraça
veio fazer aqui?” Mas, sabia que tinha que manter a tranquilidade e continuou
pensando: “Deve ter sido convidado por algum macaco para melar minha festa, mas
eu vou ficar de boa!”
O prefeito Marcelão não podia perder a calma
e pensava, com altivez e orgulho: “Aqui, estou! Com muita honra e distinção,
depois de quatro anos e um quarenta e nove atravessado na garganta.” Por sua
vez, o Matadouro pensava: “Pois, bem! Mereço a devida distinção, pois estou na
casa há 23 anos e vamos vê o que acontecerá nestes quatro anos.”
O prefeito Marcelão olhou para a fisionomia
irretocável do matadouro e observou, para si próprio: ”Esse intruso não fica
velho, está igualzinho a quando ficou pronto há 23 anos atrás; agora esse
pepino caiu no meu colo. O que é que eu vou fazer com esse trombolho?”
O Matadouro de Ipirá observava o prefeito
Marcelão de baixo para cima e de cima para baixo, ao tempo que pensava: “Esse
playboy é cheio de fantasia, não tem nem idéia de que pichilinga que dá em jacu
é pior do que carrapato que gruda no saco de vaqueiro! Eu não quero que ele
mexa comigo, pois eu sou um produto da imaginação de jacu e macaco; sou o
problema-símbolo número um desse município; não me toque, fique lá com seu
“choque de gestão” e com seus “grandes eventos” achando que vai resolver o
problema de Ipirá. Daqui prá frente é nóiz na fita.”
Suspense: Daqui prá frente o artista é o
prefeito Marcelão. Êta, novelinha complicada e chata! Tem gente que já cansou
dessa novelinha. Eu não agüento mais escrever esse troço. Serão quatro anos,
que totalizam 48 capítulos, com mais 7 capítulos (de 2016) atrasados, num total
de 56 capítulos. Que o prefeito Marcelão tome um choque ‘de gestão’, bote o
capacete e inaugure esse matadouro na primeira semana. Aí eu fico livre da
novelinha. Você duvida que isso aconteça?
O término dessa novelinha acontecerá no dia
que acontecer a inauguração desse Matadouro de Ipirá. Inaugurou! Acabou,
imediatamente. Agora, o artista é o prefeito Marcelão, que foi grande
divulgador da novelinha É de ROSCA pela FM.
Observação: essa novelinha é apenas uma
brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo
assim, qualquer semelhança é mera coincidência. Eles brincam com o povo e o
povo brinca com eles.
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