domingo, 25 de junho de 2017

GE 10 DO SÃO JOÃO DE IPIRÁ

Em festejos, o município de Ipirá vai a todo vapor, está ótimo, nota mil para o prefeito Marcelo Brandão. Show de bola na Micareta e no São João. Se o administrador resolver fazer festa entraremos numa era de festanças e festejos top de linha, de deixar Salvador de queixo caído.

Poderá vir tanta festa que não temos nem como imaginar: festa da rádio FM; gincana um, dois e três; festa do couro; exposição 2017; festival da juventude; festas das estações; festival de verão, do inverno, da primavera; festa dos bichos, festança do bode, festinha da cabra, festona do jegue, festival de macaco ... opa, lá ele! Errei, apague esse último aí, esse bicho aí não entra nem passando vaselina. Prá encerrar, pense na festa da família. Essa vai ser bacana! Essa é prá venerar e santificar mitos.

Na administração a coisa não vai lá essa coisa toda, tem bate cabeça na equipe, a gente fica até sem saber quem é quem e quem assina por quem, parece que está tudo em um presídio, pelo menos na saúde qualquer Presídio manda e desmanda.

Aí a ação administrativa fica malemolenga, parecendo lesma. Um tal de ‘Choque de Ordem’ que era prá ser pá e bife, não disse prá que veio e nesse não disse vai ficando prá ficar até o fim do mandato. Não é choque de coisa alguma. É a ação administrativa do homem que é assim mesmo, boa de língua e ruim de cuspe.

São seis meses de gestão e Ipirá continua com seus problemas e seus dilemas terríveis em todas as questões. São seis meses de um continuísmo de mais de meio século de jacu e macaco e é um tempo muito curto para um gestor resolver essa problemática, isso não deixa nenhuma dúvida.

Em obras, a nota do atual prefeito Marcelo Brandão é zero. Vocês observaram que a foto tem dez obras de grande utilidade para Ipirá e o prefeito tem quatro anos para fazê-las. Quatro anos e não seis meses! Cada obra vale um ponto, se fizer dez OBRAS ficará com NOTA DEZ na sua gestão. Tem quem aposte que ele não fará 20%! Aí também é demais, venhamos e convenhamos.

Tem duas que não constavam na agenda do prefeito e caíram no seu colo. Todas duas têm grande urgência urgentíssima: a reforma da Casa dos Estudantes e o Mercado de Arte. Em relação a este último, ele complicou a situação, ao resolver mexer em toda praça e fazer do mercado um Centro de Convenções. Vê se pode e se vai dá certo?

Tem uma obra que é original da sua cabeça: o asfalto da avenida Rio Grande do Sul. Tem duas que não eram prioridades, mas ele transformou-as em obrigatoriedade: a biblioteca fantástica do Puxa que tem cheiro de lan house e o parque infantil do fundo da igreja, que ele destruiu com uma marretada. Tem o dever e a obrigação de refazê-lo, mas aí, ele decidiu requalificar a Praça da Bandeira. Complicou o caso, vai precisar de mais grana do que gastaria para pôr em boa condição o que estava danificado ou estragado, mas não, tem que fazer duas novas praças. Futucou com vara curta.

Tem uma obra que tem um significado muito grande de respeito pela pessoa humilde e pelos trabalhadores que é a cobertura do Centro de Abastecimento para humanizar aquela área. A coisa não se concretiza nem a pau. É muita falta de vontade política.

Para Ipirá ser uma cidade de progresso, respeitada e valorosa tem que ter um atendimento de saúde digno para o seus munícipes. Se isso aqui não tem condições de ter e manter leitos de UTI e ambulância do SAMU, isso aqui, não passa de um povoado chinfrim.

Tem o ‘falado’e “refalado” asfalto do centro da cidade. Parece que é coisa do outro mundo, mas em Ipirá é obra de língua e promessa; promessa e lorota; por ser lorota não acontece nada. A décima obra é a mais conhecida, badalada e enrolada obra de Ipirá. Só tenho uma coisa a dizer: nem Satanás inaugura esse Matadouro de Ipirá!

Para não dizerem que são tarefas impossíveis, tome mais quatro obras extras, cada uma valendo um ponto: saneamento básico (sem isso, essa cidade fica igual a uma merda); faculdade de verdade (pública, gratuita, de qualidade, que não seja curso de extensão,  temporário e intempestivo); estradas vicinais rurais (com a técnica que o locutor Marcelo Brandão apresentava e cobrava); pequenas represas (tipo Trapiá) para represar os rios que passam por Ipirá, até perenizá-los.

Ipirá-BA vai receber R$ 1.496.252,44 do repasse extra ao FPM – Julho – A Confederação Nacional de Municípios – CNM – é quem informa. Boa notícia. O município precisa de investimento e projetos estruturais que melhorem a imagem da cidade e a vida dos seus munícipes.


O que o gestor do município vai fazer com esse dinheiro? Que a prefeitura não escorregue nos seus devaneios, até o ponto de chegar a deixar os salários dos servidores em atraso. Aí o macaco comerá a banana ao invés de levá-la.

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